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03 outubro, 2008

ATUALIDADES - 3-10-2008

Bush: crédito está congelado e plano é necessário
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta quinta-feira que o financiamento para os pequenos negócios está praticamente congelado e que é necessário que a Câmara de Representantes (deputados) aprove o pacote de resgate econômico.
O Senado aprovou na quarta-feira sua própria versão do plano, que mantém a ajuda de US$ 700 bilhões, e a Câmara a poderia votar amanhã, embora existam dúvidas de que seguirá em frente, o que causou grandes quedas em Wall Street nesta quinta-feira.
"O projeto que a Câmara terá amanhã sobre a mesa é a melhor opção com que contamos para fornecer liquidez, crédito e dinheiro para que os negócios e as pequenas e médias empresas possam funcionar", declarou o presidente americano.
Bush afirmou que as restrições do crédito estão colocando em perigo não apenas a expansão dos negócios, mas sua própria sobrevivência, o que faz com que o resgate econômico seja "a melhor opção" para solucionar o problema.
O eixo fundamental do pacote econômico é a compra que o Tesouro poderá fazer de ativos podres dos bancos pelo valor total de US$ 700 bilhões.
O peso destes ativos podres impede que as entidades cheguem ao mercado interbancário para obter financiamento, com o qual não podem, por outro lado, oferecer créditos a seus clientes.
Bush disse que o resgate que planeja o governo não é apenas para Wall Street, mas para o cidadão comum que sofre os efeitos do congelamento do mercado de crédito.
Esta crise "foi além de Nova York ou de Wall Street. É uma crise que está atingindo as pessoas trabalhadoras. A Câmara de Representantes deve escutar estas vozes", declarou o presidente.
EFE
FMI diz que há muita chance de os EUA se encaminharem a uma recessão
Washington, 2 out (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu hoje que há muitas possibilidades de que os Estados Unidos se encaminhem para uma profunda e prolongada recessão, após analisar os fatores que geraram a atual crise econômica no país.
Embora o estudo incluído pelo FMI em seu último relatório semestral Perspectivas Econômicas Mundiais se refira a conclusões extraídas de episódios anteriores de crises econômicas, o conteúdo é uma clara advertência a que os Estados Unidos se encaminham para uma profunda recessão.
"Alguns aspectos da atual situação nos Estados Unidos se parecem com anteriores episódios de tensão financeira relacionados com o setor financeiro que foram seguidos por recessões", afirmou o FMI no capítulo 4 do relatório, intitulado "Tensões financeiras e desacelerações econômicas".
"Ao comparar o atual episódio de tensão financeira com episódios anteriores, observa-se que persiste uma grande probabilidade de que ocorra uma forte desaceleração nos Estados Unidos", afirmou o relatório.
Para chegar a esta conclusão, o Departamento de Pesquisa do FMI estudou 113 episódios de turbulência financeira ocorridos em 17 países desenvolvidos durante os últimos 30 anos.
Subir Lall, subdiretor do departamento, disse que "nem todos os episódios de tensões financeiras terminaram em esfriamentos econômicos ou depressões".
No entanto, o FMI conclui que, tomando como base o índice de eventos passados, "o atual episódio de tensão financeira é um dos mais intensos nos Estados Unidos e um dos mais extensos, já que afeta quase todos os países da amostra".
O FMI também destacou que, embora nem todas as tensões financeiras terminem em recessões, "quando uma desaceleração ou uma recessão está precedida por tensões financeiras, e especialmente quando estas tensões se concentram no setor bancário, no geral esta desaceleração ou recessão é consideravelmente mais grave que as não precedidas por tensões financeiras".
"Concretamente, os esfriamentos ou recessões precedidas por tensões relacionadas a bancos tendem a representar prejuízos acumulados de produção duas a três vezes maiores e durar de duas a quatro vezes mais", disse Lall.
EFE

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