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s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

18 novembro, 2009

SAÚDE - 18-11-09

Campanha alerta sobre perigos à audição
Getty Images
Campanha busca alertar a população para os perigos invisíveis que prejudicam a audição

A audição é ameaçada constantemente. Entre os vilões estão o barulho corriqueiro do trânsito, o som alto das festas e até mesmo os pequenos MP3 players, que viraram moda e podem atingir uma intensidade sonora (de até 120 decibéis) equivalente à de uma turbina de avião durante a decolagem!
Para alertar a população sobre os perigos invisíveis, a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), em virtude do Dia da Audição (10 de novembro), promove a Campanha Nacional da Saúde Auditiva. O evento consiste em conhecer melhor esse sentido por meio de um ouvido gigante interativo. Os visitantes entram na orelha inflável e seguem por um corredor que reproduz o canal auditivo, com textos e vídeos. É possível tocar partes como martelo e bigorna (os menores ossos do corpo), saber o motivo de a cera ser importante e ver onde termina o ouvido, no caracol chamado cóclea.
Depois do tour, otorrinolaringologistas medem o som dos aparelhos de jovens que estiverem ouvindo música. Acima de 85 decibéis é extremamente prejudicial à saúde e pode levar, em exposições assíduas, à perda auditiva. Os médicos vão construir um banco de dados e ver o perfil de quem não larga os fones.
Dados
De acordo com a SBO, cerca de 30% a 35% das perdas de audição são creditadas a sons intensos, tanto em ambientes profissionais como durante o lazer (shows ou aparelhos eletrônicos). O problema relacionado a essa exposição é cumulativo. Portanto, se passar a evitar os ruídos, estaciona, mas não regride. Além da perda, o som muito alto pode agredir o ouvido de outras formas, causando zumbido, fortes dores de cabeça, insônia e dificuldade de entendimento. O Comitê Científico Europeu de Riscos à Saúde divulgou no inicio de outubro deste ano um estudo que comprova que o uso de MP3 player com fone intra-auricular (dentro do ouvido) favorece a perda de audição e que adolescentes e jovens na casa dos 20 anos não perceberiam a diminuição da capacidade auditiva imediatamente.
Os efeitos nocivos da música alta só são percebidos após uma década. Segundo a pesquisa, os mais expostos a riscos são aqueles que utilizam o MP3 player ao menos cinco horas por semana. Porém, os malefícios podem ser notados mesmo em quem ouve apenas 28 segundos por dia de som alto.
Confira algumas dicas da SBO de prevenção:
1 - Deixe o volume do tocador de MP3 na metade da potência do aparelho;
2 - Fique atento para que o som dos fones não seja ouvido pelos amigos ao redor;
3 - Evite ficar muitas horas seguidas ouvindo MP3;
4 - Procure ajuda médica se perceber qualquer alteração da audição.
Serviço
Tour pela Audição
Data: De 7 a 10 de novembro
Horário: Das 9h às 17h
Local: Marquise do Parque do Ibirapuera, São Paulo
Informações: (0xx11) 3542-0472 / 3542-5264
Patricia Zwipp
Especial para Terra

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