ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

09 outubro, 2008

CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 9-10-2008

Arqueologia, um mercado em potencial
Não é possível construir o futuro sem a devida atenção ao passado. Nesse sentido, arquelogia exerce a relevante função de reconstituir e de preservar a herança cultural da humanidade, apesar de a dimensão dos espaços de trabalho não serem ainda compatíveis com o valor dessa profissão. Agora, a legislação federal¹ em vigor deve expandir as possibilidades, especialmente para quem se dedica à área de preservação do patrimônio histórico. A lei exige Estudo e Relatório de Impacto Ambiental - EIA-RIMA - quando houver interesse arqueológico, empreendimento de grande porte ou obra que envolva escavação do solo, os quais serão liberados apenas após fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na visão de grande maioria dos arqueólogos, o mercado está em expansão. Eles alertam sobre a importância de projetos de conservação de ruínas e vestígios da antiguidade, o que não pode prescindir da educação patrimonial das comunidades e dos visitantes, em favor, também, da construção de uma realidade nova que respeite o passado histórico. Idéias como essas podem gerar mercado, uma vez que o Brasil possui cerca de 10 mil sítios arqueológicos. Destes, os principais estão em Minas Gerais, Piauí e Goiás. Em Pernambuco, existem 261, segundo dados do Iphan. O Estado possui riqueza arqueológica, tradição em pesquisas e cinco laboratórios (dois na UFPE, um na UFRPE, um na UNICAP e o outro em Olinda, considerado o primeiro do País). No mundo inteiro estudos e descobertas dos arqueólogos se desdobram em novas fontes para eles (elaboração e execução de projetos para o desenvolvimento turístico; gestão e análise de impacto ambiental; preservação e proteção de bens culturais e naturais; e serviços de assessoria e consultoria) e para outros ramos como educação, material didático, atividades pedagógicas, turismo cultural e ecológico, dentre outros. Pernambuco poderia ganhar muito explorando seus achados. No Sertão, em Buíque, a segunda maior área para estudos arqueológicos do País, o Vale do Catimbau. No Agreste, o Sítio de Furna do Estrado, no Brejo da Madre de Deus, uma das cinco maiores reservas do território nacional, em cujo catálogo constam esqueletos com mais de 2 mil anos de um cemitério indígena. No litoral, as ruínas de um dos primeiros e principais engenhos de açúcar do século, em Igarassu. Na capital, a primeira sinagoga das Américas e o muro de proteção da cidade construído pelos holandeses que ocuparam o Nordeste brasileiro no século XVII, localizados no antigo Bairro do Recife. Pernambuco por ter sido uma das principais capitanias, guarda outros tesouros sob suas águas. Parte destes já está sob a mira dos pesquisadores da UFRPE, com o objetivo de fazer o levantamento do patrimônio arqueológico subaquático – naufrágios, armazéns, fortes e portos submersos – ao longo dos 187 quilômetros do litoral. Informações condensadas em Atlas, influenciar o combate ao turismo predatório e investir na educação patrimonial dos pescadores e dos guias, são algumas das metas dessa pesquisa, prevista para 10 anos.É inegável que arqueologia é campo potencialmente vasto e que a mudança na legislação contribuirá para que as empresas do setor privado absorvam arqueólogos. No entanto, as demandas emergentes enfrentarão os obstáculos decorrentes do número reduzido de cursos de graduação que gera escassez de profissionais, assim como, a falta de investimento e de patrocínio do poder público. [1] Lei Federal nº. 3.924
JC Online
Fortaleza-CE - Patrimônio arquitetônico está ameaçado
Ar de nobreza: palacetes construídos nos anos de 1930 sofrem com a degradação e o desgaste
(Foto: Patrícia Araújo)

Especialistas defendem a inclusão dos casarões do bairro Jacarecanga nos roteiros turísticos de FortalezaEle tem 163 anos de idade e guarda a história de um período áureo de Fortaleza intrincada nas pedras e tijolos que dão forma aos casarões e palacetes. No bairro Jacarecanga, o tempo ainda não destruiu a memória, apesar do abandono de um patrimônio arquitetônico que provoca nostalgia em quem nem mesmo viveu essa época.Mesmo depois de mais de 60 anos - quando a elite deixou o bairro - o Jacarecanga ainda tem um ar de nobreza. Para os moradores, não há imagens de decadência, mas lembranças; a riqueza econômica pode até ter se mudado de lá, mas a história permaneceu e é isso o que importa para a população. É por essa história que o despachante Mairton Viana passa todos os dias quando vai deixar a filha no colégio do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará.

“Acho muito importante a arquitetura dos casarões antigos e muitos deles estão sendo demolidos e reformados sem qualquer cuidado para preservar essa história”, afirma. Mesmo não morando no bairro, Viana sente nostalgia ao passar pela região. Os casarões o fazem imaginar uma cidade antiga, a qual ele não teve acesso, mas que poderia ser reconstruída se o patrimônio material dessa época fosse preservado.De acordo com a Constituição Federal, o patrimônio cultural do Brasil é a história, o artesanato, a culinária, as manifestações populares e também as edificações. Conforme o historiador e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-CE), Marcius Tulius Soares Falcão, o patrimônio edificado de uma cidade tem uma importância por ser um lugar de memória. “Ele foi palco de relações sociais que decorreram no passado e construíram o que somos hoje”, explica.A vila construída pelo industrial Philomeno Gomes é um bom exemplo de representação da estrutura social da Fortaleza dos anos de 1930, quando os empregados da indústria que recebiam melhores salários moravam nos sobrados e os trabalhadores mais humildes habitavam casas menores, mas próximas aos casarões. “Com essas construções podemos ver o conflito social e a representação da divisão econômica da sociedade”, observa Marcius Tulius, mestre em Políticas Públicas do Turismo.Esse patrimônio continua de pé, mas não se sabe por quanto tempo ele continuará lá. Recuperação é o que muitas pessoas que ainda moram no bairro estão fazendo. Na Rua Othon de Alencar, há vários palacetes que ainda permanecem de pé. A estrutura original é a mesma, mas a ação do tempo é visível. A rua que fica na lateral da praça do Liceu - outro marco do bairro - é marcada por prédios em que predomina a Art Nouveau. “São verdadeiras réplicas de apartamentos de Paris e isso mostra o que era nossa sociedade”, conta o professor.A pintura desgastada, por fora, é o menor dano. No térreo, eles abrigam empreendimentos, como lanchonetes e comércios, alguns ainda são habitados nos andares superiores, mas o desgaste é notório. As fachadas servem até para colocar publicidade.
Na Avenida Francisco Sá, também é grande o número de casarões em estado de abandono.PRESERVAÇÃOResponsabilidade da sociedadeA preservação e recuperação dos prédios do bairro Jacarecanga têm conseqüências históricas, sociais, artísticas e turísticas também. “Esse patrimônio tem toda uma simbologia”, frisa Marcius Tulius Soares Falcão. Para o professor, a valorização desse patrimônio edificado é responsabilidade não só do Governo, mas da própria sociedade, que não se interessa por sua história local e acaba perdendo o vínculo que os monumentos e edificações históricas podem provocar. “Ainda é fraca a promoção do valor cultural em nosso Estado”, conclui.Mas há aqueles que foram reformados e recuperados, apesar de terem recebido acréscimos em sua estrutura que desconfiguraram um pouco o estilo arquitetônico predominante no bairro.É o que possivelmente irá acontecer com o casarão do aposentado Francinere Lopes, de 67 anos. Há nove meses ele mora em um sobrado que pertencia ao industrial Philomeno Gomes. “Ganhei essa casa da minha tia. Ela comprou por R$ 100 mil e já gastei outros R$ 50 mil para recuperar, mas ainda há muita coisa a ser feita”.Residente em Caucaia, ele se sente privilegiado por morar nas proximidades do Centro de Fortaleza, em uma área que já foi habitada pela elite.Marcius Tulius acredita que é preciso começar a trabalhar essa consciência histórica e cultural ainda nas escolas. No entanto, acrescenta ele, é necessário ainda que os órgãos ligados à cultura planejem a preservação e uso desse patrimônio, para que ele não caia no esquecimento ou desapareça por completo.“Temos que criar uma visão de que a cultura é produzida na história. Se isso ocorrer, a valorização desse patrimônio vai acontecer também”, afirma. Por outro lado, ele observa que os empresários do turismo precisam despertar para a valorização desses pequenos sítios históricos, como é o caso do bairro Jacarecanga. A inclusão desses monumentos nos roteiros turísticos é essencial, mas para que ela aconteça eles precisam estar recuperados.“O turismo é a troca de culturas e valores culturais, mas o grande problema é que o receptivo não faz um city tour histórico”, observa. Além do encontro com a memória, os edifícios históricos podem contribuir com uma lição de cidadania para os fortalezenses. “Nós mesmos não respeitamos esse patrimônio e temos que começar pelas escolas”.
Naiana Rodrigues
Repórter
Autor da Pauta
Mairton Viana• 36 anos• Despachante•
Diário do Nordeste

Goiás-GO - Bombeiros fazem manutenção preventiva na cidade
Um mutirão para realização de testes, manutenção e pintura dos hidrantes foi feito pelo Corpo de Bombeiros Militar, no fim de semana, na cidade de Goiás, já que esses equipamentos são essenciais no trabalho de combate a incêndios. Militares do 8º Subgrupamento percorreram o município, com atenção especial aos hidrantes do centro histórico, patrimônio da humanidade declarado pela Unesco. Pelas normas técnicas de preservação do patrimônio histórico, esses hidrantes são do tipo subterrâneo, o que dificulta sua identificação para o conseqüente isolamento. A ação foi parte de um programa de atividades preventivas realizadas na cidade pela guarnição. Maiores informações pelo telefone 3201-2030.
Notícias de Goiás


Portugal - FESTIVAL ROCK-A-LISBON (SEGUNDA EDIÇÃO)09 À 12 DE OUTUBRO
Nos dias 9, 10, 11 e 12 de Outubro, Lisboa vai acolher novamente o FESTIVAL ROCK-A-LISBON (myspace.com/rockalisbon ).
Esta 2ª edição será alargada a 4 dias, estando os concertos marcados para sexta e sábado (dias 10 e 11) no Rock in Chiado, um antigo cabaret dos anos 40 (agora de visual renovado) bem no centro de Lisboa - Chiado .
As festas de abertura (dia 9) e de encerramento (dia 12) ocorrerão no diner The Great American Disaster (Praça Marquês de Pombal). Com um espectacular 'look' de diner americano dos anos 50, que melhor sítio teriamos para celebrar este estilo de música que continua a cativar gerações?
Dedicado ao original Rock'n'roll, génese de toda a música que se ouve hoje em dia, a edição deste Outono contará com a presença de 1 banda portuguesa e 4 espanholas a saber:
- El Pavoni Harp and his Rockin' Trio (P) - a banda nacional de harmonica blues e rhythm'n'blues que une membros dos Texabilly Rockets, Blues Fever Band e Dr. Frankenstein
http://www.myspace.com/elpavoni - The Honky-Tonkin' Boozers (SP) - banda galega de 50's rockabilly com créditos firmados no panorama espanhol , já com 10 anos de existencia. Banda já quase mitica entre os aficionados espanhois.http://www.myspace.com/thehonkytonkinboozers - Tihuya Cats (SP) - Quinteto exotico vindo das Canárias que nos vai presentear com um rock'n'roll unico cantado no feminino. Vem a este festival apresentar o seu novo CD 'Silver route' http://www.myspace.com/tihuyacats - Loveless Cousins (SP) - da Corunha, um valor seguro do rock'n'roll espanhol que ainda hà pouco tocou no maior festival de rockabilly da Europa - 'High rockabilly' alem de já terem tocado em muitos outros grandes festivais por esse europa fora. Tambem a apresentar seu novo CD homónimo. A não perder!!http://www.myspace.com/thelovelesscousins - Uncle Charlie and his Pendejos (SP) - de Sevilha, o ex-vocalista dos 'Lonely cats' que já actuou em Portugal há uns anos no Porto, tambem membro dos 'Rollin' miles' e guitarista de 'Anabel & the rock-a-bells' e 'Jungle tigers' apresenta-se neste seu novo projecto a solo que com certeza irá cativar tambem o publico português.http://www.myspace.com/cabrecordco
O festival apresenta um naipe de Dj's conhecidos e reconhecidos no meio:- Wildcat Daddy'O- Sore Loser- Toki- Cabaret! DJ's (Miss Scarlett & Carlos Deluxe)
A organização poderá ser contactada através de:
http://www.rockalisbon@gmail.com/ 96 820 95 22 (Cajó)ou91 725 61 68 (Toki)

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