SAÚDE - 8-12-08
Ministério da Saúde monitora 75 por contato com sul-africano
O Ministério da Saúde ampliou ontem de 65 para 75 os monitorados por terem mantido contato com o empresário sul-africano William Charles Erasmus, 53, morto na segunda-feira vítima de febre hemorrágica, no Rio.
Estão sendo examinados funcionários dos dois hospitais, do hotel e da empresa por onde Erasmus passou.
Os resultados preliminares dos testes da Fiocruz eliminaram duas suspeitas sobre o causador da doença que matou o sul-africano (hepatite viral e hantavírus). A principal suspeita é arenavírus, mas a hipótese de leptospirose não foi descartada.
Erasmus morreu na na Casa de Saúde São José, vítima de uma febre hemorrágica desconhecida. Seu corpo foi cremado ontem no Cemitério São Francisco Xavier, por razões de saúde pública, e o translado será investigado pela Secretaria Estadual de Saúde, pois não teria sido feito por bombeiros especializados.
A Casa de Saúde São José afirmou que seguiu as regras sanitárias para o transporte do corpo.
Folha Online
Estão sendo examinados funcionários dos dois hospitais, do hotel e da empresa por onde Erasmus passou.
Os resultados preliminares dos testes da Fiocruz eliminaram duas suspeitas sobre o causador da doença que matou o sul-africano (hepatite viral e hantavírus). A principal suspeita é arenavírus, mas a hipótese de leptospirose não foi descartada.
Erasmus morreu na na Casa de Saúde São José, vítima de uma febre hemorrágica desconhecida. Seu corpo foi cremado ontem no Cemitério São Francisco Xavier, por razões de saúde pública, e o translado será investigado pela Secretaria Estadual de Saúde, pois não teria sido feito por bombeiros especializados.
A Casa de Saúde São José afirmou que seguiu as regras sanitárias para o transporte do corpo.
Folha Online
Zimbábue declara emergência nacional por epidemia de cólera
Mais de 500 pessoas já morreram pela doença; país está parado politicamente desde as eleições de março
HARARE - O Zimbábue declarou emergência nacional por causa da epidemia de cólera e do colapso de seu sistema de saúde, por causa da crise econômica. "Nossos hospitais centrais estão literalmente sem funcionar", afirmou o ministro da Saúde, David Parirenyatwa, em declaração publicada nesta quinta-feira, 4, pelo jornal Herald.
O Zimbábue está paralisado politicamente desde as eleições de março. O presidente Robert Mugabe e a oposição não conseguem finalizar um acordo para divisão do poder. O país sofre com a maior inflação do mundo e a população enfrenta a falta de água, alimentos e problemas com outras necessidades básicas. O diário publicou que Parirenyatwa declarou estado de emergência na quarta-feira, em uma reunião com funcionários do governo e de entidades de auxílio internacionais, em Harare. Ele apelou por verbas para pagar médicos e enfermeiras, e também para comprar remédios, comida e equipamentos para os hospitais zimbabuanos.
"Nossa equipe está desmotivada e nós precisamos de seu apoio para garantir que eles comecem a vir ao trabalho e para nosso sistema ser reativado", afirmou o ministro na reunião, segundo o Herald. As Nações Unidas aponta que mais de 500 pessoas morreram na epidemia de cólera no país. O problema é atribuído à falta de tratamento da água e a dutos de coleta de esgoto quebrados, em um país que já teve uma infra-estrutura considerada muito boa.
O vice-ministro de Águas, Walter Mzembi, também presente na reunião da quarta-feira, disse que sua pasta tinha produtos químicos suficiente para tratar a água apenas por mais 12 semanas. Segundo o diário, havia membros de agências da ONU, embaixadas e organizações não-governamentais, para oferecer auxílio. A Comissão Européia anunciou na quarta-feira o envio de mais US$ 12 milhões para a compra de medicamentos e o fornecimento de água potável. A Cruz Vermelha Internacional anunciou que voltaria mais dinheiro para enfrentar a cólera no Zimbábue.
"Nós precisamos unir nossos esforços e ver quão bem conseguimos responder a essa emergência", afirmou Agostinho Zacarias, o diretor do Programa de Desenvolvimento da ONU no país.
O cólera é uma doença gastrointestinal transmitida pela água contaminada e está relacionada a condições precárias de higiene, à superpopulação e à falta de saneamento adequado. A doença pode ser tratada com relativa facilidade, mas provoca muitas mortes em países pobres.
Internacional
Mais de 500 pessoas já morreram pela doença; país está parado politicamente desde as eleições de março
HARARE - O Zimbábue declarou emergência nacional por causa da epidemia de cólera e do colapso de seu sistema de saúde, por causa da crise econômica. "Nossos hospitais centrais estão literalmente sem funcionar", afirmou o ministro da Saúde, David Parirenyatwa, em declaração publicada nesta quinta-feira, 4, pelo jornal Herald.
O Zimbábue está paralisado politicamente desde as eleições de março. O presidente Robert Mugabe e a oposição não conseguem finalizar um acordo para divisão do poder. O país sofre com a maior inflação do mundo e a população enfrenta a falta de água, alimentos e problemas com outras necessidades básicas. O diário publicou que Parirenyatwa declarou estado de emergência na quarta-feira, em uma reunião com funcionários do governo e de entidades de auxílio internacionais, em Harare. Ele apelou por verbas para pagar médicos e enfermeiras, e também para comprar remédios, comida e equipamentos para os hospitais zimbabuanos.
"Nossa equipe está desmotivada e nós precisamos de seu apoio para garantir que eles comecem a vir ao trabalho e para nosso sistema ser reativado", afirmou o ministro na reunião, segundo o Herald. As Nações Unidas aponta que mais de 500 pessoas morreram na epidemia de cólera no país. O problema é atribuído à falta de tratamento da água e a dutos de coleta de esgoto quebrados, em um país que já teve uma infra-estrutura considerada muito boa.
O vice-ministro de Águas, Walter Mzembi, também presente na reunião da quarta-feira, disse que sua pasta tinha produtos químicos suficiente para tratar a água apenas por mais 12 semanas. Segundo o diário, havia membros de agências da ONU, embaixadas e organizações não-governamentais, para oferecer auxílio. A Comissão Européia anunciou na quarta-feira o envio de mais US$ 12 milhões para a compra de medicamentos e o fornecimento de água potável. A Cruz Vermelha Internacional anunciou que voltaria mais dinheiro para enfrentar a cólera no Zimbábue.
"Nós precisamos unir nossos esforços e ver quão bem conseguimos responder a essa emergência", afirmou Agostinho Zacarias, o diretor do Programa de Desenvolvimento da ONU no país.
O cólera é uma doença gastrointestinal transmitida pela água contaminada e está relacionada a condições precárias de higiene, à superpopulação e à falta de saneamento adequado. A doença pode ser tratada com relativa facilidade, mas provoca muitas mortes em países pobres.
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