ATUALIDADES - 21-01-09
Brasileiros afetados pela crise fazem protesto no Japão
Um grupo de brasileiros fez um protesto neste domingo em Tóquio, no Japão, contra as demissões em massa geradas pela crise financeira internacional. Os imigrantes também reclamaram da falta de assistência do governo japonês aos brasileiros que vivem no país. "Os brasileiros merecem respeito e atenção. Eles não podem ser usados como produtos descartáveis, que por causa de uma crise podem ser jogados fora", criticou Hidekichi Hashimoto, um dos organizadores do movimento.
Um grupo de brasileiros fez um protesto neste domingo em Tóquio, no Japão, contra as demissões em massa geradas pela crise financeira internacional. Os imigrantes também reclamaram da falta de assistência do governo japonês aos brasileiros que vivem no país. "Os brasileiros merecem respeito e atenção. Eles não podem ser usados como produtos descartáveis, que por causa de uma crise podem ser jogados fora", criticou Hidekichi Hashimoto, um dos organizadores do movimento.
Organizado por um grupo de lideranças, que recebeu o nome de SOS Comunidade, a manifestação reuniu 400 pessoas, sendo mais da metade brasileiros. Japoneses e imigrantes de outros países também participaram da passeata. Os manifestantes percorreram as principais ruas do distrito de Chiyoda, um dos mais importantes centros empresariais da capital japonesa.Esta é a primeira vez, em 20 anos de movimento dekassegui, que os brasileiros se reúnem numa manifestação em Tóquio. "Mais pessoas poderiam ter vindo, mas nem todos ainda têm consciência de que é preciso se unir numa situação dessa", lamentou Miguel Kamiunten, outro organizador.
Ele explicou que o objetivo da passeata foi mandar um recado ao governo japonês de que os brasileiros são unidos e mostrar para a sociedade japonesa as dificuldades que os imigrantes estão passando por causa da crise. "Movimentos como esse dão resultado sim, mas não em dois ou três dias", lembrou Kamiunten.
Debaixo do tapete
Jair de Moura, 38 anos, foi um dos que participou da passeata. Há 11 anos no Japão, esta é a primeira vez que ele fica sem emprego. Desde setembro do ano passado, é o salário da esposa que sustenta a família. "Estou me sentindo jogado para debaixo do tapete", desabafou.
O brasileiro, que tem dois filhos pequenos, critica a falta de preparo do país para receber imigrantes."Aqui não temos os mesmos direitos dos japoneses, mesmo pagando os impostos igualmente", reclamou.
Os japoneses também participaram da manifestação em Tóquio. Masuyo Hatori, de 30 anos, fez questão de sair às ruas com a bandeira brasileira. "Quando estive no Brasil recebi muito apoio das pessoas. Então, ao saber da situação dos brasileiros que vivem aqui fiquei muito triste", disse a jovem. "Quero que eles recebam o mesmo carinho e apoio que tive enquanto morava num país que não era o meu", acrescentou.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações estavam a revisão da lei de terceirização da mão- de-obra, moradia temporária aos que estão desalojados e apoio para recolocação no mercado de trabalho através de treinamento e capacitação profissional.
Eles também pedem a criação de melhores condições para adaptação das crianças brasileiras nas escolas públicas e apoio às empresas e escolas que prestam serviços à comunidade brasileira que vive no país."Calculamos em cerca de 50% a 60% a evasão escolar de estudantes de escolas brasileiras", conta Julieta Yoshimura, presidente da Associação das Escolas Brasileiras no Japão (AEBJ).
"Muitas crianças estão em casa, sem fazer nada, pois os pais não podem pagar as mensalidades, mesmo com a maioria das escolas dando descontos e facilitando o pagamento", conta a educadora.
Abaixo-assinado
Antes da passeata foi realizada uma assembléia, na qual foram coletadas assinaturas para um abaixo-assinado com os pedidos ao governo japonês. No dia 1 de fevereiro, uma nova manifestação será realizada, desta vez em Nagóia, capital da província de Aichi, que abriga o maior número de brasileiros no Japão. Depois, ainda sem data definida, será a vez de Gunma, outra região com grande quantidade de trabalhadores latinos.
BBC Brasil
BBC Brasil
Prefeitura de São Paulo estuda reembolso de inspeção veicular
A menos de 15 dias do início da inspeção veicular obrigatória, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente ainda não concluiu o sistema pelo qual será feito o reembolso aos donos dos veículos aprovados.Todos os modelos fabricados entre 2003 e 2008 terão de passar pela análise, que começa no dia 2 de fevereiro com os veículos de placa final 1. Para agendar o serviço é necessário o pagamento de uma tarifa de R$ 52,73, valor que será devolvido após a aprovação.A secretaria afirma que está desenvolvendo um site para os proprietários fazerem um cadastro para o reembolso. As pessoas terão de fornecer dados pessoais, veiculares e bancários. O pagamento será feito por meio de crédito na conta corrente fornecida no momento do cadastro. Para quem não tiver conta em banco, o reembolso vai ser feito por meio de ordem de pagamento, mas a Prefeitura ainda não selecionou o banco para a operação.Mesmo com todos os problemas enfrentados pelos usuários para agendar a inspeção pela internet, a previsão é de que o site fique pronto às vésperas do início das análises, sem um período prévio de testes. O agendamento começou no dia 5, e os usuários enfrentaram diversas dificuldades para acessar o serviço. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Agência Estado
A menos de 15 dias do início da inspeção veicular obrigatória, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente ainda não concluiu o sistema pelo qual será feito o reembolso aos donos dos veículos aprovados.Todos os modelos fabricados entre 2003 e 2008 terão de passar pela análise, que começa no dia 2 de fevereiro com os veículos de placa final 1. Para agendar o serviço é necessário o pagamento de uma tarifa de R$ 52,73, valor que será devolvido após a aprovação.A secretaria afirma que está desenvolvendo um site para os proprietários fazerem um cadastro para o reembolso. As pessoas terão de fornecer dados pessoais, veiculares e bancários. O pagamento será feito por meio de crédito na conta corrente fornecida no momento do cadastro. Para quem não tiver conta em banco, o reembolso vai ser feito por meio de ordem de pagamento, mas a Prefeitura ainda não selecionou o banco para a operação.Mesmo com todos os problemas enfrentados pelos usuários para agendar a inspeção pela internet, a previsão é de que o site fique pronto às vésperas do início das análises, sem um período prévio de testes. O agendamento começou no dia 5, e os usuários enfrentaram diversas dificuldades para acessar o serviço. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Agência Estado
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