ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

03 fevereiro, 2011

ATUALIDADES - 3-2-11

Com crise no Egito, petróleo vai a US$ 101
O petróleo Brent, referência do mercado mundial, principalmente na Europa e na Ásia, ultrapassou US$ 101 por barril ontem pela primeira vez em mais de dois anos.
O petróleo Brent, referência do mercado mundial, principalmente na Europa e na Ásia, ultrapassou US$ 101 por barril ontem pela primeira vez em mais de dois anos, como efeito dos tumultos no Egito, que acrescentaram preocupações de oferta a um mercado que já vinha se tornando menos elástico. O barril foi a US$ 101,01 (+1,6%), maior cotação desde setembro de 2008, antes da grande queda nos preços do petróleo em consequência da crise financeira. Desde a cotação mais baixa, de US$ 38,37, em dezembro de 2008, o Brent já subiu 163%.
Em Nova York, o barril WTI, referência para o mercado americano, subiu 3,19% e fechou a US$ 92,A mais recente alta do petróleo começou em meio às imagens de inquietação civil no Egito, que serve como um dos gargalos para os embarques internacionais de petróleo e é vizinho de alguns dos grandes países produtores.
Há preocupação quanto à possibilidade de que o caos prejudique os movimentos de petroleiros pelo canal de Suez e o fluxo de petróleo no oleoduto Sumed, embora não tenham sido registradas perturbações em nenhuma das rotas.
As duas rotas respondiam pela passagem diária de 2,1 milhões de barris de petróleo -o equivalente a 2,5% da demanda mundial- em 2009, a data mais recente para a qual o Departamento da Energia dos EUA dispõe de dados.
IMPACTO
"Caso a crise se restrinja ao Egito, as preocupações do mercado envolveriam basicamente potenciais questões logísticas", como o canal e o oleoduto, disse David Greely, diretor de pesquisa de energia no Goldman Sachs. "O impacto sobre o mercado do petróleo não seria o mesmo que o de perturbações em um grande país produtor, mas as pessoas se preocupam com a possibilidade de que isso se espalhe a grandes países produtores de petróleo como a Líbia ou a Argélia ou para outras partes do Oriente Médio."
Depois de um período prolongado de preços sob controle, o petróleo iniciou um processo de alta no fim de 2010, quando a demanda mundial subiu 3,2%, para 87,7 milhões de barris ao dia.
A capacidade ociosa administrada pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), um indicador importante da capacidade de resposta a choques de oferta, caiu abaixo dos 5 milhões de barris diários pela primeira vez em dois anos, de acordo com a AIE (Agência Internacional de Energia).
Ali Naimi, ministro do Petróleo da Arábia Saudita, sugeriu ontem que o mercado do petróleo passa por um lento processo de aperto e disse que os estoques acumulados na crise financeira, quando o consumo de energia despencou, haviam sido "em larga medida esgotados" e que a demanda por energia havia retornado "aos níveis anteriores à crise".
"A recuperação está em curso na maioria das regiões do mundo." No entanto, ele disse que a produção atual da Opep é suficiente. "O mercado está relativamente equilibrado."
Naimi se recusou a comentar se a Arábia Saudita ou a Opep elevariam a produção.
Google News

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial