ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

21 maio, 2009

NOSSA PORCA CLASSE POLÍTICA - 21-5-09

TOCANTINS - Marcelo Miranda: até lingerie e joias para a esposa
Alvo de um processo que pede sua cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico e compra de votos, o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) acaba de se envolver em outro escândalo. Desta vez, teria usado dinheiro público para comprar roupas e joias para a primeira-dama do Estado, Dulce Miranda, segundo relato da ex-assessora do governo, Ângela Costa Alves. Ela entregou documentos à Polícia Federal para comprovar o uso do dinheiro público na compra de luxos pessoais.
Até o fim do semestre, o TSE deve julgar o processo contra Miranda. O Ministério Público Eleitoral recomendou que o TSE casse seu mandato de governador. Já seu advogado, Admar Gonzaga, nega qualquer irregularidade. Diz que Miranda faz um governo itinerante: "um modelo de gestão". "Não há comprovação de entrega de dinheiro e corrupção." Gonzaga ainda disse que não serão incluídas no processo que tramita no TSE as suspeitas levantadas recentemente contra o governador pela ex-assessora, que trabalhou com a primeira-dama.
Conta fantasma – Em reportagem da revista Veja desta semana, Ângela conta que teve que abrir conta para o dinheiro desviado do governo, para para pagar os mimos da primeira-dama. "Os itens revelados pela revista não fazem parte dos documentos do processo no TSE. Não estão nos autos. Se existem, não serão levados em conta no julgamento (do TSE)", afirmou Admar Gonzaga. No processo que já tramita no TSE, o Ministério Público Eleitoral (MPE) afirma que a eleição foi afetada por atos do governador que, segundo acusação, teriam incluído o preenchimento de cargos públicos, o uso indevido dos meios de comunicação e a distribuição de casas, óculos e cestas básicas.
"Pelo elevado número de ações praticadas pelos recorridos (Marcelo Miranda e seu vice, Paulo Sidnei Antunes) no sentido de transparecer a efetiva participação em programas sociais, restou comprovado, no presente caso, a ocorrência de abuso de poder. As condutas praticadas irregularmente tinham capacidade e potencialidade para, somadas, influenciar no resultado do pleito em favor do governador-candidato à reeleição. Contaminou-se, então, a lisura do pleito de forma a quebrar a legitimidade da eleição e o equilíbrio da disputa", sustenta o MPE.
Cassações – O TSE, que julgará o pedido de cassação de Miranda, já tirou do cargo dois governadores: Cássio Cunha Lima (PSDB), da Paraíba, e Jackson Lago (PDT), do Maranhão. No último dia 12, outro pedetista foi julgado pelo TSE: Waldez Góes, do Amapá. Acusado de usar a máquina do governo para conquistar os votos de policiais militares, ele acabou sendo absolvido.Além de Marcelo Miranda, o TSE ainda vai julgar outros dois governadores: de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e de Sergipe, Marcelo Déda (PT). Ambos são acusados de usar a propaganda oficial para promoção pessoal.
Agência Estado

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