ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

13 julho, 2010

EXPOSIÇÕES - 13-7-10

Rio de Janeiro-RJ - O Instituto Cervantes exibe fotos em preto e branco feitas pelo escritor mexicano Juan Rulfo

Muro en Ruinas, María Félix en la Filmación de La Escondida (à dir. acima) e Dos Mujeres y Niño en una Ventana (à dir.): registros autorais
Contista e roteirista de cinema bissexto, o mexicano Juan Rulfo (1918-1986) era um tanto relapso na organização de seus textos. O hábito de não reunir em livro seus escritos para diversas publicações acabou se transformando em marca registrada. Ainda assim, suas duas únicas obras editadas — a coletânea de contos Chão em Chamas, de 1953, e o romance Pedro Páramo, de 1955 — obtiveram grande repercussão e foram associadas às dos primeiros nomes do realismo mágico latino-americano, a exemplo do autor colombiano Gabriel García Márquez. A partir da década de 60, Rulfo passou a dedicar mais tempo às lentes de sua câmera fotográfica, deixando de lado a máquina de escrever. Envolvido com um novo meio de expressão, chegou a acumular mais de 6.000 negativos. Parte desse legado poderá ser vista na mostra México: Juan Rulfo, Fotógrafo, que inaugura a galeria de arte da nova sede do Instituto Cervantes, em Botafogo. O acervo de setenta imagens em preto e branco será dividido por três setores. Em Arquitetura, estão flagrantes de ruínas de construções da colonização espanhola e de monumentos das culturas pré-colombianas. Na seção Personagens e Costumes, há instantâneos de camponeses e práticas religiosas capturados no interior do seu país. Por fim, Produção de Cinema reúne exemplares documentados em filmagens de longas como La Escondida, de 1956, com a estrela mexicana Maria Félix (1914-2002). “Rulfo considerava a fotografia uma ilustração de sua narrativa”, diz Antonio Martínez, diretor do Instituto Cervantes.
México: Juan Rulfo, Fotógrafo. Instituto Cervantes Rio de Janeiro — Sala de Exposições. Rua Visconde de Ouro Preto, 62, Botafogo, 3554-5910, Metrô Botafogo. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 14h. Grátis. Até 7 de agosto. A partir de quarta (7). www.riodejaneiro.cervantes.es
Veja Rio

São Paulo-SP - Magnelli

Com curadoria de Daniel Abadie, professor de História da Arte da Universidade Livre de Bruxelas, a exposição reúne 64 pinturas do artista italiano Alberto Magnelli (1888–1971), realizadas entre 1912 e 1969. As obras pertencem a acervos da França e da Bélgica, além de coleções particulares brasileiras e ao próprio Museu de Arte Contemporânea da USP. Magnelli foi um pioneiro da abstração, membro destacado do grupo Abstración Création de Paris. Em Florença, o contato com os Futuristas o instigou ao modernismo e, mais tarde, em Paris, se identificou com o Cubismo. A aproximação com os cubistas levou Magnelli à simplificação de sua obra e à abstração, iniciando, em 1915, a série Explosões Líricas. A partir de 1917, experimentou as figuras geométricas relacionadas ao cubismo sintético. Depois de 1920, retornou à figuração sob a influência da pintura metafísica de Giorgio De Chirico e Giorgio Morandi. Em 1931, uma visita a Carrara, Itália, inspirou a série Pierres Eclatées (Pedras explodindo) - sintoma de seu retorno ao Abstracionismo. Até retomar a abstração de uma vez por todas, houve um momento em que Magnelli se engajou em uma tendência quase surrealista, que ele rejeitou rapidamente por ser muito literária e sem considerações práticas e artísticas. A partir da década de 1950, o reconhecimento internacional veio com sua participação na Bienal de Veneza e na I Bienal de São Paulo (Prêmio Aquisição), e com o Prêmio Guggenheim de Nova York. Magnelli manteve estreita ligação com o Brasil, exercendo papel importante na fundação do Museu de Arte Moderna de São, em 1949. Muito próximo de Francisco Matarazzo Sobrinho, patrono do Museu, Magnelli morava em Paris e fez muitas aquisições para o museu paulista, oferecendo um contínuo aconselhamento a Ciccillo Matarazzo para a construção do acervo do MAM SP. Hoje, essas obras integram o acervo do MAC USP.
Estréia dia 13 de Julho (terça)
Até 12 de Setembro, terça a domingo, das 10h às 18h
Museu de Arte Contemporânea da USP - Ibirapuera
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3° piso, Parque Ibirapuera (Ibirapuera)
Tel: (11) 5573-9932 (11) 5573-9932
Ingressos: Grátis
Sampa Online

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