ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

12 setembro, 2008

SAÚDE

Unesco adverte: analfabetismo faz mal à saúde
Pessoas que não sabem ler e escrever recebem menos cuidados médicos.Maior dificuldade é conseguir guardar orientações para tomar remédios.
No Dia Internacional da Alfabetização, comemorado nesta segunda-feira (8), a Unesco alerta: o analfabetismo faz mal à saúde. Estudos da organização revelam que quem não sabe ler e escrever é mais vulnerável a doenças, pois tem dificuldade de receber e guardar informações de saúde. Problema que a aposentada Josefa de Jesus, de 77 anos, conhece muito bem. “Sem ler fica difícil. Não dá para ler a bula, tem que decorar o que o médico diz. Complica.”, contou ela ao G1.
A aposentada mudou de vida após a velhice, quando entrou em um curso de alfabetização oferecido por uma parceria entre a organização não-governamental Alfabetização Solidária e o Centro Universitário Sant’Anna, o AlfaSan. “Agora é tudo diferente. Tudo mais tranqüilo, a gente fica até mais calma, tolerante com as pessoas”, conta Josefa.
Sua colega de sala, a também aposentada Maria José Reis, da mesma idade, diz que o analfabetismo não atrapalhou muito os seus cuidados médicos, mas só porque ela tem uma saúde "de ferro".
“Nunca precisei de remédio”, conta. Os problemas dela eram outros, como pegar ônibus. “Quando o motorista vem rápido e você não sabe ler é muito difícil. Cansei de pegar a linha errada”, diz a aposentada. E conhecer histórias. "Adoro ler. Desde que aprendi não paro mais. Largo um livro e já começo outro”, ri Maria José – que não se contentou com o português e agora quer que a coordenação do curso ofereça aulas de inglês.
Dados
De acordo com estudos da Unesco realizados em 32 países, as mulheres analfabetas têm cinco vezes menos chances de receber informações sobre prevenção do HIV. A mortalidade infantil também aumenta se a mãe não sabe ler e escrever.
Prêmios
A Unesco aproveita a data para premiar com US$ 20 mil uma iniciativa da Prefeitura de Curitiba, o projeto “Alfabetizando com Saúde”, ao lado de programas parecidos da Etiópia, da África do Sul e da Zâmbia.
Marília Juste
Globo.com

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