EXPOSIÇÕES - 30-9-09
Rio de Janeiro - CLAUDIO PAIVA - O MULTIPLICADOR DE INFINITOS
A obra de Claudio Paiva dialoga com o mundo de modo poético e humorístico. E dá prosseguimento a uma tradição que, no Brasil, reúne artistas e poetas em torno dos movimentos concreto e neoconcreto. A estrutura espacial do poema, seu caráter não discursivo – o poema podendo tomar não importa que forma – sem lugar estabelecido, funde-se às questões vinculadas ao objeto de arte.
A Teoria do não-objeto (1959), de Ferreira Gullar, é sem dúvida um dos textos críticos que mais influenciou a geração de artistas à qual Claudio pertence. Segundo Gullar, na época não havia lugar para a obra de arte – idéia que não se sabia onde colocar. Os poemas-objetos, expandindo o conceito de poesia, elaboram obras com palavras, com objetos, com situações.
Antes de tudo, na obra de Paiva, é a linha que orienta e circunscreve essa singular configuração poética. O humor nasce do encontro de visual e verbal. Dois momentos de seu percurso são mostrados nessa exposição: desenhos, de 1974, bem como as Instalações de Bolso1 e desenhos recentes. Não há, portanto, nem começo, nem fim, mas a tentativa de exibir num só espaço essas séries.
Desde 1967 o artista participa de diversos salões; em 1969, ganha o Prêmio do Primeiro Salão de Verão no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Por ocasião do XX Salão Nacional de Arte Moderna, também realizado no MAM-Rio, em 1970, Frederico Morais, impactado com as obras de Umberto Costa Barros, assim como os desenhos e obras ambientais de Claudio Paiva, publica o artigo: A Iminência de uma Revelação: 2 “... é como se o desenho estivesse a exigir para a sua expansão o espaço real – o da vida – para novamente desabrochar. Do chão de papel para o piso do museu o desenho continua com a mesma carga de mistério.”
Os desenhos de 1974 aqui expostos remetem a uma série de projetos, esboços, em que o traço adquire valor essencial. A linha embaixo do desenho é uma constante nessa época, como se a existência da forma precisasse dela para existir ; é ela que permite a expansão do desenho no espaço da folha. Os desenhos em guache preto - um deles reproduzido na revista Malasartes 3 - transmite a sensação de peso e sugere volume no branco do papel, criando a impressão de uma terceira dimensão. Eles carregam a marca deste período sombrio da história brasileira.
As Instalações de Bolso, peças realizadas com caixas de fósforos, aparecem no início dos anos 80. Constituídas por pequenos objetos do cotidiano, essas impenetráveis instalações, remetem também à fascinação dos títulos de Magritte e formam uma coleção de objetos paradoxais. Conceituada com extrema economia dos meios, a poesia da obra reside no encontro de uma palavra, uma letra, um traço, um objeto, um título. A palavra elabora a imagem, e a imagem desenha a palavra. A palavra, a letra, o traço, o título criam singular pictografia.
Paiva brinca com as palavras, desenha uma letra, uma pontuação, um sopro. Nos últimos desenhos a linha e a escrita fundem-se em uma só imagem. A encantadora espiritualidade da sua obra permanece aberta ao mundo em seus ínfimos detalhes.
Catherine Bompuis Setembro 2009
1 Assim qualificadas por Luiz Alphonsus e adotadas por Claudio Paiva.
2 ‘A Iminência de Uma Revelação”. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 1970.
3 Cildo Meireles: ‘Quem se desloca recebe. Quem pede tem preferência’. (Gentil Cardoso) com Raymundo Colares, Guilherme Vaz, Cildo Meireles, Tunga, Cláudio Paiva, Vicente Pereira, Thereza Simões, Umberto Costa Barros, Alfredo Fontes, Artur Barrio, Luiz Alphonsus, Luiz Fonseca, Silviano Santiago & Luiz Fonseca. In: Malasartes. Rio de Janeiro, n.1, set/out/nov,1975.
GALERIA ARTUR FIDALGO
Inauguração 30 de setembro, 19h30
http://www.arturfidalgo.com.br/
Rio de Janeiro - Sob abrigo francês
Italiano de Gênova, Giovanni Battista Castagneto (1851-1900) migrou em 1875 para o Rio, onde estudou na Academia Imperial das Belas Artes. Ajudado por amigos, foi aperfeiçoar sua técnica na França na última década do século XIX. Durante os dois anos em que permaneceu por lá, criou belas pinturas, a exemplo do óleo sobre madeira Vista de Rua em Paris (foto), uma das raridades da mostra que celebra o trigésimo aniversário das Edições Pinakotheke. Estão prometidos mais de oitenta trabalhos produzidos por quarenta artistas, entre pintores, escultores e fotógrafos, com trajetória semelhante à de Castagneto, brasileiros ou não, mas que tenham morado e estudado na terra de Matisse e Renoir. Em meio aos selecionados estão Eliseu Visconti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Lygia Clark, Frans Krajcberg, Flavio-Shiró, Gonçalo Ivo, Sebastião Salgado e Alécio de Andrade.
Os Caminhos da Arte entre França e Brasil. Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente, 300, Botafogo, 2537-7566. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até 12 de dezembro. A partir de quarta (30). Veja Rio
Rio de Janeiro - EVA BRITZ.
Rio de Janeiro - EVERARDO MIRANDA E GERMANA MONTE-MOR.
Rio de Janeiro - SALÃO DE ARTE FOTOGRÁFICA - ANOS 1950.
Blumenau-SC - Exposições abrem nesta quinta-feira na Fundação Cultural de Blumenau
Seis exposições abrem nesta quinta-feira, às 19h30, na Fundação Cultural de Blumenau. Trabalhos de Roy Kellermann (Origamis), Daniel Uhr (Impressões de um Sonho), Marcus Anciutti (Arte Sem Regras), Suzana Sedrez (O Ciclo da Gestalt) e coletivo de artistas do Sesc (Arte Contemporânea e Pretexto Casulo) poderão ser apreciados até o dia 18 de outubro. A Noite Multicultural ainda terá como atração musical o grupo Seresteiros de Blumenau. A Fundação Cultural fica na Rua XV de Novembro, 161, Centro. A visitação ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 13h30min às 17h30min; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.
Jornal de Santa Catarina
A Teoria do não-objeto (1959), de Ferreira Gullar, é sem dúvida um dos textos críticos que mais influenciou a geração de artistas à qual Claudio pertence. Segundo Gullar, na época não havia lugar para a obra de arte – idéia que não se sabia onde colocar. Os poemas-objetos, expandindo o conceito de poesia, elaboram obras com palavras, com objetos, com situações.
Antes de tudo, na obra de Paiva, é a linha que orienta e circunscreve essa singular configuração poética. O humor nasce do encontro de visual e verbal. Dois momentos de seu percurso são mostrados nessa exposição: desenhos, de 1974, bem como as Instalações de Bolso1 e desenhos recentes. Não há, portanto, nem começo, nem fim, mas a tentativa de exibir num só espaço essas séries.
Desde 1967 o artista participa de diversos salões; em 1969, ganha o Prêmio do Primeiro Salão de Verão no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Por ocasião do XX Salão Nacional de Arte Moderna, também realizado no MAM-Rio, em 1970, Frederico Morais, impactado com as obras de Umberto Costa Barros, assim como os desenhos e obras ambientais de Claudio Paiva, publica o artigo: A Iminência de uma Revelação: 2 “... é como se o desenho estivesse a exigir para a sua expansão o espaço real – o da vida – para novamente desabrochar. Do chão de papel para o piso do museu o desenho continua com a mesma carga de mistério.”
Os desenhos de 1974 aqui expostos remetem a uma série de projetos, esboços, em que o traço adquire valor essencial. A linha embaixo do desenho é uma constante nessa época, como se a existência da forma precisasse dela para existir ; é ela que permite a expansão do desenho no espaço da folha. Os desenhos em guache preto - um deles reproduzido na revista Malasartes 3 - transmite a sensação de peso e sugere volume no branco do papel, criando a impressão de uma terceira dimensão. Eles carregam a marca deste período sombrio da história brasileira.
As Instalações de Bolso, peças realizadas com caixas de fósforos, aparecem no início dos anos 80. Constituídas por pequenos objetos do cotidiano, essas impenetráveis instalações, remetem também à fascinação dos títulos de Magritte e formam uma coleção de objetos paradoxais. Conceituada com extrema economia dos meios, a poesia da obra reside no encontro de uma palavra, uma letra, um traço, um objeto, um título. A palavra elabora a imagem, e a imagem desenha a palavra. A palavra, a letra, o traço, o título criam singular pictografia.
Paiva brinca com as palavras, desenha uma letra, uma pontuação, um sopro. Nos últimos desenhos a linha e a escrita fundem-se em uma só imagem. A encantadora espiritualidade da sua obra permanece aberta ao mundo em seus ínfimos detalhes.
Catherine Bompuis Setembro 2009
1 Assim qualificadas por Luiz Alphonsus e adotadas por Claudio Paiva.
2 ‘A Iminência de Uma Revelação”. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 1970.
3 Cildo Meireles: ‘Quem se desloca recebe. Quem pede tem preferência’. (Gentil Cardoso) com Raymundo Colares, Guilherme Vaz, Cildo Meireles, Tunga, Cláudio Paiva, Vicente Pereira, Thereza Simões, Umberto Costa Barros, Alfredo Fontes, Artur Barrio, Luiz Alphonsus, Luiz Fonseca, Silviano Santiago & Luiz Fonseca. In: Malasartes. Rio de Janeiro, n.1, set/out/nov,1975.
GALERIA ARTUR FIDALGO
Inauguração 30 de setembro, 19h30
http://www.arturfidalgo.com.br/
Rio de Janeiro - Sob abrigo francês
Italiano de Gênova, Giovanni Battista Castagneto (1851-1900) migrou em 1875 para o Rio, onde estudou na Academia Imperial das Belas Artes. Ajudado por amigos, foi aperfeiçoar sua técnica na França na última década do século XIX. Durante os dois anos em que permaneceu por lá, criou belas pinturas, a exemplo do óleo sobre madeira Vista de Rua em Paris (foto), uma das raridades da mostra que celebra o trigésimo aniversário das Edições Pinakotheke. Estão prometidos mais de oitenta trabalhos produzidos por quarenta artistas, entre pintores, escultores e fotógrafos, com trajetória semelhante à de Castagneto, brasileiros ou não, mas que tenham morado e estudado na terra de Matisse e Renoir. Em meio aos selecionados estão Eliseu Visconti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Lygia Clark, Frans Krajcberg, Flavio-Shiró, Gonçalo Ivo, Sebastião Salgado e Alécio de Andrade.
Os Caminhos da Arte entre França e Brasil. Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente, 300, Botafogo, 2537-7566. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até 12 de dezembro. A partir de quarta (30). Veja Rio
Rio de Janeiro - EVA BRITZ.
Na individual Entretom, a pintora exibe quinze pinturas abstratas inspirada por lembranças de sua infância. Eva criou trabalhos em médios e grandes formatos, lançando mão de largas pinceladas de tinta acrílica e, nas telas em técnica mista, usando ainda materiais de diferentes texturas a exemplo de serragem e pigmentos em pó. Villa Riso. Estrada da Gávea, 728, São Conrado, 3322-1444. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado e domingo, 13h às 17h. Grátis. Até 9 de novembro. A partir de quinta (1º). Veja Rio
Rio de Janeiro - EVERARDO MIRANDA E GERMANA MONTE-MOR.
Os dois artistas cariocas apresentam individuais sob o mesmo teto. Miranda, que foi curador do Espaço Cultural Sérgio Porto, exibe dez objetos de parede de médios formatos. Construídas com placas de alumínio vazadas, as peças são pintadas no verso em azul, verde ou amarelo, fazendo refletir no fundo branco tons pastel dessas mesmas cores. Já Germana, radicada há 26 anos em São Paulo, mostra a instalação Guanabara, composta de cinco fotografias de um rio e doze relevos construídos em asfalto e parafina sobre papel. Completam o acervo outros três relevos da série Luz Negra e mais duas fotografias. A partir de R$ 10 000,00. Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 2274-3873. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 11h às 17h. Grátis. Até 7 de novembro. A partir de sexta (2). www.anitaschwartz.com.br. Veja Rio
Rio de Janeiro - SALÃO DE ARTE FOTOGRÁFICA - ANOS 1950.
Coletiva com quarenta trabalhos realizados por grandes nomes da fotografia nos chamados anos dourados. No acervo estarão obras de Milan Alram, German Lorca, Jacob Polacow, Alberto Ferreira, Fernando Lemos, Geraldo Barros, Luiz Carlos Barreto, Gaspar Gasparian e Rubens Scavone. Galeria Tempo. Avenida Atlântica, 1782, loja E, Copacabana, 2255-4586. Terça a sexta, 12h às 19h; sábado, 14h às 18h. Grátis. Até 14 de novembro. A partir de quinta (1º). www.galeriatempo.com.br. Veja Rio
Pederneiras-SP - Cidade expõe fotos de ferrovia
O Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário” de Pederneiras recebe as exposições “Um olhar sobre a ferrovia - 1906 a 2006” e Luiz de Gonzaga Bevilacqua: Sonhando com as estrelas” até odia 7 de outubro de quarta a sábado, das 10h às 16h, e aos domingos, das 10h às 13h. Fotos e painéis mostram o entroncamento férreo de Pederneiras, trabalhadores da antiga estação e trens antigos e atuais.
Jornal da Cidade de Bauru
Pederneiras-SP - Cidade expõe fotos de ferrovia
O Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário” de Pederneiras recebe as exposições “Um olhar sobre a ferrovia - 1906 a 2006” e Luiz de Gonzaga Bevilacqua: Sonhando com as estrelas” até odia 7 de outubro de quarta a sábado, das 10h às 16h, e aos domingos, das 10h às 13h. Fotos e painéis mostram o entroncamento férreo de Pederneiras, trabalhadores da antiga estação e trens antigos e atuais.
Jornal da Cidade de Bauru
Blumenau-SC - Exposições abrem nesta quinta-feira na Fundação Cultural de Blumenau
Seis exposições abrem nesta quinta-feira, às 19h30, na Fundação Cultural de Blumenau. Trabalhos de Roy Kellermann (Origamis), Daniel Uhr (Impressões de um Sonho), Marcus Anciutti (Arte Sem Regras), Suzana Sedrez (O Ciclo da Gestalt) e coletivo de artistas do Sesc (Arte Contemporânea e Pretexto Casulo) poderão ser apreciados até o dia 18 de outubro. A Noite Multicultural ainda terá como atração musical o grupo Seresteiros de Blumenau. A Fundação Cultural fica na Rua XV de Novembro, 161, Centro. A visitação ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 13h30min às 17h30min; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.
Jornal de Santa Catarina
Barbacena-MG - Obras de colecionadores expostas no Museu Municipal
Quem visitar o Museu Municipal, até 11 de outubro, terá a oportunidade de ver obras pouco conhecidas de Lourival Vargas. “Lourival Vargas: uma exposição” faz parte da Jornada do Patrimônio Cultural em Barbacena. O destaque fica para as pinturas feitas em caixas de fósforos, um auto-retrato e a última obra antes de sua morte em 2008.
A exposição pode ser visitada de quarta-feira a domingo, das 13h às 18h e a entrada é franca. O Museu Municipal fica na Praça Conde de Prados (Jardim do Globo).
...e a última obra antes de sua morte em 2008.
BRUNA MACEDO - Editoria Cultura
Babacena Online
Bauru-SP - Sesc abre mostra ‘Proibido Não Tocar’
Exposição do artista italiano Bruno Munari tem objetivo de despertar sensações e experiências em crianças de 2 a 6 anos
Ver, tocar, manipular, compor e decompor são diferentes ações relacionadas ao processo de aprendizagem e à formação cognitiva. Pensando nisso, o arquiteto, escultor, professor, escritor e filósofo italiano Bruno Munari projetou uma exposição onde as crianças são conduzidas à experimentação em instalações temáticas e construindo objetos, a fim de vivenciar experiências multisensoriais e que têm o intuito de aguçar a curiosidade, proporcionar descobertas, surpresas e outras percepções do mundo.
BRUNA MACEDO - Editoria Cultura
Babacena Online
Bauru-SP - Sesc abre mostra ‘Proibido Não Tocar’
Exposição do artista italiano Bruno Munari tem objetivo de despertar sensações e experiências em crianças de 2 a 6 anos
Ver, tocar, manipular, compor e decompor são diferentes ações relacionadas ao processo de aprendizagem e à formação cognitiva. Pensando nisso, o arquiteto, escultor, professor, escritor e filósofo italiano Bruno Munari projetou uma exposição onde as crianças são conduzidas à experimentação em instalações temáticas e construindo objetos, a fim de vivenciar experiências multisensoriais e que têm o intuito de aguçar a curiosidade, proporcionar descobertas, surpresas e outras percepções do mundo.
O Serviço Social do Comércio (Sesc) abre, hoje, a exposição “Proibido Não Tocar - Crianças em Contato com a Obra de Bruno Munari”.
A mostra, idealizada pelo Museo dei Bambini (Muba, de Milão, na Itália) e realizada pelo Sesc-SP, é voltada para o público infantil, de 2 a 6 anos, e vai até 25 de outubro, com visitação gratuita. O objetivo principal da exposição é oferecer uma ação de alta qualidade para o público em idade pré-escolar, que normalmente encontra poucas possibilidades de acesso à cultura e lazer. “É um público cujo profundo universo imaginário é a base, o suporte, a pedra fundamental do que seremos quando adultos”, afirma Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc-SP.
Com duplo objetivo, “Toc Toc - Quem é? Bruno Munari” é a primeira parte da instalação e representa o primeiro encontro entre as crianças, o artista, seus projetos e livros como também introduzi-las aos temas do percurso expositivo. Na segunda etapa, “Ver com as Mãos e Tocar com os Olhos”, os pequenos serão convidados a experimentar características sensoriais de materiais escolhidos pela sua inovação e particularidade. Nessa fase, as crianças encontrarão no caminho grandes cubos, forrados de um único material, em que se pode entrar e tocar.Considerado um dos jogos mais conhecidos e bem projetados por Munari, “Mais e Menos” é uma parte da exposição em que as crianças poderão brincar de sobrepor cartões impressos em PVC transparente para compor paisagens que podem servir de inspiração para inventar e contar fábulas e histórias. Finalizando o trajeto, estão “Laboratórios do Pré-Livro”. Essa fase é considerada pelo criador a mais importante, pois através de “livros ilegíveis”, ou seja, sem palavras, elaborados com páginas de materiais diversos, o público de faixa etária pré-escolar poderá tocá-los e vivenciar outras experiências através do sentido. Todo o trabalho foi idealizado pelo Muba de Milão, instituição italiana especializada em exposições interativas e percursos lúdicos para crianças que, baseada nas produções de Bruno Munari, selecionou os trabalhos que mais se aproximavam da sensibilidade desse público específico.
Serviço
Sesc abre hoje a exposição “Proibido Não Tocar - Crianças em Contato com a Obra de Bruno Munari”. Visitação gratuita de terça a sexta, das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados das 10h às 18h - até 25 de outubro. Atendimento a cada 30 minutos, com capacidade de 15 crianças por sessão. O Sesc fica na avenida Aureliano Cardia, 6-71. Informações: (14) 3235-1750.
Jornal da Cidade de Bauru
São Paulo-SP - Você Leva Seus Filhos a Exposições ?
Jornal da Cidade de Bauru
São Paulo-SP - Você Leva Seus Filhos a Exposições ?
Museu não precisa ser um lugar chato para as crianças. Confira nossas dicas para tornar esse passeio ainda mais atraente...
Matisse, Cartier-Bresson, Vanguarda Russa, Robert Doisneau...São Paulo abriga uma série de exposições até o fim do ano e os paulitanos têm que aproveitar essa vantagem.
E se você não vê a hora de ir, mas está em dúvida por ter de deixar as crianças em casa, saiba que seus filhos podem ser ótimos companheiros de museu.
Como diz Vera Uberti, curadora da exposição “Proibido Não Tocar”, atualmente em cartaz no SESC Bauru, o museu faz parte da vida. E, para ela, a iniciação das crianças ao mundo das artes deve ser feita com o corpo todo. “As crianças absorvem o mundo não apenas com os olhos.
Eles precisam tocar, cheirar...”, diz Vera. Portanto, que tal começar com exposições mais interativas? Um exemplo é a mostra Sombras e Luz, que está em cartaz no SESC Pinheiros, em São Paulo.
Nela, vocês vão poder se divertir dançando em frente a espelhos, vendo as silhuetas que se formam nas paredes, e descobrir que um simples escorredor de louças pode formar um belo céu estrelado.
Você vai perceber que, depois de passar por experiências como essas, aos poucos seu filho vai conseguir compreender a beleza que está em um simples quadro. “Para mim, ouvir música no colo do meu pai quando eu era criança faz parte da minha formação estética. Eu não entendia nada do que ele dizia sobre música clássica, mas ainda me lembro de como era bom passar aqueles momentos com ele”, diz Stela Barbieri, diretora de Ação Executiva do Instituto Tomie Ohtake.
Ou seja, seu filho pode não entender o significado de determinado quadro ou fotografia, mas vai se encantar com a cor, ou apenas com as formas presentes na obra.
À primeira vista, um passeio para ver as obras dos vanguardistas russos, como os quadrados de Malevich, por exemplo, pode não parecer tão atraente à criançada. Obras aparentemente incompreensíveis, o aviso de “não toque”...você deve pensar que as crianças não vão se divertir, certo? Errado! Como diz Rodolfo Athayde, curador da exposição Virada Russa, as obras tratam justamente de desenhos sempre presentes no imaginário das crianças. “Elas vão se deparar com quadros como o Quadrado Negro, que é uma forma pura e uma das primeiras com as quais as crianças se relacionam”, diz.
Seu filho acha que museu é um lugar chato? “O importante é vincular a ida a um museu à ideia de diversão, de prazer. É tornar a exposição um dos programas do fim de semana, por exemplo”, diz Renata Bittencourt, gerente do Núcleo de Educação Cultural, do Itaú Cultural. Ela afirma que, assim como o hábito de leitura, ir a exposições é algo que precisa ser incorporado aos costumes da família. “Aos poucos, seu filho também vai participar da escolha, vai ter seus preferidos”, afirma.
Se você ainda não se convenceu, ou está se preparando para a primeira visita de seu filho a um museu ou instituto cultural, confira, abaixo, dicas práticas:
1.Antes de sair de casa, explique as regras de cada lugar – ele não poderá correr entre as obras, ou tocar em fotografias ou quadros. “Explique ao seu filho que, assim como o desenho que ele faz em casa com tinta, uma tela pode estragar se for tocada”, diz Renata Bittencourt.
2.Os museus são espaços de descobertas. Provoque a curiosidade do seu filho, pergunte o que ele acha que vai encontrar no local.
3.Ao chegar na exposição, incentive a criança a explorar diferentes salas, a contar para você o que viu em determinado espaço da galeria. “É importante criar uma ‘missão’ para a criança. Ela pode achar cansativo olhar tudo, então, o ideal é que ela encontre o que gosta – e o que não gosta também”, afirma Renata.
4.A arte possibilita diferentes leituras até mesmo entre os adultos – imagine entre as crianças, então.. “Dependendo do caso, ela pode ter sacadas mais interessantes do que os pais para determinada obra”, diz Sueli Nabeshima, produtora cultural do Sesi-SP.
5.Seu filho não precisa entender exatamente o que o artista quis dizer com determinado quadro, fotografia, escultura ou instalação. Ele pode criar suas próprias narrativas, fazer relações entre diferentes peças – o que importa é que ele seja estimulado a fazer suas próprias relações.
6.Uma boa dica para as primeiras visitas é aproveitar os serviços de monitoria. Se ficar cansativo, tudo bem, pare e continuem por conta própria – ou em uma próxima exposição.
7.Seu filho reclamou na primeira vez? Tente em uma próxima, com um tema diferente. Quanto mais vezes ele for a museus, mais vai se acostumar com o ambiente e criar seu próprio repertório artístico.
É hora de aproveitar!
Selecionamos as exposições mais bacanas – e quase de graça - que vocês não podem perder. Seus filhos vão conhecer nomes clássicos da pintura, escultura e fotografia, com direito até a brincadeiras no escuro.
Henri Cartier-Bresson e Bressonianas
Bresson era um legítimo observador urbano. O pintor, que faleceu em 2004, ficou conhecido por captar as cenas rotineiras da cidade e imortalizá-las em suas fotografias. E já fica o aviso. Os pais devem preparar os seus filhos com roupas confortáveis e um estoque de água na bagagem. Isso porque a exposição conta com de 50 anos de trabalho do artista (de 1926 a 1979), realizados em 23 países e divididos em dois andares no espaço. E, além de todas essas obras, os interessados podem ainda acompanhar as criações dos artistas brasileiros que se inspiraram no fotógrafo francês.
Local: SESC Pinheiros
Endereço: R. Paes Leme, 195, Pinheiros. Tel: (11) 3095-9400 Horários: De terça a sexta, 10h30 às 21h30; sábado, domingo e feriados, das 10h30 às 19h30. Valor: Gratuito. Site: http://www.sescsp.org.br/
Até 20 de dezembro
Sombras e Luz
O objetivo dessa exposição é ativar a imaginação. Dedicada especialmente às crianças, o evento traz instalações de multimídia com jogos de luz sombra. A brincadeira surgiu pela primeira vez em Paris e veio ao Brasil em comemoração ao Ano da França. Nas diversas salas do museu as crianças aprendem, de maneira lúdica, a desenvolver histórias e a reconhecer formas geométricas e objetos. O bacana tudo isso é que os objetos expostos no local podem ser manuseados pelos visitantes que, no final das contas, se transformam em participantes da exposição.
Local: SESC Pompeia
Endereço: R. Clélia, 93, Pompéia. Tel: (11) 3871-7700 Horários: Terça a sábado, das 10h às 21h; domingo e feriados, das 10h às 20h. Valor: Gratuito. Site: http://www.sescsp.org.br/
Até 6 de dezembro
Henri Matisse
Só por ser o lendário pintor Henri Matisse, a exposição já vale a pena. Quer mais um motivo? Essa é a primeira vez que as obras do são exibidas no Brasil e em toda a América Latina. No acervo, são mais de 801 trabalhos de coleções públicas e privadas de Matisse. Ente eles, destacam-se as telas Nature morte aumagnolia (1941) e Nu rose assis (1935-36), vindas do o Musée National d’Art Moderne, na França. De quebra, o visitante ainda vai conhecer o cotidiano do artista através das fotografias de Henri Cartier-Bresson e Man Ray.
Local: Pinacoteca
Endereço: Praça da Luz, 2, Centro. Tel: (11) 3324-1000 Horário: De terça a domingo e feriados, das 10h às 18h. Valor: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (a meia), grátis aos sábados. Site: http://www.pinacoteca.org.br/
Até 1º de novembro.
Uma Aventura Moderna – Coleção de Arte Renault
Quer apresentar ao seu filho novas visões de arte? Na seleção organizada pelo museu, há artistas que fazem parte de uma coleção da famosa empresa francesa Renault. São nomes como Jean Dubuffet, Victor Vasarely, Joan Miró, Niki de Saint Phalle, entre outros. Dá para se perder nas mais de 96 pinturas, desenhos e esculturas desses renomados artistas referentes ao período de 1967 a 1985. O grupo ganhou fama devido o uso de diferentes materiais e do design inusitados em suas obras, uma novidade para época.
Local: MAC – Ibirapuera
Endereço: Pavilhão da Bienal, 3º andar. Tel: (11) 5573-9932 Horários: Terça a domingo e feriados, das 10h às 19h. Valor: Gratuito. Site: http://www.mac.usp.br/
Até 15 de dezembro.
Virada Russa – A Vanguarda na Coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo
Dessa vez, os pais não vão precisar fazer sozinhos todo o trabalho. É só agendar o dia e o horário para ir à exposição que guias capacitados vão orientar a criançada por toda as obras da Rússia. Aí, vocês também terão tempo para ver as obras mais marcantes do surrealismo, da pintura abstrata e do construtivismo alemão dos anos de 1890 a 1930. Entre as atrações, estão os três famosos quadros geométricos negros, de Kasimir Malevich, que são mostrados pela primeira vez no país. Outros nomes como Marc Chagall, Wassily Kandinsky, Vladimir Tátlin e Rodtchenko também estão presentes no evento.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: R. Álvares Penteado, 112, Centro. Tel: (11) 3113-3651 Horários: De terça a domingo e feriados, das 10h ás 20h. Valor: Gratuito. Site: http://www.bb.com.br/
Até 15 de novembro.
Robert Doisneau
Nessa amostra, é possível acompanhar as 106 imagens do fotógrafo francês Robert Doisneau. A coleção documentou o cotidiano da cidade e a vida alta sociedade francesa da década de 1930, com direito a mulheres elegantes e sofisticados cavalheiros milionários .Outra obra muito conhecida do artista é a cena de um beijo de um casal anônimo em Paris, intitulada O Beijo do Hotel de Ville (1950). Somado a tudo isso, há também retratos de celebridades da época, entre elas, a aviadora Heléne Boucher.
Local: Galeria de Arte do Sesi
Endereço: Av. Paulista, 1.313, Bela Vista. Tel: (11) 3146-7405. Horários: Segunda, das 11 às 20; terça a sábado, das 10h às 20h; domingo e feriados, das 10h às 19h. Valor: Gratuito. Site: http://www.sesisp.org.br/
A partir de 27 de outubro até 6 de dezembro.
Onde a Água Encontra e Terra
Se você tentar, dá até para sentir o cheirinho do mar. A exposição é uma coletânea dos trabalhos dos fotógrafos brasileiros Fernando Azevedo e Leonardo Kossoy e da americana Carol Armstrong. As 45 imagens mostram o encontro da terra com a água, em rios, lagoas, ilhas e no mar. As cenas formam desenhos abstratos e cabe ao espectador dar a sua interpretação pessoal. E, com a ajuda dos pais, as crianças vão aprender a cuidar desse patrimônio, desenvolvendo uma consciência ecológica.
Local: MASP
Endereço: Av. Paulista, 1.578, Bela Vista. Tel: (11) 3251-5644. Horários: De terça a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta das 11h às 20h. Valor: R$ 15 (inteira), R$ 7 (meia), gratuito para menores de 10 anos e de terça Site: http://www.masp.art.br/
Até 20 de outubro
Julia Benvenuto
e Simone Tinti
http://salvemasnossascriancas.blogspot.com/2009/09/voce-leva-seus-filhos-exposicoes.html
Porto Alegre-RS - Arte+Arte: O Universo para Descobrir
Porto Alegre-RS - Diga X: Retratos de Família
Porto Alegre-RS - Iberê Camargo – Uma experiência de pintura
Porto Alegre-RS - Obra Gráfica
São Paulo-SP - O CUBISMO E SEUS ENTORNOS NAS COLEÇÕES DA TELEFONICA.
São Paulo-SP - DIAS & RIEDWEG.
São Paulo-SP - ENCONTROS COM A FOTOGRAFIA.
São Paulo-SP - JOSÉ ANTONIO DA SILVA.
Matisse, Cartier-Bresson, Vanguarda Russa, Robert Doisneau...São Paulo abriga uma série de exposições até o fim do ano e os paulitanos têm que aproveitar essa vantagem.
E se você não vê a hora de ir, mas está em dúvida por ter de deixar as crianças em casa, saiba que seus filhos podem ser ótimos companheiros de museu.
Como diz Vera Uberti, curadora da exposição “Proibido Não Tocar”, atualmente em cartaz no SESC Bauru, o museu faz parte da vida. E, para ela, a iniciação das crianças ao mundo das artes deve ser feita com o corpo todo. “As crianças absorvem o mundo não apenas com os olhos.
Eles precisam tocar, cheirar...”, diz Vera. Portanto, que tal começar com exposições mais interativas? Um exemplo é a mostra Sombras e Luz, que está em cartaz no SESC Pinheiros, em São Paulo.
Nela, vocês vão poder se divertir dançando em frente a espelhos, vendo as silhuetas que se formam nas paredes, e descobrir que um simples escorredor de louças pode formar um belo céu estrelado.
Você vai perceber que, depois de passar por experiências como essas, aos poucos seu filho vai conseguir compreender a beleza que está em um simples quadro. “Para mim, ouvir música no colo do meu pai quando eu era criança faz parte da minha formação estética. Eu não entendia nada do que ele dizia sobre música clássica, mas ainda me lembro de como era bom passar aqueles momentos com ele”, diz Stela Barbieri, diretora de Ação Executiva do Instituto Tomie Ohtake.
Ou seja, seu filho pode não entender o significado de determinado quadro ou fotografia, mas vai se encantar com a cor, ou apenas com as formas presentes na obra.
À primeira vista, um passeio para ver as obras dos vanguardistas russos, como os quadrados de Malevich, por exemplo, pode não parecer tão atraente à criançada. Obras aparentemente incompreensíveis, o aviso de “não toque”...você deve pensar que as crianças não vão se divertir, certo? Errado! Como diz Rodolfo Athayde, curador da exposição Virada Russa, as obras tratam justamente de desenhos sempre presentes no imaginário das crianças. “Elas vão se deparar com quadros como o Quadrado Negro, que é uma forma pura e uma das primeiras com as quais as crianças se relacionam”, diz.
Seu filho acha que museu é um lugar chato? “O importante é vincular a ida a um museu à ideia de diversão, de prazer. É tornar a exposição um dos programas do fim de semana, por exemplo”, diz Renata Bittencourt, gerente do Núcleo de Educação Cultural, do Itaú Cultural. Ela afirma que, assim como o hábito de leitura, ir a exposições é algo que precisa ser incorporado aos costumes da família. “Aos poucos, seu filho também vai participar da escolha, vai ter seus preferidos”, afirma.
Se você ainda não se convenceu, ou está se preparando para a primeira visita de seu filho a um museu ou instituto cultural, confira, abaixo, dicas práticas:
1.Antes de sair de casa, explique as regras de cada lugar – ele não poderá correr entre as obras, ou tocar em fotografias ou quadros. “Explique ao seu filho que, assim como o desenho que ele faz em casa com tinta, uma tela pode estragar se for tocada”, diz Renata Bittencourt.
2.Os museus são espaços de descobertas. Provoque a curiosidade do seu filho, pergunte o que ele acha que vai encontrar no local.
3.Ao chegar na exposição, incentive a criança a explorar diferentes salas, a contar para você o que viu em determinado espaço da galeria. “É importante criar uma ‘missão’ para a criança. Ela pode achar cansativo olhar tudo, então, o ideal é que ela encontre o que gosta – e o que não gosta também”, afirma Renata.
4.A arte possibilita diferentes leituras até mesmo entre os adultos – imagine entre as crianças, então.. “Dependendo do caso, ela pode ter sacadas mais interessantes do que os pais para determinada obra”, diz Sueli Nabeshima, produtora cultural do Sesi-SP.
5.Seu filho não precisa entender exatamente o que o artista quis dizer com determinado quadro, fotografia, escultura ou instalação. Ele pode criar suas próprias narrativas, fazer relações entre diferentes peças – o que importa é que ele seja estimulado a fazer suas próprias relações.
6.Uma boa dica para as primeiras visitas é aproveitar os serviços de monitoria. Se ficar cansativo, tudo bem, pare e continuem por conta própria – ou em uma próxima exposição.
7.Seu filho reclamou na primeira vez? Tente em uma próxima, com um tema diferente. Quanto mais vezes ele for a museus, mais vai se acostumar com o ambiente e criar seu próprio repertório artístico.
É hora de aproveitar!
Selecionamos as exposições mais bacanas – e quase de graça - que vocês não podem perder. Seus filhos vão conhecer nomes clássicos da pintura, escultura e fotografia, com direito até a brincadeiras no escuro.
Henri Cartier-Bresson e Bressonianas
Bresson era um legítimo observador urbano. O pintor, que faleceu em 2004, ficou conhecido por captar as cenas rotineiras da cidade e imortalizá-las em suas fotografias. E já fica o aviso. Os pais devem preparar os seus filhos com roupas confortáveis e um estoque de água na bagagem. Isso porque a exposição conta com de 50 anos de trabalho do artista (de 1926 a 1979), realizados em 23 países e divididos em dois andares no espaço. E, além de todas essas obras, os interessados podem ainda acompanhar as criações dos artistas brasileiros que se inspiraram no fotógrafo francês.
Local: SESC Pinheiros
Endereço: R. Paes Leme, 195, Pinheiros. Tel: (11) 3095-9400 Horários: De terça a sexta, 10h30 às 21h30; sábado, domingo e feriados, das 10h30 às 19h30. Valor: Gratuito. Site: http://www.sescsp.org.br/
Até 20 de dezembro
Sombras e Luz
O objetivo dessa exposição é ativar a imaginação. Dedicada especialmente às crianças, o evento traz instalações de multimídia com jogos de luz sombra. A brincadeira surgiu pela primeira vez em Paris e veio ao Brasil em comemoração ao Ano da França. Nas diversas salas do museu as crianças aprendem, de maneira lúdica, a desenvolver histórias e a reconhecer formas geométricas e objetos. O bacana tudo isso é que os objetos expostos no local podem ser manuseados pelos visitantes que, no final das contas, se transformam em participantes da exposição.
Local: SESC Pompeia
Endereço: R. Clélia, 93, Pompéia. Tel: (11) 3871-7700 Horários: Terça a sábado, das 10h às 21h; domingo e feriados, das 10h às 20h. Valor: Gratuito. Site: http://www.sescsp.org.br/
Até 6 de dezembro
Henri Matisse
Só por ser o lendário pintor Henri Matisse, a exposição já vale a pena. Quer mais um motivo? Essa é a primeira vez que as obras do são exibidas no Brasil e em toda a América Latina. No acervo, são mais de 801 trabalhos de coleções públicas e privadas de Matisse. Ente eles, destacam-se as telas Nature morte aumagnolia (1941) e Nu rose assis (1935-36), vindas do o Musée National d’Art Moderne, na França. De quebra, o visitante ainda vai conhecer o cotidiano do artista através das fotografias de Henri Cartier-Bresson e Man Ray.
Local: Pinacoteca
Endereço: Praça da Luz, 2, Centro. Tel: (11) 3324-1000 Horário: De terça a domingo e feriados, das 10h às 18h. Valor: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (a meia), grátis aos sábados. Site: http://www.pinacoteca.org.br/
Até 1º de novembro.
Uma Aventura Moderna – Coleção de Arte Renault
Quer apresentar ao seu filho novas visões de arte? Na seleção organizada pelo museu, há artistas que fazem parte de uma coleção da famosa empresa francesa Renault. São nomes como Jean Dubuffet, Victor Vasarely, Joan Miró, Niki de Saint Phalle, entre outros. Dá para se perder nas mais de 96 pinturas, desenhos e esculturas desses renomados artistas referentes ao período de 1967 a 1985. O grupo ganhou fama devido o uso de diferentes materiais e do design inusitados em suas obras, uma novidade para época.
Local: MAC – Ibirapuera
Endereço: Pavilhão da Bienal, 3º andar. Tel: (11) 5573-9932 Horários: Terça a domingo e feriados, das 10h às 19h. Valor: Gratuito. Site: http://www.mac.usp.br/
Até 15 de dezembro.
Virada Russa – A Vanguarda na Coleção do Museu Estatal Russo de São Petersburgo
Dessa vez, os pais não vão precisar fazer sozinhos todo o trabalho. É só agendar o dia e o horário para ir à exposição que guias capacitados vão orientar a criançada por toda as obras da Rússia. Aí, vocês também terão tempo para ver as obras mais marcantes do surrealismo, da pintura abstrata e do construtivismo alemão dos anos de 1890 a 1930. Entre as atrações, estão os três famosos quadros geométricos negros, de Kasimir Malevich, que são mostrados pela primeira vez no país. Outros nomes como Marc Chagall, Wassily Kandinsky, Vladimir Tátlin e Rodtchenko também estão presentes no evento.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: R. Álvares Penteado, 112, Centro. Tel: (11) 3113-3651 Horários: De terça a domingo e feriados, das 10h ás 20h. Valor: Gratuito. Site: http://www.bb.com.br/
Até 15 de novembro.
Robert Doisneau
Nessa amostra, é possível acompanhar as 106 imagens do fotógrafo francês Robert Doisneau. A coleção documentou o cotidiano da cidade e a vida alta sociedade francesa da década de 1930, com direito a mulheres elegantes e sofisticados cavalheiros milionários .Outra obra muito conhecida do artista é a cena de um beijo de um casal anônimo em Paris, intitulada O Beijo do Hotel de Ville (1950). Somado a tudo isso, há também retratos de celebridades da época, entre elas, a aviadora Heléne Boucher.
Local: Galeria de Arte do Sesi
Endereço: Av. Paulista, 1.313, Bela Vista. Tel: (11) 3146-7405. Horários: Segunda, das 11 às 20; terça a sábado, das 10h às 20h; domingo e feriados, das 10h às 19h. Valor: Gratuito. Site: http://www.sesisp.org.br/
A partir de 27 de outubro até 6 de dezembro.
Onde a Água Encontra e Terra
Se você tentar, dá até para sentir o cheirinho do mar. A exposição é uma coletânea dos trabalhos dos fotógrafos brasileiros Fernando Azevedo e Leonardo Kossoy e da americana Carol Armstrong. As 45 imagens mostram o encontro da terra com a água, em rios, lagoas, ilhas e no mar. As cenas formam desenhos abstratos e cabe ao espectador dar a sua interpretação pessoal. E, com a ajuda dos pais, as crianças vão aprender a cuidar desse patrimônio, desenvolvendo uma consciência ecológica.
Local: MASP
Endereço: Av. Paulista, 1.578, Bela Vista. Tel: (11) 3251-5644. Horários: De terça a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta das 11h às 20h. Valor: R$ 15 (inteira), R$ 7 (meia), gratuito para menores de 10 anos e de terça Site: http://www.masp.art.br/
Até 20 de outubro
Julia Benvenuto
e Simone Tinti
http://salvemasnossascriancas.blogspot.com/2009/09/voce-leva-seus-filhos-exposicoes.html
Porto Alegre-RS - Arte+Arte: O Universo para Descobrir
Em parceria com a Associação Chico Lisboa e o Museu de Arte Contemporânea, o CCMQ traz obras que contemplam o universo. São trabalhos de artistas como Antônio Augusto Bueno, Arlete Santarosa, Erika Romaniuk, Lana Lanna, Luci Sgorla, Marie-Ange Giaquinto e Walter Karwatzki.Galeria Xico Stockinger – CCMQ. Rua dos Andradas, 736, Centro. Tel: (51) 3221-7147. De terça a sexta, das 9h às 21h, sábado e domingo, das 12h às 21h. Até 18 de outubro. Grátis. Veja Porto Alegre
Porto Alegre-RS - Coletivo [Coletivos]
Obras de Adreson Vilson Vita Sá, Ana Chassot Ledur, Dânia Maria de Castro Moreira, Kátia Costa, Tereza Mello e Yara Baungarten trazem a linguagem da arte contemporânea como conceito em comum. São peças em fotografia, cerâmica, pintura, do objeto e da instalação selecionadas pela curadora Amália Brandelli. Fundação Ecarta. Avenida João Pessoa, 943, Farroupilha. Tel: (51) 4009-2970. De terça a domingo, das 10h às 19h. Grátis. Veja Porto Alegre
Porto Alegre-RS - Cecil Beaton – Portraits
Na exposição o público poderá conferir retratos em grandes dimensões de personalidades como Katharine Hepburn, Marisa Berenson, Marianne Faithfull e Salvador Dalí, feitas pelo inglês Cecil Beaton (1904-1980). Um dos expoentes da fotografia do século 20, o artista dividia suas criações com produções para cenários e figurinos para cinema para filmes como My Fair Lady. Galeria Lunara. Avenida Presidente João Goulart, 551, Centro. Tel: (51) 3212-5979 Ramal 221. De segunda a sextas, das 9h às 18h. Até 8 de novembro. Grátis. Veja Porto Alegre
Porto Alegre-RS - Dentro do Traço, Mesmo
Todos os anos a fundação realiza um programa de residência artística. Nesta mostra estão expostos os trabalhos do Programa Artista Convidado do Ateliê de Gravura, dos artistas Regina Silveira, Amílcar de Castro, Daniel Senise, José Rezende, León Ferrari, Nelson Leirner, Jorge Macchi e Álvaro Siza. Fundação Iberê Camargo. Avenida Padre Cacique, 2000, Praia de Belas. Tel: (51) 3247-8000. De terça a domingo, das 12h às 19h e quinta, até às 21h. Até 29 de novembro. Grátis. Veja Porto Alegre
Porto Alegre-RS - Diga X: Retratos de Família
Retrata a trajetória do conceito de família, a partir do cotidiano do final do século XIX ao inicio do século XXI. As imagens fazem parte do acervo do próprio museu e de uma coleção da família Lopes Nogueira. Algumas ainda foram cedidas por moradores de Porto Alegre.Museu Júlio de Castilhos. Rua Duque de Caxias, 1231, Centro. Tel: (51) 3221-3959. De terça a sábado, das 10h às 18h. Até 18 de outubro. Grátis. Veja Porto Alegre
Porto Alegre-RS - Iberê Camargo – Uma experiência de pintura
A mostra chega a Porto Alegre com uma retrospectiva da obra do artista gaúcho. A curadora Virginia Aita buscou dar um novo olhar sobre o conjunto dos trabalhos do artista, com 67 peças. Poderão ser vistos trabalhos das séries célebres com ciclistas, carretéis e os “idiotas”.Fundação Iberê Camargo. Avenida Padre Cacique, 2000, Praia de Belas. Tel: (51) 3247-8000. De terça a domingo, das 12h às 19h e quinta, até às 21h. Até 29 de novembro. Grátis. Veja Porto Alegre
Porto Alegre-RS - Obra Gráfica
A exposição dá continuidade ao projeto Gravura Atemporal e traz cerca de trinta obras de Marta Loguercio. São xilogravuras, gravuras em metal, litografias e obras digitais.Gallery of Arts Dante Sfoggla. Rua Riachuelo, 1257, Centro. De segunda a sexta, das 14h às 18h. Até 29 de setembro. Grátis. Veja Porto Alegre
São Paulo-SP - CÉLIA EUVALDO.
São Paulo-SP - CÉLIA EUVALDO.
Dez pinturas a óleo estão na individual. Os trabalhos trazem imagens realizadas em preto sobre branco e branco sobre branco, marca registrada da artista paulistana. Preços não fornecidos. Gabinete de Arte Raquel Arnaud. Rua Artur de Azevedo, 401, Pinheiros, 3083-6322. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 12h às 16h. Até 31 de outubro. A partir de sábado (26). Veja São Paulo
São Paulo-SP - O CUBISMO E SEUS ENTORNOS NAS COLEÇÕES DA TELEFONICA.
Movimento surgido no início do século passado, o cubismo ganha releitura na coletiva com 35 obras de vinte artistas, entre pinturas e fotografias. Um dos fundadores da corrente ao lado de Pablo Picasso e Georges Braque, o espanhol Juan Gris (1887-1927) é representado na mostra por onze trabalhos. Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, 3324-1000, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 6,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Grátis aos sábados. Até 1º de novembro. A partir de sábado (26). Veja São Paulo
São Paulo-SP - DIAS & RIEDWEG.
Celebrada no circuito de videoarte do exterior, a dupla formada pelo brasileiro Maurício Dias e pelo suíço Walter Riedweg apresenta dez obras em Paraísos Possíveis. Entre elas está a videoinstalação Funk Staden, sobre o frenético movimento de quadril do funk carioca. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo e feriados, 11h às 20h. Grátis. Até 25 de outubro. A partir de quarta (23). Veja São Paulo
São Paulo-SP - ENCONTROS COM A FOTOGRAFIA.
Quarenta fotógrafos exibem uma obra cada um, todas pertencentes à coleção da Fnac – a rede francesa, aliás, começou como loja de fotografia nos anos 50. A lista de artistas reunidos traz nomes importantes da fotografia brasileira como Sebastião Salgado, Mario Cravo Neto, Thomaz Farkas e Walter Firmo. Fnac Pinheiros. Praça dos Omaguás, 34, Pinheiros, 3579-2000. Segunda a sábado, 10h às 22h; domingo e feriados, 10h às 21h. A partir de terça (22). Veja São Paulo
São Paulo-SP - JOSÉ ANTONIO DA SILVA.
Descoberto por críticos na década de 40, José Antônio da Silva (1909-1996) chegou a ter sua arte de cunho popular exposta nas bienais de São Paulo e Veneza. Composta de quarenta pinturas, a retrospectiva Nasci Errado, e Estou Certo relembra a trajetória do artista. Galeria Estação. Rua Ferreira de Araújo, 625, Pinheiros, 3813-7253. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 17h. Até 14 de novembro. A partir de sexta (25). Veja São Paulo
Marcadores: Exposições
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial