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17 agosto, 2010

ATUALIDADES - 17-8-10

Meirelles destaca importância de ter reservas fortes
Presidente do BC defendeu alto volume de reservas do Brasil para enfrentar a crise
SÃO PAULO - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que, além da instituição ser agente regulador, fiscalizador e supervisor do sistema financeiro, ter um alto volume de reservas internacionais é muito importante para enfrentar crises. Essa posição ajudou que a crise financeira internacional não ganhasse repercussão ainda pior sobre a economia do Brasil no final de 2008, auge da atual crise. Na época, lembrou, havia grandes empresas que atuam no comércio exterior com contratos de derivativos cambiais excessivamente alavancados.
Segundo ele, a primeira impressão era de que o sistema financeiro nacional não seria afetado por essas operações, mas o impacto poderia surgir à medida que as companhias exportadoras registrassem prejuízos já que bancos nacionais estavam expostos. Embora Meirelles não tenha mencionado nomes, Sadia e Aracruz foram empresas que enfrentaram esse tipo de problema.
"Se tivéssemos uma crise sistêmica gerada por insolvência generalizada de grandes exportadores, teríamos uma crise possivelmente de dimensão muito mais forte, com efeitos importantes no sistema financeiro", destacou Meirelles. "O fato é que o Banco Central pode intervir na medida em que existiam contratos que sinteticamente tinham vendido exportações futuras até cinco anos, mas ao mesmo tempo esses contratos venciam em um, dois, três meses", destacou.
Naquela ocasião, segundo Meirelles, vários bancos tiveram de comprar dólares no mercado futuro equivalente a até cinco anos de exportações. "Isso fez com que ocorresse um clássico 'liquidity squeeze' (aperto de liquidez). Alguns países tiveram crises gravíssimas em função desse fenômeno. No Brasil, (isto) surgiu em certo momento, mas depois desapareceu. Não se fala mais nisso. O BC estava longo nos mercados futuros e teve movimentos de precisão", afirmou.
Segundo Meirelles, um desses movimentos foi possível pelo acesso às informações sobre esse tipo de operação, que é determinado pela regulamentação que determinava supervisão dentro das instituições. Um outro elemento importante, citado pelo presidente do BC, foi a capacidade de agir, "na medida em que nós tínhamos posição não só em mercados futuros, como tínhamos reservas que podiam alternar com hedge", disse, referindo-se ao expressivo volume de reservas.
Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

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