INTERESSA, OU NÃO? - 26-01-09
Empresa real, escritório virtual
Entenda como funciona e veja quais são as vantagens que esse modelo oferece.
Há dois anos, o escritório Ramos Lima Advogados, especializado em auditoria tributária, estava em franco crescimento. Na mesma proporção, cresciam também o pessoal de apoio, os custos e o número de afazeres que não tinham relação direta com o negócio propriamente dito. "Quando faltava a secretária, quem iria atender ao telefone? E quando os três sócios precisavam viajar, quem recolheria a correspondência?", pergunta o advogado Jhony Fabrício Ramos, sócio do escritório. Preocupações como uma simples troca de lâmpada ou o café servido aos clientes estavam tomando tempo que poderia ser destinado ao negócio.
Foi aí que decidiram alugar um escritório virtual. Reduziram, assim, os custos com pessoal e conseguiram maior foco em suas atividades. Eles calculam uma diminuição média de custos de 60%. O escritório é localizado em uma área comercial de São Paulo, com fácil acesso a transportes públicos e aeroporto, com duas recepcionistas em horário comercial, que atendem às ligações e aos clientes como se fossem funcionárias da empresa. Caso haja necessidade de salas de treinamento ou reunião adicionais, é possível contratá-las à parte. "Os clientes não acham estranho termos um escritório virtual. Afinal, ele funciona como qualquer um deveria funcionar. Apenas não temos as preocupações que os outros têm, e ainda gastamos menos", comemora. "Nosso negócio é Direito. Deixamos a outra parte para quem tem competência no assunto."
A modalidade vem conquistando cada vez mais adeptos. A rede de escritórios virtuais Virtual Office fechou 2008 com saldo positivo. A empresa cresceu 20% em relação a 2007 e conta com mais de mil clientes - entre os quais, a Ramos Lima Advogados. Para este ano, a expectativa é de gerar bons negócios com empresas estrangeiras, além de entrar no ramo bancário e também aumentar o escopo de profissionais liberais. Mesmo com mercado retraído, a previsão é de crescer 12% até o final do ano. "Ninguém mais quer arcar com o ônus de um escritório. Os dois grandes apelos são a economia e o fim das dores de cabeça administrativas", diz Mari Gradilone, diretora-executiva.
Adeus, latidos de cachorrosA Virtual Office conta com seis endereços em pontos estratégicos de São Paulo e do Rio de Janeiro e diversas formas de contrato, que contemplam ou não a locação do espaço físico. "Existem casos em que a pessoa trabalha em casa, mas precisa de um local para fazer reuniões ou de alguém para receber correspondências e transmitir recados", explica Mari. "Geralmente, são profissionais liberais que querem passar credibilidade e não desejam que seus clientes ouçam latidos de cachorro, TV ligada ou gritaria de crianças."
Os planos vão de R$ 180 (apenas o endereço) a R$ 2.500 (pacote completo). O cliente pode alugar uma sala exclusiva com móveis de escritório, ar condicionado e acesso de link dedicado para Internet, recepcionistas bilíngües e telefonistas, que atendem e anotam recados. O empresário pode contar também com um serviço via Internet que mostra em tempo real anotações, recados e agendamentos. "Para quem está começando um negócio, é um alívio poder esquecer que existe aluguel, condomínio, fiador, IPTU", enumera a diretora da Virtual Offices.
De acordo com Marília Mattos, gerente da Rio Offices, no Rio de Janeiro, são clientes de escritórios virtuais agências de publicidade, consultorias e escritórios de advocacia e contabilidade. "Basta só um computador. O resto é por nossa conta", brinca.
Andreza Emília Marino
http://empregos.ig.com.br/carreira/noticias/2009/01/19/empresa+real+escritorio+virtual+3422959.html
Entenda como funciona e veja quais são as vantagens que esse modelo oferece.
Há dois anos, o escritório Ramos Lima Advogados, especializado em auditoria tributária, estava em franco crescimento. Na mesma proporção, cresciam também o pessoal de apoio, os custos e o número de afazeres que não tinham relação direta com o negócio propriamente dito. "Quando faltava a secretária, quem iria atender ao telefone? E quando os três sócios precisavam viajar, quem recolheria a correspondência?", pergunta o advogado Jhony Fabrício Ramos, sócio do escritório. Preocupações como uma simples troca de lâmpada ou o café servido aos clientes estavam tomando tempo que poderia ser destinado ao negócio.
Foi aí que decidiram alugar um escritório virtual. Reduziram, assim, os custos com pessoal e conseguiram maior foco em suas atividades. Eles calculam uma diminuição média de custos de 60%. O escritório é localizado em uma área comercial de São Paulo, com fácil acesso a transportes públicos e aeroporto, com duas recepcionistas em horário comercial, que atendem às ligações e aos clientes como se fossem funcionárias da empresa. Caso haja necessidade de salas de treinamento ou reunião adicionais, é possível contratá-las à parte. "Os clientes não acham estranho termos um escritório virtual. Afinal, ele funciona como qualquer um deveria funcionar. Apenas não temos as preocupações que os outros têm, e ainda gastamos menos", comemora. "Nosso negócio é Direito. Deixamos a outra parte para quem tem competência no assunto."
A modalidade vem conquistando cada vez mais adeptos. A rede de escritórios virtuais Virtual Office fechou 2008 com saldo positivo. A empresa cresceu 20% em relação a 2007 e conta com mais de mil clientes - entre os quais, a Ramos Lima Advogados. Para este ano, a expectativa é de gerar bons negócios com empresas estrangeiras, além de entrar no ramo bancário e também aumentar o escopo de profissionais liberais. Mesmo com mercado retraído, a previsão é de crescer 12% até o final do ano. "Ninguém mais quer arcar com o ônus de um escritório. Os dois grandes apelos são a economia e o fim das dores de cabeça administrativas", diz Mari Gradilone, diretora-executiva.
Adeus, latidos de cachorrosA Virtual Office conta com seis endereços em pontos estratégicos de São Paulo e do Rio de Janeiro e diversas formas de contrato, que contemplam ou não a locação do espaço físico. "Existem casos em que a pessoa trabalha em casa, mas precisa de um local para fazer reuniões ou de alguém para receber correspondências e transmitir recados", explica Mari. "Geralmente, são profissionais liberais que querem passar credibilidade e não desejam que seus clientes ouçam latidos de cachorro, TV ligada ou gritaria de crianças."
Os planos vão de R$ 180 (apenas o endereço) a R$ 2.500 (pacote completo). O cliente pode alugar uma sala exclusiva com móveis de escritório, ar condicionado e acesso de link dedicado para Internet, recepcionistas bilíngües e telefonistas, que atendem e anotam recados. O empresário pode contar também com um serviço via Internet que mostra em tempo real anotações, recados e agendamentos. "Para quem está começando um negócio, é um alívio poder esquecer que existe aluguel, condomínio, fiador, IPTU", enumera a diretora da Virtual Offices.
De acordo com Marília Mattos, gerente da Rio Offices, no Rio de Janeiro, são clientes de escritórios virtuais agências de publicidade, consultorias e escritórios de advocacia e contabilidade. "Basta só um computador. O resto é por nossa conta", brinca.
Andreza Emília Marino
http://empregos.ig.com.br/carreira/noticias/2009/01/19/empresa+real+escritorio+virtual+3422959.html
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