ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

29 abril, 2009

EXPOSIÇÕES - 29-04-09

Rio de Janeiro - Fotografia como pintura
Fotos Aperture Foundation Inc., Paul Strand Archive/Divulgação

Nas primeiras décadas do século passado, o nova-iorquino Paul Strand (1890-1976) destacou-se registrando com sua câmera naturezas-mortas, ambientes domésticos e cenas cotidianas. Incomuns, as imagens guardavam estreita ligação com a pintura vanguardista da época, em particular o cubismo e a abstração geométrica. Na mostra Olhar Direto: Fotografias de Paul Strand, 107 trabalhos, a exemplo de Natureza-Morta, Pera e Tigelas (à esq.) e Abstração, Sombras na Varanda (à dir.), são exibidos pela primeira vez na América Latina. O acervo oferece um panorama de mais de sessenta anos da produção do fotógrafo, que também foi cineasta. Vai dos primeiros momentos, quando Strand integrava o movimento modernista nos Estados Unidos, até a fase em que passou a apontar suas lentes para o resto do planeta, a partir de 1940, em viagens por França, Inglaterra, Escócia, Egito e Gana.
Paul Strand. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, 3284-7400. Terça a domingo, 13h às 20h. Estac. Grátis. Até 5 de julho. A partir de quarta (29).
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Rio de Janeiro - GIANCARLO NERI E MARCOS CHAVES.
Amigos há quase uma década, o escultor napolitano e o artista visual carioca criaram a instalação Romario, nome resultante da junção dos nomes das capitais Roma e Rio. Elementos como uma pequena poltrona, o bote inflável batizado Bolinha e uma bola de futebol luminosa trazida de Xangai compõem a obra. Preço sob consulta. Galeria Progetti. Travessa do Comércio, 22, Arco do Teles, 2221-9893 e 9426-6292. Terça a sábado, 11h às 19h. Grátis. Até 13 de junho. A partir de terça (28). Fecha na sexta (1º).
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Rio de Janeiro - GISELE CAMARGO.
Na individual Panavision a artista carioca apresenta 200 pequenas pinturas inéditas dispostas nas quinas e nos cantos da galeria. São pinturas que exploram a paisagem de diversas maneiras, misturando a concretude urbana às formas orgânicas da natureza. R$ 1 000,00, cada peça. Amarelonegro Arte Contemporânea. Rua Visconde de Pirajá, 111, loja 6, Ipanema, 2247-3086. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até 23 de maio. A partir de quarta (29). Fecha na sexta (1º). http://www.amarelonegro.com/.
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Rio de Janeiro - MEIAS VERDADES.
Coletiva com trabalhos fotográficos e de videoarte dos franceses Sophie Calle, Valérie Belin e Pierrick Sorin. Consagrados artistas contemporâneos na França, os três trabalham no limite entre realidade e ficção. Sophie apresenta o longa-metragem Double Blind, feito em 1992, em parceria com o americano Gregory Shephard, durante uma viagem de carro de Nova York à Califórnia. Já Valérie exibe fotografias em grandes formatos. Nas imagens, intervenções digitais fazem com que os modelos e as máquinas retratados fiquem parecidos com avatares, aquelas criaturas virtuais da internet. Sorin comparece com duas instalações videográficas, Projetos de Artistas (Nantes: Projets d'Artistes) e Retrato de Cidade (Portrait de Ville) – em ambas ele é o único ator, misturando a verdade e o imaginado. Oi Futuro. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, 3131-3060, Metrô Largo do Machado. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até 28 de junho. A partir de terça (28).
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Rio de Janeiro - TESOUROS DO LOUVRE – RETRATOS ESCULPIDOS DE HOUDON.
São vinte esculturas de bronze, terracota ou mármore, de autoria do francês Jean-Antoine Houdon (1741-1828), pertencentes ao Museu do Louvre, em Paris. Com curadoria de Guilhem Scherf, o acervo reúne bustos e placas de personalidades como Rousseau, Voltaire, Diderot, Condorcet, Mirabeau, Benjamin Franklin e George Washington. Terminais de computador vão oferecer informações sobre a França no século XVIII, traçando um paralelo com a histórica influência cultural francesa sobre o Brasil. Réplicas de obras de Houdon poderão ser tocadas por deficientes visuais, com legendas em Braille. Também será exposta uma instalação em escala real que reproduz o ateliê parisiense do escultor. Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/n°, Centro, 2550-9220. Terça a sexta, 10h às 17h30; sábado, domingo e feriado, 14h às 18h. R$ 6,00. Grátis para crianças menores de 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. A bilheteria fecha às 17h15. Grátis aos domingos. Até 5 de julho. A partir de quinta (29). http://www.museuhistoriconacional.com.br/.
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Rio de Janeiro - VOLPI: DIMENSÕES DA COR.
A mostra reúne um conjunto significativo de 61 trabalhos de Alfredo Volpi (1896-1988). No acervo, o enfoque vai para a produção das décadas de 1950 e 1960, quando o artista italiano radicado no Brasil trocou a pintura de paisagem por novos tipos de composição. Vanda Klabin, à frente da curadoria, fez uma grande pesquisa com colecionadores particulares do Rio e de São Paulo para selecionar obras fora de exposição há muito tempo e outras desconhecidas até por especialistas. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, 3284-7400. X Terça a sexta, 13h às 20h; sábado, domingo e feriados, 11h às 20h. Estac. Grátis. Até 5 de julho. A partir de quarta (29). www.ims.com.br.
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Porto Alegre-RS - 20 anos da Constituição de 1988 - A vez e a voz do Povo
A mostra é formada por imagens e cartazes do período, além de obras de artistas como Iberê Camargo, Clara Pechanski, Carlos Scliar e Cláudio Tozzi. Os trabalhos estão divididos em três reflexões: a visão parlamentar, a visão da população e a visão histórica que aborda os processos constitucionais anteriores ao de 1988.Museu Júlio de Castilhos. Rua Duque de Caxias, 1231, Centro. Tel: (31) 3221-3959. De terça a sábado, das 10h às 18h. Até 16 de maio. Grátis.
Veja Porto AlegrePorto Alegre-RS - A Linha e o Sujeito: um diálogo com o Acervo Caixa A exposição une obras do acervo do banco com os trabalhos conceituais de Chico Amaral. A curadoria é de Graça Ramos.Galeria Acervo Caixa. SBS Qd. 4 Lote 3/4 – Anexo do Ed. Matriz da Caixa. Tel: (51) 3206-9448. De terça a domingo, das 9h às 21h. Até 30 de agosto. Grátis.
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Porto Alegre-RS - As Quatro Estações - Outono
O artista plástico Leandro Selister exibe na mostra sua maneira de representar as estações do ano. Para isso ele usa fotos das transformações da natureza. Trata-se de imagens expostas na fachada do casarão do StudioClio, simbolizando a atual estação do ano. As fotos serão trocadas sucessivamente até o final do inverno.StudioClio – Instituto de Arte & Humanismo. Rua José do Patrocínio, 698, Cidade Baixa. Tel: (51) 3254-7200. De segunda a sexta, das 9h às 19h. Até 20 de junho. Grátis.
Veja Porto AlegrePorto Alegre-RS - Corpo Humano - Real e FascinanteSucesso de público, com mais de 100 000 visitantes, a mostra exibe dezesseis cadáveres e 225 órgãos humanos verdadeiros. Criada pelo médico americano Roy Glover, reúne corpos e órgãos embalsamados, desidratados e submetidos a um processo conhecido como polimerização. Aplicações de silicone líquido deixam o material inodoro, com aparência e textura de plástico. Impactante, a exposição traz, entre outros espaços, uma pequena sala com seis fetos, de entre 7 e 20 semanas de gestação, além do módulo O Corpo Tratado, que mostra ao visitante os efeitos de procedimentos médicos e intervenções cirúrgicas.BarraShoppingSul. Avenida Diário de Notícias, 300, Cristal. Tel: (51) 3257-9630. De segunda a sexta, das 11h às 22h, domingo, das 10h às 21h. Até 10 de maio. R$ 40,00.
Veja Porto AlegrePorto Alegre-RS - Cubo PássaroA área externa do café recebe a instalação artística de Nina Moraes que atrai a curiosidade de crianças e adultos. Eles são instigados a abrir e vasculhar todas as gavetas e cantos do objeto.Café Concerto do Sesc Centro. Avenida Alberto Bins, 665, Centro. Tel: (51) 3284-2009. De segunda a segunda, das 9h às 20h. Até 28 de abril. Grátis.
Veja Porto AlegrePorto Alegre-RS - HipercicloA exposição multimídia vem com diversas obras que juntas buscam um diálogo entre as artes plásticas, a música e o cinema, entre outras manifestações artísticas. Nomes como Guilherme Dable, BonGiovanni, Helena De Nadal, Juliana Lima, Manoela Oliveira e Rodrigo Pecci estão com os trabalhos na galeria. Semanalmente também são exibidos os filmes A Céu Aberto e Ruído, dirigidos por Alexandre Kumpinski e Arno Schuh.Galeria de Arte do Dmae. Rua 24 de Outubro, 200, Independência. Tel: (51) 3289-9722. De segunda a sexta, das 8h às 17h30. Até 24 de abril. Grátis.
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Porto Alegre-RS - Porto Alegre É 10
A exposição abre a programa de 2009 do espaço e reúne obras de associados. Os trabalhos são de Hilda Mattos, Esther Bianco, Ena Lautert, Neca Sparta, Leonardo Fanzelau, Alexandra Eckert, Ângela Zaffari, Lilia Manfroi, Inês Benetti, Gonzalo Mezza, Rita Gil, Elia Weschenfelder e Walter Karwatzki.Espaço Cultural Chico Lisboa. Travessa dos Venezianos, 19, Cidade Baixa. Tel: (31) 3224-6678 . De segunda a sábado, das 14h às 18h. Até 24 de abril. Grátis.
Veja Porto Alegre Porto Alegre-RS - Usina do Gasômetro 80 Anos Um dos prédios mais importantes da cidade tem sua história contada na mostra. Oito décadas do lugar que hoje abriga o Centro Cultural Usina do Gasômetro, com 11.300 m2 e recebe um milhão de visitantes por ano. Usina do Gasômetro. Avenida Presidente João Goulart, 551, Centro. Tel: (51) 3289-8100. De terça a domingo, das 9h às 22h. Até 1 de maio.
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São Paulo-SP - DANIEL SENISE.
Artista brasileiro muito celebrado no mercado internacional, o carioca Daniel Senise revisita em trinta telas na Estação Pinacoteca seus últimos quinze anos de produção. Período iniciado justamente quando ele desenvolveu, quase por acaso, um estilo peculiar de criação. Senise forra o chão de seu ateliê com um tecido, aplica sobre ele cola e tinta acrílica. Depois, prensa uma chapa de madeira sobre a mistura. Resultado: telas de grandes dimensões, cujas imagens remetem a cenários difusos, arquiteturas ou paisagens imaginárias. Separe alguns momentos para admirar calmamente os efeitos impressionantes de perspectiva em trabalhos como Reino I (2006), Aurora Boreal (2006) e o painel Vai que Nós Levamos as Partes que Te Faltam (2008), composto de 644 pequenas aquarelas que imitam o piso do apartamento de Senise. Também na Estação Pinacoteca: Fabrício Lopez (gravuras) e Amélia Toledo (objetos e esculturas). Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3387-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até 17 de maio.
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São Paulo-SP - DE VALENTIM A VALENTIM, A ESCULTURA BRASILEIRA – SÉCULO XVIII AO XX.
Composta de 370 peças, a megamostra repassa quase dois séculos e meio de história da escultura no Brasil. Um esforço de dimensão espantosa, fruto de cinco anos de pesquisa dos curadores Emanoel Araujo e Mayra Laudanna. Os "valentins" do título são Mestre Valentim (1745-1813), autor de incríveis santos de madeira e de retábulos para igrejas cariocas, e o geométrico baiano Rubem Valentim (1922-1991). Foram contemplados pela coletiva, entre outros, nomes como Ernesto De Fiori, Victor Brecheret, Frans Krajcberg e o poeta modernista – e também escultor – Menotti del Picchia. Museu Afro Brasil. Parque do Ibirapuera, portão 10, 5579-0593. Terça a domingo e feriados, 10h às 17h. Grátis. Até 19 de julho.
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São Paulo-SP - DESIGN BRASILEIRO HOJE: FRONTEIRAS.
São raras as ocasiões em que produtos do dia a dia, alguns fabricados em larga escala e à venda em lojas de decoração, ocupam a sala de um museu. Selecionar 95 objetos nesse universo – entre itens de moda, utensílios domésticos, móveis –, então, não parece ter sido tarefa fácil para a curadora Adélia Borges. O resultado da coletiva em cartaz no MAM agrada. Praticidade, beleza estética e sustentabilidade estão presentes nas peças. Bons exemplos: a cadeira de "conforto duro" (Sérgio Rodrigues), a sandália Melissa de plástico reciclado (irmãos Campana) e o anel "desmontável" (Antonio Bernardo). Há também talheres, sapatos e roupas de grifes conhecidas. Uma surpresa é a fruteira de madeira com base de latão e prata projetada pelo arquiteto Isay Weinfeld. MAM. Parque do Ibirapuera, portão 3, 5085-1300. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 5,50. Grátis aos domingos. Até 28 de junho.
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São Paulo-SP - ERA UMA VEZ... ARTE CONTA HISTÓRIAS DO MUNDO.
O universo mágico dos contos de fada é tema da megacoletiva. Nas mais de 100 obras compiladas pela curadora Kátia Canton, artistas conceituados recriam fábulas queridas pela criançada. Beatriz Milhazes, por exemplo, pinta uma série inspirada nas 1001 Noites, enquanto Tunga exibe a trança de Rapunzel feita com um fio de cobre. A mostra, que ocupa três andares do CCBB, traz ainda som ambiente com histórias contadas pela atriz Cristina Mutarelli e pelo grupo Palavra Cantada, entre outros convidados. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, centro, 3113-3651, Metrô Sé. Terça a domingo e feriados, 10h às 20h. Grátis. Até 21 de junho.
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São Paulo-SP - FERNAND LÉGER.
Conhecido pelo uso criativo de cores e formas, o artista francês foi uma das figuras centrais do cubismo, ao lado de Pablo Picasso e Georges Braque. Embora nunca tenha pisado aqui, Fernand Léger (1881-1955) e sua ligação com o país são tema da primeira mostra que a Pinacoteca realiza em razão do Ano da França no Brasil. Amizades e Relações Brasileiras reúne dezessete desenhos e catorze pinturas, mais tapeçarias, documentos e fotos de coleções nacionais e europeias. Estão na seleção três quadros já expostos na cidade – um deles no MAM, em 1949, e dois na Bienal, em 1951 e 1955. Além da tapeçaria São Paulo, criada em 1954 para o Auditório Ibirapuera (projeto de Oscar Niemeyer só inaugurado há pouco mais de quatro anos, sem a peça). Há também trabalhos como A Xícara de Chá (1921) e Carlitos Cubista (1923), que foram influência para Tarsila do Amaral. Curiosidade: a autora do Abaporu, representada por três telas, chegou a estudar com Léger no seu ateliê em Paris. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 7 de junho.
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São Paulo-SP - GRAÇA ARNÚS.
Após dez anos de pesquisa sobre a vida de índios do Tocantins, a artista paulistana exibe suas visões sobre as seis diferentes etnias locais. Estão na individual trinta gravuras, quatro acrílicas e doze aquarelas sobre seda. R$ 1 000,00 a 7 500,00. Galeria Portal. Rua Estados Unidos, 2141-A, Jardim Paulista, 2478-1214. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 15h. Até 29 de maio.
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São Paulo-SP - LASAR SEGALL.
Navio de Emigrantes, tela pintada entre 1939 e 1941, é o eixo central da mostra. Nascido na Lituânia, Segall (1891-1957) capta um instante da saga de pessoas em fuga – uma referência, segundo a maioria dos críticos, aos judeus deixando a Europa. Há, no entanto, mais coisas para ser vistas na mostra, como desenhos, aquarelas, xilogravuras, fotografias e esculturas. Museu Lasar Segall. Rua Berta, 111, Vila Mariana, 5574-7322, Metrô Santa Cruz. Terça a sábado, 14h às 19h; domingo e feriados; 14h às 18h. Grátis. Até 28 de junho
Veja São Paulo.

São Paulo-SP - 1961 – A ARTE ARGENTINA NA ENCRUZILHADA: INFORMALISMO E NOVA FIGURAÇÃO.
Surgido no fim da década de 50, o movimento informalista argentino teve seu ápice em 1961. A coletiva com 53 obras de 25 nomes resgata parte da produção daquele ano. Preste atenção aos trabalhos de Kenneth Kemble: ele atinge resultados curiosos ao combinar materiais como lã, massa corrida e uma chapa de ferro em Paisagem Suburbana. E também na série Federal, de Luis Felipe Noé. Nessas telas sombrias, marcadas pelo uso das cores vermelha e preta, Noé combate o governo peronista com cenários semelhantes ao inferno. Três problemas na mostra: a iluminação ruim, a dificuldade de ler o nome dos autores dos trabalhos (algumas inscrições em preto estão sobre paredes escuras) e a pouca quantidade de informações de contextualização histórica. Galeria de Arte do Sesi. Avenida Paulista, 1313, 3146-7384, Metrô Trianon-Masp. Segunda, 11h às 20h; terça a sábado, 10h às 20h; domingo e feriados, 10h às 19h. Grátis. Até 14 de junho.
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São Paulo-SP - RUMOS ARTES VISUAIS – TRILHAS DO DESEJO.
São raras as coletivas de novos artistas que conseguem escapar da irregularidade. A nova edição do programa Rumos do Itaú segue por outra linha e apresenta 45 nomes de todo o país que têm como característica comum a criatividade. É o caso do mineiro Daniel Herthel e sua Casa das Máquinas, uma animação na qual um engenhoso aparelho de madeira faz uma bailarina dançar. Gaúcha radicada em São Paulo, Letícia Ramos mostra simultaneamente filmes capturados com três câmeras no Largo de Pinheiros e recria o efeito de caos urbano. O paulistano Laerte Ramos convida o público a brincar numa versão ampliada do clássico jogo Batalha Naval. Nessa instalação, duas pessoas usam telefones para discutir as jogadas e, no final, monitores movem as grandes esculturas de cerâmica dos barcos. Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149, 2168-1776, Metrô Brigadeiro. Terça a sexta, 10h às 21h; sábado, domingo e feriados, 10h às 19h. Grátis. Até 10 de maio.
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São Paulo-SP - UM MUNDO SEM MOLDURAS.
Com base na premissa de que nosso cotidiano é repleto de situações inexplicáveis, a coletiva reuniu um elenco estelar. As 54 obras de 24 artistas exploram de maneiras diversas a estranheza do mundo real. Espelhos que confrontam o visitante estão presentes nas instalações de Maria Bonomi, Nelson Leirner e Ângelo Venosa. Leonilson (1957-1993) criou uma figura humana desmembrada na acrílica sobre tecido Homem com Cometas (1986). O humor mostra-se marcante nas peças de alguns dos selecionados. Cildo Meireles apresenta um pequeno camelô de borracha que oferece seus badulaques suspenso em fios e movido por um motor. Mais satírica, a tela Iemanjá Hipocondríaca (1985), de Alex Flemming, exibe a orixá em meio a uma colagem de embalagens vazias de comprimidos. MAC-USP. Rua da Reitoria, 160, 3091-3039. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 10h às 16h. Grátis. Até 17 de maio.
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São Paulo-SP - À Procura de um Olhar: Fotógrafos Franceses e Brasileiros Revelam o Brasil
Avenida Brigadeiro Luís Antônio em 1937: por Claude Lévi-Strauss

Diferentes visões do país surgem nos 200 trabalhos reunidos na coletiva em cartaz na Pinacoteca. Ao todo são dez nomes: sete franceses e três brasileiros. Entre eles, Claude Lévi-Strauss revela sua vocação de antropólogo também com a câmera. No período de 1935 a 1937, o autor de Tristes Trópicos clicou lugares de São Paulo como a Avenida São João e uma Brigadeiro Luís Antônio tomada por bondes e bois. É interessante, durante o percurso da mostra, fazer um contraponto dessas imagens da cidade com os registros recentes apresentados pelo paulista Mauro Restif-fe. Não faltam na exposição as incríveis fotos da vida baiana vista pelas lentes de Pierre Verger (1902-1996) e Marcel Gautherot (1910-1996). Dos dias atuais, surpreendem os retratos desfocados e eróticos realizados em bordéis por Antoine D’Agata.
Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 28 de junho.
Veja São Paulo


São Paulo-SP - ARQ!TOUR: Passeio pelos Artachos
O ARQ!BACANA promoverá no sábado, 16/05, uma visita monitorada por 8 edifícios do arquiteto autodidata Artacho Jurado, na capital paulista. O passeio será guiado pelo arq Ruy Debs, autor do livro "A arquitetura proibida de Artacho Jurado", lançado pela Editora Senac. Cada participante também receberá um exemplar do livro.
Os icônicos prédios de João Artacho Jurado - que não passou da escola primária - construídos entre as décadas de 1940 e 1950, nas cidades de Santos e São Paulo, tornaram-se referências urbanas e marcos coloridos com azul colonial, o rosa, o amarelo e etc. Ao todo serão 8 edifícios visitados; São eles: Edifício Cinderela, Edifícios Piauí e Sabará, Edifício Dona Veridiana ou Conjunto das Tradições Brasileiras, Edifícios Louvre e Pedro Américo, Edifício Planalto, Edifício Bretagne, Edifício Parque das Hortênsias e Parque das Acácias - depois APRACS e Edifício Viadutos.
O passeio faz parte da seção ARQ!TOUR do portal, que se propõe a reunir grupos de arquitetos, designer, paisagistas, urbanistas e pessoas do setor para "desvendar" lugares misteriosos da cidade de São Paulo. Esse será o segundo encontro promovido pelo portal em 2009, que, primeiramente levou cerca de 120 pessoas para navegarem no Rio Tietê e conhecerem o "outro lado da cidade".
PASSEIO PELOS ARTACHOS

Dia 16/05/2009
Horário: Das 10hs às 16hs
Encontro: Rua Maranhão, 88
Inscrições pelo arqbacana@arqbacana.com.br ou (11) 3078-7715 e 3078-7658
Investimento: R$ 70,00 (incluindo um exemplar do livro "A arquitetura proibida de Artacho Jurado" do arq Ruy Debs)
Número de vagas: 20
Depto do Patrimônio Histórico


Exposições abrem o ano da França no Brasil
Quatro anos depois de encantar os franceses no Ano do Brasil na França, é a vez de retribuirmos a dobradinha e mostrar um pouco daquela cultura por aqui. A programação do Ano da França no Brasil começou ontem e, por ora, os destaques são as exposições inauguradas nesta semana. Uma delas é a mostra sobre o clássico O Pequeno Príncipe, a partir de hoje, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Aproveitando o lançamento de dois livros sobre o personagem de Antoine de Saint-Exupéry, entre eles uma biografia do escritor, a designer Sheila Dryzun preparou uma exposição com fotos e filmes sobre o autor e um espaço interativo onde o visitante pode deixar depoimentos que integrarão a megaexposição O Pequeno Príncipe na Oca, em outubro. O personagem é tema de outro livro lançado neste mês. O Amor do Pequeno Príncipe (Nova Fronteira, 32 págs., R$ 24,90) reúne cartas de amor escritas pelo autor e cheias de referências à sua obra-prima. Uma das principais exposições do calendário franco-brasileiro é a mostra Olhar e Fingir: Fotografias da Coleção Auer, que será inaugurada amanhã, no MAM. Pertencente ao casal Michel e Michèle Auer, o acervo com cerca de 50 mil imagens é representado por 290 registros que passam pelos principais momentos da história da fotografia. Além do francês Cartier-Bresson, do húngaro Brassaï e do americano Man Ray, estão os brasileiros Geraldo de Barros e Mario Cravo Neto. Sábado, o Paço das Artes reúne obras de videoarte do MAM de Paris, e a Pinacoteca abre a mostra À Procura de um Olhar - Fotógrafos Franceses e Brasileiros Revelam o Brasil.
l Ano da França no Brasil
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Livraria Cultura - Tel. 3170-4033. Hoje, às 18h30.
Grátis. MAM - Tel. 5085-1300. A partir de amanhã. R$ 5,50.
Destak Jornal

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