ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

15 abril, 2009

EXPOSIÇÕES -15-04-09

Porto Alegre-RS - Iberê Camargo - Um Ensaio Visual A exposição mostra três direções na obra do artista, presentes na Fundação que custodia seu legado: o olhar para a natureza, fonte ancestral de emoção e inspiração para a arte; o olhar para o homem, a existência e a identidade individual e coletiva, e o olhar para as formas, a abstração, esse espaço da arte que admite inventar imagens que não se encontram em outra parte.

Curadoria: Maria José Herrera

Exposição: 22 mar - 30 ago 2009

Programa Educativo - Agendamento de visitas - ter-sex 10-19h tel [55 51] 3247-8001 agendamento@iberecamargo.org.br

Fundação Iberê Camargo - Av. Padre Cacique 2000 - CEP 90810-240 - Porto Alegre-RS - Brasil - [55 51]3247-8000 www.iberecamargo.org.br

Porto Alegre-RS - 20 anos da Constituição de 1988 - A vez e a voz do Povo A mostra é formada por imagens e cartazes do período, além de obras de artistas como Iberê Camargo, Clara Pechanski, Carlos Scliar e Cláudio Tozzi. Os trabalhos estão divididos em três reflexões: a visão parlamentar, a visão da população e a visão histórica que aborda os processos constitucionais anteriores ao de 1988.Museu Júlio de Castilhos. Rua Duque de Caxias, 1231, Centro. Tel: (31) 3221-3959. De terça a sábado, das 10h às 18h. Até 16 de maio. Grátis. Veja Porto Alegre

Porto Alegre-RS - A Linha e o Sujeito: um diálogo com o Acervo Caixa A exposição une obras do acervo do banco com os trabalhos conceituais de Chico Amaral. A curadoria é de Graça Ramos. Galeria Acervo Caixa. SBS Qd. 4 Lote 3/4 – Anexo do Ed. Matriz da Caixa. Tel: (51) 3206-9448. De terça a domingo, das 9h às 21h. Até 30 de agosto. Grátis. Veja Porto Alegre

Porto Alegre-RS - As Quatro Estações - Outono O artista plástico Leandro Selister exibe nesta mostra sua maneira de representar as estações do ano. Para isso ele usa fotos das transformações da natureza. Trata-se de imagens expostas na fachada do casarão do StudioClio, simbolizando a atual estação do ano. As fotos serão trocadas sucessivamente até o final do inverno.StudioClio – Instituto de Arte & Humanismo. Rua José do Patrocínio, 698, Cidade Baixa. Tel: (51) 3254-7200. De segunda a sexta, das 9h às 19h. Até 20 de junho. Grátis. Veja Porto Alegre

Porto Alegre-RS - Corpo Humano - Real e Fascinante Sucesso de público, com mais de 100 000 visitantes, a mostra exibe dezesseis cadáveres e 225 órgãos humanos verdadeiros. Criada pelo médico americano Roy Glover, reúne corpos e órgãos embalsamados, desidratados e submetidos a um processo conhecido como polimerização. Aplicações de silicone líquido deixam o material inodoro, com aparência e textura de plástico. Impactante, a exposição traz, entre outros espaços, uma pequena sala com seis fetos, de entre 7 e 20 semanas de gestação, além do módulo O Corpo Tratado, que mostra ao visitante os efeitos de procedimentos médicos e intervenções cirúrgicas.BarraShoppingSul. Avenida Diário de Notícias, 300, Cristal. Tel: (51) 3257-9630. De segunda a sexta, das 11h às 22h, domingo, das 10h às 21h. Até 10 de maio. R$ 40,00. Veja Porto Alegre

Porto Alegre-RS - Cubo Pássaro A área externa do café recebe a instalação artística de Nina Moraes que atrai a curiosidade de crianças e adultos. Eles são instigados a abrir e vasculhar todas as gavetas e cantos do objeto.Café Concerto do Sesc Centro. Avenida Alberto Bins, 665, Centro. Tel: (51) 3284-2009. De segunda a segunda, das 9h às 20h. Até 28 de abril. Grátis. Veja Porto Alegre

Porto Alegre-RS - NPM: uma experiência autogestionária A arte mural inaugura a programação da fundação para 2009. As obras são do Núcleo de Painéis e Murais, criado em 2005 pelo Centro Acadêmico Tasso Correa. Entre as obras está a reprodução do trabalho de Aldo Locatelli. O grupo também é responsável pelo mural pintado na fachada da Ecarta.Fundação Ecarta. Avenida João Pessoa, 943, Farroupilha. Tel: (51) 4009-2970. De terça a domingo, das 10h às 19h. Até 19 de abril. Grátis. Veja Porto Alegre

Porto Alegre-RS - Porto Alegre É 10 A exposição abre a programa de 2009 do espaço e reúne obras de associados. Os trabalhos são de Hilda Mattos, Esther Bianco, Ena Lautert, Neca Sparta, Leonardo Fanzelau, Alexandra Eckert, Ângela Zaffari, Lilia Manfroi, Inês Benetti, Gonzalo Mezza, Rita Gil, Elia Weschenfelder e Walter Karwatzki.Espaço Cultural Chico Lisboa. Travessa dos Venezianos, 19, Cidade Baixa. Tel: (31) 3224-6678 . De segunda a sábado, das 14h às 18h. Até 24 de abril. Grátis. Veja Porto Alegre

Cidade de São Paulo é tema de exposições na Galeria Olido
SÃO PAULO - A partir desta quarta-feira (15), a cidade de São Paulo será tema de duas exposições na Galeria Olido, localizada no centro da capital paulista.
A primeira, "Habite-se", reúne fotos dos degradados prédios Mercúrio e São Vito. A segunda, "Arte Urbana SP", enfoca a produção artística feita nas ruas da cidade, como grafites, cartazes e stickers. Ambas as mostras têm abertura oficial nesta quarta (15), às 19h.
Com curadoria de Rita Toledo Piza, a exposição "Habite-se" vai apresentar trabalhos de sete artistas que se dedicaram a observar os edifícios Mercúrio e São Vito e fizeram retratos dos moradores e fotos do cotidiano. Localizados próximo ao Parque Dom Pedro II, os prédios são considerados dois dos principais símbolos da degradação do centro de São Paulo e foram desapropriados pela prefeitura nos últimos anos.
As imagens do São Vito começaram a ser reunidas em 2003, quando a documentarista Camila Mouri iniciou um trabalho de filmagem que duraria 12 meses. Na mesma época, o fotógrafo Gui Mohallem dedicou-se ao local também. Já o registro do Mercúrio começou em 2008, quando foi desapropriado; na ocasião, três fotógrafos do grupo Garapa acompanharam o processo.
Já a mostra "Arte Urbana SP" reúne trabalhos do fotógrafo Rogério Cavalcanti, dos grafiteiros do grupo 'Sprays Poéticos' e do artista plástico Guto Lacaz, entre outros. A proposta é abarcar diversas vertentes da arte da rua. A mais conhecida é o grafite, mas também há lambs (cartazes fixados com a ajuda de cola especial), stickers (adesivos colados em espaços públicos) e assemblages (utilização de diversos materiais como papel, tecido, madeira, etc).
Além dessas duas mostras, a Galeria Olido também receberá o projeto Rambler. São 15 retratos realizados pela fotógrafa holandesa Carmen van der Vecht de jovens moradores de rua que participaram de workshops de capacitação por meio da moda e artes visuais em diversas cidades como Londres, Accra e Amsterdã. A Galeria Olido fica na Avenida São João, 473, no centro de São Paulo.
Todas as exposições têm entrada gratuita.
Último Segundo

São Paulo-SP - Exposição reúne o melhor do design brasileiro
De um percurso do ano 2000 para cá, o design brasileiro vive agora o seu melhor momento, como afirma Adélia Borges, curadora especializada na área há longa data. "Nos anos 80, havia um olhar de desdém quanto à produção brasileira, vista mais como cópia do que se fazia lá fora. Hoje, há admiração e interesse e o design brasileiro está entre as bolas da vez", continua ainda Adélia, que preparou uma exposição incomum e abrangente, uma "leitura transversal" e não um panorama dos melhores produtos criados em solo nacional.
"Design Brasileiro Hoje: Fronteiras", que será inaugurada terça-feira (7) para convidados e quarta-feira (8) para o público no Museu de Arte Moderna (MAM), reúne desde a vassoura Noviça, "a mais vendida no Brasil", criada em 2003 por Liane Schames Kreitchmann/ Equipe Bettanin, os uniformes para as Olimpíadas de Pequim (Oestudio) até uma cadeira desenhada pelo consagrado Sergio Bernardes ou as Melissas assinadas pelos irmãos Campana.
Deslocam-se para o museu produtos os mais diversos (quase todos eles disponíveis em lojas) - do mobiliário, da área editorial, tipográfica, adornos, vestuário -, numa iniciativa que joga luz aos artifícios, às estratégias, à criatividade da produção nacional de qualidade e expandida para além do eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte. Afinal, o que é design?
"Ele perpassa nosso cotidiano e não nos damos conta dele Queria mostrar essa abrangência e permitir também compreender melhor como esta é uma atividade necessariamente multidisciplinar", diz Adélia Borges, que selecionou criações de 95 participantes, entre os consagrados e suas novas apostas. Ela, que fez uma bem-sucedida direção do Museu da Casa Brasileira entre 2003 e 2007, é autora de livros e do projeto do museu que a Prefeitura de São Paulo vai abrir no Ibirapuera no antigo prédio da Prodam, vem se dedicando a viajar pelo País e pelo mundo fazendo palestras e conhecendo sempre mais criadores.
A máxima de que "a forma segue a função" adquire novas conotações, como se pode ver na exposição no MAM. "A forma segue a ficção ou a forma segue a emoção são variantes de hoje", afirma Adélia, e uma "poética da singeleza" é mais forte nas criações do que o apelo high tech. O que não significa, de maneira nenhuma, que o design brasileiro se vale de artimanhas simplistas, mas usa a seu favor a riqueza de materiais encontrados em solo nacional (como os compensados de casca de coco de Eduardo Queiroz), faz a ligação inteligente com o artesanato, promove diálogos entre passado e presente e entre o industrial e digital.
A relação do design com as artes plásticas pode ser vista nos biquínis criados por Amir Slama e inspirados em pinturas de Gonçalo Ivo. Já a tão cara questão da sustentabilidade aparece na obra de Fred Gelli, que criou convites usando como suporte, simplesmente, folhas de árvore; nos adornos de Mana Bernardes, criados com materiais como pets, bolas de gude, redinhas de embalagens de feiras - "joia é a capacidade de transformação do ser humano, não somente algo de ouro", como já disse a designer carioca.
SERVIÇO:
"Design Brasileiro Hoje: Fronteiras".
MAM. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º, portão 3 do Parque do Ibirapuera,
5085-1300. 10h/17h30 (fecha 2.ª). R$ 5,50 (dom., grátis). Até 28/6.
Abertura terça-feira, para convidados.(AE)
Jornal Cruzeiro do Sul

Rio de Janeiro - Exposição com 123 obras das vanguardas russas chega ao Brasil
RIO - No início do século 20, o mundo pulsava no ritmo das novas ideias, seduzido pelas promessas da segunda revolução industrial e pelas novas correntes políticas, tendo como epicentro a Europa. Nesse contexto, a arte russa protagonizou uma reviravolta sem precedentes na história, suprimida pelo realismo soviético implementado por Stalin, na década de 30. Até então, as chamadas vanguardas russas traduziam, desde o fim do século 19, as aspirações estéticas e políticas dos modernistas, em movimentos como o construtivista e o suprematista. Parte deste vigor artístico, criado por artistas como Marc Chagall, Wassily Kandinsky, Kazimir Malevich, Aleksandr Rodchenko e Vladmir Tatlin, chega ao público brasileiro na exposição Virada russa, que traz 123 obras ao Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, a partir desta terça-feira, com passagem pelo CCBB–Rio entre 23 de junho e 23 de agosto.
Ania Rodríguez, a curadora cubana que faz parte da equipe que organizou a exposição, detalha os critérios para a seleção.
– Escolhemos as obras que mais bem transmitissem a noção de virada na arte russa, as mais revolucionárias mesmo – frisa a curadora, para quem o maior mérito das diversas correntes da vanguarda foi romper com a arte figurativa e, por conseguinte, com a representação formal das imagens.
Berço do modernismo
Mestre em história da arte pela PUC e formada em estudos da curadoria pela Bart College de Noava York, a crítica de arte Luisa Interlenghi aponta o movimento como berço do modernismo.
– O marco do que aprendemos ser o principal para o início dos modernos é com o cubismo de Pablo Picasso. De fato, mas Tatlin conheceu as obras de Picasso e levou para o plano tátil as ideias dos vários ângulos simultâneos, materializando as imagens modernas – contrapõe Luisa. – A corda de suas obras é uma corda real, os materiais estão ali, em três dimensões.
A curadora também ressalta a importância dos ecos vanguardistas nas artes brasileiras:
– Um dos momentos mais importantes para o modernismo brasileiro, o construtivismo, foi fortemente influenciado pela vanguarda russa.

São Jorge, de Kandinsky, rompe com a escola figurativa
A iniciativa de trazer as obras, que compõem o acervo fixo do Museu Estatal Russo de São Petersburgo, detentor da maior coleção de obras russas no mundo, partiu do produtor e curador brasileiro Rodolfo Athayde. O curador entrou em contato com o museu russo e conseguiu articular a vinda das obras. A última grande exposição do país por aqui foi a mosrta 500 Anos de arte russa, na Oca de São Paulo em 2002. Virada russa, no entanto, promete ser a maior coletânea do período vanguardista já realizada em solo brasileiro.
A exposição reunirá pela primeira vez obras como os três quadros de Malevich que marcam o começo do rigor geométrico na pintura – Cruz negra, Quadrado preto sobre fundo branco e o Círculo negro sobre um fundo branco.
– Essas três obras, juntas, são as mais importantes da exposição. Malevich desliga a arte de qualquer sentido representativo, fundando o suprematismo – explica Rodolfo Athayde. – É o resultado de uma pesquisa do artista sobre a essência da arte e representa a vanguarda mais radical.
As linhas simples e precisas de Círculo branco, de Rodchenko, causaram impacto
Além de pinturas, esculturas e objetos desenhados pelos artistas, a mostra reúne curiosidades como os figurinos desenhados por Malevich para a importante ópera Vitória sobre o sol, de Alexei Krutchônik (1913).
Filmes da época, como O homem com a câmera, de Dziga Vertov (1929), e Aelita, a rainha de Marte, de Yakov Protazanov (1924), além de documentários recentes, contextualizam artística e politicamente a cena soviética da época, além de cartazes publicitários, artísticos e políticos da época.
A política, aliás, é matéria-prima de todas as obras. Criadas antes e durante a revolução comunista de 1917, muitas peças utilizam os elementos-base da revolução industrial: ferro, vidro, acrílico, novos materiais para novos produtos e para a nova arte que surgia. Ania conta que foi também a política quem adicionou os ingredientes que fizeram desandar a receita da vanguarda.
– Com o stalinismo, os artistas que não seguiam o realismo soviético, o estilo artístico oficial, não eram perseguidos, mas não recebiam incentivos do governo – observa a curadora.
– A maioria deles deixou de produzir arte de vanguarda.
Táia Rocha
Jornal do Brasil


Inaugurado museu com carros de James Bond
Exposição no norte da Inglaterra reúne 19 carros de várias épocas
Aston Martin é uma das estrelas presentes no museu de James Bond

Se existem tantos museus espalhados pela Europa por que não haveria de ter um especialmente dedicado aos carros usados pelo agente secreto James Bond? Pois o inglês Peter Nelson resolveu arregaçar as mangas e reuniu 19 modelos em um espaço bem montado em Keswick, no norte da Inglaterra.
Além do emblemático Aston Martin DB5 (A Serviço Secreto de Sua Majestade, 1969), a mostra conta com outras raridades, como o Lotus Esprit S1 (O Espião que me Amava, 1977), o Mustang Mach 1 (Os Diamantes são Eternos, 1971) e mais 16 outros modelos, todos em perfeito estado de conservação. Alguns deles reservam uma série de curiosidades.

Lotus Esprit S1 esteve em O espião que me amava, de 1977
No caso do BMW Z8, o interessante é que a marca alemã não conseguiu deixar o carro verdadeiro pronto para as filmagens, por isso resolveram montar uma réplica com base num antigo Ford Cobra. O Toyota 2000 GT teve que ter a capota cortada, o que o transformou em um conversível porque o ator Sean Connery era muito alto e não cabia na versão original, um cupê. Usado em perseguições quentes, o singelo Citroën 2cv teve que passar por uma preparação de motor e câmbio para agüentar o tranco. Além desses, outros dois carros passaram por episódios interessantes. O Mustang Mach1 foi o primeiro carro da história do cinema a ser filmado com duas rodas para o alto na então pecaminosa LasVegas (EUA). Mas esse pioneirismo teve um preço: um jogo de rodas destruído no final das filmagens. E o AMC Hornet, usado no filme “007 Contra o Homem da Pistola de Ouro”, de 1974, deu um salto mortal calculado por computador. Foi a única vez que foi emocionante pilotar um carro desses. Confira galeria de fotos, com alguns carros do novo museu.
Carlos Guimarães
Auto Esporte

Santa Cruz do Sul-RS - Exposição no Masc homenageia artistas locais
Com vernissage agendado para as 20 horas, inaugura segunda-feira, no Memorial das Artes de Santa Cruz do Sul (Masc), a exposição Gente, cujo principal objetivo é homenagear artistas locais, por artistas locais. Os homenageados são: Pilly Calvin, Killy Freitas, Úrsula Müller e Diego e Pablo Müller. Os que homenageiam são: Fernando Garibaldi, Deco Rodrigues, Alceo de Costa e Valquíria Ayres. No local até o dia 30 de abril.
Gazeta do Sul.

Exposição tem fotos antigas de São Paulo
Rua João Brícola entre 1915 e 1920 retratada por Aurélio Becherini

Conhecida como uma cidade em constante mutação, São Paulo recebe até 10 de maio uma mostra de fotografia que retrata a sua transformação entre os anos de 1900 e 1930. O Centro Cultural São Paulo apresenta a exposição Aurélio Becherini: São Paulo em transição. A mostra exibe o trabalho do primeiro repórter fotográfico da cidade, com atuação destacada nos jornais O Estado de São Paulo, Correio Paulistano, Jornal do Comércio, e nas revistas A Cigarra, Cri-Cri e Vida Doméstica, entre outros. No início da década de 1910, Becherini foi contratado pelo então prefeito da cidade de São Paulo, Washington Luís, para desenvolver um álbum comparativo da cidade, no qual se empenhou em registrar a transformação do município que saía do período colonial rumo à modernidade. As mais de 40 fotografias foram produzidas entre 1900 e 1930 e mostram lugares como a avenida São João e o Viaduto do Chá. Aurélio Becherini (1879-1939), italiano de nascimento, desenvolveu seu trabalho numa área relativamente pequena da cidade de São Paulo para mostrar um instante de significativa alteração na vida cotidiana.
Viaduto do Chá em 1920


São Paulo nas primeiras décadas do século XX viveu as turbulências de um período de intensas transformações. Nessa época, a fotografia desdobrou-se nos cartões postais e na mídia impressa, e tornou-se referência iconográfica. A exposição foi dividida em quatro grupos: o primeiro mostra uma São Paulo calma, com algumas edificações, carroças e bondes em movimento. O segundo, tem a cidade em plena transição, invadida por obras transformadoras na gestão do prefeito Washington Luis (1914-1919). No terceiro, São Paulo é uma metrópole emergente, que abandonou seus traços coloniai e ganhou espaços como as Casas Pernambucanas e a Chocolates Falchi. O último grupo mostra imagens dos mesmos locais, em momentos diferentes, para registrar as transformações urbanas. Até 10 de maio, de terça a sexta-feira, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Centro Cultural São Paulo: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, tel.: (11) 3397-4002. Grátis.
Época

Rio Grande-RS - Museu da Cidade realiza exposição sobre o "Cais da Boa Vista"
Em comemoração aos 25 anos do Museu da Cidade do Rio Grande e da 12ª Festa do Mar será lançada, neste sábado, às 19h, no museu, a exposição “Memórias do Cais da Boa Vista”. A mostra foi organizada numa parceria entre o professor doutor Luiz Henrique Torres, o Núcleo Atabaque, do Ichi/Furg e Museu da Cidade. Junto com a abertura da exposição será lançado o livro “Memórias do Cais: O Porto Velho do Rio Grande”, de autoria do professor Luiz Henrique Torres, do Instituto de Ciências Humanas e da Informação (ICHI/Furg). Através de um texto breve e ênfase no material iconográfico e fotográfico, este livro busca propiciar ao leitor uma viagem no tempo até os diferentes cenários ligados ao cais do Porto Velho do Rio Grande e à rua Riachuelo, evidenciando os tipos humanos e o fluxo de capital que fizeram deste espaço um dos mais importantes para entender a história do Rio Grande do Sul. A exposição abordará a mesma temática do livro, sendo reportada através de fotografias do acervo do Museu da Cidade e da Biblioteca Riograndense.A mostra faz parte da programação da 12ª Festa do Mar e poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 21h, e sábados, domingos e feriados das 10h às 21h. Após o encerramento da festa, a exposição seguirá aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Agora

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