NATUREZA
Portugal - A ave cor-de rosa que escolheu o Tejo para viver
Flamingos. Até há pouco ameaçados pela caça e pela poluição, os flamingos estão de regresso, colocando manchas de rosa nas águas calmas do Tejo e do Sado. Há hoje mais de cinco mil animais que aqui vivem todo o ano, voltando aos lagos salgados de Espanha apenas para se reproduziremAs algas de que se alimentam dão-lhes a cor rosa São portugueses por "adopção". Quase todos nasceram Espanha; outros, poucos, vieram de França. O certo é que nenhum dos flamingos-comuns que escolheram as zonas húmidas de Portugal para viver nasceu no nosso país. Mas gostam de cá estar e o número destes graciosos pernaltas vai aumentando. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) estima que nos estuários do Tejo e do Sado existam cerca de cinco mil exemplares. E já começaram a chegar aos açudes do Alentejo.
Flamingos. Até há pouco ameaçados pela caça e pela poluição, os flamingos estão de regresso, colocando manchas de rosa nas águas calmas do Tejo e do Sado. Há hoje mais de cinco mil animais que aqui vivem todo o ano, voltando aos lagos salgados de Espanha apenas para se reproduziremAs algas de que se alimentam dão-lhes a cor rosa São portugueses por "adopção". Quase todos nasceram Espanha; outros, poucos, vieram de França. O certo é que nenhum dos flamingos-comuns que escolheram as zonas húmidas de Portugal para viver nasceu no nosso país. Mas gostam de cá estar e o número destes graciosos pernaltas vai aumentando. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) estima que nos estuários do Tejo e do Sado existam cerca de cinco mil exemplares. E já começaram a chegar aos açudes do Alentejo.
É uma ave sensível à poluição das águas e à perturbação, mas as medidas da defesa do flamingo adoptadas por Espanha, França e Itália, há uns anos, explicam porque é que em Portugal, onde deixaram de ser caçados, a população tem aumentado. Tratando-se de uma espécie com elevados hábitos migratórios, facilmente voa cerca 500 quilómetros por dia à procura de comida. Chegar ao nosso país, após uma viagem iniciada em Fuentedepiedra, junto de um lago de montanha salgado - próximo de Málaga (Espanha) - é quase um passeio. É na Primavera que a população se multiplica. Fuentedepiedra é o local preferencial de reprodução dos flamingos na Europa que temos, embora alguns casais possam optar pelo parque de Doñana, situado a sudeste de Huelva, na foz do rio Guadalquivir. "São aves que não nidificam em qualquer lado. Precisam de lagos com alta salinidade. É por isso que Portugal não oferece condições para os flamingos procriarem", explica Vítor Encarnação, técnico do ICNB.
Mas, afinal, porque escolheram as zonas costeiras de Portugal para viver e se, além do mais, já por aqui ficam quase durante todo o ano? A sábia Natureza tem a resposta na ponta língua. Só quem tem casal se desloca às zonas de reprodução, que na "época alta" se encontram sobrelotadas. "Não há, naqueles sítios, lugar para mais ninguém. Os juvenis não vão estar a competir com os reprodutores e mesmo os adultos quando vêem que não há lugar vêm-se embora para não competir. Só ficam os casais que se estão a reproduzir, porque a Fuentedepiedra só serve de local de reprodução. Eles têm que fazer cerca de 500 quilómetros para se alimentar e levar comida aos filhos", revela Vítor Encarnação, alertando para curiosidade de serem criadas autênticas creches. Enquanto os progenitores estão em viagem, as crias ficam agrupadas, guardadas por outros adultos.Uma parte dos juvenis que existe hoje em Portugal ainda são do ano anterior, juntando-se aos adultos sem casal nas zonas onde o alimento abunda. As algas e a artémia, um pequeno camarão que existe nos tanques das salinas quase em fase de cristalização, são o alimento preferido. Aliás, aquela cor rosada que distingue o flamingo deve-se, precisamente, a esta dieta. Quando nasce, a ave tem uma vulgar tonalidade castanha e cinzenta, que passa a branco com o crescimento, antes de começar colorir as penas de rosa. Algas e alguns insectos compõem a sua dieta-base.
As salinas do Samouco, junto à Ponte Vasco da Gama, é o local onde flamingos são mais visíveis ao público, mas as maiores comunidades do Tejo residem entre a Ribeira das Enguias, a Ponta da Eva e o Mochão da Póvoa. Já no estuário do Sado é na Ilha do Cavalo e junto à Carrasqueira que se concentram os maiores bandos. Dormem enquanto a maré está cheia e só na vazante procuram o camarão entre o lodo. Já no Inverno dão preferência aos insectos dos arrozais. Embora em menor número, os flamingos residentes em Portugal também procuram as rias de Aveiro e Formosa ou o Mondego, devido à sobrelotação que já existe nos estuários. É também por esta razão, certamente, que nos açudes do Alentejo já começaram a descobrir a abundante micro-fauna de insectos na água. Não lhes dá a tal cor tão bonita às penas, mas serve para encher a barriga.
ROBERTO DORES
Diário de Notícias
ROBERTO DORES
Diário de Notícias
Calota polar no Ártico nunca foi tão pequena
Cobertura de gelo no Pólo Norte, em 2008, regride a nível recorde, inferior a 4,13 milhões de km2, diz WWF
Estudo que será divulgado hoje pelo Fundo Mundial para a Natureza (conhecido por sua sigla em inglês WWF), aponta que 2008 deve registrar o menor nível de cobertura de gelo no Pólo Norte, inferior aos 4,13 milhões de quilômetros quadrados do ano passado, o recorde anterior."Há menos gelo no Ártico neste ano que em qualquer outro desde que os controles começaram", alertou Martin Sommerkorn, coordenador do programa do Ártico do WWF.
Na prática, o Ártico pode se transformar em um continente sem gelo por alguns dias do verão. Os ambientalistas alertam que as conseqüências para o aquecimento global podem ser "catastróficas".
O gelo que está sendo perdido é o mais antigo e grosso, o que significa que a região está sendo coberta por uma camada cada vez mais fina.
Pelos cálculos do WWF, a área de gelo que tem pelo menos cinco anos caiu 56% entre 1985 e 2007, enquanto o gelo mais antigo praticamente desapareceu."Estamos esperando que 2008 seja o pior ou o segundo pior com respeito à cobertura de gelo no verão", afirmou o cientista. "Já existem sinais de que espécies como o urso polar estão sofrendo efeitos negativos por causa da erosão das plataformas onde vivem", disse.
O motivo do degelo é o aquecimento global. E uma de suas conseqüências é mais aquecimento. Como o gelo é branco, a maior parte da luz do sol que incide sobre ele é refletida de volta ao espaço. Ao derreter, no entanto, fica em seu lugar o mar aberto, que, sendo mais escuro, absorve a luz e esquenta. Isso ajuda a derreter ainda mais o gelo. O processo continua até que não haja mais o que derreter.
Em observações de campo realizadas durante as duas últimas décadas, Peter Wadhams, professor de física oceânica da Universidade de Cambridge, verificou que a espessura média do gelo foi reduzida em 40%."Trata-se também do primeiro ano em que a passagem entre a América do Norte e a Rússia está livre do gelo", disse Sommerkorn. Estrategistas militares consultados pelo Estado confirmam que tanto os norte-americanos quanto os russos estão dispostos a financiar expedições de peso para pequisar reservas de petróleo na região.IRONIA"Tudo indica que temos uma Arábia Saudita debaixo do Ártico. Até hoje ela era inacessível. Mas com o petróleo a preços altos e o degelo, os incentivos são reais para explorar essa possibilidade", afirmou Don Gautier, chefe do Departamento de Geologia dos EUA. Os campos de gás e petróleo sob a calota polar ártica são estimados por alguns geólogos em 25% das reservas mundiais não descobertas.Mark Serreze, especialista do Centro Nacional de Neve e Gelo da Universidade do Colorado, tem apontado a "grande ironia" desse processo: o derretimento da calota polar aumentaria o acesso a mais combustíveis fósseis e sua exploração aceleraria ainda mais o ritmo de mudança climática.
Estadão.com.br
Estadão.com.br
Pernambuco - Portal abre caminhos para turista que chega ao Estado
Pernambuco é um destino de muitas belezas naturais, arquitetônicas e de inigualável diversidade de manifestações culturais. Praias, serras e cachoeiras, santuários ecológicos, cidades patrimônio cultural da humanidade, tribos indígenas, quilombos urbanos e o terceiro pólo gastronômico do País são opções que a cada ano têm atraído maior número de turistas ao Estado.
Para redescobrir todo esse potencial do Estado e repassá-lo ao visitante com absoluto respeito à identidade cultural que lhe é peculiar, foi criado o Portal iPernambuco. O projeto é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Turismo em conjunto com o trade turístico e com todos que fazem o setor no Estado. O portal foi lançado em solenidade no Instituto Cultural Banco Real. Na oportunidade, foi apresentado à imprensa e ao trade turístico de Pernambuco em fase beta, o que significa que está aberto às adaptações do seu formato e conteúdo às necessidades do setor.
Com programação visual arrojada - formada por cores cítricas que destacam a fotografia do verde das matas e do amarelo do sol, que por sua vez dá luz a todas as outras cores da natureza multicolorida de Pernambuco, o mapa do Estado dividido por regiões e textos com destaque para o turismo cultural - o Portal iPernambuco chegou para abrir os caminhos do turista que quer conhecer o Estado.
Os serviços são diversos e voltados exclusivamente para o turista e para o empresário que tem interesse em cadastrar a sua empresa ou incluir mais informações ao seu empreendimento já cadastrado. O visitante que acessar o endereço www.ipernambuco.com.br vai encontrar as principais informações sobre destinos, hospedagens, restaurantes, bares, operadoras, eventos mais representativos do Estado e conteúdos jornalísticos com a identidade cultural de cada destino apresentado, além de matérias com fatos curiosos e lendas do patrimônio cultural material e imaterial, sugestões de roteiros e novas aventuras pelos recantos mais inusitados de Pernambuco.
“O Portal iPernambuco é a ferramenta eletrônica que faltava para estabelecer uma comunicação clara e definitiva do Governo do Estado com o trade turístico, a sociedade e o turista que chega a Pernambuco. Por isso está em permanente transformação, se atualizando, preparado para cadastrar a qualquer momento um novo hotel ou serviço complementar, pelas mãos do seu próprio empresário”, explicou o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Costa Filho.
Passo a passo - O empresário que tiver interesse em cadastrar sua empresa deve clicar no ícone “Cadastro”, que fica no lado direito da home, embaixo de “Destaques”. Ao clicá-lo vai aparecer uma lista que deve ser preenchida com os dados do responsável da empresa e os principais serviços oferecidos pelo empreendimento. Em poucos dias, ele estará recebendo um e-mail com a sua senha de acesso, para complementação dos dados e novos serviços. Para entrar em contato com a Ouvidoria da Secretaria de Turismo do Estado, com o intuito de enviar suas sugestões, críticas ou elogios para o iPernambuco, é só clicar no ícone “Ouvidoria”, que fica logo embaixo do “Cadastro”, na primeira página do portal.
Diário Oficial de Pernambuco
Pernambuco é um destino de muitas belezas naturais, arquitetônicas e de inigualável diversidade de manifestações culturais. Praias, serras e cachoeiras, santuários ecológicos, cidades patrimônio cultural da humanidade, tribos indígenas, quilombos urbanos e o terceiro pólo gastronômico do País são opções que a cada ano têm atraído maior número de turistas ao Estado.
Para redescobrir todo esse potencial do Estado e repassá-lo ao visitante com absoluto respeito à identidade cultural que lhe é peculiar, foi criado o Portal iPernambuco. O projeto é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Turismo em conjunto com o trade turístico e com todos que fazem o setor no Estado. O portal foi lançado em solenidade no Instituto Cultural Banco Real. Na oportunidade, foi apresentado à imprensa e ao trade turístico de Pernambuco em fase beta, o que significa que está aberto às adaptações do seu formato e conteúdo às necessidades do setor.
Com programação visual arrojada - formada por cores cítricas que destacam a fotografia do verde das matas e do amarelo do sol, que por sua vez dá luz a todas as outras cores da natureza multicolorida de Pernambuco, o mapa do Estado dividido por regiões e textos com destaque para o turismo cultural - o Portal iPernambuco chegou para abrir os caminhos do turista que quer conhecer o Estado.
Os serviços são diversos e voltados exclusivamente para o turista e para o empresário que tem interesse em cadastrar a sua empresa ou incluir mais informações ao seu empreendimento já cadastrado. O visitante que acessar o endereço www.ipernambuco.com.br vai encontrar as principais informações sobre destinos, hospedagens, restaurantes, bares, operadoras, eventos mais representativos do Estado e conteúdos jornalísticos com a identidade cultural de cada destino apresentado, além de matérias com fatos curiosos e lendas do patrimônio cultural material e imaterial, sugestões de roteiros e novas aventuras pelos recantos mais inusitados de Pernambuco.
“O Portal iPernambuco é a ferramenta eletrônica que faltava para estabelecer uma comunicação clara e definitiva do Governo do Estado com o trade turístico, a sociedade e o turista que chega a Pernambuco. Por isso está em permanente transformação, se atualizando, preparado para cadastrar a qualquer momento um novo hotel ou serviço complementar, pelas mãos do seu próprio empresário”, explicou o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Costa Filho.
Passo a passo - O empresário que tiver interesse em cadastrar sua empresa deve clicar no ícone “Cadastro”, que fica no lado direito da home, embaixo de “Destaques”. Ao clicá-lo vai aparecer uma lista que deve ser preenchida com os dados do responsável da empresa e os principais serviços oferecidos pelo empreendimento. Em poucos dias, ele estará recebendo um e-mail com a sua senha de acesso, para complementação dos dados e novos serviços. Para entrar em contato com a Ouvidoria da Secretaria de Turismo do Estado, com o intuito de enviar suas sugestões, críticas ou elogios para o iPernambuco, é só clicar no ícone “Ouvidoria”, que fica logo embaixo do “Cadastro”, na primeira página do portal.
Diário Oficial de Pernambuco
Parque ganha Prêmio Expressão de Ecologia
O Parque Nacional do Iguaçu foi vencedor do 16º Prêmio Expressão de Ecologia na categoria “Conservação de Recursos Naturais” com o case “Programa AquaIguaçu”. O anúncio foi feito pelos organizadores na quarta-feira, 10, ao chefe da unidade, Jorge Pegoraro. Em 2007 o Parque também conquistou o prêmio, mas na categoria “Educação Ambiental – Setor Público” com os trabalhos desenvolvidos pela Escola Parque. Sobre o Programa O programa AquaIguaçu iniciou suas atividades com o monitoramento das Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) das concessionárias do Parque Nacional do Iguaçu, em junho de 2005. Foi oficialmente instituído em abril de 2007, tendo escritório e laboratório estruturados no prédio da Escola Parque, passando a realizar análises físico-químicas, além de analisar os laudos emitidos pelas concessionárias. Também tem apoiado pesquisas na área do entorno da Unidade e participado de atividades desenvolvidas pelo Parque Nacional do Iguaçu. O Prêmio Expressão de Ecologia, baseado em Florianópolis (SC), surgiu em 1993, um ano após a Rio Eco-92, e consolidou-se ao longo dos anos como a maior premiação ambiental da região Sul. A edição de 2008 teve o recorde histórico de 164 projetos participantes, a maior marca de inscrições em uma única edição dos 16 anos de existência do prêmio. Prova que o sucesso da premiação é um reflexo do aumento da consciência do setor produtivo sulista, que cada vez mais está inserindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável entre os seus objetivos estratégicos. Isso serve ainda mais para valorizar a conquista da sua organização, que em 2008 teve que enfrentar a acirrada concorrência de projetos ambientais de toda região Sul, cases com extrema profundidade e qualidade. Os cases vencedores do 16º Prêmio Expressão de Ecologia serão retratados no Anuário Expressão de Ecologia 2008. Essa tradicional edição de ecologia, que estará em circulação a partir do mês de novembro, vai apresentar um panorama completo sobre as iniciativas em prol do meio ambiente na região Sul e os atuais debates acerca da questão ambiental. Os vencedores serão homenageados em cerimônia de premiação que será realizada também em novembro.
H2 Foz
O Parque Nacional do Iguaçu foi vencedor do 16º Prêmio Expressão de Ecologia na categoria “Conservação de Recursos Naturais” com o case “Programa AquaIguaçu”. O anúncio foi feito pelos organizadores na quarta-feira, 10, ao chefe da unidade, Jorge Pegoraro. Em 2007 o Parque também conquistou o prêmio, mas na categoria “Educação Ambiental – Setor Público” com os trabalhos desenvolvidos pela Escola Parque. Sobre o Programa O programa AquaIguaçu iniciou suas atividades com o monitoramento das Estações de Tratamento de Efluentes (ETE) das concessionárias do Parque Nacional do Iguaçu, em junho de 2005. Foi oficialmente instituído em abril de 2007, tendo escritório e laboratório estruturados no prédio da Escola Parque, passando a realizar análises físico-químicas, além de analisar os laudos emitidos pelas concessionárias. Também tem apoiado pesquisas na área do entorno da Unidade e participado de atividades desenvolvidas pelo Parque Nacional do Iguaçu. O Prêmio Expressão de Ecologia, baseado em Florianópolis (SC), surgiu em 1993, um ano após a Rio Eco-92, e consolidou-se ao longo dos anos como a maior premiação ambiental da região Sul. A edição de 2008 teve o recorde histórico de 164 projetos participantes, a maior marca de inscrições em uma única edição dos 16 anos de existência do prêmio. Prova que o sucesso da premiação é um reflexo do aumento da consciência do setor produtivo sulista, que cada vez mais está inserindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável entre os seus objetivos estratégicos. Isso serve ainda mais para valorizar a conquista da sua organização, que em 2008 teve que enfrentar a acirrada concorrência de projetos ambientais de toda região Sul, cases com extrema profundidade e qualidade. Os cases vencedores do 16º Prêmio Expressão de Ecologia serão retratados no Anuário Expressão de Ecologia 2008. Essa tradicional edição de ecologia, que estará em circulação a partir do mês de novembro, vai apresentar um panorama completo sobre as iniciativas em prol do meio ambiente na região Sul e os atuais debates acerca da questão ambiental. Os vencedores serão homenageados em cerimônia de premiação que será realizada também em novembro.
H2 Foz
Portugal - Preservação não pode afetar crescimento, diz presidente luso
Miranda do Douro, 14 fev (Lusa) - O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, disse que a preservação da natureza tem de ser compatível com a espécie humana, pedindo que os poderes públicos tenham um diálogo maior com a população.
Miranda do Douro, 14 fev (Lusa) - O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, disse que a preservação da natureza tem de ser compatível com a espécie humana, pedindo que os poderes públicos tenham um diálogo maior com a população.
Cavaco Silva participou neste domingo de um passeio pelo Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), "bem diferente do Douro Vinhateiro", como constatou na primeira visita que faz a esta área protegida, classificada há dez anos.
O presidente luso tem ouvido queixas, especialmente dos prefeitos, em relação às restrições ambientais "que lhe são impostas e que eles não compreendem". "Não podemos pensar que a conservação da natureza é um obstáculo ao desenvolvimento humano", defendeu Cavaco Silva, pedindo uma maior abertura dos representantes institucionais para o diálogo. "Os poderes públicos têm de mostrar uma abertura muito especial para o diálogo e para as explicações", afirmou.
Para Cavaco Silva, este "é o desafio a que os departamentos públicos da Conservação da Natureza e da Biodiversidade vão ter de dar uma atenção muito grande".
"Conciliação"
O ministro português do Ambiente, Nunes Correia, que acompanha o presidente luso nesta visita, declarou que "esta conciliação é precisamente uma das preocupações fundamentais" da política de preservação."É evidente que tem de haver alguma restrições, mas é possível compatibilizar e fazer da conservação da natureza um alavanca para o desenvolvimento", disse Nunes Correia. Cavaco Silva elogiou a "riqueza natural" do Douro Internacional, considerado o "Grand Canyon" da península Ibérica, com paisagem, fauna e flora únicas e em estado selvagem em algumas regiões.
Apesar disso, ressaltou que a preservação destas riquezas não pode provocar "o esquecimento da espécie humana". "Estou convencido que a espécie humana pode melhorar a sua condição ao lado da preservação", disse. "O grande problema é como conciliar a preservação e conservação da natureza com a melhoria das condições de vida da população e a criação de empregos", afirmou o presidente.
Projetos
Uma das metas que o Instituto da Conservação e Biodiversidade (ICNB) apresentou para reforçar esta relação com as populações locais diz respeito à agricultura, que constitui a principal aposta para os próximos anos.Os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura disponibilizam 6 milhões de euros (R$ 15,2 milhões) por ano no próximo triênio, para ajudar os agricultores desta área protegida a promoverem uma agricultura menos prejudicial ao meio ambiente, embora menos rentável.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os investimentos são uma compensação para que possam continuar a sua atividade simultaneamente com a preservação da natureza.
O ICNB tem previsto também para os próximos três anos um investimento de 1,5 milhões de euros (R$ 3,8 milhões), principalmente para ações de melhoria das condições de visitação do parque.Desde a sua classificação, o parque teve um investimento de apenas 3 milhões de euros (R$ 7,6 milhões), segundo dados apresentados pelo ICNB.
Um dia inteiro dedicado ao Douro Internacional é a última etapa de uma visita de três dias do presidente português a região de Trás-os-Montes.
UOL Notícias
UOL Notícias
Relação com a natureza, e com dinheiro: jovens podem ser divididos em cinco grupos
A maior parcela dos jovens está no grupo dos "teóricos", que se preocupam com o consumo consciente, mas agem pouco.
SÃO PAULO - Os jovens brasileiros se diferenciam bastante quando o assunto é o consumo consciente, que visa agredir o mínimo possível a natureza. Enquanto alguns economizam água e energia, em prol do meio ambiente, e também do próprio bolso, outros estão totalmente alienados em relação à questão.
A conclusão faz parte da pesquisa Dossiê Universo Jovem 2008, realizada pela MTV Brasil, com participação do Instituto Datafolha, e divulgada na quinta-feira (11). De acordo com os dados, é possível dividir os jovens brasileiros em cinco grupos.
Teóricos lideram
A maior parcela dos jovens, ou 26% dos mais de 2,5 mil entrevistados, está no grupo dos "teóricos". Eles têm o maior conhecimento sobre atitudes que podem preservar o meio ambiente, são mais idealistas, mas pecam em suas atitudes.
Os teóricos preocupam-se com o consumo consciente, pois economizam água, energia e ainda evitam o uso do carro. É o grupo mais elitizado em termos financeiros e de escolaridade. É o segundo grupo no ranking dos que valorizam as causas ambientais.
Guiados pela intuição
O segundo grupo que mais agrega jovens é o dos "intuitivos", com 21% dos entrevistados. Eles têm alguma atuação consciente, mas têm baixa formação e noção ecológica. Por isso, conclui-se que a prática deles é mais intuitiva.
Esta intuição os leva a economizar água, energia e a incentivarem os amigos e parentes com a questão. Os intuitivos acreditam ter conhecimento ecológico, mas demonstram pouco domínio sobre o assunto.
Pouca ação
Os dados da pesquisa revelaram que 20% dos jovens entrevistados estão no grupo dos "refratários", que são os que menos valorizam as práticas ambientais e os que mais concordam com a seguinte frase: na prática, não faço nada.
Os jovens deste grupo têm conhecimento semelhante ao da população em relação à preservação do meio ambiente, mas são os que menos valorizam o assunto. "São menos idealistas: preferem trabalhar infelizes por dinheiro a trabalhar por prazer", diz o relatório.
Muita atitude consciente
O grupo que mais consome de maneira consciente infelizmente não é o que agrega a maior proporção de jovens. Os dados do estudo revelam que os "comprometidos" somam 17% do total. Eles conhecem, valorizam e agem de acordo com as causas ambientais.
Para se ter uma idéia, eles aumentaram o consumo de produtos orgânicos e, junto com os "teóricos", são os mais atuantes quando o assunto é economizar água e energia, defendendo, inclusive, a aplicação de multa para casos de poluição.
São contrários ao desmatamento para produção de alimentos e valorizam, mais do que os outros, as empresas e produtos ecologicamente corretos.
Alheios à situação
A menor parcela dos jovens, ou 16%, se enquadra no grupo dos "alienados". Eles possuem o menor conhecimento e são os que menos agem. Neste grupo, não foi identificada nenhuma mudança de ação no dia-a-dia em prol do meio ambiente.
Talvez a explicação para isso esteja em casa. De acordo com os dados, os pais dos "alienados" são os que têm menor consciência ambiental e que mais resistem à reciclagem de lixo.
MSN Meio Ambiente
A maior parcela dos jovens está no grupo dos "teóricos", que se preocupam com o consumo consciente, mas agem pouco.
SÃO PAULO - Os jovens brasileiros se diferenciam bastante quando o assunto é o consumo consciente, que visa agredir o mínimo possível a natureza. Enquanto alguns economizam água e energia, em prol do meio ambiente, e também do próprio bolso, outros estão totalmente alienados em relação à questão.
A conclusão faz parte da pesquisa Dossiê Universo Jovem 2008, realizada pela MTV Brasil, com participação do Instituto Datafolha, e divulgada na quinta-feira (11). De acordo com os dados, é possível dividir os jovens brasileiros em cinco grupos.
Teóricos lideram
A maior parcela dos jovens, ou 26% dos mais de 2,5 mil entrevistados, está no grupo dos "teóricos". Eles têm o maior conhecimento sobre atitudes que podem preservar o meio ambiente, são mais idealistas, mas pecam em suas atitudes.
Os teóricos preocupam-se com o consumo consciente, pois economizam água, energia e ainda evitam o uso do carro. É o grupo mais elitizado em termos financeiros e de escolaridade. É o segundo grupo no ranking dos que valorizam as causas ambientais.
Guiados pela intuição
O segundo grupo que mais agrega jovens é o dos "intuitivos", com 21% dos entrevistados. Eles têm alguma atuação consciente, mas têm baixa formação e noção ecológica. Por isso, conclui-se que a prática deles é mais intuitiva.
Esta intuição os leva a economizar água, energia e a incentivarem os amigos e parentes com a questão. Os intuitivos acreditam ter conhecimento ecológico, mas demonstram pouco domínio sobre o assunto.
Pouca ação
Os dados da pesquisa revelaram que 20% dos jovens entrevistados estão no grupo dos "refratários", que são os que menos valorizam as práticas ambientais e os que mais concordam com a seguinte frase: na prática, não faço nada.
Os jovens deste grupo têm conhecimento semelhante ao da população em relação à preservação do meio ambiente, mas são os que menos valorizam o assunto. "São menos idealistas: preferem trabalhar infelizes por dinheiro a trabalhar por prazer", diz o relatório.
Muita atitude consciente
O grupo que mais consome de maneira consciente infelizmente não é o que agrega a maior proporção de jovens. Os dados do estudo revelam que os "comprometidos" somam 17% do total. Eles conhecem, valorizam e agem de acordo com as causas ambientais.
Para se ter uma idéia, eles aumentaram o consumo de produtos orgânicos e, junto com os "teóricos", são os mais atuantes quando o assunto é economizar água e energia, defendendo, inclusive, a aplicação de multa para casos de poluição.
São contrários ao desmatamento para produção de alimentos e valorizam, mais do que os outros, as empresas e produtos ecologicamente corretos.
Alheios à situação
A menor parcela dos jovens, ou 16%, se enquadra no grupo dos "alienados". Eles possuem o menor conhecimento e são os que menos agem. Neste grupo, não foi identificada nenhuma mudança de ação no dia-a-dia em prol do meio ambiente.
Talvez a explicação para isso esteja em casa. De acordo com os dados, os pais dos "alienados" são os que têm menor consciência ambiental e que mais resistem à reciclagem de lixo.
MSN Meio Ambiente
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