EXPOSIÇÕES - 17-11-2008
São Paulo-SP - ALFREDO VOLPI, AMILCAR DE CASTRO E SERGIO CAMARGO.
Absorção e Intimismo em Volpi traz 28 pinturas do artista italiano naturalizado brasileiro. Célebre por suas bandeirinhas, Volpi tem como qualidade principal a incrível noção de espaço e preenchimento. Pintadas entre o fim da década de 50 e o início da de 70, as telas exibem uma falsa sensação de simplicidade. Em outra sala do IAC, 37 trabalhos em madeira de Amilcar de Castro (1920-2002) e Sergio Camargo (1930-1990) ressaltam a posição da dupla na lista de grandes nomes da escultura brasileira. Vale destacar a obsessão de Camargo com pequenas figuras cilíndricas, dispostas de maneira criativa nas obras. Instituto de Arte Contemporânea. Rua Maria Antônia, 258 (Centro Universitário Maria Antônia), Consolação, 3255-2009. Terça a sábado, 10h às 18h; domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até 25 de janeiro de 2009.
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São Paulo-SP - ARTHUR LUIZ PIZA.
É grande a chance de deparar por aí com trabalhos do artista Arthur Luiz Piza, embora talvez não se saiba disso. Entre as criações dele estão os relevos que estampam as capas das edições brasileiras de quase todos os livros de José Saramago. Radicado em Paris desde 1951, esse paulistano de 80 anos exibe sua produção recente no Gabinete de Arte Raquel Arnaud. A individual dá prosseguimento à maneira coerente com a qual Piza arranja pequenas e muitas vezes coloridas formas geométricas – sua obra se caracteriza pela evolução, e não pela reinvenção. Novidade, a escultura de alumínio Meu Tatu, que dá nome à mostra, tem 5 metros de comprimento e inspira-se na série Bichos, de Lygia Clark. Há ainda vinte aquarelas e dois aramados, sempre com disposição rigorosa e intimista de imagens. Gabinete de Arte Raquel Arnaud. Rua Artur de Azevedo, 401, Pinheiros, 3083-6322. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 12h às 16h. Até 20 de dezembro. Fecha na quinta (20).
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São Paulo-SP - BEATRIZ MILHAZES.
No auge da maturidade artística e da popularidade no exterior – em maio, a tela O Mágico foi arrematada por preço superior a 1 milhão de dólares na Sotheby's de Nova York –, a carioca chega à sua primeira individual num museu brasileiro. Beatriz abusa do colorido e das formas geométricas, sobretudo círculos, tanto nas pinturas quanto nas colagens, feitas com embalagens de doces e bombons. Suas acrílicas sobre tela transmitem alegria em beleza hipnótica e repleta de detalhes. Embora seja nas cores fortes (rosa, vermelho, amarelo) que a artista alcance o domínio plástico pleno, surpreendem as obras de tonalidades mais sombrias, como Senhorita com Seus Bichinhos (1993) e O Céu de Londres (2003). No salão central do 5º andar, ela transformou os dez janelões em fabulosos vitrais, cujo efeito visual é potencializado pela luz do sol. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3337-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até dia 30.
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São Paulo-SP - BIENAL DE SÃO PAULO.
Envolvido em pendengas financeiras e institucionais, o outrora principal evento de arte contemporânea do país chega à 28ª edição – e volta-se sobretudo para os iniciados. As minguadas atrações do 3º andar, reunidas sob o intuito de questionar o atual modelo de bienais, carecem de interatividade. Nem mesmo a sérvia Marina Abramovic chama atenção: derrapa na auto-indulgência em uma coletânea, em vídeo, de suas performances famosas. Com o segundo piso vazio, resta ao espectador buscar distrações na programação do térreo, a chamada "Praça". Ali há apresentações de bandas e de grupos de dança como o de Ivaldo Bertazzo. De resto, há pouco a destacar. Caso dos escorregadores do belga Carsten Höller, que, além de proporcionar diversão, funcionam como crítica velada à dificuldade de locomoção do pavilhão projetado por Oscar Niemeyer. E também do playground criado por Carla Zaccagnini, no qual o esforço coordenado de crianças aciona um chafariz. Infelizmente, o lúdico brinquedo foi instalado no parque, longe demais da Bienal e muito mal sinalizado. Pavilhão da Bienal. Parque do Ibirapuera, Portão 3, 5576-7600. Terça a domingo e feriados, 10h às 22h. Grátis. Até 6 de dezembro.
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São Paulo-SP - BRASIL BRASILEIRO.
Montada em homenagem aos 200 anos do Banco do Brasil, a exposição de grande porte (174 obras de 69 artistas) ocupa três andares do CCBB. Esse mosaico sobre a diversidade cultural brasileira é dividido em temas como futebol, Carnaval, natureza e religião. Fora a chance de rever clássicos da pintura nacional – Bois (Portinari), Empinando Pipa (Djanira), O Grande Carnaval (Di Cavalcanti) –, o espectador depara com pérolas inesperadas. Caso do óleo sobre tela No Campo, do início da carreira de Iberê Camargo. Trata-se de uma paisagem bucólica, que pouco lembra a subjetividade de seus trabalhos mais famosos. Um único item a lamentar: a montagem confusa da mostra. Até pela falta de espaço do local, as telas acabaram todas amontoadas nas paredes, o que dificulta a visualização. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, centro, 3113-3651, Metrô Sé. Terça a domingo e feriados, 10h às 20h. Grátis. Até 4 de janeiro de 2009.
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São Paulo-SP - CRISTINA IGLESIAS.
Difícil saber onde começa a arquitetura e onde terminam as artes plásticas nos trabalhos da espanhola. Projetos feitos por Cristina Iglesias, como um "quarto vegetal" com paredes de resina que imita árvores, são expostos em forma de maquete. Fotografias e duas serigrafias sobre cobre também comparecem na mostra. O que atrai mais a atenção, porém, são dois corredores de ferro trançado. Eles estão suspensos por cabos de aço no octógono da Pinacoteca e podem ser atravessados pelo público. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 4 de janeiro de 2009.
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São Paulo-SP - ELISEU VISCONTI.
Esqueça os quadros pós-impressionistas que fizeram de Visconti um dos mais importantes pintores brasileiros na virada do século XIX para o XX. A mostra em cartaz na Pinacoteca se atém à vertente gráfica de sua carreira, sobretudo a parte relacionada ao design e à arte decorativa. Daí a presença de estudos para tapeçaria, tecidos, estamparias e cerâmicas. A variedade da exposição é notável, visto que selos para os Correios convivem com cartazes publicitários e com o projeto do pano de boca do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 7 de dezembro.
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São Paulo-SP - A ERA DAS DIVERGÊNCIAS – ARTE E CULTURA VISUAL NO MÉXICO 1968-1997. Revisão crítica de um período que compreende três décadas, a coletiva com 150 obras aposta na variedade. Os nove módulos reúnem pinturas, fotografias, cartazes e instalações, com resultado um tanto heterodoxo, mas ainda assim eficiente. Como a mostra aborda anos de turbulência política, não surpreende que algumas das peças resvalem no panfletarismo puro e simples. Outros trabalhos, porém, trocam a militância pela sátira, e seu efeito é mais consistente. É o caso da fotografia Voando Baixo (1987), de Pablo Ortiz Monastério, ou da seção dedicada a paródias com o ex-presidente Carlos Salinas. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3337-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até dia 30.
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São Paulo-SP - FERNANDO LEMOS.
Português radicado no Brasil desde 1953, o pintor chega aos 82 anos em plena atividade: Do Prato ao Papel, do Papel ao Prato traz trinta aquarelas inéditas e recentes. Quinze pratos e dois poemas também constam na individual. R$ 1 000,00 a R$ 4 500,00. Galeria Múltipla. Avenida Morumbi, 7986, Brooklin, 5041-0157. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Até 13 de dezembro. Fecha na quinta (20).
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São Paulo-SP - FRANS KRAJCBERG.
Aos 87 anos de idade e mais de cinqüenta de carreira, só agora o artista de origem polonesa ganha uma grande individual em São Paulo. Frans Krajcberg: Natura ocupa o subsolo da Oca com 65 esculturas e quarenta fotografias, como parte das comemorações aos sessenta anos do MAM. Seus trabalhos suntuosos gigantescos (o maior da mostra tem 6 metros de altura) são compostos de materiais orgânicos: troncos de árvores incineradas, cascas, folhas e pedras. Oca. Parque do Ibirapuera, portão 3, 5083-0519. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. Grátis. Até 14 de dezembro.
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Difícil disfarçar a perturbação provocada por Jogos de Armar, um apanhado da ascensão e queda do domínio nazista (1932-1945), o chamado III Reich. A idéia surgiu quando José de Quadros, paulista de Barretos que vive na Alemanha há vinte anos, herdou uma coleção de jornais publicados pelo governo de Adolf Hitler. O artista, então, realizou uma série de desenhos em sépia sobrepostos às reportagens – imagens de insetos, roedores e outros bichos, que remetem à trágica perseguição aos judeus. Uma metáfora simples, mas de poder simbólico inegável, próximo ao das narrativas igualmente desconcertantes de Franz Kafka (1883-1924). Museu Lasar Segall. Rua Berta, 111, Vila Mariana, 5574-7322, Metrô Santa Cruz. Terça a sábado, 14h às 19h; domingo e feriados, 14h às 18h. Grátis. Até domingo (23).
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Funcionais e de formas inovadoras, as sessenta peças do artista de origem egípcia expostas servem tanto como obras de arte quanto para o uso no dia-a-dia. Há desde móveis como sofás e uma namoradeira até objetos inusitados, a exemplo de latas de lixo, talheres e peças de xadrez. Rashid, que abusa das cores fortes (especialmente o rosa), é considerado um dos melhores designers do planeta. Arte e Design num Mundo Global é sua primeira individual no Brasil. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até 4 de janeiro de 2009. Fecha na quinta (20).
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São Paulo-SP - LASAR SEGALL.
A tela Navio de Emigrantes é o eixo central da mostra em cartaz no museu que leva o nome do artista. Nascido na Lituânia, Segall (1891-1957) capta um instante da saga de pessoas em fuga – uma referência, segundo a maioria dos críticos, aos judeus deixando a Europa. Considerado documento histórico da vinda de estrangeiros ao país, o quadro (realizado entre 1939 e 1941, tenso período inicial da II Guerra) exala melancolia. Há, no entanto, mais coisas para serem vistas na mostra, como desenhos, aquarelas, xilogravuras, fotografias e as esculturas Emigrantes (gesso) e Duas Mães (bronze). Todos esses trabalhos abordam o tema da emigração pelo olhar desse artista que desembarcou no Brasil em 1912 e aqui viveu até a morte. Lasar Segall. Rua Berta, 111, Vila Mariana, 5574-7322, Metrô Santa Cruz. Terça a sábado, 14h às 19h; domingo e feriados; 14h às 18h. Grátis. Até 1º de fevereiro de 2009.
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São Paulo-SP - LEOPOLDO RAIMO.
Formado no lendário espaço pau-listano Atelier-Abstração, do romeno Samson Flexor, Leopoldo Raimo (1912-2001) nunca atingiu a popularidade de seu professor. Merecida revisão crítica, Um Percurso Artístico reúne na Pinacoteca oitenta trabalhos feitos entre as décadas de 50 e 70. Nas obras do início de carreira, nota-se que Raimo ainda não se soltara do abstracionismo geométrico de Flexor. O paulista de Botucatu conseguiu, no entanto, encontrar uma cara própria ao abandonar a rigidez das formas. Materiais como areia, serragem e grafite passaram a incrementar as telas, marcadas então pelo uso criativo de cores e texturas. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 7 de janeiro de 2009.
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São Paulo-SP - MAM 60.
Não é todo dia que o público tem a chance de conferir o vasto acervo do Museu de Arte Moderna. Montada em homenagem aos sessenta anos da instituição, esta megamostra, com mais de 500 obras e 200 documentos distribuídos pelos três andares da Oca, oferece a chance de observar trabalhos guardados em depósitos ao longo do ano. Dada a sua amplitude e o aspecto heterodoxo, naturalmente muita coisa podia ter ficado de fora. Ainda assim, corra ao edifício projetado por Oscar Niemeyer para ver algumas pérolas: Mulher na Poltrona (1949), de Pablo Picasso, Ciclistas (1991), de Iberê Camargo, e os tocantes desenhos feitos com carvão da Série Trágica. Minha Mãe Morrendo (1947), de Flávio de Carvalho. Oca. Parque do Ibirapuera, Portão 3, 5083-0519. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. Grátis. Até 14 de dezembro.
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Gravadora, pintora, escultora e também cenógrafa, Maria Bonomi, de 73 anos, costuma expor pouco. Seus trabalhos minuciosos, ricos em detalhes, às vezes demoram anos para ficar prontos. Isso torna a retrospectiva Gravura Peregrina ainda mais atraente. Entre as 150 obras, estão peças do início da carreira, marcada pela influência cubista e o uso do preto-e-branco. Também há gravuras feitas após o breve período em que a artista viveu em Nova York, nos anos 50. Lá, ela se deparou com o expressionismo abstrato de Jackson Pollock, de quem absorveu a liberdade no trato de formas e cores. Realizada entre 1994 e 1997, a série Forma chama tanto a atenção quanto a recente litografia Requiem, em vermelho e preto. Completam a mostra uma instalação, um filme curto e imagens em vídeo de seus famosos painéis colocados em lugares públicos. Quem quiser conferir um deles ao vivo, basta sair da Pinacoteca e atravessar a rua: Epopéia Paulista, com 73 metros de comprimento, fica na passagem subterrânea que liga a Estação da Luz ao metrô. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 7 de dezembro.
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São Paulo-SP - MICHELANGELO NO MUBE.
Apenas duas obras da mostra saíram de fato das mãos do mestre renascentista. Um estudo anatômico de 1504, medindo 40 centímetros por 28 centímetros, e uma Madona com o Menino Jesus (54 por 40 centímentos) feita por volta de 1525. Elas, entretanto, são belíssimas e valem a visita ao MuBE. O resto não corresponde às expectativas. Trata-se de réplicas de gesso produzidas em Florença com base nos moldes originais. Nove delas são cópias de criações do próprio Michelangelo (1475- 1564). Embora bem-feitas, não trazem o brilho dos originais em mármore. A montagem escura no museu também atrapalha a visualização dos trabalhos. MuBE. Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, 2594-2601. Segunda a domingo e feriados, 10h às 19h. R$ 10,00. Grátis às segundas. Até dia 30.
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São Paulo-SP - NUNO RAMOS.
Depois de flertar com a morte ao levar urubus vivos a Brasília, de investigar a solidão nos jogos de espelhos de Pergunte Ao, exibida no Rio de Janeiro, e de celebrar a vida com foices em São Paulo, o artista paulistano fecha 2008 com um balanço de todos esses sentimentos. Só Lâmina, sua nova individual, dialoga com a poesia de João Cabral de Melo Neto por meio de onze pinturas pontuadas por versos do pernambucano. Lâminas espelhadas, cortantes e sombrias como os versos de Cabral são elementos recorrentes em todos os trabalhos. A mostra traz ainda a instalação sonora Carolina, com duas vozes em um jogo de perguntas e respostas, e o vídeo Luz Negra, realizado por Nuno em parceria com Eduardo Climachauska. Nele, caixas acústicas são enterradas no chão e, no fim da operação, tocam a canção Juízo Final, de Nelson Cavaquinho. Sesc Santana. Avenida Luís Dumont Villares, 579, Santana, 2971-8700. Terça a sexta, 13h às 21h; sábado, 10h às 21h; domingo e feriados, 10h às 19h. Grátis. Até 4 de janeiro de 2009.
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Veja São Paulo-SP - OLHAR E SER VISTO.
Última de uma série de quatro mostras destinadas a exibir a coleção do Masp de uma forma diferente, Olhar e Ser Visto reúne 95 retratos e auto-retratos. Van Gogh, Rembrandt, Picasso, Cézanne e Goya são alguns dos mestres escolhidos pelo curador Teixeira Coelho. Convenhamos, é difícil errar com um timaço desses. Ponto também para a seleção de artistas de produção mais recente, hábeis em captar o homem moderno e fugir das convenções, como o paulistano Wesley Duke Lee. Uma surpresa para quem visitar as exposições temáticas do acervo: logo na entrada do 2º andar está um desenho feito por Salvador Dalí em 1940 e doado há poucas semanas ao museu pelo banqueiro Aloysio Faria. Masp. Avenida Paulista, 1578, 3251-5644, Metrô Trianon-Masp. Terça, quarta e sexta a domingo e feriados, 11h às 18h; quinta, 11h às 20h. R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada). A bilheteria fecha uma hora antes. Grátis para menores de 10 anos, pessoas com mais de 60 e grupos de estudantes de escolas públicas agendados.
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São Paulo-SP - PARALELA 08 – DE PERTO E DE LONGE.
Vermelho, Fortes Vilaça e Brito Cimino são algumas das onze galerias que participam da coletiva. Realizada a cada dois anos, sempre simultaneamente à Bienal de São Paulo, a Paralela traça, com 61 nomes, um painel da produção brasileira contemporânea, de Nuno Ramos a Fábio Miguez. Galpão do Liceu de Artes e Ofícios. Rua João Teodoro, 565, Bom Retiro, 2579-3241. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 10h às 18h. Grátis. Até 7 de dezembro. Fecha na quinta (20).
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São Paulo-SP - REGINA SILVEIRA.
Adesivos de insetos, colados nas paredes da galeria Brito Cimino, recepcionam o espectador: a artista gaúcha foi buscar nas antigas pragas bíblicas a inspiração para os objetos de Mundus Admirabilis e Outras Pragas. Porcelanas, suportes audiovisuais e dois tapetes reforçam a simbologia do mal que acomete a vida moderna. Mais interessante do que as obras em si é a ambientação criada por Regina. Jogos de sons e luzes criam um clima de perturbação nas salas. R$ 20?000,00 a R$ 100?000,00. Galeria Brito Cimino. Rua Gomes de Carvalho, 842, Vila Olímpia, 3842-0635. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 17h. Até 13 de dezembro. Fecha na quinta (20).
300% SPANISH DESIGN. Depois de passar por Portugal, Grécia, China e, no Brasil, por Fortaleza, a mostra chega a São Paulo para provar que o conceito de design pode ser bastante flexível. Das 300 peças expostas – 100 cadeiras, 100 cartazes e 100 luminárias –, fica difícil encontrar uma fórmula única e definitiva para adjetivos como beleza e funcionalidade. Há desde lustres imitando a forma de uma aranha até poltronas tão tradicionais que poderiam estar em uma casa comum. Salvador Dalí, Gaudí, Picasso e Miró são as estrelas da coletiva, que ocupa o térreo, o 3º e o 4º andares do Sesc Avenida Paulista. Avenida Paulista, 119, 3179-3700, Metrô Brigadeiro. Terça a sexta, 13h às 21h; sábado, domingo e feriados, 11h às 19h. Grátis. Até 11 de janeiro de 2009.
300% SPANISH DESIGN. Depois de passar por Portugal, Grécia, China e, no Brasil, por Fortaleza, a mostra chega a São Paulo para provar que o conceito de design pode ser bastante flexível. Das 300 peças expostas – 100 cadeiras, 100 cartazes e 100 luminárias –, fica difícil encontrar uma fórmula única e definitiva para adjetivos como beleza e funcionalidade. Há desde lustres imitando a forma de uma aranha até poltronas tão tradicionais que poderiam estar em uma casa comum. Salvador Dalí, Gaudí, Picasso e Miró são as estrelas da coletiva, que ocupa o térreo, o 3º e o 4º andares do Sesc Avenida Paulista. Avenida Paulista, 119, 3179-3700, Metrô Brigadeiro. Terça a sexta, 13h às 21h; sábado, domingo e feriados, 11h às 19h. Grátis. Até 11 de janeiro de 2009.
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São Paulo-SP - WALTER SMETAK.
Músico de vanguarda, professor e construtor de curiosos instrumentos semelhantes a esculturas, o suí-ço Walter Smetak (1913-1984) se definia como um "descompositor contemporâneo". Espécie de Professor Pardal, ele chegou ao país em 1937 e desenvolveu carreira em Salvador. Queridinho da Tropicália, Smetak teve um disco produzido por Caetano Veloso em 1975 e ganhou de Gilberto Gil o apelido de "Tak, Tak". Sua trajetória é revista agora em uma mostra de noventa trabalhos, incluindo maluquices como um violão eólico cujo som é "tocado" pelo vento. Vídeos com depoimentos de Gil, do artista gráfico Rogério Duarte e do maestro Júlio Medaglia integram a homenagem. MAM. Parque do Ibirapuera, portão 3, 5085-1300. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 5,50. Grátis aos domingos. Até 21 de dezembro.
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Para não perder taças, Portuguesa improvisa exposição
A Lusa tenta conseguir recursos para quitar uma dívida com o credor João Batista Americano Sant’Anna, que intermediou a negociação de fornecimento de material esportivo com a Rhummell em 2001
Com uma dívida de R$ 158 mil ao credor João Batista Americano Sant’Anna, a Portuguesa viu-se obrigada a criar uma exposição itinerante de última hora para evitar que nove de seus troféus fossem usados como forma de pagamento, de acordo com o que foi publicado na edição da última quarta-feira do jornal "O Estado de S. Paulo".De acordo com a publicação, as taças fazem parte de uma exposição que tem visitado várias cidades brasileiras. No entanto, os locais não são previamente definido. Prova de que a mostra foi uma medida emergencial da Portuguesa para tentar arrecadar fundos."Essa exposição começou há cerca de um mês e não tem data para acabar. No momento, os troféus estão em Curitiba, depois devem ir para Porto Alegre. Mas podem ir para Salvador, não sei bem", afirmou Giuseppe Fagote, vice-presidente jurídico da Portuguesa.Fagote disse que a exposição era sim algo programado. Contudo, os funcionários do clube não sabem de nada sobre a mostra e ela também não é mencionada no site oficial da Portuguesa. Além disso, o próprio vice-presidente insinua que a mostra é uma tática para adiar o pagamento da dívida. "Se eles não encontrarem os troféus, que não vão encontrar, o credor terá de indicar outro bem para penhora. Isso tudo deve levar, brincando, mais uns dois anos", disse Fagote.A dívida vem de 2001, quando intermediou João Batista Americano Sant’Anna a negociação entre a Portuguesa e a empresa de materiais esportivos Rhummell. Na época, o valor acordado entre as partes, de R$ 130 mil, não teria sido pago pela Lusa.-
Para não perder taças, Portuguesa improvisa exposição
A Lusa tenta conseguir recursos para quitar uma dívida com o credor João Batista Americano Sant’Anna, que intermediou a negociação de fornecimento de material esportivo com a Rhummell em 2001
Com uma dívida de R$ 158 mil ao credor João Batista Americano Sant’Anna, a Portuguesa viu-se obrigada a criar uma exposição itinerante de última hora para evitar que nove de seus troféus fossem usados como forma de pagamento, de acordo com o que foi publicado na edição da última quarta-feira do jornal "O Estado de S. Paulo".De acordo com a publicação, as taças fazem parte de uma exposição que tem visitado várias cidades brasileiras. No entanto, os locais não são previamente definido. Prova de que a mostra foi uma medida emergencial da Portuguesa para tentar arrecadar fundos."Essa exposição começou há cerca de um mês e não tem data para acabar. No momento, os troféus estão em Curitiba, depois devem ir para Porto Alegre. Mas podem ir para Salvador, não sei bem", afirmou Giuseppe Fagote, vice-presidente jurídico da Portuguesa.Fagote disse que a exposição era sim algo programado. Contudo, os funcionários do clube não sabem de nada sobre a mostra e ela também não é mencionada no site oficial da Portuguesa. Além disso, o próprio vice-presidente insinua que a mostra é uma tática para adiar o pagamento da dívida. "Se eles não encontrarem os troféus, que não vão encontrar, o credor terá de indicar outro bem para penhora. Isso tudo deve levar, brincando, mais uns dois anos", disse Fagote.A dívida vem de 2001, quando intermediou João Batista Americano Sant’Anna a negociação entre a Portuguesa e a empresa de materiais esportivos Rhummell. Na época, o valor acordado entre as partes, de R$ 130 mil, não teria sido pago pela Lusa.-
Cidade do Futebol (www.cidadedofutebol.uol.com.br)
Piracicaba-SP - Exposição homenageia 'gordinhas'
A exposição Le Cicciottelle, da arquiteta Regina Kioko prossegue no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz" até o dia 7 de dezembro, todos os dias, das 8 às 17 horas. Plumas, Escamas, Rosa&Laranja, Tribal, M&M, Gold, Rosa, Mare, Dayse e Pop são as cicciottelle que estão em exibição em forma de cabaças (vaso feito desse fruto seco, despojado de miolo). Além das cabaças, a arquiteta que trabalha com pintura e desenhos, oferece ao público quadros em óleo sobre tela e acrílico, lembrando que cicciottelle é uma forma de tratamento carinhosa que siginifica gordinhas em italiano.
Piracicaba-SP - Exposição homenageia 'gordinhas'
A exposição Le Cicciottelle, da arquiteta Regina Kioko prossegue no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes "Luiz de Queiroz" até o dia 7 de dezembro, todos os dias, das 8 às 17 horas. Plumas, Escamas, Rosa&Laranja, Tribal, M&M, Gold, Rosa, Mare, Dayse e Pop são as cicciottelle que estão em exibição em forma de cabaças (vaso feito desse fruto seco, despojado de miolo). Além das cabaças, a arquiteta que trabalha com pintura e desenhos, oferece ao público quadros em óleo sobre tela e acrílico, lembrando que cicciottelle é uma forma de tratamento carinhosa que siginifica gordinhas em italiano.
Jornal de Piracicaba
Exposição 'Nosso Corpo' estréia na França
Nesta quinta-feira (13), foi inaugurada a exposição "Our Body" -- "Nosso Corpo", em português, na cidade de Marselha, França. A mostra ficará aberta até janeiro de 2009.
A exposição apresenta cadáveres de homens e mulheres e órgãos dissecados. Os tecidos passaram por um tratamento químico que conferiu a textura de plástico. O processo se chama polimerização.
Inicialmente, foram embalsamados. Em seguida, os corpos foram desidratados e os líquidos corporais retirados. Por fim, um composto químico tornou os corpos firmes e com aparência plástica.
A exposição apresenta cadáveres de homens e mulheres e órgãos dissecados. Os tecidos passaram por um tratamento químico que conferiu a textura de plástico. O processo se chama polimerização.
Inicialmente, foram embalsamados. Em seguida, os corpos foram desidratados e os líquidos corporais retirados. Por fim, um composto químico tornou os corpos firmes e com aparência plástica.
Globo.com
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