ATUALIDADES - 22-7-09
Honduras expulsa diplomatas venezuelanos
O governo interino de Honduras ordenou na terça-feira a saída dos diplomatas venezuelanos do país dentro de 72 horas.
A vice-ministra das relações Exteriores do governo interino hondurenho, Martha Lorena Alvarado, disse que a medida foi tomada "porque o governo venezuelano fez ameaças às nossas Forças Armadas, se intrometeu em assuntos exclusivamente hondurenhos e desrespeitou nossa soberania".
A chancelaria de Honduras também deve retirar seus funcionários de Caracas.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, tem sido um dos maiores críticos do governo interino de Honduras.
Reações internacionais
Chávez pediu para que os Estados Unidos pressionem mais o governo liderado por Roberto Micheletti retirando os militares americanos da base que o país possui em Honduras.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton disse na segunda-feira que Honduras poderia enfrentar o que chamou de graves consequências se o governo interino não acatasse os pedidos internacionais pela volta do presidente deposto, Manuel Zelaya.
Os Estados Unidos já suspenderam US$ 16,5 milhões em ajuda militar e podem suspender outros US$ 200 milhões em empréstimos multilaterais.
Nesta terça-feira a União Europeia disse estar estudando "formas diferentes" de pressionar pelo diálogo entre as duas partes. No dia anterior, o bloco, que condenou a tomada de poder, anunciou o congelamento de mais de US$ 90 milhões em ajuda para Honduras.
Nenhum país reconheceu o governo interino de Honduras e tanto os Estados Unidos como a ONU e a OEA afirmaram reconhecer Zelaya como o presidente legítimo do país.
Volta?
Ocorreram protestos nesta terça-feira na capital de Honduras, Tegucigalpa, em favor de Zelaya.
O presidente deposto, que se encontra na Nicarágua, disse que deve tentar voltar ao país já a partir desta quarta-feira, apesar de Micheletti ter dito que ele será preso se pisar em solo hondurenho.
Líderes do protesto que reuniu cerca de 200 pessoas nesta terça-feira disseram acreditar que Zelaya voltará ao país na sexta-feira.
Simpatizantes de Zelaya planejam uma greve geral para quinta-feira e sexta-feira.
Zelaya foi deposto e expulso de Honduras no último dia 28 de junho. Uma tentativa de retornar ao país no início de julho fracassou depois que as autoridades bloquearam a pista de pouso do aeroporto de Tegucigalpa.
A crise política eclodiu depois que Zelaya tentou fazer uma consulta pública para perguntar se os hondurenhos apoiavam suas medidas para mudar a Constituição.
A oposição era contra a proposta de Zelaya de acabar com o atual limite de apenas um mandato por presidente, o que poderia abrir caminho para uma reeleição do atual presidente deposto.
O governo interino de Honduras ordenou na terça-feira a saída dos diplomatas venezuelanos do país dentro de 72 horas.
A vice-ministra das relações Exteriores do governo interino hondurenho, Martha Lorena Alvarado, disse que a medida foi tomada "porque o governo venezuelano fez ameaças às nossas Forças Armadas, se intrometeu em assuntos exclusivamente hondurenhos e desrespeitou nossa soberania".
A chancelaria de Honduras também deve retirar seus funcionários de Caracas.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, tem sido um dos maiores críticos do governo interino de Honduras.
Reações internacionais
Chávez pediu para que os Estados Unidos pressionem mais o governo liderado por Roberto Micheletti retirando os militares americanos da base que o país possui em Honduras.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton disse na segunda-feira que Honduras poderia enfrentar o que chamou de graves consequências se o governo interino não acatasse os pedidos internacionais pela volta do presidente deposto, Manuel Zelaya.
Os Estados Unidos já suspenderam US$ 16,5 milhões em ajuda militar e podem suspender outros US$ 200 milhões em empréstimos multilaterais.
Nesta terça-feira a União Europeia disse estar estudando "formas diferentes" de pressionar pelo diálogo entre as duas partes. No dia anterior, o bloco, que condenou a tomada de poder, anunciou o congelamento de mais de US$ 90 milhões em ajuda para Honduras.
Nenhum país reconheceu o governo interino de Honduras e tanto os Estados Unidos como a ONU e a OEA afirmaram reconhecer Zelaya como o presidente legítimo do país.
Volta?
Ocorreram protestos nesta terça-feira na capital de Honduras, Tegucigalpa, em favor de Zelaya.
O presidente deposto, que se encontra na Nicarágua, disse que deve tentar voltar ao país já a partir desta quarta-feira, apesar de Micheletti ter dito que ele será preso se pisar em solo hondurenho.
Líderes do protesto que reuniu cerca de 200 pessoas nesta terça-feira disseram acreditar que Zelaya voltará ao país na sexta-feira.
Simpatizantes de Zelaya planejam uma greve geral para quinta-feira e sexta-feira.
Zelaya foi deposto e expulso de Honduras no último dia 28 de junho. Uma tentativa de retornar ao país no início de julho fracassou depois que as autoridades bloquearam a pista de pouso do aeroporto de Tegucigalpa.
A crise política eclodiu depois que Zelaya tentou fazer uma consulta pública para perguntar se os hondurenhos apoiavam suas medidas para mudar a Constituição.
A oposição era contra a proposta de Zelaya de acabar com o atual limite de apenas um mandato por presidente, o que poderia abrir caminho para uma reeleição do atual presidente deposto.
BBC Brasil
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