CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 01-12-08
Convite
Descoberta cova em castelo na Coréia do Sul
Coréia do Sul - Nesta quarta-feira foi descoberta uma das 21 covas retangulares do Castelo Terrenal Pungnap, ao leste de Seúl, na Coréia do Sul. As vasilhas encontradas no local datam do período Baekje (18 a.C. a 660 d.C.).
Uma investigadora do Instituto de Pesquisas do Patrimônio Cultural sul-coreano mediu os utensilhos encontrados na cova. Ao que tudo indica, o local foi uma antiga instalação de armazenamento do castelo.
Coréia do Sul - Nesta quarta-feira foi descoberta uma das 21 covas retangulares do Castelo Terrenal Pungnap, ao leste de Seúl, na Coréia do Sul. As vasilhas encontradas no local datam do período Baekje (18 a.C. a 660 d.C.).
Uma investigadora do Instituto de Pesquisas do Patrimônio Cultural sul-coreano mediu os utensilhos encontrados na cova. Ao que tudo indica, o local foi uma antiga instalação de armazenamento do castelo.
Terra
França devolve tela de Matisse roubada por nazistas
O quadro "Paisagem, a Parede Rosa", de Henri Matisse, que foi devolvida aos herdeiros do proprietário original
PARIS (Reuters) - A França devolveu a seus proprietários de direito, na quinta-feira, uma pintura do mestre francês Henri Matisse tomada pelos nazistas em 1941, depois de seu dono judeu ter fugido da perseguição anti-semita na Alemanha.
"Paisagem, a Parede Rosa", de 1889, foi uma de milhares de pinturas roubadas de famílias judias durante a 2ª Guerra Mundial e que acabaram nas mãos das autoridades francesas.
"Devolver esta bela obra de Matisse a seus donos, os herdeiros de Harry Fuld Jr, é um ato de recordação e reparação, finalmente", disse a ministra da Cultura, Christine Albanel, numa cerimônia promovida para entregar a pintura.
A tela, uma entre 2.000 obras de arte roubadas que foram confiadas a museus franceses após a 2ª Guerra Mundial, foi exposta recentemente numa mostra de quadros cujos proprietários nunca tinham sido identificados.
Fuld fugiu para a Grã-Bretanha em 1937. Sob uma lei de 1941 que destituía os emigrantes judeus alemães de sua cidadania, o regime nazista tomou seu quadro de Matisse.
A obra voltou a ser vista em 1948, quando foi encontrada perto da cidade alemã de Tuebingen num depósito de objetos roubados deixado por Kurt Gerstein, oficial da SS que cometeu suicídio na prisão em 1945.
Devido a um carimbo da alfândega francesa no verso da pintura, que forneceu a data em que a obra foi exportada legalmente à Alemanha, em 1914, as autoridades alemãs a enviaram de volta à França, em 1949.
Em seguida, ela passou quase seis décadas despercebida, até que um historiador alemão traçou uma conexão entre uma tela cujo desaparecimento foi denunciado por Fuld e uma imagem da tela de Matisse mostrada num banco de dados montado pela França na Internet para tentar rastrear seus donos de direito.
De acordo com cifras do Ministério da Cultura francês, ao final da 2ª Guerra Mundial a França se viu de posse de 60 mil obras roubadas pelos nazistas. Até 1949, conseguiu devolver 45 mil delas a seus donos.
Das 15 mil obras que não foram reivindicadas, 13 mil obras de pouco significado artístico foram vendidas e as últimas 2.000, incluindo a tela de Matisse, foram confiadas a museus franceses.
Reuters
http://diversao.uol.com.br/ultnot/reuters/2008/11/27/ult26u27407.jhtm
"Paisagem, a Parede Rosa", de 1889, foi uma de milhares de pinturas roubadas de famílias judias durante a 2ª Guerra Mundial e que acabaram nas mãos das autoridades francesas.
"Devolver esta bela obra de Matisse a seus donos, os herdeiros de Harry Fuld Jr, é um ato de recordação e reparação, finalmente", disse a ministra da Cultura, Christine Albanel, numa cerimônia promovida para entregar a pintura.
A tela, uma entre 2.000 obras de arte roubadas que foram confiadas a museus franceses após a 2ª Guerra Mundial, foi exposta recentemente numa mostra de quadros cujos proprietários nunca tinham sido identificados.
Fuld fugiu para a Grã-Bretanha em 1937. Sob uma lei de 1941 que destituía os emigrantes judeus alemães de sua cidadania, o regime nazista tomou seu quadro de Matisse.
A obra voltou a ser vista em 1948, quando foi encontrada perto da cidade alemã de Tuebingen num depósito de objetos roubados deixado por Kurt Gerstein, oficial da SS que cometeu suicídio na prisão em 1945.
Devido a um carimbo da alfândega francesa no verso da pintura, que forneceu a data em que a obra foi exportada legalmente à Alemanha, em 1914, as autoridades alemãs a enviaram de volta à França, em 1949.
Em seguida, ela passou quase seis décadas despercebida, até que um historiador alemão traçou uma conexão entre uma tela cujo desaparecimento foi denunciado por Fuld e uma imagem da tela de Matisse mostrada num banco de dados montado pela França na Internet para tentar rastrear seus donos de direito.
De acordo com cifras do Ministério da Cultura francês, ao final da 2ª Guerra Mundial a França se viu de posse de 60 mil obras roubadas pelos nazistas. Até 1949, conseguiu devolver 45 mil delas a seus donos.
Das 15 mil obras que não foram reivindicadas, 13 mil obras de pouco significado artístico foram vendidas e as últimas 2.000, incluindo a tela de Matisse, foram confiadas a museus franceses.
Reuters
http://diversao.uol.com.br/ultnot/reuters/2008/11/27/ult26u27407.jhtm
Montes Claros-MG - Universidade adquire impressora de braile
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) conta com um serviço voltado exclusivamente para o atendimento aos deficientes visuais e demais categorias que ingressam na instituição pelo sistema de reserva de vagas: o Núcleo de Sociedade Inclusiva (Nusi). Neste mês, os benefícios estão sendo ampliados com a aquisição de uma impressora específica ao sistema em braille.
Impressora em braille reforça atenção especial aosdeficientes visuais na Unimontes
- Com o uso da impressora em braille será facilitada a permanência dos deficientes visuais na Universidade. Estão sendo oferecidas todas as condições necessárias para o bom desempenho acadêmico, melhorando o processo ensino/aprendizagem - afirma o professor João Olímpio Soares dos Reis, coordenador do Núcleo de Sociedade Inclusiva, vinculado ao departamento de Educação/Centro de Ciências Humanas (CCH) e coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino. O núcleo atende também surdos e portadores de outros tipos de deficiência.
Desde o seu primeiro mandato como reitor da instituição, o professor Paulo César Gonçalves de Almeida tem orientado os diversos setores da Universidade no sentido de serem implementadas ações voltadas à inclusão e integração dos portadores de deficiências, não só para assegurar a eles os direitos consignados na legislação, mas também para propiciar a efetiva integração na comunidade acadêmica. Segundo o reitor, acima dos dispositivos legais, deve prevalecer o respeito à dignidade e à cidadania.
OS BENEFÍCIOS
Atualmente, estão matriculados na Unimontes sete deficientes visuais, que são alunos nos cursos de Artes, Ciências Econômicas, Direito, História, Pedagogia e Serviço Social. Com a compra do novo equipamento, todos poderão receber apostilas, textos, provas e outras informações pelo sistema em braille. Os interessados deverão procurar o Nusi, sediado no prédio 2 do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, que oferece, ainda, assistência permanente de especialistas.
Uma das profissionais vinculadas ao núcleo é a professora Aline Silvania Ferreira dos Santos, especialista em Braille. Ela destaca a importância do investimento autorizado pela reitoria da Unimontes para aquisição da impressora. A criação do sistema de escrita Braille é um avanço inenarrável na vida da pessoa cega, pois através desse, é possível ter o acesso à grafia das palavras, o que torna mais fácil o processo de ensino-aprendizagem, afirma.
O Nusi – criado em 2005 – conta, ainda, com a participação de 18 acadêmicos de diversos cursos da universidade, que atuam como voluntários. Eles auxiliam os deficientes visuais na movimentação e no desenvolvimento de leitura de textos, estudos e pesquisas.
RESERVAS DE VAGAS
Em atendimento à Lei Estadual 15.529/2004, o sistema de reserva de vagas foi instituído na Unimontes desde o Processo Seletivo 1/2005, realizado em dezembro de 2004, contemplando afro-descendentes (20%) e egressos de escolas públicas (20%), estes efetivamente carentes e portadores de deficiências e indígenas (5%).
Norte.net
Senado desrespeita tombamento de Brasília
BRASÍLIA - O Senado Federal ignorou a legislação que proíbe a afixação de banners e cartazes na região do Plano Piloto de Brasília, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade. A publicidade é permitida nessa área apenas com a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal (Iphan), e respeitando determinadas regras.
Apesar dessa determinação, é possível ver no Anexo I do Congresso Nacional um banner publicitário para divulgar a 4ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, com início a partir de 2 de dezembro. Na peça aparece o desenho dos personagens da Turma da Mônica, do desenhista Maurício de Sousa. Entre eles, dois portadores de deficiência: Luca, que é cadeirante, e Dorinha, deficiente visual. A semana ressaltará a importância da inclusão de portadores de deficiência na sociedade.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, existe a possibilidade de flexibilização da lei no caso de campanhas publicitárias temporárias, mas segundo a subsecretária de controle urbano, Eliana Bermudes, a autorização só é dada quando a propaganda aborda um assunto do próprio prédio.
Seguindo a legislação, o banner do Senado Federal até que poderia ser autorizado, mas houve negligência. O Iphan informou que não houve pedido formal, e mesmo assim, o órgão não tem autorizado publicidade na Esplanada dos Ministérios, apenas durante a Semana da Pátria, quando o espaço fica decorado para os desfiles tradicionais na cidade.
A Agência de Fiscalização do DF é responsável pela verificação dos banners em Brasília e nas cidades satélites, mas a lei é determinada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Durante toda esta quarta-feira não houve nenhuma determinação ou mudança com relação à publicidade no Senado Federal. O Iphan espera ter um posicionamento ainda nesta quarta-feira, e se até o fim da semana a peça não for retirada, o órgão recorrerá à Justiça.
Isabel Freitas, JB Online
Produtores querem fazer da cachaça a "champanhe brasileira"
Produtores nacionais de cachaça querem ampliar a participação da bebida no exterior e, para isso, trabalham para que o produto obtenha reconhecimento internacional como sendo tipicamente brasileiro. A idéia é tornar a cachaça a "champanhe brasileira".
"Como a champanhe é uma bebida francesa e a tequila uma bebida mexicana, também queremos reforçar a cachaça como patrimônio brasileiro", diz Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça). "Como o principal drinque feito com a cachaça é a caipirinha, ela também seria reconhecida como bebida típica brasileira, o que promoverá uma ampliação do mercado e valorização dos produtos", acrescenta. Os Estados Unidos são o mercado no qual as negociações para o reconhecimento das bebidas nacionais estão mais avançadas.
O Brasil passou a ter, em agosto deste ano, um escritório de advocacia atuando diretamente com os responsáveis locais, para tentar agilizar o processo. As negociações tiveram início ainda em 2000, mas, segundo Lima, a burocracia é grande porque é preciso uma alteração na legislação norte-americana. "Hoje, a cachaça entra no mercado dos Estados Unidos como 'Brazilian Run'. Para passar a entrar com o nome cachaça é preciso mudar as leis. Mas acredito que até junho do ano que vem isso já tenha mudado", diz o diretor do Ibrac.
Europa
Outro mercado que interessa aos produtores é a Europa. No bloco europeu, o trabalho é pelo reconhecimento da indicação geográfica da bebida, que garante exclusividade de sua fabricação no Brasil. "Queremos que a origem brasileira da cachaça seja reconhecida, para que outros países não se apropriem indevidamente do nome. Cachaça é mais do que uma marca, é um bem, um patrimônio nacional", ressalta Lima. Segundo o diretor do instituto, a previsão é que até a metade do ano que vem o Brasil deve entrar com um processo, que é unificado por conta do bloco europeu. A escolha dos mercados principais é simples, uma vez que os Estados Unidos são o segundo principal destino da cachaça exportada do Brasil, atrás apenas da Alemanha. Mas, para atender ao aumento de demanda previsto com a nova regulamentação no exterior, será necessário capacitar e estimular os empresários brasileiros. Atualmente, poucos se arriscam em outros mercados. "Temos que promover a inserção dos micro e pequenos produtores no mercado internacional porque, hoje, 99% deles estão no mercado interno", analisa Lima. Receita da caipirinha
No Brasil, o Ministério da Agricultura já publicou vários decretos que estabelecem a cachaça e a caipirinha como produtos tipicamente brasileiros. Há também uma documentação que regulariza o mercado interno, padronizando as bebidas.
No final do mês passado, o ministério publicou uma regulamentação técnica que estabelecia a receita oficial da caipirinha. Mas a publicação foi revogada poucos dias depois. A explicação oficial foi a de que houve um "engano" na publicação. O Ibrac endossa a tese, dizendo que o que foi publicado como uma regulamentação, na verdade, deveria ser uma consulta pública, que ainda deve ocorrer, para se chegar à receita ideal. O diretor da entidade explica que já foi feita uma consulta pública em maior deste ano e, por conta do grande volume de sugestões, decidiu-se voltar a discutir a receita ideal.
Carlos Lima afirma, contudo, que as normas valeriam, no caso da caipirinha, para o produto industrializado, pronto para consumo, não para a bebida que é preparada nos bares. "A regulamentação serve para melhorar o processo de fiscalização do ministério, porque estabelece um padrão para a caipirinha industrial e padroniza o mercado", diz.
Já os decretos que caracterizam cachaça e caipirinha como produtos típicos brasileiros fazem parte do endosso do governo federal à campanha internacional pelo reconhecimento dos produtos. "Essa legislação reforça e dá a base legal para o trabalho que estamos fazendo no exterior."
Claudia Andrade
Do UOL Notícias
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/28/ult5772u1666.jhtm
Impressora em braille reforça atenção especial aosdeficientes visuais na Unimontes
- Com o uso da impressora em braille será facilitada a permanência dos deficientes visuais na Universidade. Estão sendo oferecidas todas as condições necessárias para o bom desempenho acadêmico, melhorando o processo ensino/aprendizagem - afirma o professor João Olímpio Soares dos Reis, coordenador do Núcleo de Sociedade Inclusiva, vinculado ao departamento de Educação/Centro de Ciências Humanas (CCH) e coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino. O núcleo atende também surdos e portadores de outros tipos de deficiência.
Desde o seu primeiro mandato como reitor da instituição, o professor Paulo César Gonçalves de Almeida tem orientado os diversos setores da Universidade no sentido de serem implementadas ações voltadas à inclusão e integração dos portadores de deficiências, não só para assegurar a eles os direitos consignados na legislação, mas também para propiciar a efetiva integração na comunidade acadêmica. Segundo o reitor, acima dos dispositivos legais, deve prevalecer o respeito à dignidade e à cidadania.
OS BENEFÍCIOS
Atualmente, estão matriculados na Unimontes sete deficientes visuais, que são alunos nos cursos de Artes, Ciências Econômicas, Direito, História, Pedagogia e Serviço Social. Com a compra do novo equipamento, todos poderão receber apostilas, textos, provas e outras informações pelo sistema em braille. Os interessados deverão procurar o Nusi, sediado no prédio 2 do Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, que oferece, ainda, assistência permanente de especialistas.
Uma das profissionais vinculadas ao núcleo é a professora Aline Silvania Ferreira dos Santos, especialista em Braille. Ela destaca a importância do investimento autorizado pela reitoria da Unimontes para aquisição da impressora. A criação do sistema de escrita Braille é um avanço inenarrável na vida da pessoa cega, pois através desse, é possível ter o acesso à grafia das palavras, o que torna mais fácil o processo de ensino-aprendizagem, afirma.
O Nusi – criado em 2005 – conta, ainda, com a participação de 18 acadêmicos de diversos cursos da universidade, que atuam como voluntários. Eles auxiliam os deficientes visuais na movimentação e no desenvolvimento de leitura de textos, estudos e pesquisas.
RESERVAS DE VAGAS
Em atendimento à Lei Estadual 15.529/2004, o sistema de reserva de vagas foi instituído na Unimontes desde o Processo Seletivo 1/2005, realizado em dezembro de 2004, contemplando afro-descendentes (20%) e egressos de escolas públicas (20%), estes efetivamente carentes e portadores de deficiências e indígenas (5%).
Norte.net
Senado desrespeita tombamento de Brasília
BRASÍLIA - O Senado Federal ignorou a legislação que proíbe a afixação de banners e cartazes na região do Plano Piloto de Brasília, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade. A publicidade é permitida nessa área apenas com a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal (Iphan), e respeitando determinadas regras.
Apesar dessa determinação, é possível ver no Anexo I do Congresso Nacional um banner publicitário para divulgar a 4ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência, com início a partir de 2 de dezembro. Na peça aparece o desenho dos personagens da Turma da Mônica, do desenhista Maurício de Sousa. Entre eles, dois portadores de deficiência: Luca, que é cadeirante, e Dorinha, deficiente visual. A semana ressaltará a importância da inclusão de portadores de deficiência na sociedade.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, existe a possibilidade de flexibilização da lei no caso de campanhas publicitárias temporárias, mas segundo a subsecretária de controle urbano, Eliana Bermudes, a autorização só é dada quando a propaganda aborda um assunto do próprio prédio.
Seguindo a legislação, o banner do Senado Federal até que poderia ser autorizado, mas houve negligência. O Iphan informou que não houve pedido formal, e mesmo assim, o órgão não tem autorizado publicidade na Esplanada dos Ministérios, apenas durante a Semana da Pátria, quando o espaço fica decorado para os desfiles tradicionais na cidade.
A Agência de Fiscalização do DF é responsável pela verificação dos banners em Brasília e nas cidades satélites, mas a lei é determinada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Durante toda esta quarta-feira não houve nenhuma determinação ou mudança com relação à publicidade no Senado Federal. O Iphan espera ter um posicionamento ainda nesta quarta-feira, e se até o fim da semana a peça não for retirada, o órgão recorrerá à Justiça.
Isabel Freitas, JB Online
Produtores querem fazer da cachaça a "champanhe brasileira"
Produtores nacionais de cachaça querem ampliar a participação da bebida no exterior e, para isso, trabalham para que o produto obtenha reconhecimento internacional como sendo tipicamente brasileiro. A idéia é tornar a cachaça a "champanhe brasileira".
"Como a champanhe é uma bebida francesa e a tequila uma bebida mexicana, também queremos reforçar a cachaça como patrimônio brasileiro", diz Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça). "Como o principal drinque feito com a cachaça é a caipirinha, ela também seria reconhecida como bebida típica brasileira, o que promoverá uma ampliação do mercado e valorização dos produtos", acrescenta. Os Estados Unidos são o mercado no qual as negociações para o reconhecimento das bebidas nacionais estão mais avançadas.
O Brasil passou a ter, em agosto deste ano, um escritório de advocacia atuando diretamente com os responsáveis locais, para tentar agilizar o processo. As negociações tiveram início ainda em 2000, mas, segundo Lima, a burocracia é grande porque é preciso uma alteração na legislação norte-americana. "Hoje, a cachaça entra no mercado dos Estados Unidos como 'Brazilian Run'. Para passar a entrar com o nome cachaça é preciso mudar as leis. Mas acredito que até junho do ano que vem isso já tenha mudado", diz o diretor do Ibrac.
Europa
Outro mercado que interessa aos produtores é a Europa. No bloco europeu, o trabalho é pelo reconhecimento da indicação geográfica da bebida, que garante exclusividade de sua fabricação no Brasil. "Queremos que a origem brasileira da cachaça seja reconhecida, para que outros países não se apropriem indevidamente do nome. Cachaça é mais do que uma marca, é um bem, um patrimônio nacional", ressalta Lima. Segundo o diretor do instituto, a previsão é que até a metade do ano que vem o Brasil deve entrar com um processo, que é unificado por conta do bloco europeu. A escolha dos mercados principais é simples, uma vez que os Estados Unidos são o segundo principal destino da cachaça exportada do Brasil, atrás apenas da Alemanha. Mas, para atender ao aumento de demanda previsto com a nova regulamentação no exterior, será necessário capacitar e estimular os empresários brasileiros. Atualmente, poucos se arriscam em outros mercados. "Temos que promover a inserção dos micro e pequenos produtores no mercado internacional porque, hoje, 99% deles estão no mercado interno", analisa Lima. Receita da caipirinha
No Brasil, o Ministério da Agricultura já publicou vários decretos que estabelecem a cachaça e a caipirinha como produtos tipicamente brasileiros. Há também uma documentação que regulariza o mercado interno, padronizando as bebidas.
No final do mês passado, o ministério publicou uma regulamentação técnica que estabelecia a receita oficial da caipirinha. Mas a publicação foi revogada poucos dias depois. A explicação oficial foi a de que houve um "engano" na publicação. O Ibrac endossa a tese, dizendo que o que foi publicado como uma regulamentação, na verdade, deveria ser uma consulta pública, que ainda deve ocorrer, para se chegar à receita ideal. O diretor da entidade explica que já foi feita uma consulta pública em maior deste ano e, por conta do grande volume de sugestões, decidiu-se voltar a discutir a receita ideal.
Carlos Lima afirma, contudo, que as normas valeriam, no caso da caipirinha, para o produto industrializado, pronto para consumo, não para a bebida que é preparada nos bares. "A regulamentação serve para melhorar o processo de fiscalização do ministério, porque estabelece um padrão para a caipirinha industrial e padroniza o mercado", diz.
Já os decretos que caracterizam cachaça e caipirinha como produtos típicos brasileiros fazem parte do endosso do governo federal à campanha internacional pelo reconhecimento dos produtos. "Essa legislação reforça e dá a base legal para o trabalho que estamos fazendo no exterior."
Claudia Andrade
Do UOL Notícias
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/11/28/ult5772u1666.jhtm
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