ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

24 junho, 2009

ATUALIDADES - 24-6-09

Unesp desenvolve software que acha ‘gatos’ de energia
Engana-se quem pensa que os “gatos” de energia elétrica ocorrem apenas nas periferias das cidades. Um levantamento realizado por um grupo de pesquisadores do Laboratório de Sistemas de Potências e Técnicas Inteligentes, da Faculdade de Engenharia, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), coordenado pelo professor André Nunes de Souza, mostra que grandes consumidores dos setores industrial e comercial também furtam energia. Com o objetivo de facilitar o trabalho de identificação das ligações de energia elétrica irregular, a equipe da universidade desenvolveu um software (programa de computador) inteligente que facilita o encontro dos “gatos”.
Na região de Bauru, entre janeiro e maio deste ano, a CPFL Paulista suspeitou de 5.741 irregularidades em ligações de energia. Todas foram inspecionadas das quais 873 irregularidades foram confirmadas, o que representa 15,2% do total. Souza explica que, se a CPFL, usasse o software, o serviço seria mais rápido e simples. O sistema, segundo ele, identifica 85% dos casos de “gatos” com exatidão - o resultado foi obtido em Manaus (AM), onde foi testado pela concessionária de energia elétrica do Estado.
Em Manaus, o trabalho foi desenvolvido durante um ano e custou R$ 266 mil, financiados pela concessionária de energia elétrica do Estado após o projeto do software ter sido aprovado pela Agência de Energia Elétrica (Aneel). Agora, a Unesp busca patrocínio para a segunda etapa do projeto.
O furto de energia pode ser feito de duas formas: conecção clandestina ao sistema elétrico e fraude na medição do consumo através da manipulação dos equipamentos.O software desenvolvido pela Unesp identificou o “DNA” do fraudador por meio de um levantamento de consumo de energia nos últimos 10 anos. “Por meio de uma planilha de consumo, que identifica as variáveis técnicas, elétricas e econômicas, o sistema consegue rastrear o consumo clandestino. Por meio destes resultados, criamos, em um primeiro momento, o DNA do fraudador. Nossa idéia é diminuir o número de inspeções, ter certeza de quem é fraudador de energia elétrica”, explica Souza.ContaSegundo dados na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as concessionárias chegam a ter R$ 3,7 bilhões de prejuízos por ano com furto de energia.
O valor corresponde à perda de 4,75% do faturamento, prejuízo que não é arcado só pela concessionário de energia já que, no ajuste tarifário, feito anualmente, a agência autoriza o repasse de parte das perdas com furtos para a conta de todos os consumidores.
Furtos de energia causam prejuízo
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Acende Brasil, em outubro do ano passado, aponta que o consumo clandestino de energia elétrica, conhecido como “gato”, causa prejuízo de até R$ 5 bilhões às concessionárias brasileiras de energia elétrica, que deixam de arrecadar mais de R$ 1 bilhão devido à inadimplência. A energia elétrica consumida clandestinamente representa, em média 5%, do total adquirido pelas distribuidoras para atender à população no País.A CPFL Paulista, que fornece energia a 234 municípios no Interior do Estado de São Paulo, incluindo Bauru, realizou 300 mil inspeções no ano passado e constatou15 mil fraudes, segundo a advogada Elaine Vieira, coordenadora do Vinhas. De acordo com a assessoria de imprensa da CPFL, as inspeções são realizadas diariamente. Quando é encontrada alguma suspeita de fraude, o inspetor da companhia emite o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI) além de outros procedimentos necessários para caracterização do furto de energia, como fotografar, recolher os selos ou lacres encontrados e, se necessário, solicitar o serviço de perícia técnica à Secretaria de Segurança Pública. Nesses casos, os medidores são retirados e preservados em invólucros até o encerramento do processo administrativo interno. O cliente é notificado por carta sobre as suspeitas de irregularidades encontradas e convocado a apresentar defesa.
Juliana Franco
Jornal da Cidade de Bauru
Com dez funcionários, MySpace do Brasil fecha em 1º de julho
Filial brasileira da rede social iniciou operações em dezembro de 2007. Fechamento está ligado à troca da diretoria, segundo funcionário brasileiro.
Escritório do MySpace Brasil vai fechar as portas em julho. (Foto: Reprodução)
O escritório brasileiro do MySpace, com sede em São Paulo, vai fechar suas operações no dia 1º de julho. A informação, que confirma um “processo de reestruturação" anunciado pela empresa do grupo de mídia News Corp, foi passada ao G1 por Angelos Ktenas Junior, 35, gerente de conteúdo e novos negócios do MySpace Brasil.
Aberta oficialmente em dezembro de 2007, a filial brasileira da rede social – que ajudou a revelar artistas como Mallu Magalhães -- tinha dez funcionários. “A decisão nos pegou de surpresa, porque o Brasil trabalha em azul desde seu primeiro ano. Em menos de dois anos, crescemos 400%”, afirmou Ktenas. Segundo ele, o fechamento de escritórios internacionais não está necessariamente ligado à crise, mas sim à política de Owen Van Natta, novo diretor-executivo do MySpace, que também tem a rede social Facebook no currículo. “Se fosse somente por causa da crise, não faria sentido fechar um escritório que dá lucro desde seu primeiro ano”, diz o gerente de conteúdo.
Durante o tempo em que o escritório funcionou no Brasil, a quantidade de usuários locais saltou de 400 mil para 2,5 milhões, segundo o próprio MySpace.
‘Gosto brasileiro’
Ktenas diz que o fechamento do escritório não terá impacto para os internautas que adotaram a rede com foco em música -- a página continuará tendo o idioma português e os mesmos serviços que já oferece hoje. A única mudança, acredita ele, está na possibilidade de a rede perder um pouco de seu “gosto brasileiro”, como o foco na divulgação de artistas nacionais. No balanço desses quase dois anos de Brasil, Ktenas afirma que o serviço conseguiu fazer sucesso. “O país tem um cenário muito particular, em que o site mais acessado é uma rede social [o Orkut]: nem o próprio Google consegue concorrer com o Orkut. Mas para quem gosta de música, o MySpace não tem igual”, conclui o funcionário do MySpace Brasil, em seus últimos dias de atividade na empresa.
G 1

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