ATUALIDADES - 8-10-09
PM e funcionários encontram rastro de destruição em fazenda invadida
Integrantes do MST deixaram propriedade nesta quarta, após oito dias.Além de 7 mil pés de laranja destruídos, há 28 tratores quebrados.
Integrantes do MST deixaram propriedade nesta quarta, após oito dias.Além de 7 mil pés de laranja destruídos, há 28 tratores quebrados.
Além de milhares de pés de laranja destruídos já mostrados em imagens aéreas, a polícia e funcionários da Fazenda Santo Henrique, invadida há oito dias pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) em Borebi, a 309 km de São Paulo, encontraram 28 tratores quebrados, caminhões e paredes pichados e até armários arrombados.
Os banheiros estavam com louças quebradas e tubulação entupida. Havia lixo e comida estragada em vários cômodos das residências. Paredes foram pichadas com palavras de ordem do MST. O Corpo de Bombeiros teve que usar uma escada para retirar a bandeira do movimento hasteada no lugar da bandeira do Brasil.
Integrantes do MST deixaram nesta terça-feira a fazenda após ação de reintegração de posse promovida pela Polícia Militar. Não houve conflito. O gerente de produção da fazenda, do grupo Cutrale, Claudinei Ferreti, disse que só deverá concluir o cálculo dos prejuízos em três dias. De acordo com ele, todos os tratores foram quebrados por meio de uma manobra que consiste em colocar terra dentro do motor e deixá-lo ligado até fundir. Para ele, no entanto, a maior perda foi o tempo gasto em árvores que acabaram arrancadas pelos invasores. "O que mais lamentamos é a perda de pés de laranja com cinco anos de idade e em plena produção", afirmou Ferretti. A empresa pretende retomar ainda nesta quarta-feira a produção, com parte dos colonos que foram expulsos pelos sem-terra na semana passada. Na próxima semana, todos os 400 funcionários deverão ter retornado ao trabalho. "Queremos trabalhar e voltar ao ritmo de antes", disse Ferreti. Nesta quarta-feira, policiais civis deverão fazer a perícia de todos os danos constatados pela Polícia Militar e funcionários da fazenda. A polícia vai investigar a autoria dos danos.
Saída do MST
Após negociar com a Polícia Militar, o Movimento dos Sem-Terra (MST) deixou por volta das 10h15 desta quarta-feira (7) a fazenda que foi invadida por 250 famílias em 28 de setembro. A saída foi pacífica. A PM estava no local desde as 5h para cumprir o mandado de reintegração de posse de terra autorizado pela Justiça. Uma empresa do setor de sucos é proprietária do terreno. Cerca de 85 homens da Polícia Militar acompanharam a retirada em frente à fazenda. Os invasores saíram em cinco caminhões e 30 carros. Muitos levaram objetos pessoais.
Roney Domingos
G 1
Sem-terra são presos por saque em fazenda da Cutrale
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) foram presos em flagrante acusados de saquear a fazenda Santo Henrique, do grupo Cutrale, invadida desde o dia 28 de setembro em Borebi, na região de Bauru, a 320 quilômetros de São Paulo.
Um caminhão-baú transportando 12 caixas de laranja a granel, máquinas, ferramentas e uniformes subtraídos da fazenda foi apreendido nesta madrugada no km 248 da rodovia Castelo Branco, em Avaré.
Luciano Garcia/Futura Press
Os banheiros estavam com louças quebradas e tubulação entupida. Havia lixo e comida estragada em vários cômodos das residências. Paredes foram pichadas com palavras de ordem do MST. O Corpo de Bombeiros teve que usar uma escada para retirar a bandeira do movimento hasteada no lugar da bandeira do Brasil.
Integrantes do MST deixaram nesta terça-feira a fazenda após ação de reintegração de posse promovida pela Polícia Militar. Não houve conflito. O gerente de produção da fazenda, do grupo Cutrale, Claudinei Ferreti, disse que só deverá concluir o cálculo dos prejuízos em três dias. De acordo com ele, todos os tratores foram quebrados por meio de uma manobra que consiste em colocar terra dentro do motor e deixá-lo ligado até fundir. Para ele, no entanto, a maior perda foi o tempo gasto em árvores que acabaram arrancadas pelos invasores. "O que mais lamentamos é a perda de pés de laranja com cinco anos de idade e em plena produção", afirmou Ferretti. A empresa pretende retomar ainda nesta quarta-feira a produção, com parte dos colonos que foram expulsos pelos sem-terra na semana passada. Na próxima semana, todos os 400 funcionários deverão ter retornado ao trabalho. "Queremos trabalhar e voltar ao ritmo de antes", disse Ferreti. Nesta quarta-feira, policiais civis deverão fazer a perícia de todos os danos constatados pela Polícia Militar e funcionários da fazenda. A polícia vai investigar a autoria dos danos.
Saída do MST
Após negociar com a Polícia Militar, o Movimento dos Sem-Terra (MST) deixou por volta das 10h15 desta quarta-feira (7) a fazenda que foi invadida por 250 famílias em 28 de setembro. A saída foi pacífica. A PM estava no local desde as 5h para cumprir o mandado de reintegração de posse de terra autorizado pela Justiça. Uma empresa do setor de sucos é proprietária do terreno. Cerca de 85 homens da Polícia Militar acompanharam a retirada em frente à fazenda. Os invasores saíram em cinco caminhões e 30 carros. Muitos levaram objetos pessoais.
Roney Domingos
G 1
Sem-terra são presos por saque em fazenda da Cutrale
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) foram presos em flagrante acusados de saquear a fazenda Santo Henrique, do grupo Cutrale, invadida desde o dia 28 de setembro em Borebi, na região de Bauru, a 320 quilômetros de São Paulo.
Um caminhão-baú transportando 12 caixas de laranja a granel, máquinas, ferramentas e uniformes subtraídos da fazenda foi apreendido nesta madrugada no km 248 da rodovia Castelo Branco, em Avaré.
Luciano Garcia/Futura Press
Os dois acusados, José Alves de Lima Neto, de 52 anos, e Ivanildo Cosmo de Oliveira, de 49, contaram ao delegado José Cardoso de Oliveira que pegaram as frutas porque iam apodrecer. Eles responderão processo por furto qualificado.
O MST afirma que a área é utilizada ilegalmente pela empresa "Sucocítrico Cutrale" para a monocultura de laranja. O movimento diz ainda que a ocupação teve como objetivo denunciar que a empresa estaria sediada em terras do governo federal. Na fazenda, onde 350 militantes permanecem acampados, o clima é tenso.
O MST afirma que a área é utilizada ilegalmente pela empresa "Sucocítrico Cutrale" para a monocultura de laranja. O movimento diz ainda que a ocupação teve como objetivo denunciar que a empresa estaria sediada em terras do governo federal. Na fazenda, onde 350 militantes permanecem acampados, o clima é tenso.
Os sem-terra tomaram a casa-sede, escritórios e instalações, e usaram tratores da empresa para destruir cerca de 7 mil pés de laranja, segundo a Polícia Militar. As cinco famílias de colonos foram expulsas e as casas invadidas. Eles não tiveram tempo para retirar seus pertences. Os imóveis foram pichados. O MST mantém militantes no portão e controla o acesso. Não há policiamento e os funcionários estão sendo impedidos de entrar na área para fazer os tratos culturais, colher laranja e irrigar as plantas. Há risco de perda total dos pomares, com 1 milhão de pés.
Reintegração
A Cutrale conseguiu na Justiça de Lençóis Paulista uma liminar de reintegração de posse para desocupação em 24 horas, sob pena de despejo forçado e pagamento de multa diária de R$ 500 por invasor. Advogados dos sem-terra pediram a transferência da ação à Justiça Federal, mas o juiz Mário Ramos dos Santos manteve o despejo. A PM de Bauru prepara a operação e os sem-terra prometem resistir à desocupação.
De acordo com Márcio Santos, da coordenação estadual do MST, as terras foram consideradas patrimônio da União em decisão da Justiça Federal de Ourinhos.Santos negou os saques. "Não é do feito do MST, nossa ação é de reivindicação." Ele disse que os sem-terra arrancaram apenas três hectares (30 mil metros quadrados) de laranja para plantar feijão e arroz. "Trocamos a laranja, que vai para o exterior, por alimento para os acampados." O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que a área faz parte do núcleo Monção, adquirido por sentença judicial de 1909 pela União e, posteriormente, grilada por terceiros.
Em 2006, o Incra entrou com ação reivindicatória, mas o processo ainda não teve decisão final. A Cutrale informou que tem a posse legítima das terras e que a fazenda é produtiva, gerando cerca de 300 empregos com carteira registrada. A Cutrale espera a reintegração para calcular os prejuízos da invasão. A mesma área já foi invadida pelo MST durante o "abril vermelho" de 2008. Naquela ocasião, os sem-terra atenderam a ordem judicial de desocupação
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