PATRIMÔNIO CULTURAL
Fachada do Teatro Municipal de SP terá primeira reforma desde 1911
Obra custará R$ 5,8 mi e durará um ano; vitrais, pinturas e peças de ouro serão restaurados
A fachada do Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, terá sua primeira reforma desde a inauguração, em 1911. As pinturas do restaurante do teatro, todas as peças de ouro e os vitrais do Salão Nobre serão completamente recuperados. Numa segunda fase, ocorrerá a reforma do palco principal. As pinturas foram descobertas em 1987, quando a construção passou pela segunda reforma interna, terminada em 1991. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, os desenhos originais no local sofreram degradação e muitos foram perdidos.
Parte do Programa de Revitalização do Centro, as obras custarão R$ 5,8 milhões e serão tocadas numa parceria entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ainda não há previsão para início dos trabalhos, mas eles devem ser concluídos em um ano. Nesse período, o teatro continuará aberto e a programação cultural não será alterada.
O exterior do prédio, inspirado na Ópera de Paris, no estilo eclético, provoca contrastes com o interior, agora em boas condições de preservação. Recentemente, em 2006, o espaço foi reestruturado para proporcionar uma acústica mais adequada aos programas culturais realizados ali, principalmente os da Orquestra Sinfônica Municipal, que tem o Teatro Municipal como sede. A reforma da fachada, que antecede as comemorações do centenário da instituição, foi qualificada como “de emergência” pela Secretaria Municipal de Cultura.
Os vitrais do Salão Nobre são os únicos ornamentos na arquitetura do Teatro Municipal que foram produzidos no Brasil. As esculturas e os mosaicos que enfeitam o ambiente vieram da Europa. Os vitrais serão limpos e recuperados e os ornamentos deverão retomar o brilho inicial.
A assinatura do contrato com a empresa Concrejato, vencedora da licitação e responsável pela revitalização da Biblioteca Mário de Andrade, no centro, e da fachada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na zona oeste, ocorrerá na sexta-feira.
HISTÓRICO
Antes da inauguração do Municipal, que demorou oito anos para ser construído, a capital paulista contava apenas com o Teatro São José. Mas, após um incêndio, o local ficou incapacitado de receber espetáculos estrangeiros e a elite paulistana cobrou um novo teatro de primeira linha. O local escolhido foi o mesmo, o Morro do Chá, e o projeto coube a Ramos de Azevedo.
Laís Cattassini - O Estado de S. Paulo
http://www.aber.org.br
Obra custará R$ 5,8 mi e durará um ano; vitrais, pinturas e peças de ouro serão restaurados
A fachada do Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo, terá sua primeira reforma desde a inauguração, em 1911. As pinturas do restaurante do teatro, todas as peças de ouro e os vitrais do Salão Nobre serão completamente recuperados. Numa segunda fase, ocorrerá a reforma do palco principal. As pinturas foram descobertas em 1987, quando a construção passou pela segunda reforma interna, terminada em 1991. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura, os desenhos originais no local sofreram degradação e muitos foram perdidos.
Parte do Programa de Revitalização do Centro, as obras custarão R$ 5,8 milhões e serão tocadas numa parceria entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ainda não há previsão para início dos trabalhos, mas eles devem ser concluídos em um ano. Nesse período, o teatro continuará aberto e a programação cultural não será alterada.
O exterior do prédio, inspirado na Ópera de Paris, no estilo eclético, provoca contrastes com o interior, agora em boas condições de preservação. Recentemente, em 2006, o espaço foi reestruturado para proporcionar uma acústica mais adequada aos programas culturais realizados ali, principalmente os da Orquestra Sinfônica Municipal, que tem o Teatro Municipal como sede. A reforma da fachada, que antecede as comemorações do centenário da instituição, foi qualificada como “de emergência” pela Secretaria Municipal de Cultura.
Os vitrais do Salão Nobre são os únicos ornamentos na arquitetura do Teatro Municipal que foram produzidos no Brasil. As esculturas e os mosaicos que enfeitam o ambiente vieram da Europa. Os vitrais serão limpos e recuperados e os ornamentos deverão retomar o brilho inicial.
A assinatura do contrato com a empresa Concrejato, vencedora da licitação e responsável pela revitalização da Biblioteca Mário de Andrade, no centro, e da fachada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na zona oeste, ocorrerá na sexta-feira.
HISTÓRICO
Antes da inauguração do Municipal, que demorou oito anos para ser construído, a capital paulista contava apenas com o Teatro São José. Mas, após um incêndio, o local ficou incapacitado de receber espetáculos estrangeiros e a elite paulistana cobrou um novo teatro de primeira linha. O local escolhido foi o mesmo, o Morro do Chá, e o projeto coube a Ramos de Azevedo.
Laís Cattassini - O Estado de S. Paulo
http://www.aber.org.br
Marcadores: cidade de São Paulo, patr. cultural
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