CULTURA, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL - 4-11-2008
Endereços relacionados:
Museu ganha, quase um ano depois de ser invadido, 96 novas câmeras, com zoom de 440 vezes
Quase um ano depois do roubo de dois quadros do Masp (recuperados em seguida), estará concluída no dia 5 a instalação do novo sistema de segurança do museu.
Serão 96 câmeras com zoom de 440 vezes. Significa que um objeto localizado a cem metros poderá ser visto como se estivesse a 25 centímetros. Haverá gravadores digitais de imagem e de som e o museu deixará de ter pontos cegos. Qualquer alteração da posição das obras disparará alarmes.
Folha de S. Paulo
Projeto de lei proposto por ABER e associações, sobre a regulamentação da atividade exercida pelo Conservador-Restaurador, está tramitando na Câmara, anexado a proposta votada pelo Senado
Mais um passo foi dado no sentido da aprovação da lei de regulamentação da atividade profissional do Conservador-Restaurador de Bens Culturais.
Como anunciamos em nosso site, no início de agosto a Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal aprovou, em primeira votação, um projeto de lei que tramitava no Senado e dispunha a respeito.
No dia 1º de outubro, esse projeto de lei votado no Senado, de autoria do senador Edison Lobão (PMDB/MA), foi remetido à Câmara dos Deputados, para revisão, segundo os termos do art. 65 da Constituição Federal (fls.268 a 273 ).
Na Câmara, o projeto foi anexado àquele projeto de lei elaborado pela ABER, universidades e outras associações que reúnem profissionais da área, de número PL-3053/2008, apresentado na Câmara dos Deputados em março deste ano, pelo deputado Carlos Abicalil (PT/MT).
Representantes do grupo formado pela ABER e outras associações tiveram, há alguns dias, uma audiência com o deputado Abicalil, para ober informações de como andam os dois processos e quais são as etapas seguintes.
Segundo nos informou o deputado, agora os dois projetos estão tramitando juntos na Câmara, sob o número PL 4.042/2008. Eles estão sendo analisados, em primeiro lugar, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Publico. Depois, eles seguem para a Comissão de Constituição Justiça e Cidadania. O regime de tramitação é o de prioridade.
A primeira relatora designada foi a deputada Manuela D´Ávila (PCdo B-RS). Esta semana, o projeto foi devolvido à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público sem manifestação da deputada Manuela D´Avila, sendo então, designado um novo relator, deputado Filipe Pereira (PSC/RJ).
Diferentemente de notícias veiculadas pela grande imprensa dando conta de que a aprovação do projeto de lei votado no Senado já estava consumada, a questão ainda passará por essas etapas.
Durante as próximas discussões, devem ser consideradas as complementações presentes no projeto apresentado pela ABER e outras associações. A principal delas consiste em ampliar a abrangência da atividade profissional a ser regulamentada, incluindo não só os profissionais diplomados em curso superior, no Brasil ou no exterior, como todos os profissionais diversos que atuam na área (do Cientista da Conservação ou Administrador da Preservação ao Técnico em Conservação e Restauração de Bens Culturais), em seus diferentes níveis profissionais (superior: bacharel e tecnólogo; médio: técnico), definindo suas competências e responsabilidades.
Representantes da ABER estão atentos para agir no momento em que ocorrer a revisão na Câmara.
Para consultar a proposição PL-3053/2008:
ACOMPANHE as notícias referentes a esse assunto publicadas pelo site ABER(Clique nos títulos para ler a notícia completa)
Brasília discute regulamentação da atividade profissional11/08/2008
Projeto de lei relativo à regulamentação da atividade profissional é apresentado na Câmara 24/03/2008
Reconhecimento da profissão: como estamos28/02/2008
Projeto de regulamentação da profissão é entregue na Câmara03/10/2007
Regulamentação da profissão: mais um passo foi dado 22/06/2007
Discussão sobre a profissão chega a Brasília 17/12/2006
Em pauta: projeto de lei para a categoria 15/10/2006
http://www.aber.org.br/
O encontro abordou a relação entre os patrimônios, a educação e o turismo
O Instituto Cultural e o Museu da Música de Itu realizaram o primeiro encontro sobre o Patrimônio Cultural de Itu - Diálogo 2008 -, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, na sede do Sincomércio.
O objetivo foi discutir assuntos pertinentes ao patrimônio cultural da cidade, seja ele, na forma de construções, museus, festividades, celebrações, instituições, o saber fazer e a ampla relação destes temas com a educação e com o turismo.
O encontro também teve como objetivo reunir as entidades culturais e grupos de serviço da cidade para discutir propostas de ações conjuntas para 2009. A diretoria do Instituto Cultural de Itu entende que, "à medida que as entidades trabalham juntas, por propósitos comuns, ganham força de ação, divulgação e conscientização da comunidade como um todo".
O encontro foi gratuito e a sede do Sincomércio está localizada na rua Maestro José Vitório, 137, centro. Todos os participantes com mais de 50% de presença receberam certificado de participação.
O encontro foi aberto a todos os interessados, mas direcionado, principalmente, para os membros das entidades culturais, alunos de graduação na área de Educação, História, Artes, Turismo e Direito.
31 de outubro
19h30 - Abertura
19h45 – 1ª Sessão – Patrimônio Material
Palestra: Arquiteto José Saia (IPHAN – SP)
Mesa Redonda
- Engenheiro Jair de Oliveira (Instituto Cultural de Itu)
“Patrimônio Cultural e sociedade em Itu”
- Arquiteto José Luís Porta (Murban - Campinas)
“Urbanismo e Plano Diretor”
- Arquiteto Alberto Magno de Arruda (Instituto Cultural de Itu)
“A restauração de edifícios tombados”
1º de novembro
9 horas – 2ª Sessão – Patrimônio Imaterial
Palestra: Prof. Dr. Paulo César Garcez Marins (Museu Paulista - USP)
"Patrimônio imaterial: preservação e transformação"
Mesa Redonda
- Dra. Allie Marie Dias de Queiroz (Instituto Cultural de Itu)
“Revalorização da cultura caipira e turismo em Itu”
- Profª. Maria de Lourdes Figueiredo Sioli (Instituto Cultural de Itu)
“Festas profanas e religiosas em Itu”
- Prof. Luís Roberto de Francisco (Museu da Música – Itu/ Coral Vozes de Itu)
“A recuperação de um patrimônio musical”
- Profª. Paula Bellintani Salvador (Instituto Cultural de Itu)
“Patrimônio Cultural e Educação”
1º de novembro
14 horas - 3ª Sessão – Diálogo 2008 – entidades culturais
Todas as entidades culturais deverão participar da discussão para o desenvolvimento de uma plataforma de ações. O tema será as ações integradas pela valorização do Patrimônio Cultural de Itu.
Houveram quatro grupos de trabalho, com os seguintes temas:
- Festividades
– Arquitetura e Urbanismo
– Memória e Educação
– O falar e outras artes
Uma reunião plenária encerrou o encontro, e organizou a apresentação coletiva das propostas de ação cultural.
31/10/08 - Em meio a uma emocionante cerimônia, o prefeito Junji Abe reabriu no início da noite desta sexta-feira (31/10) o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos, que passou por nova reforma. Ao todo, foram investidos R$ 43,7 mil na revitalização, que incluiu a substituição de toda a rede elétrica, recuperação da cobertura, reforma de pisos e várias outras melhorias no prédio.
Além do museu em memória aos mogianos que combateram na Segunda Guerra Mundial, o local abriga um pequeno centro cultural, com espaço para a Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes, corais 1º de Setembro e Musicativa e grupo de teatro Letras de Luz. As homenagens aos antigos pracinhas, que construíram o imóvel como sede de sua associação e o passaram à administração pública em 2006, foi a tônica da solenidade.
“Realmente é uma emoção muito forte quando falamos destes brasileiros que, jovens, não mediram esforços para defender nossa Pátria e lutar contra as forças do autoritarismo e do totalitarismo que ameaçavam a democracia e a liberdade no mundo todo. No momento em que o mundo todo se uniu para lutar, a FEB, partindo de Mogi, que cedeu 400 expedicionários, deu um exemplo de força e patriotismo que repercutiu em todo o planeta”, destacou Junji.
O prefeito comparou ainda o momento da guerra com os dias atuais. Segundo ele, é preciso que haja uma nova mobilização popular para vencer um novo inimigo: o tráfico de entorpecentes. “Por mais que a polícia se esforce, sem a participação da população não há como vencer o narcotráfico, que vem corroendo as bases de nossa sociedade e destruindo muitas famílias. A participação popular, aliás, é uma das principais marcas de nosso governo nos últimos oito anos. Não canso de repetir que quando a população não participa da administração, o gestor público fica solitário e erra muito, por mais competente que seja a sua equipe”.
Na área da cultura, Junji salientou os avanços conseguidos ao longo dos últimos anos, mas lamentou que a morosidade do serviço público e a burocracia tenham impedido realizações ainda maiores. “Nada se conquista do dia para noite e quero crer que nestes oito anos pudemos plantar boas sementes, que já germinaram. Todos podem ver o avanço cultural de Mogi das Cruzes e as conquistas que temos feito com racionalidade, objetividade e muito profissionalismo”, ressaltou o prefeito, que entregou um diploma de gratidão do município aos expedicionários.
HomenagensDurante a reinauguração, todos destacaram a importância do imóvel, localizado na Coronel Souza Franco, para a memória e cultura de Mogi. “Este prédio é parte importante da história contemporânea de nossa cidade ao manter viva a história destes heróicos mogianos. Só temos de parabenizar e agradecer o prefeito Junji pela criação deste espaço cultural tão importante”, afirmou o coordenador municipal de Cultura, Adamilton Andreucci Torres.
Chefe da Divisão de Conhecimento e Patrimônio Histórico da Prefeitura, Maria Lúcia de Freitas lembrou que o prédio foi construído pela associação dos pracinhas, por meio de eventos para arrecadar fundos e doações: “Muitos acham que para ser um patrimônio cultural algo deve ser antigo ou diferente e se esquecem que a cultura é feita por todos, no nosso dia a dia. Este prédio é um exemplo. Feito na década de 50, não é tão antigo e tem uma arquitetura muito simples. Mas seu valor é imenso para a memória de todos nós mogianos, pois quem não se lembra de tantos desfiles com aqueles senhores cantando o hino da FEB, que até hoje nos emociona?”
Em nome dos expedicionários, Miled Cury Andere agradeceu ao prefeito pela reforma: “O que posso dizer se não muito obrigado ao prefeito Junji por ter atendido nosso desejo há dois anos. Aqui está o nosso coração de mais 400 pessoas que construíram este prédio. Emociona vê-lo tão bonito e preservado”.
Já o maestro Antonio Freire Mármora, o Niquinho, destacou os avanços obtidos pela cidade na área da cultura durante a atual gestão: “Estamos aqui para agradecer por todo o empenho desta gestão e principalmente do prefeito Junji na área cultural. Este espaço é uma realidade assim como vários outros que foram revitalizados em toda a cidade e se transformaram em grandes pólos irradiadores de cultura”.
Durante a cerimônia, os presentes acompanharam apresentações de um quinteto de cordas da Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes e do Coral 1º de Setembro, que homenageou o prefeito com um troféu de gratidão.
MuseuO Centro de Cultura e memória Expedicionários Mogianos mantem uma exposição permanente com objetos, munições roupas e mesmo peças de artilharia referentes à expedição dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial. Além das peças expostas, o acervo conta com uma reserva técnica, que permite sua renovação periódica. O espaço, aberto à visitação, funciona na rua Coronel Souza Franco, 735, no Centro de Mogi. (DC)
O historiador Simão Souindoula deixou quinta-feira, Luanda, via Lisboa, com destino a Rabat, onde participa na primeira reunião científica regional que ditará as bases do Festival Mundial das Artes Negras, que tem lugar no próximo ano em Dakar, Cabo Verde e em alguns países da África Ocidental.
Contudo, a biografia regional, pela ótica de seus bens históricos, de acanhada não tem nada. Um inventário feito por pesquisadores e professores da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) identificou 1.500 pontos em toda a região que são referências à população e que, portanto, devem ser melhor observados e sua preservação, discutida.
O estudo é sui generis e aponta não somente prédios e casarões antigos como também todos os pontos de referência nas cidades. Os pesquisadores levaram sete anos para consolidar o catálogo.
São viadutos, parques, praças, murais grafitados, monumentos, passarelas, galerias, áreas verdes e até mesmo pequenas ruas simbólicas para as cidades.
A pesquisa foi feita em parceria com o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. De posse desse levantamento, as prefeituras têm subsídios para evitar que os bens históricos acabem se perdendo.
Porém este não é o primeiro documento deste tipo de que a região dispõe. No final da década de 1980, o memorialista e colunista do Diário Ademir Medici produziu um inventário histórico que mapeou importantes pontos da região.
Sem o tombamento dos bens, o patrimônio fica totalmente desprotegido, salvo bons e raros exemplos de propriedades não tombadas e que continuam conservadas simplesmente pela consideração dos novos donos desses locais, como a capela da Santa Casa de Mauá e seu afresco produzido pelo artista Emeric Marcier, ou a Mansão Tognato, na Avenida Dom Pedro II, em Santo André.
A arquiteta, urbanista e coordenadora do estudo da USCS, Silvia Passarelli, fala da importância em resguardar um bem. "Gostamos de preservar as coisas que são nossas. A gente preserva aquilo com que a coletividade se identifica", defende.
Bens históricos lutam contra progressoSe antes a falta de informação e o desinteresse eram os principais vilãos para que casarões, castelos, igrejas, praças e outros patrimônios históricos acabassem consumidos pelo tempo, hoje, o algoz tem outro nome: progresso.
O embate entre iniciativa privada e preservacionistas é grande, sendo que ao longo dos tempos os primeiros têm tido larga vantagem dentro desse ringue chamado história.
"O difícil não é convencer os governos e sim o mercado
imobiliário, por isso se fala comumente na preservação da coisa pública", diz a urbanista Silvia Passarelli.
A igreja mauaense de 1915, já intimidada nos últimos meses pelo Rodoanel, é um bom exemplo. Foi destruída para dar lugar a uma indústria.
Por sinal, a Capela de São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida, no Sertãozinho, só era considerada a mais antiga da cidade, porque outra construção - esta sim a mais antiga - já havia sido demolida em meados de 1954. Era uma capela erguida em 1894 e que também foi assolada pelo crescimento desenfreado da cidade. Ficava nas proximidades da Avenida Capitão João, que, naquela época, começava a sentir os efeitos devastadores das primeiras enchentes.
Ainda em Mauá, o progresso também deu as caras na Avenida Barão de Mauá.
Hoje, na casa de número 449, filas se formam para pagar contas na agência do Banco do Brasil, mas de 1949 até o final dos 1960 o aglomerado de gente era mesmo para garantir lugar no Cine Santa Cecília, o primeiro cinema oficial da cidade.
A casa do maior industrial de Mauá, Cândido Cerqueira Leite, também veio abaixo, há um ano. A residência era de pedras típicas das pedreiras mauaenses. Junto dela perdeu-se também o afresco O Balão (1951), de Fulvio Pennachi, considerado o maior muralista do Brasil.
A pintura retratava o festejo popular brasileiro e foi uma homenagem a Cerqueira Leite, que hoje batiza um dos bairros mais pobres da cidade. Contudo, os interesses imobiliários foram mais fortes e o espaço virou uma igreja mórmon.
Em Diadema, a casa onde a pintora modernista Anita Malfatti viveu por um tempo também ruiu e será um condomínio residencial. A Prefeitura informou ter entrado com pedido de tombamento da casa, embora não tenham sido encontradas provas de que a artista teria morado ali.
Santo André já perdeu dois casarões antigos na Avenida Dom Pedro II: um para uma rede de lanchonetes e outro para um residencial.
"Além do valor histórico, muitos dos bens têm um valor sentimental", aponta a vice-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico do Grande ABC, Ana Gedankien.
Conselhos de patrimônio estão inativosQualquer pessoa pode pedir o tombamento de um bem para que ele continue fazendo parte da vida da comunidade, mas são os conselhos municipais de patrimônio histórico os braços mais fortes para impedir que parte da biografia das cidades seja apagada.
Os conselhos estudam e deliberam a respeito do tombamento de bens. Porém, em Mauá e Ribeirão Pires esses grupos estão desativados há mais de um ano. Em Ribeirão, a promessa da Prefeitura é de que as atividades sejam retomadas em 2009.
"Não tínhamos muita abertura com o poder público. Apresentamos projetos e eles não foram para a frente", reclama o ex-conselheiro de Mauá, Gilberto Geraldini.
Ele conta que o grupo havia alertado sobre a importância da capela do Sertãozinho e da Casa Cerqueira Leite, em vão.
O que ainda resiste precisa de atenção redobrada enquanto há tempo. Em São Bernardo, a caixa d''água remanescente da Fábrica de Fiação e Tecelagem Tognato, na Avenida Pereira Barreto, está em meio a um processo de transformação com a implantação de um conjunto residencial no local. O objeto remete à memória da fábrica que operou por quase todo século 20 na região.
Em Ribeirão Pires é o Casarão dos Zampol que pede socorro. As ruínas foram alvo de estudo para serem transformadas em um complexo gastronômico.
"A restauração se deve à importância que a casa tem para a história do Grande ABC", diz um dos autores do trabalho, Arnaldo Boaventura Neto.
Ainda em Ribeirão, a restauração incorreta de um armazém ferroviário de 1880 foi barrada graças ao protesto de memorialistas.
Santo André precisa dar atenção ao conjunto de prédios na esquina das ruas Bernardino de Campos com Queirós dos Santos onde funcionou uma das prefeituras da cidade. A construção é de 1914 e está escondida pelo lixo visual dos comércios do Centro.
Com a iminente chegada da escola técnica no antigo educandário, em Mauá, o lendário painel de azulejos em sua lateral corre sérios riscos.
"Temos de ficar de olho também na casa onde se reuniam os autonomistas, na Praça 22 de Novembro", alerta o funcionário do Museu Barão de Mauá, Renato Dotta.
O tombamento não significa o congelamento de um bem, mas, sim um novo uso desde que as principais características do local sejam preservadas. Exemplo disso são a Câmara de Cultura, em São Bernardo, e a Mansão Tognato, em Santo André.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o projeto Barcos do Brasil, que tem como objetivo promover a preservação e a valorização das embarcações tradicionais brasileiras.
O projeto visa a reunir entidades públicas e privadas e demais interessados no mar e no patrimônio naval brasileiro para localizar, cadastrar, proteger e valorizar os barcos tradicionais e seus contextos culturais, proporcionando meios de ampliar a qualidade de vida dos usuários e detentores desse patrimônio: marinheiros, pescadores, mestres construtores e seus auxiliares.
Entre as ações a serem realizadas estão o inventário e diagnóstico do patrimônio naval no Brasil, o monitoramento e a conservação das principais embarcações, a construção de barcos tradicionais em locais públicos, o desenvolvimento de programas para conservação e manutenção dos barcos tradicionais e a criação de unidades regionais vinculadas ao Museu Nacional do Mar/.
O lançamento do projeto contou com a presença de representantes de vários ministérios que formalizaram a criação do grupo interministerial, que será responsável pela sua implementação e pela elaboração do termo de cooperação a ser assinado entre os parceiros.
São parceiros da iniciativa os ministérios da Cultura, Ciência e Tecnologia, Educação, Turismo, Defesa, Cidades e Trabalho e Emprego. Também participam os institutos Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
Mais informações: http://www.iphan.gov.br/
Marcadores: cultura, patr. cultural, patr. histórico
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