EXPOSIÇÕES - 14-7-10
São Paulo-SP - Caligrafia Mau Dita
A pichação é uma manifestação recorrente em qualquer metrópole contemporânea. Porém, em São Paulo, ela acontece com tamanha intensidade e com caligrafia tão marcante que acabou ganhando um apelido: o "Pixo". Ao mesmo tempo em que é percebido como caótico e agressivo, o pixo paulistano vem sendo estudado como forma de expressão, admirado pela sua caligrafia, assim como sua estética que vem sendo incorporada ao cotidiano através da moda e do design. É com uma abordagem histórica dessa manifestação cultural que a Matilha Cultural abriga a mostra “Caligrafia Mau Dita”, exposição de registros tipográficos reunidos pela grife de pixação Os Muito Loucos e convidados das cinco regiões de São Paulo e ABC que atuam há mais de 20 anos nas ruas da cidade. A exposição é voltada ao entendimento do pixo e de sua caligrafia como fenômenos sociais do nosso tempo.
Até 31 de Julho, terça-feira a sábado, das 12h às 20h
Matilha Cultural
R. Rego Freitas 542 (Consolação)
Tel: (11) (11) 3256-2636
Ingressos: Grátis
Sampa Online
São Paulo-SP - Magnelli
Com curadoria de Daniel Abadie, professor de História da Arte da Universidade Livre de Bruxelas, a exposição reúne 64 pinturas do artista italiano Alberto Magnelli (1888–1971), realizadas entre 1912 e 1969. As obras pertencem a acervos da França e da Bélgica, além de coleções particulares brasileiras e ao próprio Museu de Arte Contemporânea da USP. Magnelli foi um pioneiro da abstração, membro destacado do grupo Abstración Création de Paris. Em Florença, o contato com os Futuristas o instigou ao modernismo e, mais tarde, em Paris, se identificou com o Cubismo. A aproximação com os cubistas levou Magnelli à simplificação de sua obra e à abstração, iniciando, em 1915, a série Explosões Líricas. A partir de 1917, experimentou as figuras geométricas relacionadas ao cubismo sintético. Depois de 1920, retornou à figuração sob a influência da pintura metafísica de Giorgio De Chirico e Giorgio Morandi. Em 1931, uma visita a Carrara, Itália, inspirou a série Pierres Eclatées (Pedras explodindo) - sintoma de seu retorno ao Abstracionismo. Até retomar a abstração de uma vez por todas, houve um momento em que Magnelli se engajou em uma tendência quase surrealista, que ele rejeitou rapidamente por ser muito literária e sem considerações práticas e artísticas. A partir da década de 1950, o reconhecimento internacional veio com sua participação na Bienal de Veneza e na I Bienal de São Paulo (Prêmio Aquisição), e com o Prêmio Guggenheim de Nova York. Magnelli manteve estreita ligação com o Brasil, exercendo papel importante na fundação do Museu de Arte Moderna de São, em 1949. Muito próximo de Francisco Matarazzo Sobrinho, patrono do Museu, Magnelli morava em Paris e fez muitas aquisições para o museu paulista, oferecendo um contínuo aconselhamento a Ciccillo Matarazzo para a construção do acervo do MAM SP. Hoje, essas obras integram o acervo do MAC USP.
Até 12 de Setembro, terça a domingo, das 10h às 18h
Museu de Arte Contemporânea da USP - Ibirapuera
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3° piso, Parque Ibirapuera (Ibirapuera)
Tel: (11) 5573-9932
Ingressos: Grátis
Sampa Online
Marcadores: Exposições
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