LIVROS ANTIGOS DESCOBERTOS EM PARÓQUIA PORTUGUESA
Acervo, dos séculos XVII e XVIII, pertenceria a ordem religiosa extinta em 1770; obras devem ter sido escondidas para evitar que fossem leiloadas.
Cerca de meia centena de livros dos séculos XVII e XVIII foram descobertos na casa paroquial de Landim, na cidade de Famalicão, aguardando agora uma “intervenção técnica”, disse à Agência Lusa a historiadora Emília Sampaio Nóvoa.
“Foi como que uma revelação”, frisou a historiadora, recordando o momento em que viu a biblioteca pela primeira vez, guardada no edifício que serve de cozinha à paróquia de Landim.
Os livros estão, pela primeira vez em muitos anos, despertando a atenção de uma equipe que reúne técnicos da Prefeitura de Famalicão e historiadores. São aproximadamente 500 exemplares, alguns datados dos séculos XVII e XVIII, com temas como teologia, história, geografia e romance.
As relíquias estão guardadas no piso acima da cozinha, em salas onde dezenas de crianças recebem aulas de catequese. “O verdadeiro estudo da biblioteca só vai começar agora”, afirmou Emília Nóvoa.
Embora ainda sem absoluta certeza, tudo indica que os livros sejam provenientes da biblioteca da Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho que, até 1770, ocuparam o Mosteiro de Landim.
Com a extinção do mosteiro e posterior leilão dos bens pertencentes à ordem religiosa, a historiadora acredita que os livros devem ter sido “ocultados por alguém, impedindo que fossem vendidos ou levados para outro local”.
Durante anos, a extensa biblioteca esteve em estantes e caixas na casa paroquial de Landim. Foi o novo sacerdote que, junto ao subprefeito local, pediu a intervenção técnica.
"Até que se prove o contrário”, disse a historiadora, “os livros são propriedade da paróquia”.
Para que seja feito um estudo profundo, e os livros possam ser limpos e desinfetados, as obras - escritas em francês, italiano e latim - estão agora nas antigas instalações do Real Colégio D. Fernando.
A “Casa do Colégio”, como é conhecida na localidade, funciona como cozinha e espaço de apoio para os serviços paroquiais, mas existe já um projeto para transformá-la em uma biblioteca, onde devem ficar parte dos livros.
“Há livros que, pela sua importância, não podem ser acessíveis ao público em geral”, afirmou Carlos Ferreira, subprefeito de Landim e um dos grandes entusiastas da descoberta.
Em alguns livros, está escrito o nome “Padre António Machado”, embora ainda não se saiba quem foi o sacerdote. “Talvez seja um antigo responsável pelo mosteiro, mas, para já, é uma incógnita”, sustentou Emília Sampaio Nóvoa.
A apresentação oficial de algumas das obras encontradas deverá ser feita em 5 de setembro. Nesse dia, a cidade comemora o centenário da morte do historiador Alberto Sampaio, ex-aluno do Real Colégio D. Fernando.
Cerca de meia centena de livros dos séculos XVII e XVIII foram descobertos na casa paroquial de Landim, na cidade de Famalicão, aguardando agora uma “intervenção técnica”, disse à Agência Lusa a historiadora Emília Sampaio Nóvoa.
“Foi como que uma revelação”, frisou a historiadora, recordando o momento em que viu a biblioteca pela primeira vez, guardada no edifício que serve de cozinha à paróquia de Landim.
Os livros estão, pela primeira vez em muitos anos, despertando a atenção de uma equipe que reúne técnicos da Prefeitura de Famalicão e historiadores. São aproximadamente 500 exemplares, alguns datados dos séculos XVII e XVIII, com temas como teologia, história, geografia e romance.
As relíquias estão guardadas no piso acima da cozinha, em salas onde dezenas de crianças recebem aulas de catequese. “O verdadeiro estudo da biblioteca só vai começar agora”, afirmou Emília Nóvoa.
Embora ainda sem absoluta certeza, tudo indica que os livros sejam provenientes da biblioteca da Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho que, até 1770, ocuparam o Mosteiro de Landim.
Com a extinção do mosteiro e posterior leilão dos bens pertencentes à ordem religiosa, a historiadora acredita que os livros devem ter sido “ocultados por alguém, impedindo que fossem vendidos ou levados para outro local”.
Durante anos, a extensa biblioteca esteve em estantes e caixas na casa paroquial de Landim. Foi o novo sacerdote que, junto ao subprefeito local, pediu a intervenção técnica.
"Até que se prove o contrário”, disse a historiadora, “os livros são propriedade da paróquia”.
Para que seja feito um estudo profundo, e os livros possam ser limpos e desinfetados, as obras - escritas em francês, italiano e latim - estão agora nas antigas instalações do Real Colégio D. Fernando.
A “Casa do Colégio”, como é conhecida na localidade, funciona como cozinha e espaço de apoio para os serviços paroquiais, mas existe já um projeto para transformá-la em uma biblioteca, onde devem ficar parte dos livros.
“Há livros que, pela sua importância, não podem ser acessíveis ao público em geral”, afirmou Carlos Ferreira, subprefeito de Landim e um dos grandes entusiastas da descoberta.
Em alguns livros, está escrito o nome “Padre António Machado”, embora ainda não se saiba quem foi o sacerdote. “Talvez seja um antigo responsável pelo mosteiro, mas, para já, é uma incógnita”, sustentou Emília Sampaio Nóvoa.
A apresentação oficial de algumas das obras encontradas deverá ser feita em 5 de setembro. Nesse dia, a cidade comemora o centenário da morte do historiador Alberto Sampaio, ex-aluno do Real Colégio D. Fernando.
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