ATUALIDADES
Bolivianos pedem asilo político no Brasil
LA PAZ, 17 Set 2008 (AFP) - Cidadãos bolivianos ligados a organizações cívicas de Pando, onde foi decretado o estado de sítio, fugiram para a cidade de Brasiléia, no território brasileiro, em busca de asilo político, informou a TV boliviana.
Pelo menos 20 pessoas integram uma lista de bolivianos que buscam refúgio em Brasiléia, na região da fronteira entre Brasil e Bolívia, mas segundo o senador oposicionista Paulo Bravo, há mais de 500 refugiados.
A fuga em massa foi provocada pela prisão de 12 líderes civis de Pando, entre eles o governador local, Leopoldo Fernández, acusados de violar o estado de sítio e de participar do massacre de 16 camponeses partidários do presidente Evo Morales.
rb/LR
AFP
LA PAZ, 17 Set 2008 (AFP) - Cidadãos bolivianos ligados a organizações cívicas de Pando, onde foi decretado o estado de sítio, fugiram para a cidade de Brasiléia, no território brasileiro, em busca de asilo político, informou a TV boliviana.
Pelo menos 20 pessoas integram uma lista de bolivianos que buscam refúgio em Brasiléia, na região da fronteira entre Brasil e Bolívia, mas segundo o senador oposicionista Paulo Bravo, há mais de 500 refugiados.
A fuga em massa foi provocada pela prisão de 12 líderes civis de Pando, entre eles o governador local, Leopoldo Fernández, acusados de violar o estado de sítio e de participar do massacre de 16 camponeses partidários do presidente Evo Morales.
rb/LR
AFP
Campinas-SP - Após ação judicial, 38 t de lixo são retiradas de casa
Rose Mary de Souza Direto de Campinas
A prefeitura de Campinas, em São Paulo, informou que recolheu 38 t de lixo acumuladas em uma casa na rua Cristovan Bonini, no Jardim Proença. No endereço residem a viúva Cleusa Aparecida Stoco e dois filhos adultos. A remoção do material foi iniciada após uma ação judicial.
Foram recolhidas 24 t de material ontem e 14 t hoje. Segundo a supervisora de controle ambiental da Vigilância Sanitária, Tania Regina Cauduro Camilo, foram esgotadas todas as formas de negociação para que a família eliminasse o depósito na residência. A prefeitura chegou a orientar os moradores sobre o descarte do material, mas a determinação não havia sido cumprida até a última vistoria. Também foi estipulada uma multa no valor de R$ 1.987.
"Esgotamos todas as possibilidades de acordo. Fomos obrigados a agir assim", afirmou Tania Regina. Ela disse que os vizinhos estão divididos: alguns chegaram a reclamar à Vigilância Sanitária sobre o mau cheiro, já outros discordam da ação do orgão.
De acordo com a supervisora, as condições sanitárias no local eram precárias e ofereciam risco à saude da comunidade. Os fiscais encontraram criadouro de mosquito da dengue, ratos, ratazanas, escorpiões e baratas. Entre os objetos recolhidos, papéis, madeira, tijolos, ferro, plástico, garrafas pet, jornais velhos, vasos, pneus, papelão, peças de brinquedos quebrados, etc.
Uma equipe com 50 profissionais, incluindo médicos, participaram da vistoria e execução dos serviços. Conforme uma primeira avaliação clínica, a familia pode sofrer da chamada sindrome de Diógenes. "É uma mania de acumular e guardar coisas que não tenham mais utlidades", disse Tania Regina.
A moradora da residência acompanhou os trabalhos. "Eles (os funcionários) estão limpando, colocando em ordem e já vão embora. (...) Vão levar o que está ruim e deixar o que é bom", disse.
Para ela, a maioria do material tem algum valor e poderia ser vendido a uma cooperativa de reciclagem. "É muita coisa que ficou suja de ficar muito tempo guardada", falou.
Redação Terra
Rose Mary de Souza Direto de Campinas
A prefeitura de Campinas, em São Paulo, informou que recolheu 38 t de lixo acumuladas em uma casa na rua Cristovan Bonini, no Jardim Proença. No endereço residem a viúva Cleusa Aparecida Stoco e dois filhos adultos. A remoção do material foi iniciada após uma ação judicial.
Foram recolhidas 24 t de material ontem e 14 t hoje. Segundo a supervisora de controle ambiental da Vigilância Sanitária, Tania Regina Cauduro Camilo, foram esgotadas todas as formas de negociação para que a família eliminasse o depósito na residência. A prefeitura chegou a orientar os moradores sobre o descarte do material, mas a determinação não havia sido cumprida até a última vistoria. Também foi estipulada uma multa no valor de R$ 1.987.
"Esgotamos todas as possibilidades de acordo. Fomos obrigados a agir assim", afirmou Tania Regina. Ela disse que os vizinhos estão divididos: alguns chegaram a reclamar à Vigilância Sanitária sobre o mau cheiro, já outros discordam da ação do orgão.
De acordo com a supervisora, as condições sanitárias no local eram precárias e ofereciam risco à saude da comunidade. Os fiscais encontraram criadouro de mosquito da dengue, ratos, ratazanas, escorpiões e baratas. Entre os objetos recolhidos, papéis, madeira, tijolos, ferro, plástico, garrafas pet, jornais velhos, vasos, pneus, papelão, peças de brinquedos quebrados, etc.
Uma equipe com 50 profissionais, incluindo médicos, participaram da vistoria e execução dos serviços. Conforme uma primeira avaliação clínica, a familia pode sofrer da chamada sindrome de Diógenes. "É uma mania de acumular e guardar coisas que não tenham mais utlidades", disse Tania Regina.
A moradora da residência acompanhou os trabalhos. "Eles (os funcionários) estão limpando, colocando em ordem e já vão embora. (...) Vão levar o que está ruim e deixar o que é bom", disse.
Para ela, a maioria do material tem algum valor e poderia ser vendido a uma cooperativa de reciclagem. "É muita coisa que ficou suja de ficar muito tempo guardada", falou.
Redação Terra
Mantega: se crise chegar ao Brasil, será em 2009
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou nesta terça-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, apesar da crise nos Estados Unidos, que provocou a quebra do banco Lehman Brothers, o crescimento econômico para 2008 está garantido. Ele ressalvou, no entanto, que em 2009 o Brasil pode amargar "alguma sinalização" da crise americana.
Mantega disse que se houver alguma sinalização, será em 2009, segundo o relato do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. A reunião semanal de Coordenação Política, quando o presidente discute os principais assuntos que preocupam o governo, foi destinada quase em sua totalidade à situação por que passa os Estados Unidos. Nesta segunda-feira os mercados globais tiveram o pior dia desde os atentados de 11 de setembro de 2001, com a Bovespa em forte queda de 7,59%. Nesta terça, o Ibovespa subiu 1,68%, aos 49.228 pontos.
Múcio não soube explicar que "sinalização" o Brasil poderia ter no próximo ano, mas observou que o presidente Lula disse que pretende conversar semanalmente com a equipe econômica sobre a crise, para monitorar os possíveis impactos para o País. Uma reunião com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deve ser agendada para os próximos dias. Uma avaliação interna de auxiliares do presidente é de que a atual crise é mais profunda que as expectativas iniciais.
Ao relatar as discussões do governo sobre a crise americana, Múcio ressaltou que o governo não tinha noção da gravidade do problema, mas disse que o Brasil, por ter diversificado seus parceiros comerciais, tem condições de enfrentar bem a oscilação das bolsas. Na exposição que o ministro da Fazenda fez aos demais integrantes do governo, o nível de dependência comercial do Brasil em relação aos Estados Unidos foi apontado como 15%, ou cerca de US$ 40 bilhões.
"O ministro Mantega disse que no momento (a crise) não nos atinge, mas (estamos) longe de imaginar que a gente pode ser feliz sozinho", declarou o coordenador político do governo. "Se estávamos atentos, temos que ficar mais atentos", completou Múcio relatando a exposição de Mantega.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou nesta terça-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, apesar da crise nos Estados Unidos, que provocou a quebra do banco Lehman Brothers, o crescimento econômico para 2008 está garantido. Ele ressalvou, no entanto, que em 2009 o Brasil pode amargar "alguma sinalização" da crise americana.
Mantega disse que se houver alguma sinalização, será em 2009, segundo o relato do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. A reunião semanal de Coordenação Política, quando o presidente discute os principais assuntos que preocupam o governo, foi destinada quase em sua totalidade à situação por que passa os Estados Unidos. Nesta segunda-feira os mercados globais tiveram o pior dia desde os atentados de 11 de setembro de 2001, com a Bovespa em forte queda de 7,59%. Nesta terça, o Ibovespa subiu 1,68%, aos 49.228 pontos.
Múcio não soube explicar que "sinalização" o Brasil poderia ter no próximo ano, mas observou que o presidente Lula disse que pretende conversar semanalmente com a equipe econômica sobre a crise, para monitorar os possíveis impactos para o País. Uma reunião com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deve ser agendada para os próximos dias. Uma avaliação interna de auxiliares do presidente é de que a atual crise é mais profunda que as expectativas iniciais.
Ao relatar as discussões do governo sobre a crise americana, Múcio ressaltou que o governo não tinha noção da gravidade do problema, mas disse que o Brasil, por ter diversificado seus parceiros comerciais, tem condições de enfrentar bem a oscilação das bolsas. Na exposição que o ministro da Fazenda fez aos demais integrantes do governo, o nível de dependência comercial do Brasil em relação aos Estados Unidos foi apontado como 15%, ou cerca de US$ 40 bilhões.
"O ministro Mantega disse que no momento (a crise) não nos atinge, mas (estamos) longe de imaginar que a gente pode ser feliz sozinho", declarou o coordenador político do governo. "Se estávamos atentos, temos que ficar mais atentos", completou Múcio relatando a exposição de Mantega.
Laryssa Borges - Brasilia
Redação Terra
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