CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 3-8-10
Encontrado Templo Filisteu no Lar de Golias
Arqueólogos encontraram um templo filisteu e também evidências do maior terremoto dos tempos bíblicos, durante as escavações realizadas no Parque Nacional Tel Tzafit, próximo a Kiryat Gat.
O sítio arqueológico abriga a cidade filistéia de Gate, o lar do antigo guerreiro Golias.
O Prof. Aren Maeir do Departamento de Estudos e Arqueologia da Terra de Israel, disse nesta quarta-feira, que o templo pode lançar luz sobre a arquitetura na Filistia quando o herói judeu Sansão, supostamente, derrubou o templo de Dagon sobre si mesmo.
Maeir disse que a arquitetura do templo filisteu é o primeiro achado desse tipo em Gate, ajudando a esclarecer como teria sido o templo de Dagon, em particular os dois pilares que ancoravam o centro da estrutura.
“Não afirmamos que este é o mesmo templo em que ocorreu a história de Sansão ou que a história nunca aconteceu,” disse Maeir. “Mas, ele nos dá uma boa ideia de que imagem o escritor da história poderia ter de um templo filisteu.”
Maeir disse que os sismólogos que examinaram o sítio confirmaram que um grande terremoto ocorreu ali, estimado em 8 pontos na escala Richter. A maior evidência foi a presença de tijolos da muralha que haviam sidos derrubados e espalhados “como um baralho de cartas”.
“Se os sismólogos estão certos, os 8 graus na escala Richter teria aplainado uma grande cidade. A intensidade da energia necessária para mover as muralhas só poderia ter sido de algo muito poderoso,” disse Maeir.
“Sabemos que este é o mais famoso terremoto mencionado no Livro de Isaías e no Livro de Amós... O que temos aqui é a mais forte evidência arqueológica de um dramático terremoto, um evento natural que deixou uma marca muito significante nos profetas bíblicos da época.”
O sítio no Parque Nacional Tel Tzafit contém um dos “montes de ruína” mais antigos de Israel, estima-se que a habitação humana contínua iniciou a partir do quinto milênio a.C até hoje.
Outros achados importantes são as evidências da destruição de Gate pelo Rei Hazael de Damasco, por volta de 830 a.C, e a evidência do primeiro assentamento filisteu em Canaã.
Maeir disse que os itens incluem o equipamento de cerco usado por Hazael durante o ataque sobre Gate, o mais antigo achado arqueológico do seu gênero já descoberto.
Ben Hartman
Jerusalem Post
Projeto traz painel de Portinari na ONU de volta ao País
Um projeto ambicioso vai trazer ao Brasil, pela primeira vez, uma das obras mais imponentes do pintor Candido Portinari. Os dois gigantescos painéis que compõem a obra "Guerra e Paz", instalada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, serão desmontados a partir de agosto e transportados para uma restauração completa e uma série de exposições públicas em várias cidades.
Os murais de 140 m² cada, que retratam o sofrimento da guerra e o conforto da paz, foram encomendados a Portinari para exibição no acesso ao plenário da Assembleia-Geral da ONU. Antes de serem levados para os EUA, em 1956, foram expostos no Brasil por uma semana.
A primeira exibição pública da obra no retorno ao Brasil deve ocorrer em novembro, no Theatro Municipal do Rio, mas os responsáveis pelo projeto já negociam exposições em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Paris e Alexandria (Egito) até 2013, quando os painéis serão devolvidos às Nações Unidas. "Será uma grande oportunidade de ver de perto uma das últimas grandes obras de Portinari", avalia o filho do artista, João Candido Portinari. "Os painéis são um grande grito brasileiro pela paz, mas ficaram por mais de 50 anos restritos a um prédio a que o grande público não tem acesso."
A viagem e a recuperação dos dois murais fazem parte de uma operação complexa viabilizada por um financiamento do governo. Os recursos serão usados para pagar a desmontagem dos painéis (28 grandes placas de madeira), o transporte, o armazenamento, a restauração e o seguro das peças por três anos.
A vontade de tornar pública a estada da obra no País é tanta que até o trabalho de recuperação dos painéis será aberto a visitações, no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio. Durante quatro meses, uma equipe vai corrigir os efeitos da umidade na superfície da pintura e as falhas nas junções entre as placas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
AE - Agência Estado
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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