PODE CRER, É VERDADE! - 16-03-09
Moradores solteiros de um vilarejo no oeste da Índia estão trabalhando sem parar para construir uma estrada de 6 km que aumentaria suas chances de se casar. O vilarejo de Barwaan Kala, no Estado indiano de Bihar, está localizado no alto das montanhas Kaiumur e é conhecido na região como o "vilarejo das pessoas solteiras".
Cerca de 120 dos 1,5 mil moradores do vilarejo com idade entre 18 e 80 anos são solteiros. Segundo eles, a principal razão seria porque o local é muito remoto.
Além da distância e da dificuldade de acesso, Barwaan Kala não possui muita infraestrutura. As seis bombas d'água construídas na região não funcionam e a escola estatal não tem professores. O hospital e o posto policial mais próximos ficam a 45 km de distância.
Por conta disso, muitas famílias se recusam a permitir que suas filhas se casem com homens solteiros da vila. O último casamento realizado na localidade foi há 50 anos.
"Aqueles que conseguiram se casar, o fizeram de forma clandestina, procurando abrigos temporários em vilarejos menos remotos", disse à BBC Ram Chand Kharwar, que tem 50 anos e é um dos solteiros de Barwaan Kala.
Outro morador, Ram Lal Yadav, explica que o maior problema é que o terreno montanhoso dificulta o acesso de pessoas de fora do local. Segundo Chandrama Sing, um assistente social que trabalha na região, os moradores solteiros de Barwaan Kala não são "pouco qualificados para casar", mas não há estrada de acesso à localidade, o que prejudica os moradores.
Os moradores recuperaram as esperanças depois que um candidato a deputado estadual visitou o vilarejo durante a campanha eleitoral e prometeu aos moradores que construiria uma estrada, porque, de outra forma, ele também permaneceria solteiro.
Ele ganhou as eleições, apoiado pelos moradores de Barwaan Kala, mas casou-se logo depois da vitória e não cumpriu a promessa feita aos moradores, mesmo depois que eles cobraram a construção da estrada.
Em entrevista à BBC, Ram Chandra Singh disse que tentou levar a questão à assembléia, mas não teve sucesso. "Tentei levantar a questão do vilarejo seis vezes nos últimos três anos na assembléia estadual. Mas não podemos fazer nada sem autorização porque a região fica dentro de uma área de proteção ambiental", disse.
Apesar disso, os moradores decidiram começar a construção da estrada. Equipados com pás, martelos e outras ferramentas, eles estão trabalhando em turnos durante 24 horas todos os dias e já finalizaram os três primeiros quilômetros da estrada que vai conectar Barwaan Kala com o resto do distrito de Bhabhua.
"Vamos terminar em breve e esperamos nos casar um dia, assim como os outros", disse Sheo Kharwar, de 28 anos. O otimismo é compartilhado por outros moradores solteiros da vila, que estão esperançosos em relação à construção de uma estrada que vai permitir o acesso a Barwaan Kala.
Segundo antigos moradores da vila, além do potencial benefício que pode trazer aos solteiros, a estrada ainda vai beneficiar 10 mil pessoas de outras 10 vilas próximas no distrito.
Apesar disso, a construção ainda pode ser impedida por questões legais, já que o vilarejo fica dentro de uma área de proteção ambiental, e precisa obedecer a critérios rígidos para ser construída.
"Os moradores estão realizando uma atividade ilegal sob a perspectiva da Suprema Corte. Vamos tomar as medidas necessárias", disse o official RK Ram. No entanto, os solteiros estão determinados a finalizar o projeto. "Venha o que vier, não iremos descansar enquanto não construirmos a estrada de seis quilômetros", dizem os moradores.
BBC Brasil
Amarnath Tewary
Cafeteria nos EUA usa garçonetes de topless contra crise
O dono de uma cafeteria americana teve uma ideia inusitada para superar a crise financeira: colocou garçonetes para trabalhar de topless e garçons também sem camiseta, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
Apesar da crise, Donald Crabtree abriu recentemente um negócio em Vassalboro, uma pequena localidade de 4.500 pessoas no Estado do Maine, e aparentemente a loja prosperou, apesar da oposição inicial dos habitantes da cidade.
O View Topless Coffee Shop não é uma cafeteria qualquer, já que os garçons, homens e mulheres, servem cafés nus da cintura para cima.
Crabtree recebeu uma avalanche de 150 solicitações de emprego e, no final, escolheu dez mulheres e cinco homens que, segundo o jornal The Examiner, têm que cumprir as normas da casa: "ser amáveis e atender a todo o mundo por igual".
Os clientes também têm regras de etiqueta a respeitar: não podem tocar, tirar fotos e só podem pagar a conta em dinheiro vivo.
O jornal informou que uma das garçonetes recebeu uma gorjeta de US$ 100 por servir uma xícara de café, e os outros garçons também estão satisfeitos, já que as gratificações rondam os US$ 30.
A cafeteria está aberta há só uma semana, mas começa a ter seus fiéis frequentadores. Uma variedade de indivíduos - incluindo os curiosos -, mas, principalmente, "casais e mulheres", disse o empresário.
EFE
Alemães preferem conversar sobre doença do que falar de sexo
Alemães preferem conversar sobre morte, doenças ou problemas financeiros a falar de sexo. Uma pesquisa com cerca de 2 mil alemães mostrou que sexo é o assunto que eles menos gostam de falar, com 64% afirmando ser um tema que eles preferem evitar.
Abaixo de sexo na lista dos assuntos menos populares está dinheiro e relacionamentos, de acordo com o instituto de pesquisas Allensbach. Um em cada três alemães prefere não falar de morte, e um em cinco não gosta quando o assunto é doença.
O tema mais popular é fofoca sobre amigos, seguido de preços de produtos, "coisas do dia-a-dia" e sentimentos pessoais
Reuters
Peruanos fazem "guerra" de travesseiros para relaxar
Uma nova mania mundial para aliviar o estresse chegou ao Peru no último fim de semana: dezenas de jovens saíram às ruas para uma batalha de travesseiros. Cerca de 30 pessoas participaram da "guerra" na Praça de San Martín, segundo informa a agência AFP.
Um apitaço marcou o início da batalha de travesseiros, que surpreendeu centenas de pessoas que passavam pelo local no momento. Em meio a risadas e gritos, os participantes batiam nos outros com os objetos.
O evento foi promovido pelo grupo Peru Flash, que, de acordo com um de seus membros ouvidos pelo jornal El Comercio, tinha o objetivo de relaxar os participantes. Segundo Daniel Nakasone, "a batalha" ocorreu simultaneamente em praças da Argentina e do Chile.
Redação Terra
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