ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

16 setembro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

A Igreja e os apelos do mundo da cultura
A tarde do primeiro dia do Papa em França fica marcada pelo encontro que decorrerá no Colégio dos Bernardinos, uma jóia da arquitectura cisterciense, do século XIII, com 650 personalidades do mundo da cultura. Entre o interesse e a desconfiança recíprocas, a intervenção de Bento XVI é aguardada com grande expectativa.
A receber o Papa está o Arcebispo de Paris, Cardeal Vingt-Trois, que dirigirá uma palavra de saudação. Em seguida, Gabriel de Broglie, Chanceler do Instituto de França, do qual o Papa é membro, saudará Bento XVI em nome da assembleia.
Após a conferência, o Papa saudará personalidades muçulmanas; Georges Anastasopoulos e Olabiyi Babalola Joseph Yaï, presidentes da Conferência Geral e do Conselho Executivo da UNESCO; o presidente do município parisiense, Bertrand Delanoë; Bruno Racine, presidente da Biblioteca Nacional de França, que oferecerá a Bento XVI um manuscrito do século XII, um comentário ao “De Trinitate” de Boécio, escrito por Gilbert de la Porrée.
Antes deste encontro, o Papa reuniu-se com representantes da comunidade judaica em França.
Agência Ecclesia


Portugal - Associação denuncia "agressão" ao património da cidade de Santarém
A Associação de Defesa do Património de Santarém acusa um construtor civil de ter destruído vestígios quinhentistas num edifício demolido para recuperação, mas o empresário refuta, assegurando que todos os elementos de interesse serão incorporados na obra.
O presidente da Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santarém (AEDPHCS), Vasco Serrano, considera a intervenção num edifício no Terreirinho das Flores, junto à Igreja de Marvila, de "escandalosa e grave agressão ao património histórico" da cidade.
Martinho do Rosário, responsável da Santécnica, empresa que adquiriu o imóvel em 2007, disse à agência Lusa que respeita as posições da AEDPHCS, mas lembrou que o edifício em causa, degradado há vários anos, teve por mais de uma vez como recomendação da autarquia a demolição, pelos riscos que representava para a segurança das pessoas.
Confessando-se "incomodado" com a acusação da Associação, Martinho do Rosário afirmou que gostaria mais de ter podido contar com sugestões dos seus responsáveis para o projecto que reformulou várias vezes e que, na sua versão final, contou com os pareceres favoráveis do Instituto de Gestão do Património Arqueológico e Arquitectónico (IGESPAR) e da autarquia.
Segundo disse, todos os elementos que lhe foram indicados como tendo valor histórico, nomeadamente uma pedra a que é atribuído o estilo manuelino e que já havia sido danificada numa intervenção anterior, foram guardados e serão incorporados na obra.
O presidente da AEDPHCS reafirma, em comunicado, a "urgência" da classificação do centro histórico de Santarém "como conjunto" e do estabelecimento de normas para as intervenções num Plano de Pormenor de Salvaguarda, como prevê a lei.
O presidente da AEDPHCS apela ainda ao ministro da Cultura para que "mande proceder a uma sindicância a todo o sistema de análise e aprovação de projectos no centro histórico de Santarém por parte do IGESPAR e do ex-IPPAR" e que "mande criar com carácter de urgência medidas de salvaguarda para o centro histórico" da cidade.
O Mirante



São Luís-MA - Políticos abandonam casarões do Centro Histórico à mingua
PATRIMÔNIO HISTÓRICO EM RISCO
A família Murad, José Sarney e agora Mauro Fecury deixam o tempo fazer seu estrago à vontade em imóveis tombados.
Políticos proprietários de casarões do Centro Histórico de São Luís, tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), estão abandonando seus imóveis à mingua, se deteriorando ao sabor das intempéries, e obrigando o poder público a gastar dinheiro do contribuinte para realizar reformas ou a entrar na
Justiça para obrigá-los a assumir uma responsabilidade que deveria ser óbvia para os homens públicos maranhenses: a preservação da memória histórica do estado.
Depois dos casos (já denunciados pelo Jornal Pequeno em matéria publicada em dezembro de 2007) de um casarão da rua do Giz abandonado por seus proprietários, Ricardo e Jorge Murad (políticos ligados à família Sarney), e de um imóvel de José Sarney na rua da Saúde, que desabou e atingiu uma casa vizinha, agora o JP teve acesso a uma decisão da
Justiça Federal, que mandou outro sarneisista – o ex-deputado federal e ex-prefeito de São Luís Mauro de Alencar Fecury (PMDB) – restaurar um casarão de sua propriedade, localizado no Centro Histórico de São Luís.
A sentença foi proferida pelo juiz federal José Carlos do Vale Madeira, da 5ª Vara, que atendeu à solicitação do Ministério Público Federal (MPF), representado pelo procurador Alexandre Silva Soares.
O casarão pertencente a Mauro Fecury – que atualmente é primeiro suplente da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) – fica na rua da Palma, 195, quadra 110. É visível a deterioração do imóvel, que faz parte do acervo arquitetônico e paisagístico de São Luís, tombado pelo patrimônio histórico nacional na década de 70. Praticamente, só resta a fachada do prédio, em péssimo estado de conservação.
No casarão não se nota nenhum sinal de obra sendo realizada – apesar de a sentença judicial que exige a restauração ter sido proferida em julho passado. De acordo com moradores e comerciantes vizinhos, o imóvel é utilizado por viciados que perambulam pela região do Centro para consumir drogas.
Conforme a decisão do juiz José Carlos Madeira, Mauro Fecury terá de “promover obras urgentes de restauração e conservação no imóvel, compatíveis com a natureza do tombamento e com as diretrizes a serem previamente apontadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), impondo-lhe, desde logo, a multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelo não cumprimento da obrigação de fazer”.
Doação sem registro do título – Antes de chegar a essa decisão, o juiz avaliou o principal argumento exibido por Fecury em sua defesa: ele afirmou que já não seria mais o dono do casarão, uma vez que teria doado o imóvel a um certo Salomão Silva Sousa.
Em resposta a essa alegação, o juiz Madeira relata em seu despacho que a transferência não atendeu a uma “formalidade essencial” nesse caso, que é o “registro do título no Cartório de Registro de Imóveis, conforme o artigo 1.245 do Código Civil e o artigo 167 da
Lei de Registros Públicos”.
“Assim, tendo o réu [Mauro Fecury] deixado de comprovar a transferência de propriedade do imóvel para terceiro, não merece prosperar sua alegação de ser parte ilegítima para figurar no pólo passivo da demanda”, conclui o magistrado, que também se apega a vistorias técnicas do Iphan, que constataram o “mau estado de conservação do imóvel, com iminente risco de desabamento, necessitando claramente de obras de recuperação”.
O juiz José Carlos Madeira expediu ofício com a condenação de Mauro Fecury ao Iphan e ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MA) “para que acompanhem, o segundo [Crea] facultativamente, o cumprimento da sentença”.
Coordenadora de Cultura da Unesco descartou perda de título
A degradação dos casarões de São Luís – causada pela insensibilidade dos proprietários e pela atuação tímida dos órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela preservação do patrimônio histórico – esteve na ordem do dia em agosto passado, quando a coordenadora de Cultura da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Jurema Machado, esteve na capital maranhense e – para desconsolo de alguns profetas do caos –garantiu que a cidade não corre o risco de perder o título de patrimônio cultural da humanidade, obtido há pouco mais de 10 anos.
No entanto, Jurema afirmou que deve haver uma parceria entre os governos estaduais e municipais, órgãos que cuidam da conservação do centro histórico, comunidade e empresas privadas, para a elaboração de projetos de revitalização para a área tombada.
“Existem lacunas nas
ações realizadas pelos órgãos responsáveis. As equipes são reduzidas e os trabalhos existentes são insuficientes”, afirmou Jurema Machado. Para ela, uma medida que poderia ser adotada para preservar o Centro Histórico seria fomentar um projeto de habitação, mas com cautela para que não haja uso indevido dos casarões. Jurema disse também que é preciso incluir a área no processo de desenvolvimento da cidade.
Após as eleições municipais, Jurema Machado voltará a São Luís para listar as
ações que deverão ser realizadas com o intuito de reverter a degradação dos prédios tombados. Essas ações devem começar no início de 2009.
OSWALDO VIVIANI
Jornal Pequeno



Cuiabá-MT - Sai edital da Cultura
O Conselho discutiu a elaboração do edital desde maio deste ano, prazo suficiente para que os conselheiros compreendessem melhor a dinâmica da culturaO edital municipal da cultura está aberto. A proposta consumiu três meses de discussões entre os membros do Conselho Municipal e a classe artística, através do Forum Municipal de Cultura. Hoje algumas pessoas ainda reclamam da demora e questionam a eficácia de um edital publicado em setembro.
O DC Ilustrado foi, a convite dos conselheiros, ao MISC, para tirar as dúvidas sobre o edital e o processo de elaboração do mesmo. A reunião, prevista inicialmente para as nove horas, atrasou. Pouco antes das dez, apenas, ela começou. Essa talvez seja a justificativa para o quórum sofrível que foi registrado, já que a reunião era aberta não só à imprensa, mas também a artistas e militantes da cultura.
As portas do Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC, onde aconteceu a reunião, só foram abertas poucos minutos antes das dez. Compareceram na reunião o 'presidente' da CUFA e conselheiro municipal, Linha Dura, e o também conselheiro Ahmad Jarrad.
Ambos explicaram a uns poucos jornalistas como foi o processo. O conselho atual começou a discutir o edital depois da sua posse em 20 de maio deste ano e de lá para cá, acreditam que puderam compreender melhor a dinâmica da cultura além dos conceitos. Segundo Ahmad “o conceito de cultura e a importância que ela tem todo mundo sabe, mas entender como funciona a máquina pública e a gestão dos recursos destinados para a área era o que pretendíamos fazer, até para saber até onde poderíamos chegar”.
Nas palavras do Linha “nós abrimos o software do secretário e o que acontecia, era o secretário que buscava o recurso da renúncia fiscal junto às empresas.
Quando o projeto era aprovado o secretário passava a verba como se fosse de um fundo.” Por um lado isso era bom, explica o conselheiro, porque os produtores não precisavam ir atrás das empresas, mas por outro lado os captadores não estabeleciam uma relação com as empresas que obviamente preferiam atender ao pedido do secretário.
O resultado da análise é que não havia dinheiro nenhum de Fundo, mas sim, proveniente de renúncia fiscal estipulada por lei em 0,5% dos impostos recolhidos. Este ano há uma autorização para captação de R$ 800 mil reais, via renúncia, e o secretário explicou detalhadamente durante reunião do Fórum, que não ia mais fazer esta ponte, e que os produtores e proponentes dos projetos é que deveriam buscar os caminhos.
Entendida esta parte, a confecção do edital ficou limitada às cartas de captação, a exceção do eixo “Cultura e Educação”, que tem fundos previstos no FEPAC, conforme enuncia o edital. “Não podíamos lançar um edital de premiação sem ter a certeza dos recursos, estaríamos sendo desonestos” argumentava Ahmad.
Os conselheiros então mudaram alguns aspectos conceituais presentes no edital como a palavra Plano, pois o edital não se tratava disto e também mudaram as rubricas arte-empreendedor e Cuiabá Cidade Arte, por acreditar que estas 'sub-marcas' estariam fadadas a mudar conforme a música, ou melhor, dependendo de quem fosse o secretário. Eles estipularam quatro eixos temáticos, mas devido ao tempo foram lançados apenas dois: “Cultura e Educação” e “Cultura e Empreendimento”.
O teto para este ano é de R$ 50 mil, ano passado era de apenas R$ 15 mil. Apesar da ampliação do teto os próprios conselheiros admitem a dificuldade de se captar os recursos e, infelizmente, apesar dos mesmos se disponibilizarem para auxiliar na captação, não têm esperança de que conseguirão arrecadar todo o montante.
Os dois outros eixos temáticos são: “Cultura e Comunicação” e Cultura e Economia Solidária(microcrédito)”. No eixo “Cultura e Educação” existe um recurso do MEC disponível para complementação das ações. Sabidamente as áreas de formação e capacitação da mão de obra cultural são insuficientes, por isso, além da parceria estratégica entre as secretarias municipais de Meio Ambiente, de Esporte, de Assistência Social e de Educação, a secretaria de Cultura contará com parcerias federais para incrementar estes programas de formação.
O eixo tem R$ 100 mil de verba e destina-se a projetos de transversalidade entre a cultura e a educação por meio do Projeto Educa Mais, com programas de oficinas nos segmentos Dança, Rádio, Teatro, Canto Coral, Fanfarra e Hip Hop. Estas áreas segundo os conselheiros, foram indicadas pelos alunos da rede pública de educação.
O eixo “Cultura e Empreendimento” tem R$ 700 mil de verba e destina-se a projetos de livre iniciativa do proponente para ações de formação, produção, circulação e consumo nos segmentos artístico-culturais, a saber: Artes Cênicas, Audiovisual, Artes Visuais, Música, Literatura, Culturas Populares e Artesanato, Pesquisa, preservação e restauração do patrimônio material e imaterial da cultura (memória cultural) e Artes Integradas que são projetos de transversalidade entre os segmentos.
O edital fica aberto até o dia 19 de setembro e a intenção é avaliar todos os projetos até o dia 01 de outubro. Os conselheiros pretendem enviar aos não aprovados uma carta explicando os motivos da não-aprovação. O ideal para o DC Ilustrado e compartilhado pelos pares jornalistas e até pelos próprios conselheiros seria a confecção de um edital hibrido prevendo renúncia e premiação.
É muito mais fácil para os produtores se adequarem à realidade de um prêmio do que saírem correndo atrás de verba privada de renúncia fiscal. O Ministério da Cultura, por exemplo, solta editais prevendo a produção de X longas metragens no valor de um milhão e os produtores inscrevem os projetos conforme o recurso.
Para os conselheiros, o que a classe artística deve fazer é voltar as atenções para o Plano Municipal de Cultura e exigir, por meio de leis claras, um recurso específico para a cultura.
O ex-ministro Gilberto Gil brigou durante anos por 1% da receita total do governo federal. Em se tratando de prefeitura poderíamos brigar pela mesma fatia já que hoje, apesar de a lei estadual prever 1%, isto nunca aconteceu.
No município a lei fala em 0,5%. Para um setor que gera renda e a distribui de maneira eficiente, gera empregos e tem um valor simbólico que deveria ser tratado como um bem essencial ao ser humano, meio por cento chega a ser ridículo. Em síntese: Vamos discutir orçamento participativo, vamos discutir prioridades, mas vamos fazer isso no campo político porque discursos inflamados e vazios de práxis não resolvem o cotidiano da cultura.
Claudio Oliveira
Diário de Cuiabá



Pará - IAP finaliza em Itaituba curso de capacitação em Museologia
O Instituto de Artes do Pará (IAP) inicia nesta terça-feira (9), no município de Itaituba, oeste do Pará, o módulo IV do curso de Capacitação e Aperfeiçoamento em Museologia. Serão duas turmas, de 9 às 13h e de 15 às 19h, com 60 vagas ofertadas. Essa é a última etapa do curso, realizado em parceria com a Prefeitura de Itaituba desde o início do ano e ministrado por profissionais do Museu Paraense Emílio Goeldi.
Município com farto material arqueológico, Itaituba tem necessidade de qualificação técnica para a criação de um museu para abrigar esse acervo. Na perspectiva de inclusão social e interação com os bens culturais, esta ação tem como foco principal a preservação do patrimônio cultural, possibilitando que os próprios moradores da região tenham autonomia para o gerenciamento dos acervos, promovendo, com isso, a valorização da memória local.
Políticas - O curso faz parte do Projeto Memória e Patrimônio, uma das linhas de ação do IAP, que fomenta políticas de preservação do patrimônio e da identidade cultural do estado. Gilma Rego D’Aquino instruiu o primeiro módulo, que abordou tópicos como patrimônio cultural e arqueológico, legislação e sítios arqueológicos.
No segundo, Lúcia Santana tratou da elaboração de projetos sobre a identidade e a memória cultural local, baseados no movimento da nova museologia, em que as comunidades são protagonistas do processo museológico, além da apresentação de formas textuais para diferentes públicos, inserindo conceitos de acessibilidade.
A abordagem dos diferentes tipos de expografia utilizados no processo de comunicação museológica, a partir da discussão do conceito de curadoria individual e compartilhada, foi o tema do terceiro módulo, ministrado por Graça Santana, que também partiu da interdisciplinaridade como eixo da ação expográfica.
O módulo IV, ministrado por Raul Ivan Raiol de Campos, vai tratar de temas como legislação do patrimônio arqueológico, avaliação da conservação (reserva técnica), natureza dos objetos de coleção e agentes de deterioração de acervos, entre outros.
Serviço: Curso Capacitação e Aperfeiçoamento em Museologia (módulo IV) em Itaituba. De 9 a 12 de setembro, de 9 às 13h e de 15 às 19h, no auditório da prefeitura. Realização: Instituto de Artes do Pará (IAP) em parceria com a Prefeitura de Itaituba. Mais informações: (91) 4006-2910/2911/2912.
Ascom/IAP
Agência Pará


Salvador-BA - Solar será âncora cultural no Centro Histórico
A partir de outubro deste ano, o Solar Ferrão - construção iniciada entre o final do século 17 e o início do 18 - tombado como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), será reaberto para se tornar o maior centro cultural do Pelourinho, numa iniciativa da Secretaria de Cultura (Secult), via Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). As informações são da Agecom.
O edifício de seis andares foi construído em um grande declive que vai da Praça da Sé até a Baixa dos Sapateiros. A intenção é que o solar se torne a principal âncora cultural do Pelourinho, na poligonal do Centro Histórico de Salvador, área delimitada pelo tombamento federal do Iphan e que reúne cerca de 10 bairros da capital baiana.
O Ferrão, que tem três pavimentos na parte da frente e seis no fundo, foi sede do Ipac por mais de duas décadas e abriga o Museu Abelardo Rodrigues, com acervo de 850 peças de arte sacra, notadamente barroca, além de galeria para exposições e a biblioteca do instituto. Além desse vasto acervo, possui arquivo fotográfico com centenas de imagens do patrimônio edificado da Bahia e uma coleção de 1,2 mil obras de diversas nações e reinos da Nigéria, Costa do Marfim e República dos Camarões, doadas ao Estado pelo empresário italiano Claudio Masella, já falecido.
O imóvel abrigará também um infocentro possibilitando acesso gratuito à internet sem fio, em banda larga, para toda a região do Pelourinho, promovendo cursos de inclusão digital e criando um portal que vai concentrar na rede WEB todas as informações sobre o Pelô.
A Tarde Online



Em PE, Justiça Federal manda empresa reformar imóvel tombado pelo Iphan
A 2ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco acolheu ação civil pública ajuizada pelo MPF (Ministério Público Federal), em 2003, e determinou que a empresa Niagara S.A Comércio e Indústria restaure o imóvel histórico que possui em Recife, mas não faça qualquer alteração na fachada sem autorização o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).A ação se originou em ofício remetido pelo Iphan, noticiando a existência de 27 imóveis que estariam colocando em risco a integridade física da população. Em 2003, foi concedida liminar que determinava a imediata restauração, cujo projeto devia ser aprovado pelo Iphan, mas a empresa alegou não ter dinheiro para fazer a restauração.No entanto, parecer técnico elaborado por analista pericial contábil, que consta na ação do MPF-PE, diz que a empresa Niagara possui condições financeiras de realizar a restauração do bem. O imóvel em questão faz parte do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, tombado pelo Iphan.Segundo informações do MPF-PE, a proteção ao patrimônio histórico tem cunho constitucional, cabendo aos proprietários a conservação. O imóvel de propriedade da empresa, no entanto, não recebeu a devida restauração. Caso a empresa descumpra a decisão, será multada. A Niagara já havia promovido a retirada de balcões do edifício sem a devida autorização. Não houve interposição de recursos.Processo 2003.83.00.009139-0
Última Instância- Revista Jurídica



Mudanças na Lei Rouanet prometem diminuir burocracia
Novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, assina nova portaria que pretende simplificar e agilizar a inscrição de projetos na Lei Federal de Incentivo à Cultura
Foi publicada no dia 5 de setembro, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 54 (Seção 1, pgs 22 e 23), assinada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, revogando a atual portaria que dita regras para a entrada de projetos na Lei Rouanet. Com essa medida, o ministro desburocratiza as inscrições de projetos e permite mais agilidade nos trâmites da Lei nº 8.313/91.
A nova portaria elimina exigências desnecessárias como, por exemplo, a apresentação de documentos de cessão de direitos autorais no ato da inscrição de projetos culturais. Agora, será necessária a apresentação apenas da carta de anuência do proprietário ou detentor de direitos. “A cessão de direitos autorais demanda tempo e implica em custos. Então, não faz sentido cobrarmos esse documento no protocolo de projetos, mas somente depois, já durante a sua execução”, explica o ministro Juca Ferreira.
Outra mudança significativa é o fato de que, no ato da inscrição de projetos, não serão mais exigidos os termos de anuência dos artistas ou grupos culturais envolvidos com a proposta. “Agora, pediremos apenas a ficha técnica e o currículo do diretor e dos artistas ou grupos culturais que se apresentarão”, informa. Também não será mais necessário o termo de compromisso com confirmação da pauta dos teatros que abrigarão os espetáculos. “Faremos essa exigência apenas quando os locais forem espaços públicos”, afirma o ministro.
Segundo Ferreira, a portaria anterior trazia obstáculos burocráticos à tramitação dos processos no Ministério da Cultura. “Esta é uma medida de racionalização, simplificação e atendimento da demanda dos produtores. É uma medida preliminar que não nega os passos seguintes que a gente vai dar no sentido de obter mais agilidade, eficiência e qualidade no funcionamento da Lei Rouanet.”
Na segunda quinzena deste mês, será realizado os Diálogos Culturais, uma série de discussões públicas com produtores, gestores, financiadores e representantes do setor cultural para debater a proposta de reforma da Lei Rouanet elaborada pelo Ministério da Cultura.
Clique
AQUI para saber mais sobre as mudanças implantandas pela nova portaria.
Fonte: Marcelo Lucena, Comunicação Social/MinC
http://www.aber.org.br/


Pernambuco - Fundarpe abre seleção para 3 novos Patrimônios Vivos
A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) abriu seleção para eleger três novos nomes para a lista do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco (RPV-PE), como ocorre anualmente. Artistas, mestres e grupos da cultura popular que trabalham na difusão das manifestações artísticas do Estado pode se inscrever no edital a partir desta terça-feira (9).
Com o objetivo de preservar a cultura popular através do intercâmbio de conhecimento entre as novas gerações, a Lei do Patrimônio Vivo (12.196/02) estabelece uma remuneração mensal de R$ 750 para pessoas físicas e R$ 1,5 mil para os grupos. Em troca, os artistas que recebem o incentivo tem o compromisso de participar de atividades educativas para que seus conhecimentos sejam perpetuados.
Até o ano passado, foram eleitos 18 Patrimônios Vivos, mas atualmente a lista do RPV-PE possui 16 integrantes devido ao falecimento dos músicos e compositores populares Canhoto da Paraíba, em abril, e Mestre Salustiano, em agosto. O limite da lista é de 60 integrantes.
PRÉ-REQUISITOS- Podem concorrer a uma das vagas do RPV-PE pessoas físicas que forem brasileiras residentes em Pernambuco há mais de 20 anos, que participem de atividades culturais há mais de 20 anos e estejam aptas a transmitir seus conhecimentos.
No caso dos grupos, é necessário estar em atividade e constituído sob qualquer forma associativa, ser sem fins lucrativos, dotado ou não de personalidade jurídica na forma da Lei Civil, há mais de 20 anos; ter comprovada participação em atividades culturais no mesmo período e também estar apto a transmitir seus conhecimentos ou técnicas.
As candidaturas só podem ser propostas por instâncias consideradas legítimas, como o secretário de Educação de Pernambuco, o Conselho Estadual de Cultura, a Assembléia Legislativa de Pernambuco, os municípios do Estado, e as entidades sem fins lucrativos, sediadas em Pernambuco, que estejam constituídas há pelo menos dois anos, nos termos da Lei Civil e que incluam, entre as suas finalidades, a proteção do patrimônio cultural ou artístico estadual. Cada entidade, órgão ou representante só poderá apresentar um único nome por edital.
A novidade no edital deste ano é a necessidade da comprovação de carência social, que será avaliada através de declaração de renda dos candidatos. Outra mudança é a possibilidade de anexar, aos currículos profissionais dos candidatos, registros sonoros e audiovisuais como forma de comprovar sua importância para a cultura popular pernambucana.
As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de outubro, das 9h às 12h, na sede da Fundarpe, na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista, aréa central do Recife. O edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no
site da Fundarpe. Mais informações pelo telefone (81) 3184-3076 ou pelo e-mail mailto:ecultpopularpe@gmail.com.
UOL



Rio Grande-RS - Refinaria Ipiranga vai tornar-se Patrimônio Histórico e Cultural
O Executivo Municipal enviou para apreciação da Câmara Municipal, quarta-feira, o Projeto de Lei nº 79, que "declara integrante do Patrimônio Histórico e Cultural do município do Rio Grande a Refinaria Ipiranga”, com sede nesta cidade. O projeto também considera como Patrimônio Histórico e Cultural do Município bens materiais e imateriais da Refinaria Ipiranga, catalogados e componentes do acervo do Espaço e Memórias Ipiranga, instalado em Porto Alegre, que são a logomarca atual, as logomarcas anteriores, a bandeira, o nome, as flâmulas históricas, o acervo biográfico, o acervo fotográfico, o acervo bibliográfico, o acervo histórico e a revista “Nossa Gente”.Em sua justificativa, o prefeito lembrou que em 7 de setembro de 1937 foi inaugurada a Refinaria de Petróleo Ipiranga na cidade do Rio Grande, projeto pioneiro no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil, constituindo o marco inicial da indústria petrolífera no País. Destacou que ao longo de 71 anos, Rio Grande manteve laços fraternos com a Refinaria Ipiranga voltados ao desenvolvimento do Município, Estado e do País, tornando-se a presença da empresa um marco identificativo da cidade, de tal modo que houve sempre sintonia na realização de projetos voltados ao desenvolvimento no plano econômico e social, protagonizando sua projeção nacional e internacional."Os eventos comemorativos da indústria do petróleo na Cidade do Rio Grande merecem ser preservados, e em razão da venda do capital acionário da Refinaria Ipiranga, impõe-se ao Poder Público, através do Poder Executivo, promover medidas tendentes a proteger expressiva face da história do Município", salientou.
Jornal Agora



Cabo Verde: Missão da UNESCO avalia candidatura a Património da Cidade Velha
Cidade da Praia, 10 Set (Lusa) -- Uma missão da UNESCO estará em Cabo Verde entre os dias 15 e 18 para avaliar a candidatura da Cidade Velha a Património da Humanidade, embora a decisão apenas seja anunciada em Julho próximo.
O ministro da Cultura de Cabo Verde, Manuel Veiga, disse hoje em conferência de imprensa, na capital do país (Cidade da Praia), que esta é a última missão da UNESCO ao arquipélago antes da decisão, que será anunciada na conferência geral da organização, prevista para Espanha no mês de Julho do próximo ano.
Cabo Verde apresentou em Janeiro a Cidade Velha (primeira cidade construída pelos portugueses no arquipélago e que durante séculos serviu como entreposto de escravos) como candidata a património da humanidade, pelo peso histórico que representa e por ser o berço da nação cabo-verdiana.
Actualmente está a ser requalificado o Bairro de S. Sebastião, beneficiando arruamentos e habitações mas mantendo a traça original, e também os restos da antiga catedral da Cidade Velha sofreram obras de consolidação, a cargo do arquitecto português Siza Vieira.
As obras destinam-se a integrar o bairro num "espaço histórico emblemático onde as ruínas da Sé Catedral são o testemunho eloquente de um passado que não podemos apagar da nossa memória", disse o ministro.
"Para nós, a Cidade Velha já é Património da Humanidade, o que falta é o reconhecimento da comunidade internacional", disse Manuel Veiga, salientando que a primeira cidade de Cabo Verde existe desde o século XV e foi durante três séculos "o centro do mundo atlântico", sendo que o continente americano "seria hoje outra coisa" se não tivesse existido a Cidade Velha.
Manuel Veiga falava aos jornalistas para apresentar os projectos em curso na área da Cultura, como por exemplo a criação de um espaço de exposição permanente para apresentar documentos especiais, como o texto da Declaração da Independência ou a última mensagem de Amílcar Cabral (que lutou pela independência de Cabo Verde e da Guiné-Bissau).
Em Novembro próximo o governo vai organizar um Fórum Internacional sobre a Economia do Desenvolvimento Cultural Sustentado, com a apresentação de experiências na área das indústrias criativas.
Manuel Veiga aproveitou para frisar que o governo não pode financiar todos os projectos culturais e disse que os artistas têm de ganhar o hábito "de ir ao banco fazer um empréstimo", sendo que o governo, revelou, está a tentar criar um crédito bonificado, para financiar projectos culturais.
"Há países onde a Cultura contribui para o PIB e nós também temos de chegar lá. A Cultura é o nosso melhor produto, temos de investir nela, como elemento simbólico mas como mercado também", disse o ministro.
Lusa






Livros, como na época do Renascimento
Editora italiana lança livro sobre Michelangelo utilizando métodos artesanais de encadernação, impressão, caligrafia e gravuras do Renascimento
Para a grande maioria das empresas, retomar sistemas de produção usados há mais de 500 anos é algo inimaginável. Mas não para a editora italiana FMR. Enquanto se discute a possibilidade de a internet levar, no futuro, ao desaparecimento dos livros impressos, a FMR faz uma aposta mais do que ousada: produzir livros como na época do Renascimento italiano, resgatando a riqueza artística e os métodos artesanais empregados naquele período. O resultado dessa estratégia é o livro contemporâneo mais caro do mundo: "Michelangelo. La Dotta Mano" (ou Michelangelo. A Mão Sábia), uma verdadeira obra de arte em folhas que custa 100 mil euros (R$ 241 mil).
Os primeiros 33 exemplares, do total de 99 da edição limitada, já foram vendidos a clientes europeus e americanos, e estão em produção, o que leva de três a seis meses. A suntuosa obra de 24 kg e 264 páginas foi mostrada ao jornal Valor como se fosse uma antigüidade rara que acaba de ser descoberta, com direito a luvas brancas para o manuseio.
A capa do livro abriga uma escultura em mármore de Carrara. Trata-se de uma réplica da Madonna della Scala, uma das primeiras obras de Michelangelo, ainda adolescente. A pedra, segundo a FMR, foi extraída da mesma pedreira (a Il Polvaccio) da qual Michelangelo costumava adquirir o mármore para suas principais criações.
O veludo de seda que cobre a capa é confeccionado em teares antigos, que produzem somente oito centímetros de tecido por dia. "É uma aventura louca. Uma verdadeira provocação", disse ao Valor Marilena Ferrari, presidente do grupo FMR. Ela pretende, ao ressuscitar os conceitos e técnicas do Renascimento, dar novo vigor à tradição do "made in Italy".
"O Renascimento não faz apenas parte da História. É o que permite hoje a sobrevivência da produção italiana, ressaltando a grande criatividade e a excelência de seu refinado trabalho artesanal. Se quisermos impulsionar o "made in Italy" devemos retornar às suas origens", diz Marilena, que contratou ateliês de artistas e artesãos para os trabalhos de encadernação, impressão gráfica, caligrafia e fotolitogravuras, entre outros.
O papel, elaborado com puro algodão, fibra por fibra à mão, não contém ácidos nem derivados de clorina, que causam a deterioração do material com o tempo. Uma marca d´água, feita com uma técnica usada no século XIV, reproduz a assinatura de Michelangelo em cada página do livro que relata sua vida e obra. O texto foi escrito por Giorgio Vasari, arquiteto e pintor italiano, que viveu no século XVI e considerado por especialistas o melhor biógrafo de artistas conterrâneos. Até mesmo as dimensões da obra, de 42 por 68 cm, aplicam a chamada seqüência Fibonacci - relação numérica que permite chegar a um "número de ouro", utilizado há séculos na arquitetura, escultura e pintura para simbolizar a harmonia.
"Michelangelo. La Dotta Mano", lançado por ocasião dos 500 anos do início dos afrescos do artista na Capela Sistina, reúne 45 gravuras de desenhos e documentos do artista italiano. Além dos 33 exemplares já vendidos a pessoas físicas, outros 33 serão destinados a museus internacionais, como o do Prado, em Madri, que já recebeu a obra. Mais um lote de 33 deverá ser produzido no médio prazo com uma capa diferente (reprodução de outra escultura do artista).
"Michelangelo. La Dotta Mano", é apenas o primeiro livro da nova coleção "Book Wonderful" do grupo FMR. O segundo, sobre o escultor Canova, sairá em janeiro. Um outro, sobre a rainha francesa de origem italiana Catarina de Médicis, será totalmente escrito à mão e terá apenas cinco exemplares. O primeiro deve ficar pronto no final deste ano. Esse livro não estará à venda e servirá como uma espécie de amostra do trabalho idealizado por Marilena Ferrari.
Com ele, a presidente da FMR planeja rodar o mundo para apresentar seu projeto de marketing "made in Italy" a clientes abonados. "Não posso vender uma obra com essa sofisticação. Que preço cobraria?", pergunta, referindo-se à obra sobre Catarina de Médicis. Para esse projeto, que vem sendo desenvolvido há dois anos, ela precisou criar escolas de caligrafia e de trabalhos em miniaturas.
Os livros têm garantia de 500 anos. E isso não é brincadeira. "A composição do papel e dos demais materiais foi pensada pelos artesãos para perdurar. É algo seríssimo", diz Marilena. Ela fundou, em 1992, a ART´E, uma editora especializada em livros de arte, que comprou, em 2003, a lendária editora FMR, iniciais de Franco Maria Ricci, criada nos anos 60.
Ricci entrou para a história do mercado editorial mundial pela riqueza do conteúdo e sofisticação dos livros publicados por sua empresa. Esse aristocrata de Parma começou lançando o Manual Tipográfico de Bodoni. Nos anos 70, ele reeditou a prestigiosa Enciclopédia de Diderot e d´Alembert, obra máxima do Século das Luzes.
Ricci tornou-se um verdadeiro ícone do luxo, cercado por grandes personalidades artísticas e literárias. Lançada em 1982, a revista de arte FMR é, até hoje, considerada a mais bela e renomada do mundo. Mas em 2000, com 63 anos e sérias dificuldades financeiras, Ricci vendeu a FMR a uma empresa com participações em grifes de moda, como Dolce & Gabbana e Versace, que, por sua vez, a revendeu três anos depois à ART´E´.
"FMR estava se desmanchando. Era uma perda para o mundo da cultura", diz Marilena. Naquele período, ART´E´ já havia conquistado prestígio internacional. Em 2000, a editora realizou para o Papa João Paulo II a obra Evangeliarium. Foi com esse mesmo livro que o cardeal Ratzinger prestou sermão antes de ser nomeado Papa.
No início de 2008, as duas empresas realizaram uma fusão, que deu origem ao grupo FMR. Com sede em Bolonha, na Itália, e escritórios em Paris, Madri e Nova York, o grupo FMR faturou em 2007 ? 42 milhões de euros, com expansão de 14% em relação a 2006. A livraria de Milão foi recentemente fechada, restando apenas a mítica de Paris, situada na elegante galeria Vérot-Dodat, ao lado de grandes grifes de luxo. É o show-room da FMR.
A FMR também lançou a série "Book Beautiful", com livros "bem mais acessíveis", entre 2 mil e 12 mil euros, sobre artes, literatura, religião e viagens. E quem acha exorbitante o preço de 100 mil euros por um livro de arte é porque não viu o modelo de bolsa em couro de crocodilo na Hermès em Paris: mais de 120 mil euros e não traz nada sobre o Renascimento.
Fonte: Jornal
Valor
http://www.aber.org.br/




Mato Grosso do Sul - FCMS lança catálogo do Patrimônio Histórico
Na próxima terça-feira (16), a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) realiza o 2º Seminário do Patrimônio Histórico de Mato Grosso do Sul, com programação das 13 às 18 horas, abrangendo palestras e exibição de vídeo. Na ocasião, será ainda lançada a 1ª edição do Catálogo do Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul, que traça um breve painel das riquezas patrimoniais do Estado, destacando sua história e seu estado de conservação. O evento será realizado no auditório do Museu de Arte Contemporânea (Marco), no Parque das Nações Indígenas. “Discutir o patrimônio histórico sul-mato-grossense nos aspectos material e imaterial é de acentuada importância, porque mobilizamos consciência para a relevância dos cuidados com o registro, a preservação e a visibilidade que devem ser dedicados a nossos bens históricos e culturais. Esse seminário é oportuno principalmente neste sentido”, destacou Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. A programação do seminário se inicia às 13 horas, com credenciamento seguido de abertura com o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros; a superintendente da 18ª Superintendência do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Maria Margareth E. Ribas Lima; e a presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, Solimar Alves de Almeida.Às 14 horas, Maíra Torres Corrêa, da 18ª Superintendência do Iphan, ministrará a palestra “Conceitos, formas de abordagem e instrumentos aplicados no tratamento da dimensão imaterial do patrimônio cultural”, seguida do vídeo “Círio de Nazaré”, produzido pelo Iphan/Ministério da Cultura, às 15 horas. Às 15h15, Neusa Narico Arashiro, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, ministrará palestra sobre “Legislação do Patrimônio Histórico de MS”. Às 15h45, Maria Auxiliadora Bichara, chefe da divisão de Patrimônio Histórico de Campo Grande, realizará palestra “Relato de uma experiência: registro do sobá como patrimônio imaterial de Campo Grande”. Por fim, às 16h45, haverá o lançamento do Catálogo do Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul. A proposta é de atualizar o catálogo anualmente, como forma de esclarecer a população sobre os bens materiais e imateriais presentes no Estado. Existem hoje dez bens patrimoniais tombados em nível estadual (como a Casa do Artesão, o Complexo Ferroviário da Rede Noroeste do Brasil e a Escola Estadual Maria Constança de Barros) e oito bens em processo de tombamento (como a cerâmica terena e a viola de cocho). Além destes, outros bens merecem destaque por sua relevância histórica e cultural – alguns deles possuindo tombamento em nível federal, como é o caso do Forte de Coimbra e o Casario do Porto de Corumbá. Mais informações na Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural de Mato Grosso do Sul, pelos telefones 3316-9163 ou 3316-9155 (falar com Adriana Gardin ou Cláudia Arruda).
MS Notícias



São José dos Campos-SP - Artistas realizam manifestação pró-cultura
Artistas de São José dos Campos participam até às 15h deste sábado (13) de uma manifestação no centro da cidade. Eles defendem a aprovação do Fundo municipal para a arte e a cultura. O fórum permanente de produtores culturais é formado por artistas e produtores que pretendem sugerir novas propostas de políticas públicas para arte e cultura na cidade. A manifestação ocorre neste momento, em frente ao Espaço Mário Covas, que fica na praça Afonso Pena, no Centro.
VNews



POESIA OU PORNOGRAFIA? - Grafite em parede gera polêmica na UFRR

Foto: Nelson Borges
Autores defendem liberdade de expressão para que grafites sejam mantidos


Uma oficina de poesia e grafite, ministrada dentro do Seminário de Integração de Práticas Docentes, que acontece na Universidade Federal de Roraima (UFRR), teve um desfecho no mínimo polêmico. As paredes de um dos corredores do Bloco I da instituição, onde são ministrados os cursos de História, Comunicação, Psicologia e Ciências Sociais, foram grafitadas na terça-feira com frases de diversos poetas brasileiros, pensamentos e até provérbios.
Um desses painéis, no entanto, apresentava desenhos do órgão sexual masculino e outro de um órgão sexual feminino, com uma frase ao lado com termos chulos dizendo que “todo ser humano nasce do ato sexual”. O professor Roberto Mibielli, responsável pelo seminário, disse que a idéia de fazer os grafites de um modo geral foi didático-pedagógica, e que teve a intenção de levar a poesia para as ruas e para os muros.
“Na verdade, não se trata de polêmica. Acho que se trata de falso moralismo. Nós vivemos numa sociedade supostamente plural, mas as pessoas não aceitam essa pluralidade com tanta facilidade. Nós temos aqui imagens que representam Deus, outras com versículos da Bíblia, provérbios, outra sobre rastafari, e temos também uma imagem de um deus Grego chamado Priapo, que é representado por um grande falo”, disse Roberto.
Ele explicou que a divergência de opiniões gerou discussão nos corredores da universidade, tanto por parte de alguns professores quanto por parte de alunos. “Nós tivemos um mictório em pleno Salão de Paris, no início do século, para questionar a Arte, então, por que não uma imagem de Priapo dentro da universidade? Eu não vejo nenhum problema nisso. Agora há aqueles que se escandalizam e criam problema à toa”, disse.
Na manhã de ontem, a Reitoria da Universidade mandou que o painel com as figuras dos órgãos genitais, feminino e masculino e a frase fossem apagados com camadas de tinta amarela. O professor Roberto Mibielli colou um texto explicando quem foi Priapo na Mitologia Grega na parede pintada.
A acadêmica de Comunicação Social Tiana Brazão disse que os grafites, além de configurar crime contra o Patrimônio da União, causaram desconforto nos alunos. “A questão não é de conservadorismo, é de sensatez mesmo. Estamos em um país democrático e ninguém é privado de pensar em pornografia, para sair grafitando por aí imagens que representam seu pensamento predileto. O que eu defendo é a imagem da instituição como órgão público porque faço parte dela. Estes grafites acabaram gerando desgaste entre a comunidade acadêmica”, disse.
Para ela, a manifestação poderia ocorrer de formas dinâmicas que não chocassem as pessoas. Ela reconhece que o ambiente trata-se de uma universidade, onde as pessoas têm liberdade para se expressar. “Mas esta expressão não pode afetar a imagem da instituição. Uma oficina deste tipo é aceita, quando se escolhe uma parede para fazê-la, mas não em um corredor inteiro, não um bloco inteiro”, contestou.
Já a acadêmica de Psicologia Renata Hirano não aprovou a censura ao painel. “Eu achei falta de cabimento, dentro de um ambiente universitário, proibir a liberdade de expressão, porque se estava expresso aquilo, de alguma forma era arte, porque saiu de uma oficina de grafite e poesia, e as pessoas estão censurando. Acho que o olhar de quem não gostou é que é pornográfico. Eu acredito que a maioria dos alunos gostou”, disse.
A Assessoria de Comunicação da UFRR informou que o painel foi coberto por tinta porque fugiu do tema proposto previamente, que era a poesia expressa através do grafite. Os demais painéis devem permanecer por mais alguns dias, até que o prédio seja pintado novamente.
Grupo contesta abaixo-assinado
Um abaixo-assinado está percorrendo as salas da UFRR pedindo que os grafites sejam apagados. Um grupo de alunos que defende os trabalhos divulgou ontem à noite um manifesto de apoio “Mini-curso de grafite e poesia”, ministrado pelo artista Max. Veja a íntegra do documento:
“Por meio deste documento, nós, alunos desta instituição, que valorizamos a arte, contestamos o abaixo-assinado que está passando nas salas para que os trabalhos referentes ao Mini-curso de grafite e poesia, ministrado pelo artista Max, produzidos nas paredes do corredor do Bloco I, sejam apagados.
A liberdade de expressão não pode ser assassinada pelo falso moralismo presente na Universidade Federal de Roraima. Os desenhos que ofenderam a ‘moral’ de muitos já foram retirados, atendendo assim às reivindicações. No entanto, os alunos querem apagar todos os poemas que foram feitos.
Lembramos da época da ditadura militar, que acabou em 1984, período em que os artistas eram impedidos de se expressar livremente, obrigando-os a viver na ‘marginalidade’”.
Hoje, mesmo com todo o discurso de uma suposta liberdade de expressão, vemos a contradição explícita nas opiniões contrárias à permanência das obras produzidas pelos alunos do mini-curso. Portanto, não aprovamos a retirada das poesias, pois estaria ferindo, assim, a liberdade de expressão dos autores.
Esses anti artistas não podem calar e reprimir a criação, pois eles não produzem nada e não deixam que outros produzam”.
VANESSA BRANDÃO
Folha Web

Portugal - Jornadas Europeias do Património em Tavira
Sob o tema “no património…ACONTECE”, a Câmara Municipal de Tavira participa, entre 26 e 28 de Setembro, nas Jornadas Europeias do Património, uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia. A autarquia associa-se à iniciativa com a exposição “O Património em Nós” na Casa André Pilarte e com a palestra “A Salvaguarda do Património Cultural Religioso, um Desafio Nacional”, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos. A mostra “O Património em Nós”, patente nos dias 26, 27 e 28, pretende ilustrar o interesse e a heterogeneidade de valores, sentimentos, memórias e sensibilidades despertados pelos monumentos de Tavira, através das palavras de alguns rostos da cidade. A palestra “A Salvaguarda do Património Cultural Religioso, um Desafio Nacional”, integrada no projecto “Conversas a que o Património nos Traz”, decorre no dia 26, pelas 18:15 horas, e será conduzida pelo historiador de arte e museólogo José António Falcão, director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e presidente da Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica. Reforçar a união entre o património cultural e a sociedade, através do envolvimento activo das pessoas e das comunidades com lugares que propiciem o dinamismo cultural e a interacção social, é o objectivo das Jornadas Europeias do Património.
Região Sul - Algarve


Pará - Estado lança política de valorização do patrimônio cultural
Lançar a política estadual de valorização do patrimônio cultural e as ações voltadas às edificações históricas é o principal objetivo do evento que será realizado em Belém, na próxima quarta-feira (17).
Promovido pelo governo do Pará, o lançamento será feito pela governadora Ana Júlia Carepa, no espaço do Palacete Faciola, que entra em processo de restauro a partir do próximo ano, para abrigar a futura sede do Idesp, juntamente com outras obras voltadas à revitalização do centro histórico da cidade e em municípios do interior.
Para Lélia Fernandes, diretora de patrimônio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), o diferencial destas políticas governamentais é o contraponto em relação ao que foi realizado na área cultural em décadas anteriores. “Trabalhamos com os princípios de multiculturalidade, que dizem respeito à diversidade cultural do estado, e sustentabilidade, pautada em princípios de inclusão social e promoção da cidadania”, explica Lélia, ao destacar que os projetos culturais também buscam qualificar pessoas e incorporar mão-de-obra local.
“Esta forma de pensar a cultura vai muito além da capital do estado e do patrimônio histórico edificado. Com isso, as ações de recuperação perdem o valor meramente contemplativo para que as pessoas participem efetivamente do processo, incorporando oportunidades de emprego e renda”, conclui a diretora.
Orçamento - De acordo com a Secult, até 2011 os recursos financeiros estimados somente para a execução das obras de preservação e recuperação do patrimônio edificado (entre os quais se destacam os prédios históricos, casas, igrejas, museus e fortificações) ultrapassam os R$ 80 milhões para municípios como Belém, Santa Izabel do Pará, Abaetetuba, Bragança, Óbidos, Cametá, Vigia, Ponta de Pedras e Santarém.
O lançamento terá a presença do grupo "Territórios Urbanos" que, além de grafitar os painéis expositivos no entorno da casa, em acordo com o Projeto Arte na Obra, deve apresentar músicas e dança de rua.
Desafios - Equilibrar o contraste das dinâmicas urbanas atuais e o acervo arquitetônico de uma cidade é um dos principais desafios das sociedades contemporâneas. No caso do Pará, que viveu a época áurea da borracha entre a segunda metade do século XIX e o início do século XX, e hoje tem o centro da capital como espaço estratégico para pontos comerciais, o choque de épocas torna-se mais evidente, com grandes prejuízos aos prédios históricos que, em sua estrutura original não estão preparados para atender às atividades modernas e apresentam alto custo de manutenção.
A rápida contextualização, dada pelo arquiteto e professor Jorge Derenji, da Universidade Federal do Pará, aponta a urgência de ações voltadas à preservação e recuperação do patrimônio histórico edificado. “Toda a iniciativa que envolva preservação do patrimônio histórico é louvável”, garante.
Para a arquiteta Filomena Longo, diretora de projetos da Secult, é fundamental que o estado volte esforços e políticas para a valorização da arquitetura vernacular – aquela que faz parte da cidade, com caráter regional – e não somente aos monumentos históricos.
“Hoje, a arquitetura vernacular é a que mais sofre depredação e descaracterização pela sociedade, de maneira geral”, explica. Além disso, o processo de recuperação do patrimônio envolve a participação da sociedade, a partir de ações voltadas à visitação de obras, qualificação de profissionais, cursos de conservação preventiva de edificação e educação patrimonial. “Nosso maior desafio é quebrar a imagem ultrapassada de que o patrimônio é intocável. Queremos que as pessoas se apropriem do patrimônio existente, a partir do reconhecimento de sua importância. Só assim elas passam a amar e a defender toda esta riqueza cultural”, ressalta.
Serviço: O Palacete Faciola fica na avenida Nazaré, esquina com a travessa Doutor Moraes, bairro Nazaré
Texto: Brenda Taketa - Idesp
Agência Pará


Berilo-MG - Casarão tombado pode ruir com a chuva

Imóvel do inconfidente Domingos de Abreu está abandonado.

Parte da memória da Inconfidência Mineira corre o risco de se perder na próxima temporada de chuvas. Mesmo tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o casarão do século XVIII que pertenceu ao inconfidente Domingos de Abreu Vieira está fechado há 20 anos e pode desabar se não for restaurado nos próximos meses.

O imóvel está localizado em Berilo, cidade de 13 mil habitantes do Vale do Jequitinhonha, a 537 quilômetros da capital. O prefeito do município e a proprietária, uma historiadora que vive em São Paulo, afirmam não ter condições de preservar o casarão, mesmo conscientes do valor arquitetônico e histórico do patrimônio. Os dois se reúnem nesta sexta-feira, às 14h, com representantes do Ministério Público e do Iepha-MG, na sede da Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, em Belo Horizonte, para discutir o que fazer para preservá-lo. Em fevereiro, o casarão foi declarado bem de utilidade pública para fins de desapropriação pela administração municipal. No entanto, a cidade ofereceu apenas R$ 12 mil à proprietária e não teve recursos para bancar a indenização.
“A cidade é muito pobre e a proprietária não tem condições de restaurá-lo. Sem o apoio da iniciativa privada não será possível resgatar este pedaço da história da inconfidência, que é ainda mais interessante por ser deslocado do eixo tradicional”, afirma o coordenador das Promotorias de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas, Marcos Paulo de Souza Miranda, que preside a reunião desta sexta-feira. A idéia é buscar uma solução consensual, que envolva prefeitura, estado e a proprietária. “Se não chegarmos a ela, cogitamos judicializar a questão e ingressar com ação civil pública”, afirma o promotor. Em nota técnica produzida neste ano, o Iepha alertou para o risco de arruinamento do imóvel, motivado por “problemas estruturais, desprendimento do revestimento da alvenaria de adobe, comprometimento dos esteios e falhas no calçamento de seixo rolado da rua, tudo agravado pela falta de manutenção e pela ação das chuvas”.
O sobrado está bem perto do Rio Araçuaí, por isso fica ameaçado em períodos de cheias. Há oito anos, foram realizadas pequenas obras, como escoramento e manutenção de telhas, mas o serviço foi insuficiente.
Tiradentes
O português Domingos de Abreu Vieira, tenente-coronel do Regimento de Cavalaria Auxiliar de Minas Novas, tinha casa em Ouro Preto, na Região Central, mas visitava com freqüência a casa em Berilo. Ele exerceu o cargo de contratador dos dízimos, em Vila Rica, entre 1784 e 1789. Era padrinho da filha de Tiradentes, que também teria passado temporadas na casa. Domingos de Abreu Vieira teve participação ativa na Inconfidência Mineira.
Pinturas nos forros de gamela do casarão, de autoria desconhecida, são alguns de seus principais destaques. Elas estão em dois cômodos e até mesmo na varanda. No ano passado, o Iepha recebeu um projeto de adaptação do lugar para a implantação de oficinas de cerâmica, tecelagem, sala para ensaios musicais, entre outros, no que seria o Centro de Artes e Ofícios do Alto Jequitinhonha.
O município teria sido autorizado a receber R$ 160 mil para iniciar as obras de restauração, mas o dinheiro está parado, em uma conta bancária, porque a desapropriação ainda não foi resolvida. Segundo os envolvidos, os recursos não são suficientes para salvar o imóvel.
Thiago Herdy - Estado de Minas

Capes aumenta acervo do Portal Periódicos
Ao contrário de e-mails que circulam dizendo que portal será fechado, portal anuncia a assinatura de 222 novos títulos
Periodicamente correm pela internet boatos de que o Portal Periódicos do Capes será fechado por falta de leitores. Trata-se de mais uma lenda urbana, que ganha força no mundo virtual, entre e-mails e abaixo-assinados. Pelo contrário, o Capes acaba de fazer um balanço de suas inclusões: entre 2003 e 2008, foram 10,2 mil novos títulos no Portal Brasileiro de Revistas Científicas.
Oferecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), o Portal permite pesquisas sobre toda a produção científica atualizada do mundo. O Portal foi criado para democratizar o acesso à informação no meio acadêmico-científico, e atende, atualmente, 194 instituições brasileiras.
O acesso está disponivel para as instituições federais de ensino superior, instituições de pesquisa com pós-graduação avaliadas pela CAPES (conceito 4), instituições públicas de ensino superior estaduais e municipais com pós-graduação avaliada pela CAPES (conceito 4), instituições privadas de ensino superior com pelo menos um doutorado com avaliação trienal 5 (cinco) ou superior pela CAPES têm acesso a mais de 12.365 titulos com texto completo e 126 bases de dados referenciais. E também instituições que aderirem ao programa na categoria "usuário colaborador".
Cumprindo o objetivo de incrementar o acervo para melhor atender à comunidade científica, foram feitas novas assinaturas para o Portal com novos conteúdos importantes para suas pesquisas.
São 222 títulos de periódicos da Coleção JSTOR - Art & Sciences Collection nas áreas das Ciências Sociais, Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes, com ênfase em língua e literatura, música, teatro, folclore, religião, história e arquitetura; bases nas áreas de Música, Artes e Religião do editor Alexander Street Press, que incluem documentos contendo trabalhos sobre reforma protestante e pós-reforma.
A base The Digital Library of Catholic Reformation totaliza cerca de 300 mil páginas de trabalhos dos mais importantes teólogos do século XX, uma visão da religião na história do ocidente.
Há, também, as bases de Artes e de Música com destaque às partituras, composições e gravações de músicas clássicas e, por último, temos a Encyclopedia Britannica Online: Academic Edition que oferece artigos de texto completo de mais de 700 periódicos internacionais, o Atlas Mundial, ferramentas de análise de dados demográficos. Inclui, também, o dicionário Merriam-Webster, clássicos da literatura, filosofia e de ciências, biografias, vídeos e manchetes dos jornais The New York Times e BBC News.
Os títulos estão classificados nas áreas de ciências biológicas e da saúde, tendo sido contratados diretamente de importantes associações e sociedades científicas.
Site:
http://www.periodicos.capes.gov.br/
Fonte: Assessoria de Comunicação da Capes
http://www.aber.org.br/

Primavera dos Museus 2008
Em 21 e 22 de setembro, Iphan realiza a 2ª Primavera dos Museus, encontro com representantes das áreas museológicas de todo o país, para discutir o tema "Museus e o diálogo intercultural"
O Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan) convida as instituições museológicas de todo o país a participarem da 2ª Primavera dos Museus, que será realizada nos dias 20 e 21 de setembro de 2008, com o tema "Museus e o diálogo intercultural".
O tema escolhido em reunião promovida pelo Demu/Iphan com representantes da área museológica dos estados busca refletir o papel dos museus frente ao diálogo intercultural, contribuindo para a promoção da paz, do pluralismo de idéias, do desenvolvimento humano e do respeito à diferença.
A programação contará com apresentações de seminários, shows, exposições, visitas guiadas, palestras, exibição de filmes e documentários sobre o tema, entre outras atividades.
As instituições museológicas que tenham interesse em participar da programação nacional da 2ª Primavera dos Museus devem registrar os eventos no Sistema de Registro de Eventos no período de até o dia 22 de agosto de 2008. O Sistema de Registro de Eventos está disponível no portal do Iphan (
http://www.iphan.gov.br/) e do Sistema Brasileiro de Museus (http://www.museus.gov.br/).
A programação da 2ª Primavera dos Museus será divulgada no portal do Iphan e do SBM durante o mês de setembro e as instituições participantes receberãocartazes e banner sobre o evento.
Mais informações pelo telefone (61) 3414 6167 ou pelo e-mail
demu@iphan.gov.br.
Data de início: 20/09/2008
Data final: 21/09/2008

Palestra: Princípios de Documentação Museológica
Palestra, realizada pela Fundação Bunge, será realizada no Museu Afro-Brasil, dia 17 de setembro, em São Paulo
Palestra: Princípios de Documentação Museológica
Palestrante: Giselle Peixe
Data: 17 de setembro de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Museu Afro-Brasil
Esse evento faz parte das Jornadas Culturais de 2008
O Centro de Memória Bunge, da Fundação Bunge anuncia a programação das Jornadas Culturais de 2008. O projeto reúne uma série de palestras e oficinas gratuitas ministradas por renomados profissionais da área de história, arquivística, museologia e comunicação.
Realizadas desde 2004, as Jornadas Culturais tem como objetivo disseminar o conhecimento e, ainda, difundir a consciência sobre preservação e patrimônio entre diferentes públicos. “No ano passado, as Jornadas Culturais contaram com a participação de cerca de 750 pessoas”, diz Marilúcia Bottallo, coordenadora do Centro de Memória Bunge, ressaltando, ainda, que este ano a Fundação Bunge espera atingir um público multiplicador.
Os cursos serão realizados em parceria com importantes institutos e centros culturais como, por exemplo, Museu de Zoologia da USP, Centro Universitário Maria Antonia da Universidade de São Paulo, Biblioteca Central da PUC, Centro Cultural São Paulo e Museu Afro-Brasil.
As vagas são limitadas e os interessados deverão se inscrever pelo portal da Fundação Bunge
http://www.fundacaobunge.org.br/. As informações sobre as palestras e os currículos dos palestrantes podem ser encontradas no site.
Veja toda a programação - Jornadas Culturais
Palestra: Ação Educativa para Pessoas com Deficiência
Palestrante: Viviane Paneli Sarraf
Data: 26 de março de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Fundação Dorina Nowill
Palestra: Fotografia Digital para registro de acervos de museológicos e coleções Palestrante: Wagner Souza e Silva
Data: 23 de abril de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Museu de Zoologia da USP
Palestra: Gestão Técnica de Fotografias em Arquivos e Museus: Catalogação, Conservação e Segurança
Palestrante: Márcia Ribeiro
Data: 28 maio de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Centro Universitário Maria Antonia da Universidade de São Paulo
Palestra: Conservação Preventiva em Acervos Documentais sobre Papel
Palestrante: Isis Baldini Elias
Data: 14 de agosto de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Centro Cultural São Paulo
Palestra: Princípios de Documentação Museológica
Palestrante: Giselle Peixe
Data: 17 de setembro de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Museu Afro-Brasil
Palestra: Tratamento Documental: Classificação e Descrição de Arquivos Permanentes
Palestrante: Viviane Tessitore
Data: 26 de novembro de 2008
Horário: das 9h às 16h
Local: Auditório BANESPA - Biblioteca Central da PUC
Sobre a Fundação Bunge
Criada em 1955, a Fundação Bunge (http://www.fundacaobunge.org.br/), entidade social das empresas Bunge no Brasil, tem suas atividades focadas na área da educação, com ênfase no ensino fundamental. Valoriza o conhecimento, incentiva o voluntariado e promove ações educativas e de preservação da memória empresarial. Dentre as iniciativas realizadas, destacam-se o programa de voluntariado corporativo Comunidade Educativa, o Centro de Memória Bunge, o Prêmio Fundação Bunge e o Prêmio Professores do Brasil, além do ReciCriar – A Pedagogia do Possível.
Data de início: 17/09/2008
http://www.aber.org.br/

Teatro Municipal de SP comemora 97 anos com a cantata cênica "Colombo"
O Teatro Municipal de São Paulo comemora 97 anos nesta sexta-feira (12) com uma programação especial que inclui quatro récitas da cantata "Colombo", de Carlos Gomes, de sexta a quinta (18), além de concertos do Quarteto de Cordas e da Orquestra Experimental de Repertório. O quarteto apresenta no sábado (13) obras de Edino Krieger e Beethoven, e Arrigo Barnabé acompanha a OER no domingo (14) com uma versão orquestral do disco "Clara Crocodilo"."Colombo" foi composta pelo brasileiro Carlos Gomes (1836-1896) para participar de dois concursos em comemoração dos 400 anos do descobrimento da América, um em Gênova, na Itália, e outro em Chicago, nos EUA. Não venceu nenhum dos dois, e sua estréia no Brasil, em 1892, foi pouco calorosa. A obra ganhou importância ao longo do século 20, com suas belas melodias e grandes cenas para coro.Apesar de ter sido composta originalmente para apresentação em forma de oratório, a narrativa clara do libreto permite que "Colombo" seja apresentada como ópera. A direção de William Pereira recorre a projeções no cenário para contar a trajetória de Cristóvão Colombo da Espanha até o Novo Mundo e seu retorno triunfal à Europa.A montagem volta ao Municipal depois de quatro anos com os mesmos solistas nos papéis principais: Sebastião Teixeira (Colombo), Marcello Vannucci (don Fernando), Mônica Martinez (dona Isabel) e Sávio Sperandio (frade). O maestro José Maria Florêncio rege a Orquestra Sinfônica Muncipal e o Coral Lírico.
Casa cheia e reformas
Os ingressos para os melhores lugares nas quatro récitas já estão praticamente esgotados, e a casa cheia tem se tornado uma rotina nas óperas e concertos do teatro. Em "Madama Butterfly", apresentada em junho, todos os ingressos esgotaram duas semanas antes da estréia.
O segredo para tanta procura? Ingressos baratos e venda antecipada, explica o maestro Jamil Maluf, atual diretor artístico do Teatro Municipal. "O ingresso mais caro para uma ópera custa R$ 40, o mesmo valor de uma peça de teatro em 2005, e os concertos custam R$ 15, o mesmo valor de uma entrada de cinema na época", conta. A venda antecipada também colabora. "É como um sistema de assinaturas, só que o público monta o seu próprio pacote", explica Maluf, que diz ter conseguido renovar o público do teatro com essas medidas.Para conseguir manter o preço dos ingressos nesses patamares, foi necessário criar uma central de produção de cenários e figurinos, que na
semana passada inaugurou sua sede oficial. Com ela, o custo de uma montagem fica até 35% mais baixo. Os cachês dos artistas internacionais foram limitados e as passagens aéreas em primeira classe para os convidados foram abolidas. Maluf também conta que precisou fazer uma reunião com agentes de solistas: " Perguntei se preferiam cantar apenas uma vez ganhando muito ou cantar mais vezes no ano por um valor menor por apresentação". O próximo passo para o teatro é a construção da Praça das Artes, um complexo cultural que será erguido perto do teatro, onde vão ensaiar todos os corpos artísticos, como a Orquestra Experimental de Repertório, o Quarteto de Cordas e o Balé da Cidade de São Paulo, liberando o palco para apresentações. Hoje, dos seis corpos artísticos do teatro, quatro ensaiam no próprio local e dois em outros espaços. "O teatro foi projetado para receber companhias estrangeiras, que vinham com seus próprios cenários, figurinos e orquestra", diz Maluf, que espera que as obras sejam concluídas antes das comemorações do centenário do teatro, em 2011. Com os novos espaços, o número de óperas por temporada vai poder saltar das nove deste ano para até 14, entre novas produções, remontagens e empréstimos de outros teatros.
"COLOMBO", DE CARLOS GOMES
Onde: Teatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo, s/n, São Paulo)
Quando: 12/09, 16/09 e 18/09 às 20h30, 14/09 às 17h
Quanto: R$ 20 a R$ 40 (no dia 16/09: R$ 10 a R$ 20)
QUARTETO DE CORDAS DA CIDADE DE SÃO PAULO
Onde: Teatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo, s/n, São Paulo)
Quando: 13/09 às 18h
Quanto: R$ 5 a R$ 10
ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO, CORAL PAULISTANO E ARRIGO BARNABÉ
Onde: Teatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo, s/n, São Paulo)
Quando: 14/09 às 11h
Quanto: R$ 10 a R$ 15
EDUARDO TARDIN
Colaboração para o UOL

XIII Congresso Internacional ABRACOR
Atenção: evento inicialmente marcado para setembro de 2008, foi adiado e será realizado entre os dias 13 a 17 de abril de 2009, em Porto Alegre
A Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais (ABRACOR) e a Associação de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais do Rio Grande do Sul (ACOR/RS), através de seus Presidentes e da Comissão Organizadora, vêm respeitosamente comunicar que o XIII Congresso da ABRACOR, que aconteceria no período de 08 a 12 de setembro de 2008, na UFRGS, em Porto Alegre/RS, foi transferido para o período de 13 a 17 de abril de 2009.
Tal decisão foi tomada tendo em vista a insuficiência de apoio financeiro para a sua realização, devida, em grande parte, ao atraso na liberação do projeto por parte do Pronac (programa que possibilita a captação de recursos com incentivo fiscal, Lei Rouanet)
A ABRACOR se coloca à disposição para mais esclarecimentos, por meio da empresa organizadora Specialità Eventos (AngelitaSchuch ou Samantha Valle), fone (51) 3231-0311 ou e-mail
specialita04@specialitaeventos.com.br.
XIII Congresso ABRACOR (Associação Brasileira de Conservadores e Restauradores de Bens Culturais)LOCAL: Porto Alegre/RS, BrasilDATA: de 13 a 17 de abril de 2009
TEMA CENTRAL: A ética e a responsabilidade social, abordadas através dos seguintes eixos temáticos:ArquiteturaCiência da ConservaçãoSegurança Reconhecimento da profissãoPintura de cavalete e escultura policromadaArqueologia subaquática e terrestreFormação profissional
OBJETIVOS GERAIS: debater a ética e a responsabilidade social na preservação do patrimônio cultural, enfatizando as ações que privilegiem o desenvolvimento sustentável do meio ambiente; apresentar um panorama geral do estado da arte da conservação e restauração de bens culturais no Brasil e no exterior, seus dilemas e desafios; discutir e disseminar o resultado de pesquisas e estudos de caso nas áreas relacionadas à ciência da conservação; debater a formação do conservador-restaurador propiciando um diálogo com outros profissionais como arqueólogos, curadores, arquitetos, arquivistas ou museólogos, entre outros; atualizar as discussões sobre a regulamentação da profissão de conservador-restaurador, enfatizando a necessidade de adequação dessa profissão às normas de biossegurança e segurança do trabalho e debater políticas direcionadas à conservação do patrimônio cultural brasileiro, enfatizando aquelas voltadas à segurança contra o tráfico ilícito de obras.
ESTRUTURA DO CONGRESSO:
1. Mesas-Redondas (7) – abordam os eixos temáticos e são compostas por um coordenador, dois ou três palestrantes (30 minutos cada) e um mediador, cuja função é a de ressaltar os pontos considerados mais importantes, ou polêmicos, na fala dos palestrantes, induzindo a audiência ao debate, com duração de 30 minutos.
2. Palestras e Conferências (12) – abordam questões relacionadas ao tema central do congresso e têm a duração de 30 (palestras) e 40 minutos (conferências).
3. Comunicações livres (66) – apresentação em 15 minutos de trabalhos selecionados pela comissão científica e agrupados segundo eixos temáticos.
4. Mini-cursos (2) – serão realizados na semana anterior ao congresso, abordando os temas “Gerenciamento de Riscos” e “Preservação da Documentação Fotográfica Digital”
5. Painéis – apresentação de estudos de caso a serem selecionados pela comissão científica.
6. Assembléia da ABRACOR e Encontro de Alunos e ex-alunos de conservação.
PÚBLICO ALVO: Conservadores, restauradores, cientistas da conservação, bibliotecários, arquivistas, museólogos, arqueólogos, paleontólogos, arquitetos, documentalistas, estudantes e público em geral.
IDIOMAS: Serão aceitos trabalhos em português, espanhol e inglês.
CONVIDADOS: Entre os palestrantes e conferencistas convidados contaremos com:Beatriz Mugayar Kühl, professora da USP; Nestor Barrio, diretor de Tarea - Laboratório de Conservação e Restauração da Escuela de Humanidades, Universidad Nacional de San Martin (Buenos Aires, Argentina); Mariana Correia, diretora da Escola Superior Gallaecia (Vila Nova de Cerveira, Portugal)Cláudia Carvalho da Fundação Casa de Rui Barbosa;Nora Kennedy, conservadora de fotografias do Metropolitan Museum of Arts em Nova York;Serge Leroux, chefe do Escritório Técnico da Direção dos Museus de França;Monica Martelli Castaldi, presidente da confederação européia das associações de conservadores-restauradores – ECCO;Maria Regina E. Quites e Bethânia Reis Velloso, do CECOR, da UFMG.
Taxas de inscrição para participação no Congresso:Sócios ABRACOR (com as anuidades em dia): R$ 250 a R$ 350 (no local);Sócios AAB, ABER, ACCR, ACOR RS, APCR, ARCO IT (Desconto válido apenas para inscrições até 1 mês antes): R$ 250 a R$ 450 (no local);Estudantes (mediante comprovação): R$ 150 a R$ 200 (no local);Não associados: R$ 350 a R$ 450 (no local).
Em breve estarão disponíveis no site
http://www.abracor.com.br/ ficha de inscrição, as formas de pagamento e opções de hospedagem em Porto Alegre.
Em caso de dúvidas, contatar a empresa organizadora, pelo telefone (51) 3231 0311 (Angelita Schuch) ou e-mail:
atendimento@specialitaeventos.com.br
Data de início: 13/04/2009
Data final: 17/04/2009

Jardim Botânico vai ao cinema em outubro
RIO - Admirar a natureza e, de quebra, discutir cinema. É assim que os visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, localizado no bairro que leva o mesmo nome, poderão caracterizar suas visitas a partir de outubro. Um cineclube, fruto da parceria de Liszt Vieira, presidente da instituição, com o cineasta Walter Lima Júnior, ocupará quinzenalmente os 35 lugares de uma das salas do Centro de Visitantes, oferecendo uma alternativa cultural aos freqüentadores amantes da sétima arte.
Uma exibição para convidados do making-off de A Ostra e o Vento, filmado pelo diretor em 1997 e no qual atua Fernando Torres, falecido dia 6 deste mês, marcará o início das atividades de discussão e aprendizado cinematográfico.
O edifício que abrigará o cineclube é um dos mais antigos da Zona Sul da cidade, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e constitui, por sua localização, uma alternativa mais segura para os amigos do já extinto cineclube da Fundição Progresso, do qual Walter Lima Júnior também era curador e apresentador. Segundo a assessoria de imprensa do Jardim Botânico, a inconveniência dos horários das exibições-aula e a localização da Fundição Progresso, na Lapa, levaram ao fim da iniciativa.
– A transferência para o Jardim Botânico é mais atraente porque oferecemos facilidades como segurança própria e estacionamento, por exemplo – informou a Assessoria do Jardim Botânico.
Patrocinadora do cineclube, a empresa New Order declarou que o interesse na parceria com o Jardim Botânico nasceu da preocupação com as questões social, cultural e ambiental, uma vez que a nova coleção de acessórios da empresa é voltada para a ecologia.
– Serão sempre exibidos filmes ligados à educação, cultura e sustentabilidade. Quisemos ser mantenedores do cineclube porque é uma questão social – expôs a assessoria da New Order, acrescentando que o contrato, válido inicialmente por 1 ano, prevê o fornecimento de cadeiras, revestimento acústico e projetores especiais, assim como a manutenção de todo o equipamento utilizado para a adaptação da sala.
O fomento e a discussão do cinema brasileiro são, para a assessoria do Jardim Botânico, os pontos-chave do projeto. Escolhidos a partir de uma temática específica, os filmes levarão à discussões-aula que contarão com a presença de roteiristas, diretores e demais especialistas em cinema no santuário ecológico da cidade.
– A iniciativa foi do próprio Walter Lima Júnior, que é muito amigo do Liszt. Foi então que sugerimos a alocação no Centro de visitantes, com a intenção de fazer uma coisa pequena, para poucas pessoas – relatou a assessoria do Jardim Botânico.
O diretor de cinema Walter Lima Júnior foi procurado pelo JB mas não retornou as ligações. Liszt Vieira, presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, encontrava-se de férias quando essa reportagem foi feita.
Bruna Talarico, Jornal do Brasil

Erechim-RS - Momento de leitura na Escola Dom
Quem vier à Escola Dom, em Erechim, dependendo do horário, vai achar que os alunos já estão em férias ou estão de feriado, por algum motivo.
Isso porque ninguém estará transitando pelos corredores e a escola vai estar em silêncio. Só que todos estão lá, nas salas de aula, na biblioteca, ocupando-se de uma tarefa silenciosa: a leitura de livros, jornais ou revistas.
Durante 15 minutos, em cada semana, em dias alternados, os professores param suas atividades para desenvolver o Projeto “Momento de Leitura”.
Não apenas as disciplinas de Português e Redação estão envolvidas, mas também todas as demais. A atividade é feita durante o período da manhã. Revezando os horários, para contemplar todas as disciplina.
De acordo com a coordenadora pedagógica da escola, Fabíola Bevilaqua Grando, o projeto começou no segundo semestre de 2008 e vai até o final do ano, na certeza de estendê-lo para a programação pedagógica da escola no ano que vem e ainda ampliá-lo.“O objetivo central do projeto é desenvolver o gosto e o interesse pela leitura”, destaca a professora Elda Bauke da disciplina de Português. “Nossa escola assumiu a importância social do ato de leitura”, complementa. Para que o projeto funcione, estará à disposição dos alunos uma coletânea dos mais variados assuntos e gêneros literários. O professor da disciplina do horário se encarrega da distribuição do material, já os alunos podem escolher o tipo de leitura. “Não restringimos nenhum dos gêneros textuais”, informa a coordenadora Rochele Gaiki.Como o projeto iniciou há pouco tempo, ainda não é possível avaliar sua repercussão no desempenho escolar. Porém, conforme as coordenadoras pedagógicas, estima-se que o mesmo desenvolva o gosto e o hábito pela leitura. Salientam também que o apoio de todos os professores é fundamental para o desenvolvimento e sucesso da atividade. A escola tem a intenção de adquirir mais livros para a biblioteca em função do objetivo do projeto. O fechamento do mesmo será com a encadernação dos trabalhos produzidos em todas as áreas.
Fonte:
Assessoria Legislativo
Notícias Diárias de Erechim

Comgás lança segunda edição de fundo para patrocínio de projetos culturais
Aporte será de R$ 1,5 milhão em iniciativas ligadas ao cinema, música, artes plásticas, literatura e memória realizadas no estado de São Paulo
Promotores e agentes de projetos ligados ao cinema, música, artes plásticas, literatura e memória já podem se inscrever no 2º Fundo Comgás de Patrocínio Sociocultural. O regulamento do Fundo, a ficha de inscrição e a Política de Patrocínio da Comgás estão disponíveis no site
http://www.fundocomgas.com.br/.
O objetivo dessa iniciativa é fomentar empreendimentos socioculturais que gerem aprendizado e promova relações sustentáveis. O 2º Fundo Comgás de Patrocínio Sociocultural está com as inscrições abertas. Serão destinados recursos de R$ 1,5 milhão a projetos voltados para o desenvolvimento sustentado das comunidades das áreas de concessão da Comgás – Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Região Administrativa de Campinas. Os projetos receberão verbas a partir de R$ 50 mil.
O lançamento da segunda edição do Fundo Comgás coincide com o 136º aniversário da empresa e com a estratégia de ampliar a participação no segmento residencial. “A proposta de apoio aos projetos socioculturais é uma forma de interferir positivamente nas comunidades onde a Comgás atua”, afirma a gerente de comunicação Bruna Milet. Os projetos devem estar habilitados conforme o artigo 18 da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313/91 - Rouanet).
Os projetos vencedores do 1º Fundo Comgás são “Igual Diferente” – desenvolvido pelo MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo; Coral Nossas Vozes – crianças e jovens de Piracicaba serão regidos por Tânia Figueiredo; Anime Sua Comunidade – jovens da periferia de Campinas aprendem técnicas de animação e cinema; Memória da Literatura Infanto-Juvenil – o Museu da Pessoa promove encontros entre escritores, ilustradores e estudantes e Cine Tela Brasil - uma sala de cinema é montada nas periferias de Campinas, Piracicaba, São Bernardo, São José dos Campos, Osasco, Jundiaí e Santos onde serão exibidas gratuitamente produções nacionais. Fonte: Assessoria de imprensa
Site
http://www.fundocomgas.com.br/
http://www.aber.org.br/

Campo Grande-MS - Pontos de Cultura receberão R$ 5,4 milhões
A partir de segunda-feira estarão abertas as inscrições para o edital do "Pontos de Cultura de Mato Grosso do Sul", que faz parte do "Programa Mais Cultura", do Ministério da Cultura.
O edital tem o objetivo de selecionar projetos para a implementação de Pontos de Cultura, que pretendem impulsionar e articular ações e projetos já existentes nas comunidades do Estado, e desenvolver ações continuadas em pelo menos uma das áreas que incluem Culturas Populares, Grupos Étnico-Culturais, Patrimônio Material, Audiovisual e Radiodifusão, Culturas Digitais, Gestão e Formação Cultural, Difusão do Conhecimento, Pensamento e Memória, Expressões Artísticas, e Ações Transversais.
Mato Grosso do Sul apoiará o desenvolvimento das atividades culturais de 30 Pontos de Cultura, de acordo com os recursos disponíveis pelo convênio firmado com o Ministério da Cultura. O repasse dos recursos às instituições que tiverem seus projetos selecionados será de até R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais), em três anos.
Ao todo serão investidos 5 milhões e 400 mil reais durante o período. O Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), investirá 1 milhão e 800 mil, um terço do valor empenhado.
Inscrições - O modelo do formulário de inscrição, instruções de preenchimento estarão no site da Fundação de Cultura (
http://www.fundacaodecultura.ms.gov.br/), e também disponíveis no Diário Oficial do Estado, a partir de amanhã.
Bira Martins
Campo Grande News

Abertas inscrições para prêmio Max Feffer de Design Gráfico
Autores de peças como livros, catálogos, embalagens, anuários podem inscrever suas obras gráficas impressas no prêmio, que chega à sétima edição
O Prêmio Max Feffer de Design Gráfico foi criado com o objetivo de reconhecer o talento dos profissionais, valorizar trabalhos desenvolvidos em papel e estimular a nova geração.
Considerado a premiação em dinheiro de maior valor deste mercado, tornou-se um importante acontecimento anual. Ícone do design gráfico brasileiro, o prêmio utiliza os produtos da Suzano como material para os trabalhos de quem transforma papel em arte.
A cada nova edição, registra número recorde de inscrições. É crescente também a qualidade dos trabalhos e diversificação do uso de produtos da empresa na concepção e execução dos trabalhos.
Aberto aos diretores de arte, de criação, designers, produtores de agências, outros profissionais e aos estudantes que desenvolveram peças gráficas impressas do segmento promocional, editorial e embalagens, tem conquistado, anualmente, maior relevância e reconhecimento entre os profissionais do mercado de comunicação.
Em sua sétima edição, o Prêmio Max Feffer de Design Gráfico premiará 15 peças nas seguintes categorias: Editorial, Promocional, Embalagem, Miscelânea e Estudantes.
No ano passado, a Suzano teve recorde de inscrições com cerca de mil peças participantes, contra 830 em 2006, 780 em 2005, 630 em 2004, outras 450 em 2003 e 600 na primeira edição. "O aumento do número de participantes indica não só o alcance da premiação, mas também a crescente aplicação dos papéis Suzano nos trabalhos gráficos”, afirma Couto. Formulado seguindo as diretrizes do International Council Of Graphic Designers Association (Icograda), o Prêmio tem o júri composto por renomados profissionais do design gráfico e conta, desde o ano passado com uma categoria voltada a estudantes
O Prêmio As peças inscritas no Prêmio Max Feffer variam desde cartões de visita, convites de evento e cardápios, a livros, catálogos, anuários e embalagens.
A 7ª edição, a exemplo das anteriores, está aberta aos diretores de arte, de criação, designers, produtores de agências e outros profissionais e aos estudantes que tenham desenvolvido peças gráficas impressas. No caso dos estudantes, é preciso que o participante esteja cursando a graduação, pós-graduação ou curso técnico. É também imprescindível a apresentação de uma carta da instituição de ensino comprovando o vínculo com o estudante e que a peça inscrita foi desenvolvida em uma das disciplinas do curso.
Com padrão internacional, o Prêmio Max Feffer de Design Gráfico foi formulado seguindo as diretrizes do International Council Of Graphic Designers Association (Icograda) e ainda conta com o apoio de mídia do Grupo Propaganda & Marketing. Entre os demais apoiadores estão também o Grupo Abril, Arc Design, ADG Brasil – Associação dos Designers Gráficos, CCPR – Centro de Criação do Paraná, Centro de Design Paraná, ABEDesign – Associação Brasileira das Empresas de Design; apDesign, Abigraf, Senai, Abrasca, ABRE – Associação Brasileira de Embalagem, Adegraf, APD – Associação Profissional dos Designers de Pernambuco, AMPRO – Associação de Marketing Promocional e ABEMD – Associação Brasileira de Marketing Direto.
Ao todo serão premiadas 15 peças nas categorias:
Editorial - Livros, revistas e periódicos em geral, como fascículos, encartes, boletins, veículos de informação institucional e de educação. Podem ser inscritas também capas de livros, revistas e de outros periódicos. Promocional - peças promocionais como brindes, agendas, peças de pontos de venda, malas diretas, folhetos, convites e cartões. Embalagem abrange todo o setor de embalagens, incluindo capas de disco e álbuns de CDs e DVDs. Miscelânea - peças que não se enquadram nas categorias anteriores. Estudantes – trabalhos desenvolvidos ao longo do curso técnico, de graduação e/ou pós-graduação. Júri Marian Bantjes ocupa a cadeira de jurada internacional da 7ª edição do Prêmio Max Feffer. Desde 2003, seu trabalho tem se caracterizado pela abolição das barreiras entre design, ilustração e tipografia. Entre sues principais clientes estão Pentagram, AIGA, Bruce Mau Design, Saks Fifth Avenue, The Guardian e The New York Times.
Chico Homem de Mello é designer e diretor da Homem de Melo & Troia Design, com atuação nas áreas de design editorial, corporativo e ambiental e ênfase em projetos de cunho educacional e cultural. É professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e autor do livro Os Desafios do Design.
João de Souza Leite é professor da ESDi e da PUC-Rio. Entre seus projetos estão a identidade visual do Jockey Club Brasileiro e do Banco Central do Brasil. Foi consultor da Casa da Moeda, do Iphan e da Presidência da República. Foi curador de Design’20 e O Outro Sentido no Moderno: Aloísio Magalhães e o Design Brasileiro
Kiko Farkas, fundador da ADG, atua em tempo integral na Máquina Estúdio, agência que criou em 1987 e onde desenvolve trabalhos para as áreas institucional, editorial e cultural com a produção de cartazes, catálogos, folders, relatórios anuais, ilustrações e livros. Foi curador e responsável pela criação do pavilhão brasileiro na Design Mai 2006, em Berlim.
Rafik Farah atua no design gráfico com seu próprio estúdio desde 1981 e é autor de numerosos logotipos de grandes empresas brasileiras e campanhas para marcas como Zoomp, C&A e Fit. Participou de numerosas exposições internacionais e seu trabalho recebeu o 1º prêmio da cartaz à ocasião da Ekoplagat. Foi o representante do Brasil no evento Graphistes autoutr du monde, em 2001, em Paris.
Rico Lins é diretor de design e comunicação da Integractive. Formado pela ESDI. Atuou como designer e diretor de arte para clientes como o Centre George Pompidou, CBS Records, MTV Networks, Time Warner, Newsweek, Business Week, The New York Times, Wall Street Journal e Le Monde. É também consultor artístico da IBBY/Unesco, representante brasileiro na Alliance Graphique Internationale e leciona na School of Visual Arts em Nova York.
Por que Max Feffer Mais do que uma homenagem, o Prêmio Max Feffer de Design Gráfico, uma iniciativa da Suzano Papel e Celulose, é o reconhecimento ao homem que participou ativamente da construção da história da indústria brasileira, aliando como poucos o crescimento econômico ao desenvolvimento humano.
Nascido em dezembro de 1926, em São Paulo, Max Feffer era Presidente do Conselho e Diretor Presidente da Cia Suzano de Papel e Celulose. Sua atuação sempre foi pontuada por um estilo que conjugava arrojo e discrição, participação e presença em todas as tomadas de decisão, conferindo à trajetória da empresa um misto de tradição e inovação, que a posicionaram na liderança na maioria dos segmentos em que atua.
Em 1952, Max Feffer inicia uma série de pesquisas, em parceria com a Universidade da Flórida (EUA), para a extração da celulose do eucalipto, cuja produção em escala industrial teve início em 1957. O desenvolvimento desta tecnologia constituiu-se em uma revolução que deu novo impulso à Suzano e à indústria nacional, permitindo que o Brasil se tornasse o maior exportador mundial de celulose de eucalipto.
Paralelamente, sempre esteve vinculado às artes. Foi secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo, de 1976 a 1979, Membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta de 1987 a 1995 e Diretor do Masp de 1994 a 1995, Sócio Fundador do Mozarteum Brasileiro, Membro do Conselho de Administração da Sociedade de Cultura Artística, Sócio Fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros.
Site:
http://www.premiomaxfeffer.com.br/
http://www.aber.org.br/

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