ARQUIVO NACIONAL E UNICAMP: JUNTOS PELA PRESERVAÇÃO DIGITAL
Instituições fazem parceria em Comissão de Gestão e Preservação de Documentos Digitais; uma das iniciativas é integrar projeto que reúne 14 centros mundiais de pesquisa.
A Unicamp realizou no dia 18 de junho reunião de instalação da Comissão de Gestão e Preservação de Documentos Digitais da Universidade. O grupo será coordenado pelo professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Pedro Paulo de Abreu Funari, e pela responsável pelo Sistema de Arquivo da Unicamp, Neire do Rossio Martins.
A Unicamp realizou no dia 18 de junho reunião de instalação da Comissão de Gestão e Preservação de Documentos Digitais da Universidade. O grupo será coordenado pelo professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Pedro Paulo de Abreu Funari, e pela responsável pelo Sistema de Arquivo da Unicamp, Neire do Rossio Martins.
Conta com 18 representantes de unidades e órgãos, que terão por missão subsidiar a implementação de políticas e procedimentos para a gestão e preservação de documentos digitais produzidos e mantidos pela Universidade.
O encontro contou com a presença do Diretor-Geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva que proferiu palestra sobre o projeto internacional de preservação de documentos arquivísticos digitais (Interpares), firmado mediante um acordo de cooperação com a Universidade em fevereiro deste ano. Uma das iniciativas da Comissão da Unicamp será integrar o projeto Interpares, liderado pelo Arquivo Nacional do Brasil e pela Universidade British Columbia do Canadá (UBC). A finalidade é desenvolver seis estudos de casos sobre diferentes naturezas de documentos: reportagens fotográficas, filmes institucionais, teses e dissertações, dossiês de produção científica, plantas de engenharia e arquitetura, e demonstrativos de pagamento pessoal.
Em sua palestra Jaime Antunes abordou a importância universitária de um centro de excelência como a Unicamp neste projeto que envolve outros 14 centros mundiais de pesquisa. Ele disse que a Universidade está se dedicando fortemente ao trabalho, debruçando-se inclusive em normas do Reino Unido, Austrália e UBC, entre outras. "A Universidade de Campinas foi a instituição brasileira que abriu os maiores leques de pesquisa. E, ao lado dela, estão órgãos de peso como o Ministério da Saúde, a Câmara dos Deputados e o Programa de Delegacias Legais", informou.
Segundo ele, a Comissão da Unicamp terá em dois anos resultados do mundo digital que a tornará talvez uma das primeiras instituições a ter planos de preservação de documentos digitais. Jaime Antunes relembrou que atualmente esta é uma realidade e, ao mesmo tempo, um designativo tecnológico. "A idéia é que os documentos digitais representem fielmente aqueles documentos produzidos há 20 ou 30 anos. Esperamos ainda que eles sejam confiáveis e seguros, garantindo para a história testemunho do que está sendo produzido", destacou.
Além disso, prosseguiu Jaime Antunes, os muitos grupos com trabalhos em registros documentais trocarão informações entre si. Ao final, esses registros redundarão em normas de segurança que servirão de referência. Com este modelo, possivelmente haverá necessidade de se criar uma entidade que certifique softwares voltados à gestão arquivística. E a Unicamp oferecerá insumos para que o Arquivo Nacional, no âmbito do projeto Interpares, divulgue os resultados da investigação.
De acordo com Funari, a política de gestão torna-se relevante à medida que a Unicamp produz uma infinidade de documentos somente digitais. "A Universidade, preocupada com este aspecto, designou uma comissão que, de forma corporativa, encontre soluções para manter confiáveis e acessíveis seus documentos por longo prazo de guarda", explicou.
Isabel Gardenal/Arquivo Nacional
O encontro contou com a presença do Diretor-Geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva que proferiu palestra sobre o projeto internacional de preservação de documentos arquivísticos digitais (Interpares), firmado mediante um acordo de cooperação com a Universidade em fevereiro deste ano. Uma das iniciativas da Comissão da Unicamp será integrar o projeto Interpares, liderado pelo Arquivo Nacional do Brasil e pela Universidade British Columbia do Canadá (UBC). A finalidade é desenvolver seis estudos de casos sobre diferentes naturezas de documentos: reportagens fotográficas, filmes institucionais, teses e dissertações, dossiês de produção científica, plantas de engenharia e arquitetura, e demonstrativos de pagamento pessoal.
Em sua palestra Jaime Antunes abordou a importância universitária de um centro de excelência como a Unicamp neste projeto que envolve outros 14 centros mundiais de pesquisa. Ele disse que a Universidade está se dedicando fortemente ao trabalho, debruçando-se inclusive em normas do Reino Unido, Austrália e UBC, entre outras. "A Universidade de Campinas foi a instituição brasileira que abriu os maiores leques de pesquisa. E, ao lado dela, estão órgãos de peso como o Ministério da Saúde, a Câmara dos Deputados e o Programa de Delegacias Legais", informou.
Segundo ele, a Comissão da Unicamp terá em dois anos resultados do mundo digital que a tornará talvez uma das primeiras instituições a ter planos de preservação de documentos digitais. Jaime Antunes relembrou que atualmente esta é uma realidade e, ao mesmo tempo, um designativo tecnológico. "A idéia é que os documentos digitais representem fielmente aqueles documentos produzidos há 20 ou 30 anos. Esperamos ainda que eles sejam confiáveis e seguros, garantindo para a história testemunho do que está sendo produzido", destacou.
Além disso, prosseguiu Jaime Antunes, os muitos grupos com trabalhos em registros documentais trocarão informações entre si. Ao final, esses registros redundarão em normas de segurança que servirão de referência. Com este modelo, possivelmente haverá necessidade de se criar uma entidade que certifique softwares voltados à gestão arquivística. E a Unicamp oferecerá insumos para que o Arquivo Nacional, no âmbito do projeto Interpares, divulgue os resultados da investigação.
De acordo com Funari, a política de gestão torna-se relevante à medida que a Unicamp produz uma infinidade de documentos somente digitais. "A Universidade, preocupada com este aspecto, designou uma comissão que, de forma corporativa, encontre soluções para manter confiáveis e acessíveis seus documentos por longo prazo de guarda", explicou.
Isabel Gardenal/Arquivo Nacional
Marcadores: notícia, patr. cultural
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