UTILIDADES E INFORMAÇÕES - 8-9-09
Seis passos para montar a horta em casa
O primeiro passo para se ter sucesso na montagem de uma pequena horta dentro de casa – ou mesmo em um apartamento – é a escolha do lugar ideal. Depois, algumas noções básicas de cultivo e manutenção são essenciais para o sucesso. Confira:
Local
Hortaliças são conhecidas como plantas anuais, pois tem um crescimento mais rápido e, por isso, necessitam de uma maior exposição ao sol. Um bom lugar é aquele que recebe sol pela manhã. Mas repare se não bate muito vento, pois ele desidrata e danifica a planta.
Onde plantar
O ideal é que cada tipo de erva esteja em um vaso, mas isso não impede que aquelas que apresentem características semelhantes (principalmente em relação à quantidade de água) sejam agrupadas em uma jardineira, por exemplo. Se optar pelo cultivo de tubérculos e raízes, como a cenoura, prefira um recipiente de maior profundidade. Importante: sempre verifique se há furos para a drenagem da água.
Hortaliças
As mais cultivadas em casas e apartamentos são as chamadas ervas condimentares, como salsinha, cebolinha, coentro, manjericão, erva-doce e hortelã, entre outras. São hortaliças de raízes curtas e se desenvolvem melhor nesses ambientes com pouco espaço. Mas também é possível cultivar frutas de pequeno porte, como tomate-cereja e morango.
Solo
O substrato básico, que contém cerca de um terço de composto orgânico (que nutre as plantas e segura a umidade), um terço de areia (garante a porosidade do solo), e um terço de terra argilosa (dá sustentação), reúne os três principais elementos para um bom solo. O mais fácil mesmo é comprar a terra pronta, que venha com nitrogênio, fósforo e potássio e tenha pH 6. Um solo muito ácido impede o crescimento das plantas.
Plantio
Dependendo da cultura, deve-se usar sementes ou mudas. O uso de brita ou cacos de vaso de barro no fundo do recipiente contribuem para a drenagem da água e o bom desenvolvimento das plantas. Se o plantio for feito diretamente no chão, no caso de casas, deve-se afofar bastante a terra. O ideal, para sementes, é que elas sejam plantadas em copinhos de café (duas ou três em cada um), com terra adubada, e quando as mudas atingirem cerca de 10 centímetros, serem transportadas para o local definitivo.
Rega
No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Após esse período, uma rega diária deve ser o suficiente. Mas aqui o mais importante é a “rega do bom-senso” – a planta pode sofrer tanto com a falta de água, quanto com o excesso dela. Então, fique atento: com o tempo mais seco, é bom regar todos os dias, já em tempo úmido, molhe de uma a três vezes por semana. Basta observar a terra, com o dedo mesmo, se estiver muito seca, é hora de regar (não de afogar!).
Como combater as principais pragas • As pragas mais comuns em plantas são os pulgões e as colchonilhas. Para combatê-las, o caldo de fumo é bastante eficaz. Compre cinco centímetros de fumo de corda, pique em pedaços pequenos e deixe uma noite em um litro de água, depois coe e pulverize o líquido nas plantas. Faça isso uma vez por semana, durante três semanas.
• A “calda bordalesa”, um preparado à base de sulfato de cobre e cal virgem, é um ótimo fungicida. Mas cuidado, pois o combinado pode matar a bromélia (nunca use em bromélias!).
• Quando a folha da planta está amarelada, significa que há excesso de água. Regue menos, claro.
• Para ajudar no desenvolvimento e fortalecimento das orquídeas, a dica é aplicar, duas ou três vezes ao ano, uma mistura de torta de mamona e farinha de osso. Uma pitadinha no canto do vaso já basta.
• Para preparar uma compostagem caseira é simples: separe restos de cascas, frutas e talos. Coloque-os em um recipiente com tampa (pode ser um balde ou algo do tipo) e vá alternando com camadas de terra (de preferência com minhocas e húmus). A última camada deve ser sempre de terra. Depois de um tempo, a mistura é um ótimo adubo orgânico.
Fontes: Eliana Demasi Garcia, especialista em jardinagem e paisagismo;
Assucena Tupiassu, formada em biologia (Mackenzie) e especialista em controle ambiental (USP);
Rosalba Matta Machado, engenheira agrônoma e paisagista.
Veja
Local
Hortaliças são conhecidas como plantas anuais, pois tem um crescimento mais rápido e, por isso, necessitam de uma maior exposição ao sol. Um bom lugar é aquele que recebe sol pela manhã. Mas repare se não bate muito vento, pois ele desidrata e danifica a planta.
Onde plantar
O ideal é que cada tipo de erva esteja em um vaso, mas isso não impede que aquelas que apresentem características semelhantes (principalmente em relação à quantidade de água) sejam agrupadas em uma jardineira, por exemplo. Se optar pelo cultivo de tubérculos e raízes, como a cenoura, prefira um recipiente de maior profundidade. Importante: sempre verifique se há furos para a drenagem da água.
Hortaliças
As mais cultivadas em casas e apartamentos são as chamadas ervas condimentares, como salsinha, cebolinha, coentro, manjericão, erva-doce e hortelã, entre outras. São hortaliças de raízes curtas e se desenvolvem melhor nesses ambientes com pouco espaço. Mas também é possível cultivar frutas de pequeno porte, como tomate-cereja e morango.
Solo
O substrato básico, que contém cerca de um terço de composto orgânico (que nutre as plantas e segura a umidade), um terço de areia (garante a porosidade do solo), e um terço de terra argilosa (dá sustentação), reúne os três principais elementos para um bom solo. O mais fácil mesmo é comprar a terra pronta, que venha com nitrogênio, fósforo e potássio e tenha pH 6. Um solo muito ácido impede o crescimento das plantas.
Plantio
Dependendo da cultura, deve-se usar sementes ou mudas. O uso de brita ou cacos de vaso de barro no fundo do recipiente contribuem para a drenagem da água e o bom desenvolvimento das plantas. Se o plantio for feito diretamente no chão, no caso de casas, deve-se afofar bastante a terra. O ideal, para sementes, é que elas sejam plantadas em copinhos de café (duas ou três em cada um), com terra adubada, e quando as mudas atingirem cerca de 10 centímetros, serem transportadas para o local definitivo.
Rega
No início, regue três vezes por dia até que a semente germine ou a muda pegue. Após esse período, uma rega diária deve ser o suficiente. Mas aqui o mais importante é a “rega do bom-senso” – a planta pode sofrer tanto com a falta de água, quanto com o excesso dela. Então, fique atento: com o tempo mais seco, é bom regar todos os dias, já em tempo úmido, molhe de uma a três vezes por semana. Basta observar a terra, com o dedo mesmo, se estiver muito seca, é hora de regar (não de afogar!).
Como combater as principais pragas • As pragas mais comuns em plantas são os pulgões e as colchonilhas. Para combatê-las, o caldo de fumo é bastante eficaz. Compre cinco centímetros de fumo de corda, pique em pedaços pequenos e deixe uma noite em um litro de água, depois coe e pulverize o líquido nas plantas. Faça isso uma vez por semana, durante três semanas.
• A “calda bordalesa”, um preparado à base de sulfato de cobre e cal virgem, é um ótimo fungicida. Mas cuidado, pois o combinado pode matar a bromélia (nunca use em bromélias!).
• Quando a folha da planta está amarelada, significa que há excesso de água. Regue menos, claro.
• Para ajudar no desenvolvimento e fortalecimento das orquídeas, a dica é aplicar, duas ou três vezes ao ano, uma mistura de torta de mamona e farinha de osso. Uma pitadinha no canto do vaso já basta.
• Para preparar uma compostagem caseira é simples: separe restos de cascas, frutas e talos. Coloque-os em um recipiente com tampa (pode ser um balde ou algo do tipo) e vá alternando com camadas de terra (de preferência com minhocas e húmus). A última camada deve ser sempre de terra. Depois de um tempo, a mistura é um ótimo adubo orgânico.
Fontes: Eliana Demasi Garcia, especialista em jardinagem e paisagismo;
Assucena Tupiassu, formada em biologia (Mackenzie) e especialista em controle ambiental (USP);
Rosalba Matta Machado, engenheira agrônoma e paisagista.
Veja
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