ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

16 abril, 2009

HÁ! HÁ! HÁ! RI, DE QUE? - 16-04-09

Em além mar se fala de outro jeito - IV
Em Portugal no avião não há um “piloto” e sim um “voador”, mas já se ouve muito a expressão "piloto" e também não há “aeromoças”, mas sim “hospedeiras de bordo”.
Quando você ouvir a expressão “ouve lá” (e se ouve muito isto lá) entenda como “olha aí”, e “ó pá !” é o mesmo que o como o nosso “Oh rapaz !”
“Olhó” é uma expressão indicativa igual ao nosso “Olha o”
Lá não há “inflação” e sim “inchação”, embora o termo brasileiro já seja ouvido.
Não existem “delegacias” lá e sim “esquadras”.
Os Portugueses não fazem “greve” e sim um “paredão”, embora atualmente já se use a palavra “greve”.
Um “Advogado Oficioso” lá em Portugal nada mais é que os nossos “Defensores gratuitos”, ambos são nomeados pelo juiz quando o réu não tem posses para pagar um.
“Pimenta-malagueta” é chamada de “jindungo”, mas não em Portugal que este condimento é pouco usado por lá, e sim em Angola.
Em Portugal não há “bancários” no banco, há sim “amanauenses dos armazéns de finanças”, expressão já em desuso, o que se ouve atualmente é “bancário” mesmo.
Lá não se diz: “reserva de mercado” e sim “recato de feira”.
Em Portugal não se diz “controlar” e sim “atalaiar”.
No sapato não tem “couro” e sim “cabedal”. Um “janota” não é xingamento, e sim um homem “elegante”.
Nenhuma mulher lá toca uma “siririca” e sim uma “sarapitola”.
“Andar na boa-vai-ela” significa “Andar na malandragem, na farra, na boêmia”.
Ninguém se envolve numa “discussão”, mas em um “dize-tu-direi-eu”, mas já se ouve o termo “tivemos uma discussão”.
Uma casa não tem três “quartos” e sim três “assoalhadas”.
Não se guarda o carro na “garagem”, mas sim na “autococheira”, embora atualmente já se ouça a palavra “garagem”.
“Borranchincho” é o “galanteio” dirigido às belas raparigas portuguesas, embora já se ouça nos tempos atuais a referência ao “piropo”.
Uma rapariga “arrebicada”, é uma moça “vestida com extravagância”.
“Galinha” é uma mulher “tagarela”, não é um termo pesado como é no Brasil.
Lá uma mulher que gosta de outra mulher não é chamada de “sapatão” e sim de “fufa”.
Um “trolha” é apenas um “pedreiro”. Um encanador é um “picheleiro” ou “canalizador” ou ainda “bombeiro hidráulico”, expressão esta também usada em algumas regiões do Brasil.
“Estar a brocha” não é o que você está pensando e sim “estar precisando com urgência alguma coisa”.
Um “Jeans” é uma “calça de ganga”.
Os portugueses não “batem papo” e sim “treco-lareco”.
O “trepador” não é o que você está pensando; é quem “escala montanhas”.
Um “terrorista que coloca bombas” é um “bombista”.
Se ouvir alguém dizer que “comeu à tripa forra” é que “comeu muito e do bom e do melhor” e uma “charcutaria” não é uma charutaria e sim uma “salsicharia” onde se vendem salsichas e linguiças.
Se ouvir alguém dizer “Só queres comer Bicos de Rouxinol” significa “Só queres comer coisas finas”
Um “carro café com leite” não é um carro marrom claro, e sim um “carro preto e branco”.
Ninguém lá tira dinheiro no “caixa eletrônico” e sim no “guiché automático” ou “Multibanco”.
“Mija-mija” é o “lavador de parabrisa” dos carros portugueses.
Não há “creme de leite” em Portugal, e sim “natas” e ninguém bate “claras em neve” e sim “claras em castelo”.
“Grande écran” é a “tela de cinema” e “pequeno écran” é a “tela da televisão”.
Uma criança não mama na “mamadeira” e sim no “bebedeiro” ou “biberão”.
Lá ninguém fica na “miséria” e sim no “dependura”.
Um “engatatão”, “marialva” ou “femeeiro” é um sujeito “garanhão”, “paquerador”, “mulherengo”.
No bar se você quer beber muita cerveja peça uma “girafa” que é uma “caneca com um litro” e ao pagar não confira o “troco” e sim a “demasia”, embora a palavra “troco” seja hoje de uso corrente..
Uma “chávena” é a nossa conhecida “Xícara”.
Sem dúvida, falamos uma língua muito rica !
Silvio A. Neves



Um dia, um alemão, um italiano, um brasileiro, um judeu e um alentejano descobriram a Piscina dos Desejos.Tudo consistia em pular no trampolim, pedir alguma coisa e cair na água, que se transformaria no objeto desejado.
O alemão foi o primeiro. Subiu no trampolim e gritou:
- Cerveja!
Depois de retirar o alemão, bêbado, da piscina cheia de cerveja, o italiano subiu no trampolim e gritou:
- Pasta!
Depois de ter uma conjestão por comer muito macarrão, o italiano saiu da piscina. Seguiram-no o brasileiro, que pediu "mulheres" e o judeu que, obviamente, pediu "dinheiro, muito dinheiro".
Finalmente, chegou a vez do alentejano. Depois de muito pensar no que iria pedir, o alentejano pulou no trampolim, escorregou em um pouco de molho deixado pelo italiano e, para o seu azar e sofrimento, gritou:
- Caralho!!!!!!
§
Um cara encontra com outro na rua:
- Demerval! Puxa, Demerval, como você mudou! Você era loiro, agora tá moreno. Tinha olhos verdes, agora tem olhos negros. Você era alto, agora tá baixinho. Era magro, agora tá gordo. Você tá mesmo mudado, hein Demerval?
- Qual é, cara? Eu não sou Demerval! Eu me chamo Antonio Carlos!
- Pô, Demerval! Você mudou até de nome?
§
Três mulheres, muito assanhadinhas, espiam pelo buraco da fechadura da porta do vestiário masculino, em um clube, do qual são sócias. Elas observam um cara nu, trocando de roupa, mas só da cintura para baixo. A pequena fresta não permite que elas vejam o rosto do sujeito. A primeira espia e comenta:
- Não é o meu namorado!
Dá lugar, então, para a segunda que, espiando, afirma:
- Também não é o meu marido!
A terceira olha e exclama:
- E nem é sócio do clube!
§
Uma loira está de férias no Pantanal. Ela quer um par de sapato de jacaré legítimo, mas, como o preço nas lojas está proibitivo, ela resolve caçar seu próprio jacaré. O dono da loja de sapatos explica que é muito difícil e perigoso, mas ela não quer saber. Enfim, ele dá as orientações e deseja-lhe boa sorte.
No dia seguinte, o dono da loja resolve ver como a loira está indo. Ele vai até o lugar que ele indicou e vê a loira dentro do pântano com um revólver na mão. A poucos metros dela, um jacaré enorme. Ela dá um tiro e mata o bicho. Em seguida, ela o arrasta até a margem onde estão pelo menos uma dúzia de jacarés mortos. O dono da loja olha para esta cena espantado. Ao tirar o jacaré morto da água, a loira exclama:
- Saco! Mais um que não está usando sapatos!




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