ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

28 março, 2007

NOVAS E VELHAS

Sabe a anedota da mãe chata e super protetora? É daquelas mães que ligam do trabalho para casa de cinco em cinco minutos e perguntam à babá:
- Deu o leitinho?
- Deu a bananinha?
- Deu o lanchinho?
- Ele fez xixizinho?
- Trocou a fraldinha?
- Ele fez cocôzinho?
- Molinho ou durinho?
E vai por aí. A mãe desta anedota também é muito coruja. Ela encontrou uma amiga e foi logo falando:
- Meu filhinho está andando há mais de três meses.
- Chi! - disse a amiga .
- A essa altura ele já deve estar bem longe, não?
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Um brasileiro chegou em uma farmácia na Argentina e pediu ao balconista uma aspirina.
O argentino vai até o fundo da farmácia e traz uma aspirina do tamanho de um pneu de caminhão!
O cliente, espantado, perguntou:
- Você não tem uma aspirina de tamanho normal?
O farmacêutico, sorri e responde:
- No, cá en Argentina tenemos la aspirina más grande de todo el mundo!
O brasileiro:- Bem, então esquece e me dá uma garrafa de álcool.
O argentino vai de novo até o fundo da farmácia e volta com uma tambor com capacidade de duzentos litros e pergunta:
- Necessita algo mas, senhor?
- Não, obrigado! Estava pensando em comprar um supositório, mas vou deixar para comprar lá no Brasil mesmo...
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Numa livraria, o cliente pede ao balconista:
- Por favor, queria comprar aquele livro... O "Como Ficar Milionário da Noite Para o Dia", você tem?
- Claro, só um minutinho que eu vou buscá-lo. - responde o vendedor.
Ele volta com dois livros e começa a embrulhá-los para o cliente:
- Moço, é... Desculpe, mas eu só pedi um livro! - argumenta o cliente.
- Eu sei, o outro é o código penal. Vendemos sempre os dois juntos.
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Sempre em busca de novos tratamentos para manter a pele jovem, a coroa cinqüentona procura um médico.
— Doutor, estou muito preocupada com as rugas que estão aparecendo em meu rosto. O que devo fazer para acabar com elas?
— Olha, eu tenho um tratamento revolucionário para acabar com suas rugas.
— Mesmo? E como funciona, doutor?
— Eu coloco um parafuso no topo da sua cabeça, escondido no couro cabeludo. Toda vez que você vir rugas aparecendo, dê um pequeno giro no parafuso que sua pele é puxada para cima e as rugas desaparecem.
— Nossa! Mas que maravilha! Quero colocar o parafuso agora!
Seis meses de tratamento depois, a mulher volta para uma consulta:
— Doutor, essa técnica do parafuso é ótima. O único problema é que apareceram essas bolsas horríveis embaixo dos meus olhos. O senhor não me avisou sobre esse efeito colateral!
— Minha senhora, essas bolsas embaixo dos olhos são seus seios! E se você não deixar esse parafuso quieto, em 15 dias, você vai ter barba!
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Início de ano e a professora procura conhecer melhor a família de cada um dos alunos. E vai perguntando a eles:
- Mariazinha, qual a profissão de sua mãe?
- Ela é vendedora, professora.
- Joãozinho, qual é a profissão da sua mãe?
- Ela é secretária, professora.
- Juquinha, o que é que a sua mãe faz?
- A minha mãe é substituta, professora.
Sem entender bem, a professora insiste:
- A sua mãe é o quê?
- Substituta, professora.
- Juquinha, essa profissão não existe. Explique melhor o que ela faz.
- Bem, ela fica numa esquina, vem um homem aí ela entra com ele num quarto da pensão. Aí, depois, os dois saem, o homem dá um dinheiro a ela e ela volta pra rua.
- Ah, Juquinha a sua mãe não é "substituta", ela é "prostituta", não é?
- Não, senhora! De jeito nenhum! Prostituta é a minha tia que tá doente. A minha mãe só tá substituindo ela por uns dias.
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Tarde tranqüila. A mãe a costurar e a cantar uma terna canção de Roberto Carlos. Aqui, acolá ela corta um pedaço de pano. Corta e costura. Ao lado está a pequerrucha Mariazinha, filha única e mimada, entretida com papel e lápis a desenhar figuras. O tempo passa e passa. A certa altura, a mãe pede a Mariazinha que lhe mostre os desenhos. Ela mostra os desenhos e a mãe toma um grande susto. Um susto tremendo. O que a mãe vê lhe causa uma terrível decepção, um verdadeiro choque. Os desenhos retratam claramente o famoso passaralho ou, para os mais sensíveis, um falo, o símbolo da virilidade (para quem não sabe, símbolo da virilidade é o cacete): duas bolas e, saindo dentre elas, uma haste. A mãe não acredita no que vê. Como é que uma criancinha tão inocente começa, de repente, a desenhar essas coisas? Ela se controla o mais que pode e pergunta:
- Onde é que você viu isso, Mariazinha?
- Na sua mão, mãezinha.
- O QUÊÊÊ???!!! O que você anda aprontando sua...
A mãe perde o controle. Mulher virtuosa e conhecedora de seu papel de mãe, ela não admite comportamentos indecentes. Desde cedo tem de impor respeito e dignidade à família. Aplica uma bem merecida surra na Mariazinha. Surra, castigo em pé no canto da parede, uma semana sem ver televisão e sem a mesada.
- Quando seu pai chegar você vai ter uma conversinha com ele.
Pobre Mariazinha! Ela chora, soluça desconsolada sem entender direito a gravidade de seus estranhos desenhos. A tarde passa devagar. E a Mariazinha em pé, já cansadinha, a coitada. E chorando aquele triste choro entrecortado de soluços. Como a tarde passa devagar.
Chega finalmente a noite e o pai volta do trabalho. A mãe vai falar com ele e diz para ele ter uma conversa muito séria com a filha. Já é tempo. Envergonhada, não mostra sequer os desenhos: o pai que pergunte à filha.
- O que é que você estava desenhando, Mariazinha? - pergunta o pai.
- A tesoura da mamãe... sniff... sniff...

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