ATUALIDADES - 5-12-08

Governo do Estado e Prefeitura de São Paulo anunciam expansão da Linha 6-Laranja do metrô
O governador do Estado, José Serra (PSDB), e o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), anunciaram na tarde desta quinta-feira a expansão da Linha 6-Laranja do metrô--ainda em projeto-- que ligará a Freguesia do Ó até a estação São Joaquim. Com o anúncio, a linha ganhará mais 8 km e chegará até os bairros Vila Nova Cachoeirinha e Brasilândia.
Segundo o Metrô, a Linha 6-Laranja será ampliada a partir da estação da Freguesia do Ó, onde haverá uma bifurcação. De lá, sairão dois trechos: um ligando a estação até a Vila Nova Cachoeirinha, e o outro ligando a Freguesia do Ó até a Brasilândia. Cada trecho terá 4 km de extensão e três estações.
Ao todo, a Linha 6-Laranja terá 18,4 km de extensão e 17 estações. A nova linha de metrô também será integrada com as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a partir da estação de metrô Água Branca. De lá, ela se integrará com a Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) e com a Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi).
A Linha 6-Laranja também deverá ser interligada com a Linha 4-Amarela, em construção, na estação Higienópolis-Mackenzie, e com a Linha 1-Azul, na estação São Joaquim.
A licitação para as obras, segundo Serra, será feita ainda em dezembro deste ano, e a previsão é que ao menos o trecho que liga as estações Freguesia do Ó e São Joaquim fique pronto até 2012.
Investimentos
Segundo o governo do Estado, a previsão é que ao menos 600.000 passageiros utilizem a linha por dia. De acordo com Kassab, a Linha 6-Laranja recebeu da Prefeitura de São Paulo neste ano R$ 75 milhões para a elaboração do projeto. A previsão é que, com construção da linha, sejam gerados 10.000 empregos diretos e 16.000 indiretos.
Até 2010, o plano de expansão do metrô receberá do governo do Estado R$ 20 bilhões --o maior investimento já realizado, segundo a secretaria Estadual de Transportes.
Além da expansão das linhas, os recursos investidos deverão ser usados para a compra de novos trens, reformas dos antigos e implantação de um novo sistema de sinalização no metrô.
"O projeto do metrô está sendo licitado e a concorrência será feita em dezembro [2008], apenas o projeto custou cerca de R$ 80 milhões. Ainda na nossa gestão, começaremos as obras, que vão abranger grande parcela da população de São Paulo, que hoje não tem acesso ao meio de transporte mais confiável, rápido e confortável", afirmou Serra.
Segundo Serra, os recursos empregados na construção da Linha 6-Laranja são provenientes da prefeitura, do Estado, de financiamentos bancários, além da venda da Nossa Caixa, entre outras fontes do governo estadual.
O prefeito Gilberto Kassab reiterou o compromisso feito durante a campanha de reeleição de que a prefeitura irá investir R$ 1 bilhão durante os quatros anos da próxima gestão.
TATIANA SANTIAGO

Colaboração para a Folha Online

SC: Defesa Civil divulga prioridades para doações
A Defesa Civil divulgou, no início da tarde, uma lista com prioridades de suprimentos. Conforme o secretário da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso, as Centrais de Arrecadação e Distribuição estão cheias de doações, porém, novas estruturas estão sendo providenciadas em outras regiões do Estado para garantir mais espaço.
As doações ultrapassam 1,5 mil t de alimentos, 1,3 mil l de água, mas de 100 t de roupa, além de dezenas de caminhões carregados com material de higiene pessoal e produtos de limpeza, entre outros.
A recomendação é para que as empresas ou pessoas de outros Estados que tiverem interesse em fazer doações entrem em contato com o Departamento de Defesa Civil do seu Estado.
Veja a lista de prioridades:
Higiene pessoal

Sabonetes

Escova de dente

Creme dental

Rolos papel higiênico

Caixa cotonete

Shampoo

Pentes

Toalhas de rosto e banho

Absorventes

Fraldas geriátrica
Produtos para limpeza

Vassouras

Rodos

Panos de chão

Baldes

Sabão em pó

Água Sanitária

Sacos de lixo (50 l e 100 l)

Esponja

Detergente
Produtos infantis

Fraldas

Bicos

Mamadeiras
Produtos diversos

Colchões

Travesseiros

Cobertores

Roupa de cama

Pratos de plástico (Duráveis)

Copos de plástico (Duráveis)

Talheres

Sacos de plástico de 3 l e 5 l, sem ser de lixo, para condicionar kits de higiene Pessoal

Lona plástica

Utensílios domésticos
Redação Terra

Portugal - Ministra admite substituir modelo de avaliação

A ministra da Educação admite que o modelo de avaliação dos professores possa ser substituído no próximo ano lectivo. Maria de Lurdes Rodrigues, que está a ser ouvida na Assembleia da República, afirmou estar “disposta a estudar todas as formas de melhorar o actual modelo de avaliação, mesmo substituí-lo, se necessário, de forma a cumprir com os objectivos, mas só depois de aplicado”.
“Uma vez iniciada uma avaliação séria, estou totalmente aberta a discussões para alterar este modelo, ou mesmo proceder à sua substituição por outro modelo de avaliação melhor, mas em anos seguintes”, sublinhou a ministra, reiterando: “O modelo pode ser corrigido ou até substituído, mas primeiro tem de ser aplicado”
No debate de urgência, convocado pelo Bloco de Esquerda, o deputado Luís Fazenda pediu a suspensão do processo: “O modelo que era uma convicção da ministra já foi retalhado e alterado, pois então que se suspenda. Quem admite a substituição, devia aceitar também a suspensão”.
A sessão estava marcada para as 15h00, mas iniciou-se com uma hora depois devido ao atraso da ministra. O debate prossegue no Parlamento.
Bernardo Esteves

Correio da Manhã

Câmara proíbe demissão de maridos de grávidas
O projeto vai agora ser votado pelo Senado; proibição valerá por um período de 12 meses.
SÃO PAULO - O projeto de lei que proíbe a demissão arbitrária ou sem justa causa do trabalhador cuja companheira esteja grávida foi aprovado nesta quinta-feira, 4, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O projeto vai agora ser votado pelo Senado.
A proibição valerá por um período de 12 meses, a partir da data da concepção (comprovada por um laudo do SUS). O empregador que desrespeitar a norma deverá pagar multa equivalente a 18 meses de salário do empregado.
O projeto não se aplica àqueles contratados por tempo determinado.
Originalmente o texto, de autoria de Arlindo Chinaglia (PT-SP), determinava que fosse concedida "estabilidade de emprego" ao trabalhador cuja mulher estivesse grávida. Este termo, no entanto, foi retirado do projeto, que passou a proibir a dispensa sem justa causa.
Estadão.com.br