ATUALIDADES
Eleitor não crê em promessas de campanha, diz pesquisa
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nesta terça-feira (12) uma pesquisa sobre o perfil do eleitor brasileiro. Os dados mostram que 85% dos entrevistados acreditam que os mais beneficiados pela atividade política são os próprios políticos. Apenas 12% deles dizem que é o povo o principal favorecido. Além disso, 82% das pessoas afirmam que os candidatos não cumprem as promessas quando eleitos. E 76% defendem que a escolha deve ser pela pessoa e não pelo partido, enquanto 10% pensam o contrário disso.
No que se refere aos casos de corrupção durante as eleições, como compra de votos, proibida por lei, 60% garantem que denunciariam. A grande maioria, 89%, discorda que seja certo receber ajuda pessoal em troca de voto. No entanto, 73% dos eleitores concorda que ainda hoje há pessoas que votam em um candidato apenas por medo de perder o emprego.
Sobre a obrigatoriedade do voto, 30% dos entrevistados dizem que não votariam se não fosse obrigatório. A maioria deles, 51%, tem dúvidas se votaria ou não. Outros 8% provavelmente não votariam. O resultado varia de acordo com a região. No Sul e no Norte do país, 60% votariam “com certeza”, enquanto que, no Centro-Oeste, 55%. Já no Sudeste o índice cai para 48% e no Nordeste para 47%.
A pesquisa foi encomendada pela AMB e realizada pelo Instituto Vox Populi, que entrevistou 1.502 pessoas maiores de 16 anos, de todos os estados do país, entre os dias 27/6 e 6/7. O resultado foi feito em amostragem representativa das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O objetivo é conhecer as opiniões, avaliações e posicionamentos da população a respeito de temas políticos e eleitorais, com destaque para a corrupção eleitoral e seu combate.
Abril.com
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou nesta terça-feira (12) uma pesquisa sobre o perfil do eleitor brasileiro. Os dados mostram que 85% dos entrevistados acreditam que os mais beneficiados pela atividade política são os próprios políticos. Apenas 12% deles dizem que é o povo o principal favorecido. Além disso, 82% das pessoas afirmam que os candidatos não cumprem as promessas quando eleitos. E 76% defendem que a escolha deve ser pela pessoa e não pelo partido, enquanto 10% pensam o contrário disso.
No que se refere aos casos de corrupção durante as eleições, como compra de votos, proibida por lei, 60% garantem que denunciariam. A grande maioria, 89%, discorda que seja certo receber ajuda pessoal em troca de voto. No entanto, 73% dos eleitores concorda que ainda hoje há pessoas que votam em um candidato apenas por medo de perder o emprego.
Sobre a obrigatoriedade do voto, 30% dos entrevistados dizem que não votariam se não fosse obrigatório. A maioria deles, 51%, tem dúvidas se votaria ou não. Outros 8% provavelmente não votariam. O resultado varia de acordo com a região. No Sul e no Norte do país, 60% votariam “com certeza”, enquanto que, no Centro-Oeste, 55%. Já no Sudeste o índice cai para 48% e no Nordeste para 47%.
A pesquisa foi encomendada pela AMB e realizada pelo Instituto Vox Populi, que entrevistou 1.502 pessoas maiores de 16 anos, de todos os estados do país, entre os dias 27/6 e 6/7. O resultado foi feito em amostragem representativa das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O objetivo é conhecer as opiniões, avaliações e posicionamentos da população a respeito de temas políticos e eleitorais, com destaque para a corrupção eleitoral e seu combate.
Abril.com
Rio: alpinistas ficam pendurados no Pão de Açúcar
Dois alpinistas foram resgatados nesta madrugada após ficarem pendurados no Pão de Açúcar, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro. A queda de uma lanterna e o vento forte obrigaram a dupla a desistir da subida, a cerca de 200 m do chão e faltando quase a mesma distância para atingirem o topo. Eles preferiram não se arriscar na descida e aguardaram o resgate.
"Começaram a escalar muito tarde, por volta das 15h. Como perderam a lanterna logo na subida, ficaram com medo de descer e esperaram para serem resgatados. Fomos acionados às 19h", contou o major José Albucacys, chefe da operação de resgate, que envolveu oito homens dos quartéis do Alto da Boa Vista e Humaitá.
Os dois alpinistas se identificaram como Paulo Franco, 35 anos, e Cleisson, 28 anos. Eles escalaram a montanha, com 395 m de altura, pelo lado leste, com vista para a Baía de Guanabara. De acordo com o que relataram aos bombeiros, um deles, que exerceria o alpinismo como amador, deixou cair a lanterna que levava presa ao chapéu e também os seus óculos de grau. O risco de uma queda forçou os dois a interromper a escalada e ligar para o Corpo de Bombeiros por um telefone celular.
"Felizmente não se machucaram, mas o vento estava muito forte, por isso sentiram frio, estavam enfraquecidos e também tinham muita fome e sede. Tivemos que juntar mais de 200 m de corda para podermos fazer a operação", explicou o major Albucacys.
O resgate, iniciado às 22h, ficou ainda mais complicado por causa do vento e da falta de visibilidade. Eles desceram por cordas instaladas no topo do Pão de Açúcar até chegarem ao ponto da rocha onde estavam Franco e Cleisson, que foram içados com os bombeiros. A operação terminou às 3h.
Os alpinistas desceram do Morro da Urca num bondinho. Ambos entraram rapidamente numa ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Como não estavam machucados, após alguns minutos saíram do veículo e embarcaram num táxi.
O major José Albucacys enumerou alguns cuidados que os alpinistas devem ter. Um dos principais, segundo ele, é jamais subir numa montanha em horário avançado, correndo o risco de ainda estar escalando quando anoitecer, como aconteceu com a dupla resgatada na Urca.
"É importante levar todos os equipamentos de segurança, inclusive os que devem ser usados se for preciso pernoitar lá em cima. Também é bom ter telefone celular e sempre avisar a família, que pode acionar os Bombeiros em caso de emergência", aconselhou.
O Dia
Dois alpinistas foram resgatados nesta madrugada após ficarem pendurados no Pão de Açúcar, na Urca, zona sul do Rio de Janeiro. A queda de uma lanterna e o vento forte obrigaram a dupla a desistir da subida, a cerca de 200 m do chão e faltando quase a mesma distância para atingirem o topo. Eles preferiram não se arriscar na descida e aguardaram o resgate.
"Começaram a escalar muito tarde, por volta das 15h. Como perderam a lanterna logo na subida, ficaram com medo de descer e esperaram para serem resgatados. Fomos acionados às 19h", contou o major José Albucacys, chefe da operação de resgate, que envolveu oito homens dos quartéis do Alto da Boa Vista e Humaitá.
Os dois alpinistas se identificaram como Paulo Franco, 35 anos, e Cleisson, 28 anos. Eles escalaram a montanha, com 395 m de altura, pelo lado leste, com vista para a Baía de Guanabara. De acordo com o que relataram aos bombeiros, um deles, que exerceria o alpinismo como amador, deixou cair a lanterna que levava presa ao chapéu e também os seus óculos de grau. O risco de uma queda forçou os dois a interromper a escalada e ligar para o Corpo de Bombeiros por um telefone celular.
"Felizmente não se machucaram, mas o vento estava muito forte, por isso sentiram frio, estavam enfraquecidos e também tinham muita fome e sede. Tivemos que juntar mais de 200 m de corda para podermos fazer a operação", explicou o major Albucacys.
O resgate, iniciado às 22h, ficou ainda mais complicado por causa do vento e da falta de visibilidade. Eles desceram por cordas instaladas no topo do Pão de Açúcar até chegarem ao ponto da rocha onde estavam Franco e Cleisson, que foram içados com os bombeiros. A operação terminou às 3h.
Os alpinistas desceram do Morro da Urca num bondinho. Ambos entraram rapidamente numa ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Como não estavam machucados, após alguns minutos saíram do veículo e embarcaram num táxi.
O major José Albucacys enumerou alguns cuidados que os alpinistas devem ter. Um dos principais, segundo ele, é jamais subir numa montanha em horário avançado, correndo o risco de ainda estar escalando quando anoitecer, como aconteceu com a dupla resgatada na Urca.
"É importante levar todos os equipamentos de segurança, inclusive os que devem ser usados se for preciso pernoitar lá em cima. Também é bom ter telefone celular e sempre avisar a família, que pode acionar os Bombeiros em caso de emergência", aconselhou.
O Dia
Anvisa leva 5 anos para combater micobactéria
Só cinco anos após os primeiros casos de infecção por micobactérias serem registrados é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resolveu estudar novas regras para reduzir o risco de contaminação por instrumentos usados em cirurgias. A idéia é exigir um número mínimo de equipamentos para cada instituição, o que ajudaria a garantir que os instrumentos ficassem o tempo necessário em processos de desinfecção.
Só cinco anos após os primeiros casos de infecção por micobactérias serem registrados é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resolveu estudar novas regras para reduzir o risco de contaminação por instrumentos usados em cirurgias. A idéia é exigir um número mínimo de equipamentos para cada instituição, o que ajudaria a garantir que os instrumentos ficassem o tempo necessário em processos de desinfecção.
Desde que os primeiros casos foram registrados, já havia fortes suspeitas de que as contaminações fossem provocadas por falhas de desinfecção de materiais usados em laparoscopias, atroscopias, lipoaspiração. Mesmo assim, a Anvisa restringiu a ação a pesquisas, palestras para médicos e divulgação de comunicados. Ações de vigilância foram concentradas em áreas onde o número de infecções era mais alto.
Os primeiros casos da infecção por micobactéria foram registrados em São Paulo; pouco depois, no Pará. A explosão do número de ocorrências, no entanto, ocorreu no Rio, onde o hospital Pedro Ernesto registrou mais de mil casos e teve de interromper o atendimento. Agora, novos casos são registrados em Minas e Espírito Santo. As consequências da infecção são graves e o tratamento, feito com antibióticos, é caro. "Os ajustes vão sendo feitos de acordo com o tempo, de acordo com o amadurecimento", justificou a diretora-adjunta da Anvisa, Beatriz Mac Dowell. Até agora, mais de 1.900 casos de contaminação foram confirmados. Muitos pacientes tiveram de ser submetidos a cirurgia reparadora. O ministério gastou mais de US$ 1,8 milhão para custear remédios.
A outra medida adotada pela Anvisa foi divulgar uma nota, alertando sobre as suspeitas de que um dos produtos usados na desinfecção dos materiais, o glutoraldeído, era pouco eficaz. "Os estudos sobre o produto começaram ano passado. Mas não há nada que comprove sua ineficiência", afirmou o gerente de investigação e prevenção de infecções da Anvisa, Leandro Santi. Justamente por isso, completou, não há como se pedir a suspensão cautelar do uso do produto. Para ele, o fato de o alerta ter sido realizado somente agora não representa uma falha. "Há implicações econômicas. Não podemos colocar em dúvida um produto se não houver um mínimo de evidência científica", observou.
A pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora do Centro Hélio Fraga, diz que novos casos podem ser registrados, se medidas adequadas não forem adotadas. Leandro Santi garante que a vigilância atuou de forma adequada. "Não podemos ficar 24 horas acompanhando os serviços. A vigilância faz inspeções para ver se a empresa tem condições de atuar e, concedida a liberação, cabe a eles executar o trabalho de forma adequada", rebateu.
Estadão.com.br
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