ATUALIDADES - 17-6-09
Saiba como o Twitter ajuda o povo iraniano a combater a censura
Após eleição, governo impõe restrições aos jornalistas e à população.Oposicionistas usam internet para mostrar o que ocorre no país.
Para driblar a censura do governo os manifestantes iranianos usam o que há de mais moderno em tecnologia de comunicação. O Twitter virou a nova arma pela liberdade de expressão no Irã.
Romper a censura faz parte da história do Irã. Na revolução de 1979, por exemplo, o Xá Reza Pahlevi controlava os meios de comunicação. Na época, o líder da oposição, Aiatolá Khomeini, do exílio, furava a censura mandando mensagens para os contrários ao regime em fitas cassete. Das fitas cassete ao Twitter, a nova arma pela liberdade de expressão no Irã.
São poucas as imagens que o Irã deixa mostrar. As restrições ao trabalho dos jornalistas são cada vez maiores. Agora, só é possível registrar o que for de interesse do governo iraniano. São imagens que mostram manifestações a favor do presidente reeleito Mahmoud Ahmadnejad. Mas os iranianos não querem mostram só isso, e o mundo não se satisfaz apenas com imagens vigiadas. Por isso, a internet acabou virando rota de fuga.
Muitas informações, com o ponto de vista da oposição, passaram a ser divulgadas no Twitter, um site de relacionamento social que virou fonte de notícias. Lá, os iranianos marcam protestos.
“Khatami, ex-presidente do Irã, e Hussein Mousavi, candidato derrotado, vão se juntar a nós. Vamos marchar hoje”, diz uma das frases postadas. Algumas mensagens também alertam para problemas. “Hoje às 17h dois tipos de pessoas vão entrar em contato. Estou preocupado”.
Os iranianos se queixam da perseguição do governo. “A internet está muito lenta no Irã, e as pessoas não conseguem nem acessar seus e-mails”. Os manifestantes mostram fotos dos protestos e de pessoas que teriam sido feridas pelas Forças Iranianas. Denunciam: “Olha como a polícia está tratando os iranianos”. E ainda exibem a perseguição a um manifestante agredido mesmo depois de ter sido dominado. E há alguns recados também para as personalidades do mundo. “Barack Obama, por favor, vista uma gravata verde esta semana em apoio ao povo iraniano”. O verde foi a cor usada na campanha do candidato derrotado nas eleições, Hussein Mousavi. As notícias sobre o Irã, na internet, estão acompanhadas de um hit, uma música que fala de liberdade. “Seja livre, fique livre, viva livre”, diz a letra.
Após eleição, governo impõe restrições aos jornalistas e à população.Oposicionistas usam internet para mostrar o que ocorre no país.
Para driblar a censura do governo os manifestantes iranianos usam o que há de mais moderno em tecnologia de comunicação. O Twitter virou a nova arma pela liberdade de expressão no Irã.
Romper a censura faz parte da história do Irã. Na revolução de 1979, por exemplo, o Xá Reza Pahlevi controlava os meios de comunicação. Na época, o líder da oposição, Aiatolá Khomeini, do exílio, furava a censura mandando mensagens para os contrários ao regime em fitas cassete. Das fitas cassete ao Twitter, a nova arma pela liberdade de expressão no Irã.
São poucas as imagens que o Irã deixa mostrar. As restrições ao trabalho dos jornalistas são cada vez maiores. Agora, só é possível registrar o que for de interesse do governo iraniano. São imagens que mostram manifestações a favor do presidente reeleito Mahmoud Ahmadnejad. Mas os iranianos não querem mostram só isso, e o mundo não se satisfaz apenas com imagens vigiadas. Por isso, a internet acabou virando rota de fuga.
Muitas informações, com o ponto de vista da oposição, passaram a ser divulgadas no Twitter, um site de relacionamento social que virou fonte de notícias. Lá, os iranianos marcam protestos.
“Khatami, ex-presidente do Irã, e Hussein Mousavi, candidato derrotado, vão se juntar a nós. Vamos marchar hoje”, diz uma das frases postadas. Algumas mensagens também alertam para problemas. “Hoje às 17h dois tipos de pessoas vão entrar em contato. Estou preocupado”.
Os iranianos se queixam da perseguição do governo. “A internet está muito lenta no Irã, e as pessoas não conseguem nem acessar seus e-mails”. Os manifestantes mostram fotos dos protestos e de pessoas que teriam sido feridas pelas Forças Iranianas. Denunciam: “Olha como a polícia está tratando os iranianos”. E ainda exibem a perseguição a um manifestante agredido mesmo depois de ter sido dominado. E há alguns recados também para as personalidades do mundo. “Barack Obama, por favor, vista uma gravata verde esta semana em apoio ao povo iraniano”. O verde foi a cor usada na campanha do candidato derrotado nas eleições, Hussein Mousavi. As notícias sobre o Irã, na internet, estão acompanhadas de um hit, uma música que fala de liberdade. “Seja livre, fique livre, viva livre”, diz a letra.
G 1
Fuso horário poderá ser unificado
Um projeto aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado poderá unificar o fuso horário em todo o país. A proposta estabelece que a única hora oficial brasileira deve ser o horário de Brasília (DF), com três horas de atraso em relação à hora de Greenwich, em Londres.
Um projeto aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado poderá unificar o fuso horário em todo o país. A proposta estabelece que a única hora oficial brasileira deve ser o horário de Brasília (DF), com três horas de atraso em relação à hora de Greenwich, em Londres.
O próximo passo é a apreciação em caráter terminativo pela Comissão de Relações Exteriores, também no Senado. Se for aprovado, o projeto seguirá para ser votado pela Câmara dos Deputados, sem a necessidade de passar pelo plenário do Senado.Segundo o relator do projeto, senador Gim Argelo (PTB-DF), o projeto é importante para promover maior integração econômica às regiões do país.– Facilita, e muito, até no desenvolvimento de algumas regiões.
Alguns dos grandes Estados do Norte tinham dificuldade, pois o mercado financeiro fechava duas horas mais cedo. Há também dificuldade de fuso horário em aviação – disse o senador.
Ano passado, lei havia mudado fuso no Acre e no Amazonas
Atualmente, o território brasileiro é dividido em três fusos horários. No ano passado, o fuso horário do Acre e de parte do Amazonas já tinha sido alterado. Os dois Estados passaram a ter uma hora de diferença em relação ao horário de Brasília enquanto o Pará passou a ter o mesmo horário da capital federal. A mudança ocorreu por meio de uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Zero Hora
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