ATUALIDADES - 01-12-08
Já são 112 os mortos por causa das chuvas que atingiram Santa Catarina
Rio de Janeiro, 30 nov (EFE) - Subiu para 112 o número de mortos nas fortes chuvas que atingiram o estado de Santa Catarina na última semana, em uma tragédia que ainda tem 19 desaparecidos e mais de 78 mil pessoas entre desalojados e desabrigados.
Milhares de pessoas em várias cidades continuam sem fornecimento elétrico e de gás canalizado.
De acordo com a Defesa Civil, dos 112 mortos, 37 viviam em Ilhota, 24 em Blumenau, 16 em Gaspar e 13 em Jaraguá do Sul.
O Governo de Santa Catarina elevou na sexta-feira de 12 para 14 o número de municípios declarados em estado de "calamidade pública", medida que facilita o envio de recursos financeiros e materiais para as cidades.
Apesar de os órgãos de resgate terem conseguido chegar por terra a todos os municípios que estavam isolados, ainda há estradas com bloqueios parciais ou totais, segundo a Defesa Civil e a Polícia.
Rio de Janeiro, 30 nov (EFE) - Subiu para 112 o número de mortos nas fortes chuvas que atingiram o estado de Santa Catarina na última semana, em uma tragédia que ainda tem 19 desaparecidos e mais de 78 mil pessoas entre desalojados e desabrigados.
Milhares de pessoas em várias cidades continuam sem fornecimento elétrico e de gás canalizado.
De acordo com a Defesa Civil, dos 112 mortos, 37 viviam em Ilhota, 24 em Blumenau, 16 em Gaspar e 13 em Jaraguá do Sul.
O Governo de Santa Catarina elevou na sexta-feira de 12 para 14 o número de municípios declarados em estado de "calamidade pública", medida que facilita o envio de recursos financeiros e materiais para as cidades.
Apesar de os órgãos de resgate terem conseguido chegar por terra a todos os municípios que estavam isolados, ainda há estradas com bloqueios parciais ou totais, segundo a Defesa Civil e a Polícia.
EFE
Globo.com
Professor de ioga e massagista de celebridades vira alvo de denúncias
Um caso envolvendo denúncias contra um conhecido professor de ioga dono de escolas freqüentadas até por celebridades deve virar alvo de investigação no Ministério Público nos próximos dias. Algumas ocorrências de problemas de saúde e publicações de reportagens em revistas semanais mencionando supostos abusos levantaram suspeitas sobre as práticas das escolas de Cristovão de Oliveira, tido como um "guru" de algumas pessoas famosas.
Na próxima semana, o advogado Ismar Marcílio de Freitas Júnior deve entrar com uma ação cível no Ministério Público apontando prática ilegal de medicina por parte de Cristovão de Oliveira, que anteriormente ganhara fama e fizera publicidade pessoal como professor de ioga e massagista de celebridades como a modelo Fernanda Lima, a apresentadora Luciana Gimenez, o empresário Pedro Paulo Diniz e o filósofo Mario Sergio Cortella. A sorte virou para Oliveira no começo de novembro, quando 12 pessoas que faziam retiro em sua casa em Mairiporã (Grande São Paulo) foram hospitalizadas com quadros médicos de desidratação profunda, diarréia e confusão mental.
O Hospital e Maternidade Emed, da vizinha cidade de Caieiras, declarou que causa foi a ingestão excessiva de água e pediu a abertura de inquérito para investigar se Cristovão colocou a vida de seus alunos em perigo com o ritual de limpeza corporal que ele aplicou. Suspeita-se que ele teria dado também aos praticantes chá de sene, erva usada como laxante que é vendida em lojas de produtos naturais."Esse senhor é um curandeiro.
As autoridades têm que apurar o exercício dele, se a clínica dele tem alvará ou não", afirmou o advogado que defende as famílias de clientes e funcionários do professor de ioga, que se declaram assustadas com a situação. Ele só não entrou com a ação porque as cinco pessoas que denunciaram as práticas de Oliveira não querem aparecer diante da mídia (alguns delas deram depoimentos à imprensa, mas exigindo anonimato).
A maioria dos alunos hospitalizados voltou para a vivência de um mês na casa de Oliveira, para a qual pagaram R$ 3.000, e não prestou queixa. Mas alguns deles se desligaram. Um exemplo é Pedro Moreno, 32 anos de idade e 12 anos de ioga. Ele dirigia o centro do professor no bairro de Perdizes, mas decidiu se afastar."Meu senso ético não é compatível com as coisas que estão acontecendo lá dentro", disse Moreno à reportagem do UOL.
Insinuações de ocorrência de assédio sexual ganharam destaque nas reportagens de revistas semanais atrás de histórias sensacionais, entrevistando garotas que anonimamente contam casos de sessões de massagem que, segundo elas, terminaram em bolinação e sexo. Por outro lado, os pais apareceram em reportagens televisivas de costas e com a voz distorcida, falando que seus filhos estão "abduzidos" por Oliveira.
SÓ MÉDICOS AYURVÉDICOS PODEM RECEITAR ERVAS
A ioga é considerada uma "ciência irmã" da "Ayurveda", a medicina tradicional indiana, que também vem atraindo adeptos no Brasil. Os médicos ayurvédicos, na Índia, estudam aproximadamente cinco anos e as terapias envolvem o uso de ervas, dieta, massagens, ioga e meditação. Tudo de acordo com o características pessoas de cada um, ou "humores biológicos", chamados de "doshas"."A ioga também deve ser aplicada de acordo com as características de cada um, ou pode até ser prejudicial para a pessoa", ressalta Marcia De Luca, fundadora Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda.
Oliveira não quer se pronunciar sobre o caso. Por meio de sua advogada, Ellen Mesquita, disse que as acusações são "especulações e inverdades".
Nos bastidores, acredita que desafetos estão aproveitando o caso hospitalar para criar uma onda difamatória sobre esse iogue que ganhou projeção com suas três escolas."Não existe essa história de lavagem cerebral. As pessoas estão lá porque querem", afirma o mesmo Moreno. A ioga de Cristovão pode ser classificada como de "alto impacto", com muita exigência física para "ir além da exaustão", como o próprio professor define.
Sua massagem não fica atrás em agressividade: as primeiras sessões estão descritas como "muito dolorosas" e os clientes saem com hematomas nos locais mais pressionados. Um ponto que se discute é a formação de Oliveira. Ele afirma ter ficado mais de um ano na Índia aprendendo a variedade "ashtanga vinyasa", conhecida dentro da ioga por ter exercícios mais pesados.
Mas seu ex-sócio Mário Reinert dúvida da formação desde que visitou em 2005 a cidade Mysore, no sul da Índia, para onde vai anualmente e passa três semanas por temporada. "Ele inventa postura e exercícios, como criou essa história de tomar litros e litros de água para se limpar", afirmou Reinert.
Não há um sistema de certificação para a área. "Qualquer um pode fazer um curso de final de semana ou nenhum curso, se preferir, e abrir seu instituto. Basta colocar um nome em sânscrito e posar de mestre para que os mais ingênuos considerem o trabalho sério. Não basta ir para a Índia. A Índia está cheia de charlatães profissionais", sentencia o professor Marcos Rojo, PhD em Ciência da Ioga, coordenador do curso de pós-graduação em ioga na UniFMU e autor do livro "O que é Ioga?" (Brasiliense).
Ele acredita que para ser professor é preciso ter nível superior. "Hoje, em qualquer área de conhecimento, para se considerar professor é preciso um curso de nível superior. Deve-se ter um mínimo de didática, anatomia, fisiologia e outras disciplinas que norteiem um bom professor, independentemente da tradição a qual ele pertença", complementa.
Rojo lembra que os indianos são muito cuidadosos com suas técnicas. Sobre os rituais que envolvem a limpeza do aparelho digestivo, usado antes de prática intensa de ioga, ele conta que não são feitos em grupo e "não é todo mundo que pode fazer" e "é muito pouco recomendada".
Já a massagem ayurvédica na Índia é feita por pessoas do mesmo sexo do paciente, justamente para não haver uma ação invasiva. "O primeiro passo da ioga é a não violência e isto significa não violência em todos os níveis", lembra quando o assunto são as massagens pesadas de Oliveira. "As massagens aplicadas pelo professor em questão, não são massagens ayurvédicas, ou da cultura indiana", afirma Rojo.
Rodrigo Bertolotto
Em Mairiporã (SP)
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/29/ult5772u1858.jhtm
Novas regras para call center passam a valer a partir de hoje
As novas regras para o atendimento ao consumidor pelos call centers das empresas passam a valer a partir dessa segunda-feira (1º de dezembro). A principal delas é o prazo máximo de um minuto para o contato direto com o atendente. Para bancos e cartões de créditos o tempo é de 45 segundos, exceto nas segundas-feiras, dias anteriores ou posteriores a feriados e no 5º dia útil do mês, quando a espera poderá ser de até 1,5 minuto.
Além dos serviços financeiros, as novas regras alcançam os call centers de empresas de telefonia, televisão por assinatura, planos de saúde, aviação civil, empresas de ônibus e energia elétrica.
Outras mudanças são o cancelamento do serviço imediatamente após o pedido do cliente e a opção de falar com o atendente no primeiro menu eletrônico e em todas as subdivisões. Qualquer informação requerida pelo consumidor terá que ser dada no mesmo momento e todas as reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias. O número de atendimento terá que ser gratuito e divulgado pelas empresas.
O atendimento aos consumidores deverá ser feito 24h por dia, todos os dias da semana. O consumidor também só terá que explicar o que deseja uma vez e não precisará repetir a história para todos os atendentes. Além disso, ele só poderá ser transferido uma única vez, o que significa que os atendentes terão que ser qualificados para resolver os problemas. Outra medida é que o consumidor poderá receber em casa, por e-mail ou SMS um recibo do atendimento. Ele terá que solicitar ao atendente para que isso ocorra.
O decreto com as novas regras foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de outubro, mas só entrará em vigor agora para que as empresas tivessem prazo de se adaptar. Antes disso, as novas regras foram discutidas por quatro meses entre o Ministério da Justiça e representantes dos consumidores, empresas e associações.
Empresas que descumprirem as medidas e forem denunciadas aos Procons sofrerão processos e podem ser multadas em até R$ 3 milhões.
Veja quais são as novas regras:
- O cliente deverá ser atendido em até um minuto;
- O call center deve funcionar 24 horas, 7 dias por semana;
- A empresa deve garantir, no primeiro menu eletrônico e em todas suas subdivisões, o contato direto com o atendente;
- As opções de reclamações e de cancelamento têm de estar entre as primeiras alternativas;
- No caso de reclamação e cancelamento, é proibido transferir a ligação. Todos os atendentes deverão ter atribuição para executar essas funções;
- As reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias úteis. O consumidor será informado sobre a resolução de sua demanda;
- O pedido de cancelamento de um serviço será imediato;
- É proibido, durante o atendimento, exigir a repetição da demanda do consumidor;
-Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído;
- Só é permitida a veiculação de mensagens publicitárias durante o tempo de espera se o consumidor permitir;
- O acesso ao atendente não poderá ser condicionado ao prévio fornecimento de dados pelo consumidor;
- O cidadão que não receber o atendimento adequado poderá denunciar ao SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor), Ministérios Públicos, Procons, Defensorias Públicas e entidades civis que representam a área.
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u473005.shtml
Na próxima semana, o advogado Ismar Marcílio de Freitas Júnior deve entrar com uma ação cível no Ministério Público apontando prática ilegal de medicina por parte de Cristovão de Oliveira, que anteriormente ganhara fama e fizera publicidade pessoal como professor de ioga e massagista de celebridades como a modelo Fernanda Lima, a apresentadora Luciana Gimenez, o empresário Pedro Paulo Diniz e o filósofo Mario Sergio Cortella. A sorte virou para Oliveira no começo de novembro, quando 12 pessoas que faziam retiro em sua casa em Mairiporã (Grande São Paulo) foram hospitalizadas com quadros médicos de desidratação profunda, diarréia e confusão mental.
O Hospital e Maternidade Emed, da vizinha cidade de Caieiras, declarou que causa foi a ingestão excessiva de água e pediu a abertura de inquérito para investigar se Cristovão colocou a vida de seus alunos em perigo com o ritual de limpeza corporal que ele aplicou. Suspeita-se que ele teria dado também aos praticantes chá de sene, erva usada como laxante que é vendida em lojas de produtos naturais."Esse senhor é um curandeiro.
As autoridades têm que apurar o exercício dele, se a clínica dele tem alvará ou não", afirmou o advogado que defende as famílias de clientes e funcionários do professor de ioga, que se declaram assustadas com a situação. Ele só não entrou com a ação porque as cinco pessoas que denunciaram as práticas de Oliveira não querem aparecer diante da mídia (alguns delas deram depoimentos à imprensa, mas exigindo anonimato).
A maioria dos alunos hospitalizados voltou para a vivência de um mês na casa de Oliveira, para a qual pagaram R$ 3.000, e não prestou queixa. Mas alguns deles se desligaram. Um exemplo é Pedro Moreno, 32 anos de idade e 12 anos de ioga. Ele dirigia o centro do professor no bairro de Perdizes, mas decidiu se afastar."Meu senso ético não é compatível com as coisas que estão acontecendo lá dentro", disse Moreno à reportagem do UOL.
Insinuações de ocorrência de assédio sexual ganharam destaque nas reportagens de revistas semanais atrás de histórias sensacionais, entrevistando garotas que anonimamente contam casos de sessões de massagem que, segundo elas, terminaram em bolinação e sexo. Por outro lado, os pais apareceram em reportagens televisivas de costas e com a voz distorcida, falando que seus filhos estão "abduzidos" por Oliveira.
SÓ MÉDICOS AYURVÉDICOS PODEM RECEITAR ERVAS
A ioga é considerada uma "ciência irmã" da "Ayurveda", a medicina tradicional indiana, que também vem atraindo adeptos no Brasil. Os médicos ayurvédicos, na Índia, estudam aproximadamente cinco anos e as terapias envolvem o uso de ervas, dieta, massagens, ioga e meditação. Tudo de acordo com o características pessoas de cada um, ou "humores biológicos", chamados de "doshas"."A ioga também deve ser aplicada de acordo com as características de cada um, ou pode até ser prejudicial para a pessoa", ressalta Marcia De Luca, fundadora Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda.
Oliveira não quer se pronunciar sobre o caso. Por meio de sua advogada, Ellen Mesquita, disse que as acusações são "especulações e inverdades".
Nos bastidores, acredita que desafetos estão aproveitando o caso hospitalar para criar uma onda difamatória sobre esse iogue que ganhou projeção com suas três escolas."Não existe essa história de lavagem cerebral. As pessoas estão lá porque querem", afirma o mesmo Moreno. A ioga de Cristovão pode ser classificada como de "alto impacto", com muita exigência física para "ir além da exaustão", como o próprio professor define.
Sua massagem não fica atrás em agressividade: as primeiras sessões estão descritas como "muito dolorosas" e os clientes saem com hematomas nos locais mais pressionados. Um ponto que se discute é a formação de Oliveira. Ele afirma ter ficado mais de um ano na Índia aprendendo a variedade "ashtanga vinyasa", conhecida dentro da ioga por ter exercícios mais pesados.
Mas seu ex-sócio Mário Reinert dúvida da formação desde que visitou em 2005 a cidade Mysore, no sul da Índia, para onde vai anualmente e passa três semanas por temporada. "Ele inventa postura e exercícios, como criou essa história de tomar litros e litros de água para se limpar", afirmou Reinert.
Não há um sistema de certificação para a área. "Qualquer um pode fazer um curso de final de semana ou nenhum curso, se preferir, e abrir seu instituto. Basta colocar um nome em sânscrito e posar de mestre para que os mais ingênuos considerem o trabalho sério. Não basta ir para a Índia. A Índia está cheia de charlatães profissionais", sentencia o professor Marcos Rojo, PhD em Ciência da Ioga, coordenador do curso de pós-graduação em ioga na UniFMU e autor do livro "O que é Ioga?" (Brasiliense).
Ele acredita que para ser professor é preciso ter nível superior. "Hoje, em qualquer área de conhecimento, para se considerar professor é preciso um curso de nível superior. Deve-se ter um mínimo de didática, anatomia, fisiologia e outras disciplinas que norteiem um bom professor, independentemente da tradição a qual ele pertença", complementa.
Rojo lembra que os indianos são muito cuidadosos com suas técnicas. Sobre os rituais que envolvem a limpeza do aparelho digestivo, usado antes de prática intensa de ioga, ele conta que não são feitos em grupo e "não é todo mundo que pode fazer" e "é muito pouco recomendada".
Já a massagem ayurvédica na Índia é feita por pessoas do mesmo sexo do paciente, justamente para não haver uma ação invasiva. "O primeiro passo da ioga é a não violência e isto significa não violência em todos os níveis", lembra quando o assunto são as massagens pesadas de Oliveira. "As massagens aplicadas pelo professor em questão, não são massagens ayurvédicas, ou da cultura indiana", afirma Rojo.
Rodrigo Bertolotto
Em Mairiporã (SP)
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/29/ult5772u1858.jhtm
Novas regras para call center passam a valer a partir de hoje
As novas regras para o atendimento ao consumidor pelos call centers das empresas passam a valer a partir dessa segunda-feira (1º de dezembro). A principal delas é o prazo máximo de um minuto para o contato direto com o atendente. Para bancos e cartões de créditos o tempo é de 45 segundos, exceto nas segundas-feiras, dias anteriores ou posteriores a feriados e no 5º dia útil do mês, quando a espera poderá ser de até 1,5 minuto.
Além dos serviços financeiros, as novas regras alcançam os call centers de empresas de telefonia, televisão por assinatura, planos de saúde, aviação civil, empresas de ônibus e energia elétrica.
Outras mudanças são o cancelamento do serviço imediatamente após o pedido do cliente e a opção de falar com o atendente no primeiro menu eletrônico e em todas as subdivisões. Qualquer informação requerida pelo consumidor terá que ser dada no mesmo momento e todas as reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias. O número de atendimento terá que ser gratuito e divulgado pelas empresas.
O atendimento aos consumidores deverá ser feito 24h por dia, todos os dias da semana. O consumidor também só terá que explicar o que deseja uma vez e não precisará repetir a história para todos os atendentes. Além disso, ele só poderá ser transferido uma única vez, o que significa que os atendentes terão que ser qualificados para resolver os problemas. Outra medida é que o consumidor poderá receber em casa, por e-mail ou SMS um recibo do atendimento. Ele terá que solicitar ao atendente para que isso ocorra.
O decreto com as novas regras foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de outubro, mas só entrará em vigor agora para que as empresas tivessem prazo de se adaptar. Antes disso, as novas regras foram discutidas por quatro meses entre o Ministério da Justiça e representantes dos consumidores, empresas e associações.
Empresas que descumprirem as medidas e forem denunciadas aos Procons sofrerão processos e podem ser multadas em até R$ 3 milhões.
Veja quais são as novas regras:
- O cliente deverá ser atendido em até um minuto;
- O call center deve funcionar 24 horas, 7 dias por semana;
- A empresa deve garantir, no primeiro menu eletrônico e em todas suas subdivisões, o contato direto com o atendente;
- As opções de reclamações e de cancelamento têm de estar entre as primeiras alternativas;
- No caso de reclamação e cancelamento, é proibido transferir a ligação. Todos os atendentes deverão ter atribuição para executar essas funções;
- As reclamações terão que ser resolvidas em até cinco dias úteis. O consumidor será informado sobre a resolução de sua demanda;
- O pedido de cancelamento de um serviço será imediato;
- É proibido, durante o atendimento, exigir a repetição da demanda do consumidor;
-Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído;
- Só é permitida a veiculação de mensagens publicitárias durante o tempo de espera se o consumidor permitir;
- O acesso ao atendente não poderá ser condicionado ao prévio fornecimento de dados pelo consumidor;
- O cidadão que não receber o atendimento adequado poderá denunciar ao SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor), Ministérios Públicos, Procons, Defensorias Públicas e entidades civis que representam a área.
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u473005.shtml
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