ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

06 outubro, 2008

EXPOSIÇÕES - 6-10-2008

Vitória-ES - Exposição 'Dois olhares' revela o colorido da cultura maranhense
Luli Ramalho expressa em seus quadros as cores e traços vistos em sua viagem ao MaranhãoA cultura maranhense é tema de uma exposição que será lançada nesta quinta-feira, na galeria Francisco Shwarz, na Assembléia Legislativa, em Vitória. 'Dois Olhares' expressa o olhar de uma capixaba e de um maranhense sobre a rica cultura através de aquarelas e esculturas.
O projeto nasceu com o deslumbramento da capixaba Luli Ramalho ao conhecer São Luis e outras cidades maranhenses. Bumba-meu-boi, tambor de crioula e bandeirolas são alguns destaques apresentados nos 23 quadros de Luli Ramalho e 16 esculturas de Dhicôr Mendes Almeida. "O que me motivou foi a paixão pela cultura popular. Quando viajei para São Luis fiquei extasiada com a imensidade de estímulos visuais. Então comecei a produzir, pintar. Nunca imaginei em trabalhar com isto apesar de ter iniciado o curso de artes plásticas", afirma Luli. Cores, ritmos e traços da cultura maranhense estão bem definidos nas telas da primeira exposição de Luli, que nasceu em Anchieta e formou-se em Comunicação Social. "Tentei mostrar as cores vibrantes, a musicalidade e o movimento. A aquarela permite um contato fluido com a arte. É um trabalho delicado que exige concentração e sutileza".
O trabalho de Dichôr chama atenção pela riqueza de detalhes das esculturas. Cenas do cotidiano e personagens conhecidos como o pescador e os vendedores ambulantes são imortalizados nas peças. A exposição fica em cartaz até o dia 15 de outubro e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. A entrada é franca.
Serviço:
Exposição Dois Olhares
Data: 02 a 15 de outubro de 2008
Local : Assembléia Legislativa, Enseada do Suá, em Vitória
Horário: 8h às 18h de segunda a sexta-feira.
A Gazeta Online

Marabá-PA - Governo do Estado promove exposição sobre a cultura afro-brasileira
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria de Promoção de Igualdade Racial (Copir) e em parceria com a Secretaria de Cultura (Secult), Fundação Curro Velho e Universidade Federal do Pará (UFPA), está promovendo até o 30 de outubro, sempre às 19h, na Casa da Cultura, de Marabá, na folha 31, duas exposições integradas “Guiné Bissau: Múltiplos olhares sobre a África” e “Entre textos e imagens: comunidades negras e valores civilizatórios afro-brasileiros”.
A abertura das exposições aconteceu no último dia 30, reunindo trabalhos de cerca de cento e cinqüenta pessoas. As exposições reúnem fotografias, materiais culturais, roupas, tecidos e materiais iconográficos, colhidos pelos professores da UFPA, Hilton P. Silva, Jacqueline Serra Freire e Salomão Hage, quando estiveram na Guiné-Bissau, em 2006-07, como consultores do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Mais do que uma exposição de fotografias e de objetos do cotidiano, as exposições cumprem a função de ajudar no desenvolvimento de materiais para a formação de professores do ensino básico.
De acordo com Joana Carmem, da Copir, a mostra é parte de um projeto maior da Seduc para implementar a lei nº 10639/2003, que torna obrigatório a inclusão da temática História, Cultura Africana e Afro-brasileira, no âmbito do currículo da educação básica. “Neste sentido, esta ação faz parte da política de ações afirmativas que é uma demanda nacional de promoção dessas ações por meio da Seduc e Secult”, destaca.
As exposições se configuram em uma proposta de discutir, através de imagens e de textos, as interligações existentes entre a África e Brasil, mostrando que a cultura material e imaterial desenvolvida por comunidades negras rurais e urbanas do Estado do Pará está permeada de valores civilizatórios, trazidos pelo africano ao longo do processo colonial brasileiro. Os desdobramentos destas ações vão desde a realização de cursos e oficinas para educadores, a palestras e discussões sobre temas pertinentes à formação, educação, inclusão, diversidade cultural, etnia e meio ambiente na África e na Amazônia. A curadoria é do artista plástico Jocatos e do professor Hilton P. Silva.
Na programação do evento, estão acontecendo ainda Work shop de Etnografia visual, com o Professor dr. Hilton P. Silva, Construção de Instrumentos Percussivos Local, Cotas Raciais: Por que sim!, Literaturas Africanas em Língua Portuguesa, Confecção de máscaras em cerâmica, Estamparia em Tecido com motivos Africanos.
Texto: Ascom da Seduc
Agência Pará de Notícias

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