EXPOSIÇÕES - 21-01-09
Portugal - Arte: "Lá Fora" mostra obras de artistas portugueses residentes no estrangeiro
Lisboa, 16 Jan (Lusa) - A exposição "Lá Fora", com 200 obras de várias gerações de artistas portugueses residentes no estrangeiro, mostra como a identidade portuguesa foi projectada em todo o mundo, atingindo hoje a escala global.
Lisboa, 16 Jan (Lusa) - A exposição "Lá Fora", com 200 obras de várias gerações de artistas portugueses residentes no estrangeiro, mostra como a identidade portuguesa foi projectada em todo o mundo, atingindo hoje a escala global.
A exposição, que resulta de uma parceria entre o Museu da Presidência da República e a Fundação EDP, e tem inauguração marcada para hoje à noite no Museu da Electricidade, foi apresentada aos jornalistas pelo comissário, João Pinharanda.
A exposição "Lá Fora" esteve patente entre Junho e Setembro de 2008 em Viana do Castelo para assinalar o dia 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, apresentando-se agora na capital, com uma selecção alargada de pintura, desenho, fotografia, instalação, escultura e vídeo.
A mostra reúne 67 artistas plásticos portugueses, desde os mais consagrados às novas gerações que se têm destacado no mundo da arte, ligando-os o facto de viverem e trabalharem fora de Portugal, em países da Europa, América do Norte e América do Sul.
"Normalmente pensa-se nos emigrantes como aqueles que contribuem para o país com as remessas em dinheiro", comentou João Pinharanda sublinhando o papel da arte na divulgação de uma identidade cultural.
"A realidade é hoje mais do que internacionalização: é a globalização", destacou.
"O número de artistas portugueses no estrangeiro é tão grande que um dos crítérios iniciais para a escolha teve que reduzi-los aos não estudantes que vivem fora de Portugal há mais de dois anos", indicou.
Pinharanda revelou que a exposição começa com um núcleo com os mais antigos e consagrados artistas que estiveram fora do país, nomeadamente Rafael Bordalo Pinheiro, que viveu no Brasil, e ainda Amadeo de Souza-Cardoso, Vieira da Silva, Fernando Lemos, Júlio Pomar e Paula Rego.
Muitos saíram do país nos anos 60 e estiveram em Paris, sobretudo, para estudar com bolsas, depois surgiram os luso-descendentes, filhos dos emigrantes portugueses em vários países, nomeadamente na Alemanha.
Paula Rego, João Penalva, Edgar Martins, entre outros, artistas portugueses residentes no Reino Unido, Rui Calçada Bastos, Filipa César, Adriana Molder e Noé Sendas vivem na Alemanha, Fernando Lemos e Artur Barrio no Brasil, Júlio Pomar ou Rui Patacho em França, e Júlia Ventura e Maria Beatriz na Holanda.
Outros artistas representados na exposição "Lá Fora" são residentes na Suíça, Argentina, Luxemburgo, Itália, Espanha, Canadá e Estados Unidos, país onde se encontram, por exemplo, Carlos Bunga, Rigo, Carlos Roque ou José Carlos Teixeira.
Para o director do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, esta exposição ajuda a cumprir uma das missões da entidade, que é "contribuir para a divulgação do património cultural português e dar a conhecer o trabalho dos artistas".
Na opinião de José Manuel dos Santos, responsável pela área cultural da Fundação EDP, esta parceria com o Museu da Presidência da República "é interessante e uma forma de responder à crise económica: juntam-se esforços e repartem-se os custos".
Acrescentou que, "independentemente do traço comum entre os artistas presentes, esta é uma grande exposição de arte contemporânea que vale por si só, pelo grande número de obras e criadores representados".
No Museu da Electricidade vão decorrer acções pedagógicas e de animação cultural com cinema, música, performances, colóquio e visitas guiadas.
A exposição é inaugurada hoje, às 21:30, e mantém-se até 15 de Março.
Expresso
Lisboa, 16 Jan (Lusa) - A exposição "Lá Fora", com 200 obras de várias gerações de artistas portugueses residentes no estrangeiro, mostra como a identidade portuguesa foi projectada em todo o mundo, atingindo hoje a escala global.
Lisboa, 16 Jan (Lusa) - A exposição "Lá Fora", com 200 obras de várias gerações de artistas portugueses residentes no estrangeiro, mostra como a identidade portuguesa foi projectada em todo o mundo, atingindo hoje a escala global.
A exposição, que resulta de uma parceria entre o Museu da Presidência da República e a Fundação EDP, e tem inauguração marcada para hoje à noite no Museu da Electricidade, foi apresentada aos jornalistas pelo comissário, João Pinharanda.
A exposição "Lá Fora" esteve patente entre Junho e Setembro de 2008 em Viana do Castelo para assinalar o dia 10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, apresentando-se agora na capital, com uma selecção alargada de pintura, desenho, fotografia, instalação, escultura e vídeo.
A mostra reúne 67 artistas plásticos portugueses, desde os mais consagrados às novas gerações que se têm destacado no mundo da arte, ligando-os o facto de viverem e trabalharem fora de Portugal, em países da Europa, América do Norte e América do Sul.
"Normalmente pensa-se nos emigrantes como aqueles que contribuem para o país com as remessas em dinheiro", comentou João Pinharanda sublinhando o papel da arte na divulgação de uma identidade cultural.
"A realidade é hoje mais do que internacionalização: é a globalização", destacou.
"O número de artistas portugueses no estrangeiro é tão grande que um dos crítérios iniciais para a escolha teve que reduzi-los aos não estudantes que vivem fora de Portugal há mais de dois anos", indicou.
Pinharanda revelou que a exposição começa com um núcleo com os mais antigos e consagrados artistas que estiveram fora do país, nomeadamente Rafael Bordalo Pinheiro, que viveu no Brasil, e ainda Amadeo de Souza-Cardoso, Vieira da Silva, Fernando Lemos, Júlio Pomar e Paula Rego.
Muitos saíram do país nos anos 60 e estiveram em Paris, sobretudo, para estudar com bolsas, depois surgiram os luso-descendentes, filhos dos emigrantes portugueses em vários países, nomeadamente na Alemanha.
Paula Rego, João Penalva, Edgar Martins, entre outros, artistas portugueses residentes no Reino Unido, Rui Calçada Bastos, Filipa César, Adriana Molder e Noé Sendas vivem na Alemanha, Fernando Lemos e Artur Barrio no Brasil, Júlio Pomar ou Rui Patacho em França, e Júlia Ventura e Maria Beatriz na Holanda.
Outros artistas representados na exposição "Lá Fora" são residentes na Suíça, Argentina, Luxemburgo, Itália, Espanha, Canadá e Estados Unidos, país onde se encontram, por exemplo, Carlos Bunga, Rigo, Carlos Roque ou José Carlos Teixeira.
Para o director do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, esta exposição ajuda a cumprir uma das missões da entidade, que é "contribuir para a divulgação do património cultural português e dar a conhecer o trabalho dos artistas".
Na opinião de José Manuel dos Santos, responsável pela área cultural da Fundação EDP, esta parceria com o Museu da Presidência da República "é interessante e uma forma de responder à crise económica: juntam-se esforços e repartem-se os custos".
Acrescentou que, "independentemente do traço comum entre os artistas presentes, esta é uma grande exposição de arte contemporânea que vale por si só, pelo grande número de obras e criadores representados".
No Museu da Electricidade vão decorrer acções pedagógicas e de animação cultural com cinema, música, performances, colóquio e visitas guiadas.
A exposição é inaugurada hoje, às 21:30, e mantém-se até 15 de Março.
Expresso
São Paulo-SP - ANTÔNIO BANDEIRA.
Mais de quarenta anos após sua morte, o artista plástico cearense é homenageado com a retrospectiva Desconfigurações. A mostra traz 140 obras menos conhecidas de Antônio Bandeira (1922-1967), entre desenhos, colagens e pinturas. Autodidata, ele dedicou-se inicialmente à figuração. Depois de passar alguns anos na França, aderiu ao chamado abstracionismo informal, do qual foi um dos pioneiros no Brasil. MAC-USP. Rua da Reitoria, 160, 3091-3039. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 10h às 16h. Grátis. Até domingo (25).
Veja São Paulo
São Paulo-SP - ATENÇÃO: ESTRATÉGIAS PARA PERCEBER A ARTE.
O curador Cauê Alves pesca 52 pérolas do acervo do MAM na coletiva que ocupa a Sala Paulo Figueiredo. Dividida em três módulos – Origens, Corpo e Desdobramentos –, a mostra traz obras de Leonilson, Amilcar de Castro e Mira Schendel, entre outros. MAM. Parque do Ibirapuera, portão 3, 5085-1300. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 5,50. Grátis aos domingos. Até 22 de março.
Veja São Paulo
O Masp destaca de seu acervo dois conjuntos de um dos principais pintores brasileiros. Produzida entre 1942 e 1944, a série Bíblica, com oito trabalhos, traz a inegável influência de Guernica, de Pablo Picasso. Já as três telas de Retirantes presentes na mostra (são cinco, no total), feitas em 1944 e 1945, apresentam Portinari investigando os muralistas mexicanos. Também no Masp: Olhar eSer Visto (pinturas do acervo) e Construção-Desconstrução (arte contemporânea chinesa). Masp. Avenida Paulista, 1578, 3251-5644, Metrô Trianon-Masp. Terça, quarta e sexta a domingo e feriados, 11h às 18h; quinta, 11h às 20h. R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada). A bilheteria fecha uma hora antes. Grátis para menores de 10 anos, pessoas com mais de 60 e grupos de estudantes de escolas públicas agendados. Até 15 de fevereiro.
Veja São Paulo
São Paulo-SP - FRANZ WEISSMANN.
O escultor esteve presente em momentos centrais da arte brasileira. Foi professor de artistas como Amilcar de Castro e, em 1955, participou do vanguardista Grupo Frente, ao lado de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Ferreira Gullar, entre outros. Experimentação e Lirismo reúne catorze trabalhos. Onze deles, produzidos na década de 50, revelam características que deram fama a Weissmann (1911-2005), como o uso de formas geométricas e de espaços vazios. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até 1º de fevereiro. Fecha no domingo (25).
Veja São Paulo
São Paulo-SP - JAPÃO: MUNDOS FLUTUANTES.
A mostra se divide em três partes. Na primeira, o espectador encontra 155 gravuras ukiyo-e (pintura do mundo flutuante, em português), populares entre os séculos XVII e XIX. Descendente de japoneses, Madalena Hashimoto revisita sua carreira como gravurista na segunda parte da exposição. Por fim, há as impressionantes fotografias de Haruo Ohara, que aos 17 anos se mudou para o Brasil. As poéticas imagens revelam um artista de raro senso de composição. Galeria de Arte do Sesi. Avenida Paulista, 1313, 3146-7384, Metrô Trianon-Masp. Segunda, 11h às 20h; terça a sábado, 10h às 20h; domingo e feriados, 10h às 19h. Grátis. Até 1º de março.
Veja São Paulo
Nome essencial das artes plásticas no século XX, o pintor alemão é homenageado com duas mostras simultâneas na cidade. Viagens pela América Latina, na Pinacoteca do Estado, traz 350 obras. Entre elas, 230 são pinturas de Josef Albers (1888-1976) e de sua mulher, Anni. O restante é composto de peças e tecidos pré-colombianos recolhidos pelo casal em viagens por Chile, Cuba, México e Peru, no período de 1934 a 1967. No Instituto Tomie Ohtake estão 45 telas da série Homenagem ao Quadrado, realizadas por Albers a partir de 1949. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 8 de março. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Até 1º de março. Fecha no domingo (25).
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São Paulo-SP - MARC CHAGALL.
Hadassah: do Esboço ao Vitral concentra-se na criação de doze vitrais feitos por Chagall (1887-1985) para uma sinagoga israelense, todos com cores exuberantes e inúmeras alusões ao Antigo Testamento. Além das réplicas dos próprios vitrais, montados em uma espécie de cabine para simular o templo, há trabalhos que elucidam seu processo criativo, como desenhos preparatórios, croquis e maquetes. Centro da Cultura Judaica. Rua Oscar Freire, 2500, Sumaré, 3065-4333, Metrô Sumaré. Segunda a domingo, 11h às 18h. Grátis. Até 15 de fevereiro. Fecha no domingo (25).
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São Paulo-SP - PAULO MONTEIRO.
Surgido na década de 80, o grupo da Casa 7 foi considerado um polo de renovação da arte brasileira. Nuno Ramos, Carlito Carvalhosa e Fábio Miguez estavam entre os artistas participantes. Assim como o paulistano Paulo Monteiro, que apenas agora faz sua primeira individual em um grande museu. Uma Seleção, 1989-2006 traz 140 trabalhos. As pinturas, sempre abstratas, estão no eixo central da mostra. Há também gravuras, esculturas e desenhos minimalistas. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3387-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 4,00. Grátis aos sábados. Até 22 de fevereiro.
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Galeria Nara Roesler. Avenida Europa, 655, 3063-2344. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 15h. Até dia 31.
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