ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

30 março, 2007

NOVAS E VELHAS

O garotinho está num canto do pátio chorando muito até que e a professora vai dar uma força e diz:
- Não chore, Joãozinho! Sabe por quê?
- Não sei, não professora!
- Porque quando gente pequena chora muito acaba crescendo e ficando feia...
- Então professora quando a senhora era pequena deveria ser a maior chorona da turma, não é mesmo?
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-Paiê, eu nasci de um ovo?
-Claro que não, filho. Mas que bobagem é essa?
-É que quando entrei no elevador, o porteiro disse pro faxineiro novo:
-Olha aí o filho daquela galinha do quarto andar.
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Os 7 anões chegam ao Vaticano.
Eles vão falar com o Papa e Dunga pergunta se no Vaticano tem alguma freira anã.
O Papa calmamente responde:
- Não, não existe freira anã no Vaticano.
Os outros seis anões começam a rir baixinho. Dunga, meio sem jeito, volta a perguntar:
- Mas, Santo Papa, existe freira anã na Itália, não existe?
- Não, Dunga, não existe freira anã na Itália.
Os outros seis começam a rir, mais alto.
- Mas, Santo Papa, na Europa tem freira anã, não tem?
- Não, Dunga, não tem freira anã na Europa.
Os outros seis já estão às gargalhadas. Dunga continua:
- Mas, Santo Papa , deve existir freira anã na África ou na América, não é?
O Papa já perdendo a paciência responde:
- Não, Dunga, não existe freira anã na África, nem na América, nem na Ásia, nem na Oceania. Não existe freira anã em lugar nenhum!
Os outros anões, quase explodindo de tanto gargalhar, começam a pular e a gritar:
- O Dunga comeu um pingüim!
- O Dunga comeu um pingüim!
- O Dunga comeu um pingüim!
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O embaixador árabe, numa conversa informal com o presidente Bush, faz um comentário:
— Tem uma coisa dos americanos que não consigo entender, senhor presidente.
— Pode perguntar embaixador, que terei o máximo prazer em lhe responder!
— No filme Jornada nas Estrelas tem gente de todo tipo: brancos, japoneses, pretos, russos, mas não tem nenhum árabe! Por que isso?
— Ah... é porque o filme se passa no futuro!
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Políticos de Brasília descobriram uma forma de burlar a Lei da Gravidade.
Ainda não a puseram em prática porque precisam arrecadar mais dinheiro para pagar a propina.
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Um casal resolve manter um diálogo; ele um socialista erudito, ela curta de inteligência, porém ótimo material de cama.
– Querido você me acha bonita?
– Eu não diria bonita, pois se trata de um conceito usado pelas classes dominantes para classificar animais racionais dentro de padrões de beleza culturalmente dispostos.
– Isso quer dizer que sou feia, meu bem?
- Cosmeticamente falando, diferente é o termo mais adequado; você é uma entidade produzida. – Mas você ainda me ama?
– O amor é um sentimento inventado pela burguesia com o intuito de subjugar as pessoas a um único modo de pensar na vida societária, tirando-lhes a razão e o senso critico; aliás, Luiz de Camões, de quem você na sua estultice jamais ouviu falar, disse nas suas Rimas que o “amor é um fogo que arde sem se ver”.
– E daí, meu amorzinho?
– Daí, que nutro por você num sentimento de co-participação em interesses de ordem habitacional, econômica e sexual.
– O quê? Quer dizer que você só me quer como faxineira e prostituta?
– Não se diz faxineira e sim secretária-higienizadora ambiental. E chamar parceiras sexuais de prostitutas não é politicamente correto.
– Você deve estar louco!
– Estou emocionalmente fora do padrão.
– Bem que me avisaram que você é um chato!
– Chato não. Sou uma pessoa que pensa de maneira diferente.
– Como fui cega, meu Deus...
– Desprovida de capacidade visual é mais correto.
– Não sei por que me casei com você!
– Você não sabe é o porquê que se submeteu a uma prostituição oficializada.
– Idiota!
– Pessoa com idéia fixa não é tola.
– Pra mim chega! Vou procurar um amante que me queira.
– Você não precisa recorrer a esse tipo de apelo, buscando um relacionamento com padrão não-convencional. Nós ainda podemos partilhar de uma co-existência saudável como duas pessoas com referências diferenciadas pela cultura dominante.
– Chega! Prefiro conviver com um lavador de carros a continuar com você!
– Sua preferência em manter uma co-habitação de caráter afetivo com um especialista em aparências de veículos não lhe dá o direito de comparar opções de meio de sobrevivência alternativo com meu comportamento que se diferencia dos dogmas do status quo reinante.
– Chega! Não agüento mais! Quero te ver morto!
Ela pega o revólver que está sobre o criado-mudo e o aponta no rumo dele.
Ao vê-lo assustado, ela o abraça e diz:
– Perdão, querido, eu sou mesmo uma burra!
Ele, se refazendo do susto, a corrige:
– Burra não, você é uma pessoa com uma lógica de pocilga !
Puuummm !!!!!!!

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