PATRIMÔNIO CULTURAL
Semana do Folclore resgata resistência negra no Brasil
Varrida dos livros de história, a resistência negra no Brasil vai saindo da oralidade e ganhando conhecimento e admiração entre os estudantes. O Maculelê, Jongo Caxambu, Puxada de Rede. As manifestações da identidade cultural afro-brasileira serão o tema da "Semana do Folclore" nos colégios Nossa Senhora das Dores e Machado de Assis Mundo Colorido. Em parceria com o Centro Cultural Raízes do Brasil, as escolas realizam nos dias 22 e 23 de agosto, a Primeira Mostra Cultural e o sétimo batizado do grupo, que marca o ingresso de 70 novos capoeiristas.O professor de história Gleisson Marques, coordenador do grupo, explica que serão dois eventos. No dia 22, Dia Nacional do Folclore, haverá o batizado dos novos capoeiristas de Minas, São Paulo e Brasília, às 19h30, na quadra do Colégio Machado de Assis, Parque das Américas. No sábado (23) ocorre a mostra cultural, com abertura às 14h30, no Colégio Nossa Senhora das Dores.O trabalho de resgate da identidade cultural afro-brasileira vem sendo realizado há sete anos. De acordo com o professor Gleisson, embora permaneçam apenas na oralidade, danças como o Maculelê e o Jongo Caxambu estão profundamente presentes na cultura popular. "O Jongo Caxambu, por exemplo, é considerado o primeiro samba de roda, uma dança umbigada ligada à cultura negra e que há dois anos foi reconhecida como patrimônio cultural", esclarece.Outras apresentações, como a Puxada de Rede, recuperam o ritual dos pescadores no litoral do Nordeste, mostrando o trabalho dos negros no período da escravatura. E da mesma forma como a capoeira, destaca o professor Gleisson Marques, o Maculelê é uma manifestação de resistência. "É uma dança remanescente do período colonial, criada pelos negros cortadores de cana. Eles dançavam o Maculelê, mas era uma forma de camuflar a essência de uma luta", enfatiza.A mostra cultural que tem entrada livre ocorre no teatro do Colégio Nossa Senhora das Dores, com participação do Colégio Machado de Assis, Academia Tasmânia e Grupo Raízes do Brasil.
Roseli Lara
Jornal de Uberaba
Varrida dos livros de história, a resistência negra no Brasil vai saindo da oralidade e ganhando conhecimento e admiração entre os estudantes. O Maculelê, Jongo Caxambu, Puxada de Rede. As manifestações da identidade cultural afro-brasileira serão o tema da "Semana do Folclore" nos colégios Nossa Senhora das Dores e Machado de Assis Mundo Colorido. Em parceria com o Centro Cultural Raízes do Brasil, as escolas realizam nos dias 22 e 23 de agosto, a Primeira Mostra Cultural e o sétimo batizado do grupo, que marca o ingresso de 70 novos capoeiristas.O professor de história Gleisson Marques, coordenador do grupo, explica que serão dois eventos. No dia 22, Dia Nacional do Folclore, haverá o batizado dos novos capoeiristas de Minas, São Paulo e Brasília, às 19h30, na quadra do Colégio Machado de Assis, Parque das Américas. No sábado (23) ocorre a mostra cultural, com abertura às 14h30, no Colégio Nossa Senhora das Dores.O trabalho de resgate da identidade cultural afro-brasileira vem sendo realizado há sete anos. De acordo com o professor Gleisson, embora permaneçam apenas na oralidade, danças como o Maculelê e o Jongo Caxambu estão profundamente presentes na cultura popular. "O Jongo Caxambu, por exemplo, é considerado o primeiro samba de roda, uma dança umbigada ligada à cultura negra e que há dois anos foi reconhecida como patrimônio cultural", esclarece.Outras apresentações, como a Puxada de Rede, recuperam o ritual dos pescadores no litoral do Nordeste, mostrando o trabalho dos negros no período da escravatura. E da mesma forma como a capoeira, destaca o professor Gleisson Marques, o Maculelê é uma manifestação de resistência. "É uma dança remanescente do período colonial, criada pelos negros cortadores de cana. Eles dançavam o Maculelê, mas era uma forma de camuflar a essência de uma luta", enfatiza.A mostra cultural que tem entrada livre ocorre no teatro do Colégio Nossa Senhora das Dores, com participação do Colégio Machado de Assis, Academia Tasmânia e Grupo Raízes do Brasil.
Roseli Lara
Jornal de Uberaba
São Paulo - Exposição: Lusa - A Matriz Portuguesa
Exposição que abre as comemorações dos 200 anos do Banco do Brasil e da chegada da família real portuguesa ao Brasil, Lusa enfoca as origens de Portugal, desde a Pré-História até 1500, abordando os povos antigos, o domínio romano, as presenças cristã, judaica e árabe, o período de formação de suas fronteiras chegando ao apogeu do país, com as grandes navegações.Lusa - A Matriz Portuguesa é composta por aproximadamente 100 peças em mármore, cerâmica, ouro, ferro e azulejos, além de pinturas, esculturas, achados arqueológicos, mapas, instrumentos científicos e componentes multimídia pertencentes à cerca de 40 instituições culturais e museus lusitanos.
Exposição que abre as comemorações dos 200 anos do Banco do Brasil e da chegada da família real portuguesa ao Brasil, Lusa enfoca as origens de Portugal, desde a Pré-História até 1500, abordando os povos antigos, o domínio romano, as presenças cristã, judaica e árabe, o período de formação de suas fronteiras chegando ao apogeu do país, com as grandes navegações.Lusa - A Matriz Portuguesa é composta por aproximadamente 100 peças em mármore, cerâmica, ouro, ferro e azulejos, além de pinturas, esculturas, achados arqueológicos, mapas, instrumentos científicos e componentes multimídia pertencentes à cerca de 40 instituições culturais e museus lusitanos.
Serviço:
Lusa: A Matriz Portuguesa
Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, centro, 3113-3651, São Paulo
Térreo, 1º, 2º e 3º andares
Metrô Sé. Terça a domingo, 10h às 20h.
Grátis.
Estac. na Rua Boa Vista, 280 (R$ 10,00 por quatro horas, de ter. a sáb.).
Local: Subsolo, 17 de junho a 7 de setembro
Entrada Franca
Classificação indicativa: livre.
São Paulo - Cemitério da Consolação completa um século e meio de existência
O primeiro cemitério público de São Paulo, o Cemitério da Consolação, completa 150 anos de histórias, esculturas e cultura em suas lápides que retratam períodos importantes da cidade e do país esculpidas por diversos artistas.
O primeiro cemitério público de São Paulo, o Cemitério da Consolação, completa 150 anos de histórias, esculturas e cultura em suas lápides que retratam períodos importantes da cidade e do país esculpidas por diversos artistas.
As pessoas que visitarem o local receberão a cartilha "História e Arte no Cemitério da Consolação", que fala sobre esse importante marco na história paulistana e reproduz na capa parte de uma das belíssimas esculturas de Victor Brecheret.
Ali, há diversas personalidades, como o ex-presidente Washington Luís, a Marquesa de Santos, Mario de Andrade, o jazigo da família Álvares Penteado, Campos Salles e Ruth Cardoso, entre outros. O seu traçado interno, a capela, o pórtico de entrada e ossário foram projetados por Ramos de Azevedo, representando a tipologia dos cemitérios entre o final do século XIX e começo do século XX. Atualmente, ele é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat).
Livro
Em homenagem, a Secretaria Municipal da Cultura, juntamente com a Secretaria de Serviços e o Serviço Funerário, fez o livro “História e Arte no Cemitério da Consolação”, sobre a história do cemitério e um roteiro com a localização de jazigos de personagens importantes da história além do cotidiano de algumas personalidades em diversos períodos históricos. Ele é distribuído a todas as pessoas que visitarem o museu.
História
Apesar de ter sido inaugurado em 15 de agosto e 1858, a idéia de sua histórica começou em 1829, quando o vereador Joaquim Antonio Alves Alvim propôs, pela primeira vez, a construção de um cemitério público na cidade. Até então, os corpos eram sepultados em solo sagrado, no interior das igrejas.
Ao fim do século 18, este costume começou a ser contestado pelos higienistas, que consideravam este hábito perigoso à saúde. As grandes epidemias da cidade eram resultados de uma contínua manipulação dos restos mortais no interior das igrejas produzia os temidos miasmas - mau cheiro-, estes tidos como a grande causa das doenças no período pré-microbiano. Por causa de crenças religiosas, os debates sobre os sepultamentos duraram ainda 30 anos.
Em 1855, o engenheiro Carlos Rath elaborou um estudo e propôs que o melhor local para a construção do cemitério público paulistano seria nos altos da Consolação. Ele levou em conta a altitude da região, a direção dos ventos dominantes, a qualidade do solo e, principalmente, a sua distância da cidade da época – triângulo histórico composto pelo Pátio do Colégio, Largo São Bento e Largo São Francisco.
O cemitério da Consolação foi o único existente na cidade até o ano de 1893 quando, então, foi aberto o Cemitério do Braz , conhecido como 4ª Parada. Quatro anos depois, em 1897, seria inaugurado o cemitério do Araçá.
A partir da construção dessas duas outras necrópoles, o cemitério da Consolação – que antes atendia todas as camadas – inicia um processo de elitização consolidado nas décadas seguintes. O requinte que já se fazia presente em sua parte mais rica, o cemitério da Consolação permanecia com um aspecto um tanto quanto sombrio, e isso era devido principalmente aos seus muros, sem qualquer reboco e pintura, bem como ao seu portão de ferro original e entrada, que davam à necrópole um aspecto desagradável.
Em 1902, o arquiteto Ramos de Azevedo projetou e deu melhor aspecto ao lugar, o que foi concluído em 1909, quando se tornou um ponto turístico importante na capital.
www.vivaocentro.org.br
Ali, há diversas personalidades, como o ex-presidente Washington Luís, a Marquesa de Santos, Mario de Andrade, o jazigo da família Álvares Penteado, Campos Salles e Ruth Cardoso, entre outros. O seu traçado interno, a capela, o pórtico de entrada e ossário foram projetados por Ramos de Azevedo, representando a tipologia dos cemitérios entre o final do século XIX e começo do século XX. Atualmente, ele é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat).
Livro
Em homenagem, a Secretaria Municipal da Cultura, juntamente com a Secretaria de Serviços e o Serviço Funerário, fez o livro “História e Arte no Cemitério da Consolação”, sobre a história do cemitério e um roteiro com a localização de jazigos de personagens importantes da história além do cotidiano de algumas personalidades em diversos períodos históricos. Ele é distribuído a todas as pessoas que visitarem o museu.
História
Apesar de ter sido inaugurado em 15 de agosto e 1858, a idéia de sua histórica começou em 1829, quando o vereador Joaquim Antonio Alves Alvim propôs, pela primeira vez, a construção de um cemitério público na cidade. Até então, os corpos eram sepultados em solo sagrado, no interior das igrejas.
Ao fim do século 18, este costume começou a ser contestado pelos higienistas, que consideravam este hábito perigoso à saúde. As grandes epidemias da cidade eram resultados de uma contínua manipulação dos restos mortais no interior das igrejas produzia os temidos miasmas - mau cheiro-, estes tidos como a grande causa das doenças no período pré-microbiano. Por causa de crenças religiosas, os debates sobre os sepultamentos duraram ainda 30 anos.
Em 1855, o engenheiro Carlos Rath elaborou um estudo e propôs que o melhor local para a construção do cemitério público paulistano seria nos altos da Consolação. Ele levou em conta a altitude da região, a direção dos ventos dominantes, a qualidade do solo e, principalmente, a sua distância da cidade da época – triângulo histórico composto pelo Pátio do Colégio, Largo São Bento e Largo São Francisco.
O cemitério da Consolação foi o único existente na cidade até o ano de 1893 quando, então, foi aberto o Cemitério do Braz , conhecido como 4ª Parada. Quatro anos depois, em 1897, seria inaugurado o cemitério do Araçá.
A partir da construção dessas duas outras necrópoles, o cemitério da Consolação – que antes atendia todas as camadas – inicia um processo de elitização consolidado nas décadas seguintes. O requinte que já se fazia presente em sua parte mais rica, o cemitério da Consolação permanecia com um aspecto um tanto quanto sombrio, e isso era devido principalmente aos seus muros, sem qualquer reboco e pintura, bem como ao seu portão de ferro original e entrada, que davam à necrópole um aspecto desagradável.
Em 1902, o arquiteto Ramos de Azevedo projetou e deu melhor aspecto ao lugar, o que foi concluído em 1909, quando se tornou um ponto turístico importante na capital.
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Angola - Director do Património Cultural defende resgate das memórias
O director do Instituto Nacional do Património Cultural (INPC), Francisco Xavier Yambo, defendeu quarta-feira, no Luena (Moxico), a importância do resgate urgente das memórias históricas e de referências culturais, com vista a transmiti-las às novas gerações.O responsável falava no acto de encerramento do seminário regional de capacitação de agentes culturais que vinha a decorrer nesta cidade, desde a passada segunda--feira. Na sua intervenção, argumentou que um povo sem memórias históricas, “não tem referências culturais que o identifica”.Defendeu igualmente a necessidade de haver uma maior preservação da fala e escrita das línguas nacionais, principalmente sendo esta parte essencial do património cultural de um povo.De acordo com o dirigente, o estudo do património imaterial, composto pelas várias línguas nacionais, os hábitos e costumes nacionais, são um elemento essencial na preservação dos valores da angolanidade a se ter em conta nesta fase de resgate da cultura nacional.Francisco Xavier Yambo apelou ainda às instituições estatais e privadas a colaborarem com o sector da Cultura na província no levantamento do património cultural e natural que as comunidades detêm para a sua preservação e valorização.Para o responsável é preciso que os órgãos provinciais tenham um especial cuidado ao lidar com o património cultural, porque a sua preservação carece de cuidados especiais e o facto das pessoas não estarem muito informadas sobre a importância destes artefactos e símbolos leva a sua erosão e destruição frequentemente.Numa altura em que se procura por todo o país incentivar o apreço pela protecção e valorização dos bens culturais, o seminário representa para o director do INPC uma mais valia na salvaguarda dos valores históricos nacionais, particularmente nesta era de globalização.Durante seis dias, os participantes abordaram temas ligados ao conceito e âmbito do património cultural e natural, as técnicas aplicadas na investigação, documentação e classificação do património histórico e cultural.A estatística e sua importância, como elaborar um projecto, foram, entre outros, temas do seminário promovido pelo Instituto Nacional do Património Cultural que reuniu 20 agentes culturais das províncias do Moxico e da Lunda-Norte.
Jornal de Angola Online
O director do Instituto Nacional do Património Cultural (INPC), Francisco Xavier Yambo, defendeu quarta-feira, no Luena (Moxico), a importância do resgate urgente das memórias históricas e de referências culturais, com vista a transmiti-las às novas gerações.O responsável falava no acto de encerramento do seminário regional de capacitação de agentes culturais que vinha a decorrer nesta cidade, desde a passada segunda--feira. Na sua intervenção, argumentou que um povo sem memórias históricas, “não tem referências culturais que o identifica”.Defendeu igualmente a necessidade de haver uma maior preservação da fala e escrita das línguas nacionais, principalmente sendo esta parte essencial do património cultural de um povo.De acordo com o dirigente, o estudo do património imaterial, composto pelas várias línguas nacionais, os hábitos e costumes nacionais, são um elemento essencial na preservação dos valores da angolanidade a se ter em conta nesta fase de resgate da cultura nacional.Francisco Xavier Yambo apelou ainda às instituições estatais e privadas a colaborarem com o sector da Cultura na província no levantamento do património cultural e natural que as comunidades detêm para a sua preservação e valorização.Para o responsável é preciso que os órgãos provinciais tenham um especial cuidado ao lidar com o património cultural, porque a sua preservação carece de cuidados especiais e o facto das pessoas não estarem muito informadas sobre a importância destes artefactos e símbolos leva a sua erosão e destruição frequentemente.Numa altura em que se procura por todo o país incentivar o apreço pela protecção e valorização dos bens culturais, o seminário representa para o director do INPC uma mais valia na salvaguarda dos valores históricos nacionais, particularmente nesta era de globalização.Durante seis dias, os participantes abordaram temas ligados ao conceito e âmbito do património cultural e natural, as técnicas aplicadas na investigação, documentação e classificação do património histórico e cultural.A estatística e sua importância, como elaborar um projecto, foram, entre outros, temas do seminário promovido pelo Instituto Nacional do Património Cultural que reuniu 20 agentes culturais das províncias do Moxico e da Lunda-Norte.
Jornal de Angola Online
APCR- Divulgação-Concurso para documentalista de acervo no MAC USP
Caro Associado
Recebemos a seguinte informação sobre o Concurso para documentalista de acervo do MAC USP
Até 29/8 estão abertas as inscrições para exame seletivo para uma vaga de especialista em documentação museológica para o mac usp.As pessoas que vão prestar este concurso já devem ter alguma experiência na área de catalogação e documentação de acervo de artes plásticas.O edital de convocação está disponível no site do DRH da USP.
Obrigada pela atenção
Mª Teresa B. Magri (dir. Financeira da APCR)
Caro Associado
Recebemos a seguinte informação sobre o Concurso para documentalista de acervo do MAC USP
Até 29/8 estão abertas as inscrições para exame seletivo para uma vaga de especialista em documentação museológica para o mac usp.As pessoas que vão prestar este concurso já devem ter alguma experiência na área de catalogação e documentação de acervo de artes plásticas.O edital de convocação está disponível no site do DRH da USP.
Obrigada pela atenção
Mª Teresa B. Magri (dir. Financeira da APCR)
Criciúma - Catedral São José reabre para missas
As torres quase tocam o céu e os olhos da pequena Alícia, dois anos, parecem procurar por uma princesa ou algum personagem destes de histórias infantis. A imaginação se perde nas paredes daquela construção, que ganha proporções maiores quando vista de pouco mais de um metro de altura. Por isso, talvez, a garota insista diariamente para que a avó a leve para conferir as obras da reforma da Catedral São José, na Praça Nereu Ramos, em Criciúma. Enquanto a menina passeia nas possibilidades de diversão, a avó Terezinha Fabre Pereira, 59 anos, caminha pelo tempo.
A professora aposentada, moradora do Centro, recorda da época em que as missas na Matriz eram o evento principal do calendário dos jovens. Depois das bênçãos do padre, eles se encontravam para o flerte na praça. "É muita mudança, aqui no Centro não tinha nada. Tinha um quadrado e os homens ficavam sentados e a mulheres, passeavam por ali e eles ficavam olhando", relembra. A Matriz, para ela, é praticamente parte da família. Ali ela foi batizada e casou. Num desses passeios, após a celebração, foi que ela conheceu o marido João Maurílio Pereira, 64 anos. Casados há 39 anos, tiveram três filhos, que também receberam o batismo e demais sacramentos na São José. Dois deles ainda se casaram no local.
Programação inicia
no sábado pela manhã
Terezinha espera ansiosa para que este sábado chegue, já que acontece a reabertura da Catedral. "É quase nossa própria história que está aqui. A igreja ficou bonita, mudou para melhor. Venho todos os dias aqui ver como está, até porque a minha neta pede. Ela adora. Com certeza, estaremos aqui", diz a aposentada. A programação festiva também celebrará os dez anos da Diocese em Criciúma. Para o reencontro dos fiéis na Catedral, já pela manhã, acontece apresentação de bandas e corais a partir das 8h30min. A missa inicia às 19h.
Em obras desde outubro de 2005 para reforma e ampliação, a Catedral teve as missas improvisadas desde março do ano passado no subsolo da igreja. Conforme o Padre Valdemar Carminatti, esta é a primeira parte de uma reforma que contempla ainda a reconstrução de um mezanino para apresentação de corais, na entrada do interior da igreja - que foi destruído em 1975 em outra reforma -, a restauração do órgão e pintura de São José no teto, além de um estacionamento, que será cercado por flores, ao lado da igreja.
Fernanda Zampoli
A Tribuna
As torres quase tocam o céu e os olhos da pequena Alícia, dois anos, parecem procurar por uma princesa ou algum personagem destes de histórias infantis. A imaginação se perde nas paredes daquela construção, que ganha proporções maiores quando vista de pouco mais de um metro de altura. Por isso, talvez, a garota insista diariamente para que a avó a leve para conferir as obras da reforma da Catedral São José, na Praça Nereu Ramos, em Criciúma. Enquanto a menina passeia nas possibilidades de diversão, a avó Terezinha Fabre Pereira, 59 anos, caminha pelo tempo.
A professora aposentada, moradora do Centro, recorda da época em que as missas na Matriz eram o evento principal do calendário dos jovens. Depois das bênçãos do padre, eles se encontravam para o flerte na praça. "É muita mudança, aqui no Centro não tinha nada. Tinha um quadrado e os homens ficavam sentados e a mulheres, passeavam por ali e eles ficavam olhando", relembra. A Matriz, para ela, é praticamente parte da família. Ali ela foi batizada e casou. Num desses passeios, após a celebração, foi que ela conheceu o marido João Maurílio Pereira, 64 anos. Casados há 39 anos, tiveram três filhos, que também receberam o batismo e demais sacramentos na São José. Dois deles ainda se casaram no local.
Programação inicia
no sábado pela manhã
Terezinha espera ansiosa para que este sábado chegue, já que acontece a reabertura da Catedral. "É quase nossa própria história que está aqui. A igreja ficou bonita, mudou para melhor. Venho todos os dias aqui ver como está, até porque a minha neta pede. Ela adora. Com certeza, estaremos aqui", diz a aposentada. A programação festiva também celebrará os dez anos da Diocese em Criciúma. Para o reencontro dos fiéis na Catedral, já pela manhã, acontece apresentação de bandas e corais a partir das 8h30min. A missa inicia às 19h.
Em obras desde outubro de 2005 para reforma e ampliação, a Catedral teve as missas improvisadas desde março do ano passado no subsolo da igreja. Conforme o Padre Valdemar Carminatti, esta é a primeira parte de uma reforma que contempla ainda a reconstrução de um mezanino para apresentação de corais, na entrada do interior da igreja - que foi destruído em 1975 em outra reforma -, a restauração do órgão e pintura de São José no teto, além de um estacionamento, que será cercado por flores, ao lado da igreja.
Fernanda Zampoli
A Tribuna
CEARÁ restaura patrimônio histórico-cultural
O Governador do Ceará, Cid Gomes, assina hoje (15), a ordem de serviço para a requalificação urbana de equipamentos históricos situados no centro do município de Aquiraz, distante 30 km de Fortaleza. O evento acontece na Praça da Matriz às 18h, com a presença dos secretários do Turismo, Bismarck Maia, e da Infra-estrutura, Adail Fontenele.A ordem de serviço garantirá a reforma do Mercado das Artes (Mercado da Carne), erguido no final do século XIX e um dos raros exemplares da arquitetura popular; a Casa do Capitão-Mor, a mais antiga residência do município; a Praça da Matriz ou Praça Cônego Araripe, e a Igreja Matriz, construída no século XVIII. Os recursos já liberados no valor de R$ 836 mil são oriundos do convênio celebrado entre o Ministério do Turismo e o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo.As obras para as reformas do Mercado da Carne e da Casa do Capitão-Mor serão concluídas no prazo de 90 dias. Já a Praça da Matriz terá seus trabalhos finalizados em 120 dias. Os serviços serão executados pela empresa Sane Engenharia, vencedora da licitação, com supervisão e acompanhamento da Secretaria de Infra-Estrutura/Departamento de Edificações e Rodovias (DER).
Brasilturis Jornal
O Governador do Ceará, Cid Gomes, assina hoje (15), a ordem de serviço para a requalificação urbana de equipamentos históricos situados no centro do município de Aquiraz, distante 30 km de Fortaleza. O evento acontece na Praça da Matriz às 18h, com a presença dos secretários do Turismo, Bismarck Maia, e da Infra-estrutura, Adail Fontenele.A ordem de serviço garantirá a reforma do Mercado das Artes (Mercado da Carne), erguido no final do século XIX e um dos raros exemplares da arquitetura popular; a Casa do Capitão-Mor, a mais antiga residência do município; a Praça da Matriz ou Praça Cônego Araripe, e a Igreja Matriz, construída no século XVIII. Os recursos já liberados no valor de R$ 836 mil são oriundos do convênio celebrado entre o Ministério do Turismo e o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo.As obras para as reformas do Mercado da Carne e da Casa do Capitão-Mor serão concluídas no prazo de 90 dias. Já a Praça da Matriz terá seus trabalhos finalizados em 120 dias. Os serviços serão executados pela empresa Sane Engenharia, vencedora da licitação, com supervisão e acompanhamento da Secretaria de Infra-Estrutura/Departamento de Edificações e Rodovias (DER).
Brasilturis Jornal
Tocantins - Porto Nacional será tombada pelo Patrimônio Histórico
Um dos passos mais importantes, dentre outros tomados, para preservação da história do município de Porto Nacional, estará sendo dado nesta terça-feira, dia 19, quando o Presidente do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Luiz Fernando de Almeida, vem a cidade para comunicar à população o Tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional como Patrimônio Histórico Nacional.
A tão esperada Notificação de Tombamento será feita pelo Presidente do IPHAN em solenidade que acontecerá no hall da Catedral Nossa Senhora das Mercês, cartão postal do Estado do Tocantins e palco de grandes manifestações culturais e históricas da cidade, com as presenças do governador Marcelo Miranda, do prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão, do presidente da Fundação Cultural do Tocantins Julio César Machado, do diretor do Departamento de Patrimônio Histórico do IPHAN Dalmo Vieira, da superintendente da 14ª Regional do IPHAN Salma Saddi, além de autoridades eclesiásticas, civis, militares e população em geral.
A Prefeitura de Porto Nacional, junto com a Fundação Cultural e 14ª Superintendência Regional do IPHAN vêm trabalhando desde o final de 2005 para esse momento acontecer, fazendo levantamentos e pesquisas no município. Para o prefeito Paulo Mourão que sempre esteve preocupado com a preservação do Centro Histórico de Porto Nacional a concretização do tombamento é motivo para encher de orgulho a população portuense. “Desde o início de nossa gestão tínhamos como meta o tombamento do Centro Histórico pelo IPHAN e buscamos essa conquista que finalmente torna-se realidade. Serão mais de R$ 20 milhões a serem investidos no resgate total do Centro Histórico a custo baixíssimo para os moradores. É a valorização da cultura e da historia do nosso povo”, avaliou Mourão.
Com o tombamento será feita toda a revitalização do Centro Histórico, valorizando e preservando toda a arquitetura existente, mas mantendo a originalidade dos imóveis e os valores relacionados ao cotidiano do dia a dia da população do lugar.
INVENTÁRIO
O Inventário Histórico e Cultural de Porto Nacional é o documento que traçou as diretrizes dos bens que compõem o sítio urbano que deverão ser tombados, mas cabe ao IPHAN decidir quais os imóveis farão parte do tombamento. O documento aponta as principais manifestações religiosas, como os festejos de Nossa Senhora das Mercês e do Divino Espírito Santo; formas de expressões culturais, como o Carnaval, os Teatros de Rua, Clube dos Violeiros,Tambores do Tocantins, a dança ritualística sússia de origem da África com os quimbumbos, Feira do Cabaçaco, os Artesanatos, a Culinária, Modo de Vida da População, além dos Prédios Arquitetônicos que compõem o Centro Histórico do município. A área delimitada pelo Inventário compreende aproximadamente 250 edificações, conjuntos de ruas, largos, praças e casarios, englobando a área da Avenida Beira Lago e o entorno da Catedral.
DOSSIÊ
Como resultado do Inventário foi elaborado um Dossiê, entregue no dia 11 de dezembro de 2007, ao presidente do IPHAN pelo prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão, acompanhado do presidente da Fundação Cultural Júlio César Machado. O Dossiê de Tombamento mostra como se originou a cidade, seu processo de evolução, dados históricos, referências culturais e as edificações que serão referências para o tombamento. O documento representa ainda a proposição de tombamento, contendo documentos e fotografias que relatam a estrutura histórica da cidade desde a sua formação, montado pela 14ª Superintendência do IPHAN, em parceria com a Prefeitura de Porto Nacional e a Fundação Cultural. Toda a documentação, que foi encaminhada para o Departamento de Patrimônio Material, foi estudada e analisada para chegar finalmente a aprovação do processo de tombamento.
Programação:
Praça da Catedral Nossa Senhora das Mercês:18h - Feira Cultural de Artesanatos e Comidas Típicas de Porto Nacional
Museu Histórico Cultural de Porto Nacional 19h30 - Visita ao Museu Histórico Cultural de Porto Nacional e Arquivo Municipal(Exposição Itinerante de Artes Plásticas: Experienciações Ancoradas num Porto Nacional, da artista plástica e professora de História da UFT Míriam Tesseroli)
Hall da Catedral Nossa Senhora das Mercês:20h - Concerto da Banda Mestre Adelino
20h20 - Apresentação do grupo Tambores do Tocantins
20h40 - Ato de Notificação do Tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional(Entrega da Comenda Dr. Francisco Ayres da Silva ao presidente do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Luiz Fernando de Almeida)
21h30 - Apresentação da pianista, doutora em Literatura Brasileira, Edilene Ribeiro Batista
21h45 – Apresentação do grupo Alma Brasileira do Clube do Choro de Goiânia-GO, dirigido pelo músico portuense Oscar Wilde Ayres da Silva
O Girassol
Um dos passos mais importantes, dentre outros tomados, para preservação da história do município de Porto Nacional, estará sendo dado nesta terça-feira, dia 19, quando o Presidente do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Luiz Fernando de Almeida, vem a cidade para comunicar à população o Tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional como Patrimônio Histórico Nacional.
A tão esperada Notificação de Tombamento será feita pelo Presidente do IPHAN em solenidade que acontecerá no hall da Catedral Nossa Senhora das Mercês, cartão postal do Estado do Tocantins e palco de grandes manifestações culturais e históricas da cidade, com as presenças do governador Marcelo Miranda, do prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão, do presidente da Fundação Cultural do Tocantins Julio César Machado, do diretor do Departamento de Patrimônio Histórico do IPHAN Dalmo Vieira, da superintendente da 14ª Regional do IPHAN Salma Saddi, além de autoridades eclesiásticas, civis, militares e população em geral.
A Prefeitura de Porto Nacional, junto com a Fundação Cultural e 14ª Superintendência Regional do IPHAN vêm trabalhando desde o final de 2005 para esse momento acontecer, fazendo levantamentos e pesquisas no município. Para o prefeito Paulo Mourão que sempre esteve preocupado com a preservação do Centro Histórico de Porto Nacional a concretização do tombamento é motivo para encher de orgulho a população portuense. “Desde o início de nossa gestão tínhamos como meta o tombamento do Centro Histórico pelo IPHAN e buscamos essa conquista que finalmente torna-se realidade. Serão mais de R$ 20 milhões a serem investidos no resgate total do Centro Histórico a custo baixíssimo para os moradores. É a valorização da cultura e da historia do nosso povo”, avaliou Mourão.
Com o tombamento será feita toda a revitalização do Centro Histórico, valorizando e preservando toda a arquitetura existente, mas mantendo a originalidade dos imóveis e os valores relacionados ao cotidiano do dia a dia da população do lugar.
INVENTÁRIO
O Inventário Histórico e Cultural de Porto Nacional é o documento que traçou as diretrizes dos bens que compõem o sítio urbano que deverão ser tombados, mas cabe ao IPHAN decidir quais os imóveis farão parte do tombamento. O documento aponta as principais manifestações religiosas, como os festejos de Nossa Senhora das Mercês e do Divino Espírito Santo; formas de expressões culturais, como o Carnaval, os Teatros de Rua, Clube dos Violeiros,Tambores do Tocantins, a dança ritualística sússia de origem da África com os quimbumbos, Feira do Cabaçaco, os Artesanatos, a Culinária, Modo de Vida da População, além dos Prédios Arquitetônicos que compõem o Centro Histórico do município. A área delimitada pelo Inventário compreende aproximadamente 250 edificações, conjuntos de ruas, largos, praças e casarios, englobando a área da Avenida Beira Lago e o entorno da Catedral.
DOSSIÊ
Como resultado do Inventário foi elaborado um Dossiê, entregue no dia 11 de dezembro de 2007, ao presidente do IPHAN pelo prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão, acompanhado do presidente da Fundação Cultural Júlio César Machado. O Dossiê de Tombamento mostra como se originou a cidade, seu processo de evolução, dados históricos, referências culturais e as edificações que serão referências para o tombamento. O documento representa ainda a proposição de tombamento, contendo documentos e fotografias que relatam a estrutura histórica da cidade desde a sua formação, montado pela 14ª Superintendência do IPHAN, em parceria com a Prefeitura de Porto Nacional e a Fundação Cultural. Toda a documentação, que foi encaminhada para o Departamento de Patrimônio Material, foi estudada e analisada para chegar finalmente a aprovação do processo de tombamento.
Programação:
Praça da Catedral Nossa Senhora das Mercês:18h - Feira Cultural de Artesanatos e Comidas Típicas de Porto Nacional
Museu Histórico Cultural de Porto Nacional 19h30 - Visita ao Museu Histórico Cultural de Porto Nacional e Arquivo Municipal(Exposição Itinerante de Artes Plásticas: Experienciações Ancoradas num Porto Nacional, da artista plástica e professora de História da UFT Míriam Tesseroli)
Hall da Catedral Nossa Senhora das Mercês:20h - Concerto da Banda Mestre Adelino
20h20 - Apresentação do grupo Tambores do Tocantins
20h40 - Ato de Notificação do Tombamento do Centro Histórico de Porto Nacional(Entrega da Comenda Dr. Francisco Ayres da Silva ao presidente do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Luiz Fernando de Almeida)
21h30 - Apresentação da pianista, doutora em Literatura Brasileira, Edilene Ribeiro Batista
21h45 – Apresentação do grupo Alma Brasileira do Clube do Choro de Goiânia-GO, dirigido pelo músico portuense Oscar Wilde Ayres da Silva
O Girassol
Marcadores: cidade de São Paulo, patr. cultural
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