ATUALIDADES - 25-8-10
Evento da Apae busca igualdade para pessoas com deficiência
Com o tema "Autogestão e Autodefensores: conquistando caminhos para ser e conviver", teve início ontem a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla - 2010. O evento é promovido pela Federação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e tem como intuito mostrar para a sociedade o papel das pessoas com deficiência intelectual e múltipla nos processos de ocupação dos espaços individuais, coletivos e políticos, na busca da igualdade de oportunidades.
"Durante toda esta semana, estarão ocorrendo atividades relativas ao tema autogestão e autodefensores em todas as cerca de 2.500 cidades do Brasil que têm Apaes. No Paraná, dos 399 municípios, 326 contam com a presença da associação. Entre as atividades promovidas estarão palestras, cursos, seminários, conferências, ações esportivas e de lazer voltadas à integração das pessoas com necessidades especiais à sociedade", diz o presidente em exercício da Federação das Apaes do Paraná, Jaime Manoel Bonato.
Segundo Jaime, nos últimos anos os portadores de deficiências intelectuais e múltiplas acumularam uma série de conquistas no que diz respeito à inclusão social. "Os avanços ocorreram nas áreas educacional, da saúde e promoção social. Hoje, as pessoas com deficiências já têm capacidade e talentos reconhecidos, principalmente nos esportes e na cultura. Além disso, têm bem maior participação no mercado de trabalho", afirma.
Porém, apesar dos avanços, muitas coisas ainda precisam ser melhoradas em relação à garantia de direitos, igualdade e dignidade. Uma delas diz respeito à acessibilidade. "Várias cidades brasileiras já se preocupam em promover acessibilidade. Entretanto, em muitas as barreiras físicas continuam criando dificuldades aos deficientes. Os gestores públicos devem ser melhor esclarecidos sobre o assunto e as barreiras precisam ser eliminadas tanto dos espaços públicos quanto dos privados".
Cintia Végas
Paraná Online
A Lua está diminuindo de tamanho
WASHINGTON - A Lua pode estar encolhendo. Mas não se preocupem amantes e artistas, ela não desaparecerá tão cedo.
Novas pesquisas indicam fendas na superfície da Lua que se formaram conforme o interior se esfriava e encolhia durante o último bilhão de anos, aproximadamente. Isso significa que a superfície também diminuiu de tamanho, embora não seja uma mudança facilmente notável.
Cientistas identificaram 14 acidentes geográficos conhecidos como “escarpas lobuladas” espalhados pela superfície da Lua, segundo Thomas R. Watters, do Centro de Estudos Planetários do Museu Nacional Espacial de Smithsonian.
Watters e seus colegas descrevem sua descoberta na edição de hoje da revista Science.
As escarpas já haviam sido encontradas anteriormente no equador lunar, mas essas são as primeiras evidências em outras áreas, indicando que resultam de um processo integral.
O estudo afirma que as escarpas representam “evidências de falhas recentes na superfície da Lua” (no caso dessa ciência planetária, “recente” pode significar milhões de anos).
As escarpas se estendem por pequenas crateras, e pequenas crateras tendem a ser destruídas com o tempo. Além disso, não há grandes crateras nos topos das escarpas, outro indício de que elas são relativamente recentes.
“O mais legal é pensar que, como as falhas parecem realmente jovens, há a possibilidade de essa contração ter ocorrido há pouco tempo, ou seja, a Lua ainda pode estar ativa”, disse Watters.
O tamanho das escarpas indica um encolhimento no tamanho da Lua de cerda de 100 metros, o que não chega a ser suficiente para que o notemos a olhos nus. A Lua mede o equivalente a um quarto do diâmetro da Terra.
Porém podemos nos tranquilizar. A Lua não desaparecerá e essas mudanças não afetarão a Terra, garante Watters.
Info
Associated Press
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