HISTÓRIA DO ZELADOR QUE PEDIU PARA SER DEMITIDO
O zelador de um prédio em Natal/RN pediu à administração do condomínio onde trabalhava que o demitissem.
Contou o motivo: tem dois cunhados desempregados, lá mesmo em Natal, e que, por conta da bolsa-escola, cartão-cidadão, cartão-alimentação, vale-gás, transporte gratuito, vale-refeição e demais benesses do atual governo, dadas a título de esmola, vivem melhor que ele. Parece que ele tem razão. Basta fazer as contas:
1. bolsa-escola - R$ 175 para cada filho que freqüente as aulas (suponhamos que sejam apenas dois) = R$ 350,00 (em dinheiro);
2. cartão-cidadão (cujo intuito é restituir a cidadania) = R$ 350,00 (em dinheiro);
3. vale-gás (um por mês) = R$ 70,00;
4. transporte (cálculo sobre 4 passagens diárias) R$ 8,00/dia x 20 dias = R$ 160,00;
5. vale-refeição (um por dia) R$ 3,50/dia x 30 dias x 4 pessoas (homem, mulher e dois filhos) = R$ 420,00;
Total em dinheiro - R$ 700,00
Total em serviços - R $ 650,00
Total mensal - R$ 1.350,00
Obs.1: O salário do zelador, acrescido de horas extras e tudo mais, girava em torno de R$ 830,00 por mês.
Obs.2: Os 5 itens acima compõem o Bolsa-Família, estabelecido pela LEI No 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Em caso de dúvida, consulte:http://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.Como o zelador em questão tem três filhos em idade escolar, para ele é vantajoso ficar desempregado e ter esses benefícios. Seu "salário-desemprego" irá girar em torno de R$ 1.525,00, quase o dobro do que ganha trabalhando. Do ponto de vista dele, é mesmo uma estupidez continuar trabalhando e, ainda por cima, pagando impostos.
Todas essas benesses, porém, são pagas justamente com a arrecadação de impostos. Segundo recentes levantamentos de entidades privadas, a carga tributária no Brasil não pára de subir e já está hoje em cerca de 40% do PIB (Produto Interno Bruto), em grande parte para financiar esse generoso programa de esmolas, que beneficia principalmente o Nordeste do Brasil, que votou em peso no atual ocupante do Palácio do Planalto.
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