EXPOSIÇÕES - 9-9-09
RIO DE JANEIRO - A Marinha do Brasil inaugura no Espaço Cultural da Marinha (ECM) a exposição “O Brasil, a França e o Mar”, nesta quarta-feira, dia 2 de setembro, como parte das comemorações do Ano da França no Brasil. O Espaço Cultural está situado à Rua Alfred Agache, S/Nº, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro. Esta exposição mostra diversos aspectos da contribuição francesa, relacionada com o mar, para o Brasil, desde o término das Guerras Napoleônicas, até os dias de hoje. A mostra apresenta “O Brasil, a França e o Mar” em seis módulos principais. O primeiro introduz ao tema da exposição; o segundo mostra o Brasil visto pelos marinheiros franceses; o terceiro, os instrumentos e equipamentos, produtos da tecnologia francesa, para a navegação nos oceanos e sua segurança, na proximidade do litoral; o quarto, a comunicação marítima entre o Brasil e a França; o quinto, a construção naval francesa para a Marinha do Brasil; e o sexto, a transferência contemporânea de tecnologia para a Marinha do Brasil. Vieram do Museu Nacional da Marinha da França (Musée national de la Marine), de Paris, 17 objetos do acervo francês, graças ao patrocínio da empresa DCNS (Direction de Construtions Navales Services). Esse acervo francês enriquece o conjunto, também exposto, de muitos outros objetos importantes do acervo histórico e cultural brasileiro, sob a guarda da Marinha do Brasil (Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha e Diretoria de Hidrografia e Navegação) e do Museu Imperial de Petrópolis. Destacam-se, entre os objetos mais notáveis dessa exposição: um magnífico panorama da Baía de Guanabara em 1840, com 4,4 metros de comprimento e um metro de altura, que é exposto pela primeira vez, no Brasil, pintado pelo Almirante Pâris, pertencente ao acervo da França; vários instrumentos náuticos de fabricação francesa; modelos de vários navios de guerra, do passado e do presente, da Marinha do Brasil, que foram construídos na França; e o resultado do trabalho dos hidrógrafos franceses que realizaram, no século XIX, o primeiro levantamento sistemático da costa do Brasil, produzindo cartas náuticas para a segurança do transporte marítimo – “abrindo caminhos no mar” para o comércio internacional, a partir de 1819.
ABN
São Paulo-SP - Duas Exposições na Estação Ciência - Lapa
Laboratório de Microscopia – Esta é a exposição mais recente. O Laboratório tem 40 metros quadrados e foi inaugurado em junho. Quem visita o local sente-se um cientista, mesmo, porque é necessário usar um jaleco branco para entrar e manusear microscópios e lupas em busca dos menores seres vivos do mundo. O ambiente foi montado com o Centro de Estudos do Genoma Humano da USP e a Fundaçãode Amparo à Pesquisa do Estado de SãoPaulo (Fapesp).
ESTAÇÃO CIÊNCIA LAPA
São Paulo tem temporada de exposições fotográficas
SÃO PAULO - São Paulo virou vitrine para diversas exposições fotográficas nas últimas semanas, e ainda tem mais por vir. Com propostas que passeiam por caminhos aquáticos, terrestres, teatrais, históricos e políticos, elas atraem olhares de especialistas e de novatos no tema. Além de uma mostra para o dramaturgo Zé Celso e outra sobre locais paradisíacos, a cidade vai receber ainda o Festival Internacional da Fotografia e a feira SP-Arte/Foto.
estadao.com.br
Florianópolis-SC - Abrem hoje duas exposições no Museu Histórico do Estado
Abrem hoje, no Museu Histórico de Santa Catarina-Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, duas exposições: “Caminho do Silêncio”, de Eliane Veiga, e “Multiverso”, de Gustavo Maia. A primeira aborda a fé e a religiosidade. A segunda exposição trata da compulsão por preencher espaços vazios e as formas imaginárias originadas na era digital.As exposições podem ser visitadas até outubro e a entrada é gratuita. Em o “Caminho do Silêncio”, a figura do anjo ganha destaque. A artista explora esse tema em linguagens como fotografia, pintura, gravura e escultura em cerâmica.
A Notícia
Porto Alegre-RS - Arte+Arte: O Universo para Descobrir
Porto Alegre-RS - Corpos em Trânsito
Porto Alegre-RS - Diga X: Retratos de Família
Porto Alegre-RS - Em Processo
Porto Alegre-RS - Montevideo: El Pueblo y la Ciudad
Porto Alegre-RS - Obra Gráfica
Porto Alegre-RS - Usina UrbanaA mostra de arte urbana reúne vinte artistas locais, que usaram técnicas como pintura mural, grafite, stencil e colagem para cobrir as paredes internas do prédio. Centro Cultural Usina do Gasômetro. Avenida João Goulart, 551, Centro. Tel: (51) 3289-8100. De terça a domingo, das 9h às 21h. Até 20 de setembro. Grátis. Veja Porto Alegre
Ecos de Hélio. Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rua Luís de Camões, 68, Praça Tiradentes, 2242-1012, metrô Presidente Vargas. Terça a sexta, 11h às 18h; sábado e domingo, 11h às 17h. Grátis. Até 20 de dezembro. A partir de sábado (12), às 15h. Veja Rio
Rio de Janeiro - CLARICE PINTORA. Uma pouco conhecida incursão da escritora Clarice Lispector (1920-1977) pelas artes plásticas é apresentada nesta mostra. Serão exibidas dezesseis telas a têmpera sobre madeira, pertencentes ao acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa e nunca expostas em conjunto. Pintadas na década de 1970, as obras abstratas parecem refletir o estado de espírito da autora à época em que foram produzidas. Há coloridos trabalhos, a exemplo de Pássaro da Liberdade, Caos da Metamorfose e Tentativa de Ser Alegre, alternados com outros de tonalidades sombrias, como Sol da Meia-Noite, Medo e Gruta. Completam o acervo traduções das principais obras de Clarice e alguns manuscritos expostos em vitrines. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, 3284-7400. Terça a sexta, 13h às 20h; sábado e domingo, 11h às 20h. Estac. Grátis. Até dia 27. A partir de quarta (9). www.ims.com.br. Veja Rio
Rio de Janeiro - PEDRO DIAS.
Pernambucano de Olinda, este artista plástico apresenta, na individual Sombra e Luz, 35 pinturas a óleo divididas em duas séries. Uma delas reúne trabalhos em preto e branco, 23 deles de pequenos formatos e dois em grandes dimensões. A outra é constituída de obras coloridas, oito delas em tamanho diminuto e duas de maior porte. R$ 1.300,00 a R$ 9.000,00. Galeria do Ateliê de Artes FMourão. Rua Saturnino de Brito, 67, Jardim Botânico, 3206-0437. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 10h às 17h. Grátis. Até dia 18. A partir de quinta (10). Veja Rio
Rio de Janeiro - VIANNINHA - UMA VIDA EM AÇÃO.
Segunda mostra do projeto DNA Carioca, iniciado com Luiz Carlos Barreto Quadro a Quadro. Desta vez a trajetória do dramaturgo, ator, produtor e roteirista Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), ou simplesmente Vianninha, é contada através de fotografias, cartazes e vídeos com cenas de programas de TV e espetáculos. Dividido em sete módulos, o acervo traz registros da fundação do Centro Popular de Cultura (CPC), por Vianninha, além de sua participação como ator em filmes do Cinema Novo, como Cinco Vezes Favela. Sua faceta autoral é representada por premiados textos para teatro, a exemplo de Rasga Coração, e para a televisão - ele foi um dos primeiros roteiristas da versão original da série A Grande Família, da Rede Globo. Centro Cultural da Justiça Eleitoral. Rua Primeiro de Março, 42, Centro, 2253-7566. Quarta a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 25 de outubro. A partir de quinta (10). Veja Rio
São Paulo-SP - ALLAN MCCOLLUM.
Depois de ter obras expostas na Bienal do ano passado, o artista americano estreia individual em solo brasileiro. Em seus trabalhos, McCollum provoca efeito sempre pelo acúmulo: reúne dezenas de exemplares de uma mesma peça, variando levemente cor ou forma. Assim, instiga o espectador a observar com calma. Preste atenção nos vasos coloridos da série Veículos Perfeitos e nas esculturas de O Cão de Pompeia. Mais interativa, a instalação Cada um de Vocês traz duas gavetas de madeira, cada uma com fichas com os 600 nomes masculinos e femininos mais comuns nos Estados Unidos. R$ 15 000,00 a R$ 300 000,00. Luciana Brito Galeria. Rua Gomes de Carvalho, 842, Vila Olímpia, 3842-0635. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 17h. Até 9 de outubro. Veja São Paulo
São Paulo-SP - CHRISTIAN LACROIX.
Cem modelos de roupa e oitenta desenhos do estilista francês estão reunidos em Trajes de Cena. Bem montada, a retrospectiva exibe trabalhos feitos para óperas, balés e peças de teatro. Os sofisticados figurinos resvalam no barroco, como os de Così Fan Tutte, comédia de Mozart, e os das tragédias shakespearianas Otello e Romeu e Julieta. É possível ainda conhecer o processo criativo de Lacroix por meio de ilustrações e croquis. Museu de Arte Brasileira – Faap. Rua Alagoas, 903, Higienópolis, 3662-7198. Terça a sexta, 10h às 20h; sábado, domingo e feriados, 13h às 17h. Grátis. Até 1º de novembro. Veja São Paulo
São Paulo-SP - EDUARDO STUPÍA.
Destacado artista argentino da atualidade – tem obras no acervo do MoMA (Nova York) e do Reina Sofia (Madri) –, Eduardo Stupía faz sua primeira individual no país. São 25 desenhos, realizados com nanquim e carvão. R$ 5 000,00 a R$ 25 000,00. Dan Galeria. Rua Estados Unidos, 1638, Jardim Paulista, 3083-4600. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 13h. Até 9 de outubro. Fecha na segunda (7). Veja São Paulo
São Paulo-SP - FAYGA OSTROWER.
Nascida na Polônia e radicada no Brasil desde os 13 anos, Fayga Ostrower (1920-2001) tornou-se uma das principais gravadoras do país. Sua longa e variada trajetória é repassada em retrospectiva de setenta trabalhos pertencentes ao acervo da Pinacoteca do Estado, parte deles adquiridas neste ano. Há desde gravuras em preto e branco do início de carreira, quando Fayga sofria influência do expressionismo alemão, até a adesão ao abstracionismo, a partir dos anos 60. Sua produção madura destaca-se pela preocupação com as cores, sempre ostensivas, e as formas. Símbolos orientais, por exemplo, aparecem como referência em algumas peças. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3387-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 6,00. Grátis aos sábados. Até 25 de outubro. Veja São Paulo
São Paulo-SP - JEAN DUBUFFET.
A única vez que o francês expôs no Brasil foi em 1973, numa coletiva histórica no MAM do Rio de Janeiro ao lado de nomes como Francis Bacon e Alberto Giacometti. Imperdível, portanto, a retrospectiva dedicada a Jean Dubuffet (1901-1985). A seleção de 84 obras provenientes da fundação que leva o seu nome demarca a carreira provocativa do inventor do conceito de arte bruta, gênero baseado no autodidatismo e independente de correntes artísticas. Comerciante de vinhos, Dubuffet só começou a se dedicar exclusivamente à pintura depois dos 40 anos. Seu estilo anárquico fica claro em figuras grotescas e assustadoras, de traços quase infantis, como as telas Nariz Quadrado (1954) e Moça de Tez Azul (1958). Preste atenção também no ciclo Hourloupe, composto de telas de vinil e esculturas de poliuretano, e no cenário e bonecos de Cocou Bazar, hermético espetáculo musical levado aos palcos em Nova York, Paris e Turim nos anos 70. Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés, 88, Pinheiros, 2245-1900. Estac. (R$ 7,00). Terça a domingo e feriados, 11h às 20h. Grátis. Até segunda (7). Veja São Paulo
São Paulo-SP - LEDA CATUNDA.
Em atividade desde os anos 70, Leda Catunda ganha a primeira retrospectiva de grande porte. Há setenta obras, entre pinturas, aquarelas e colagens, realizadas no período 1980-2009. Logo no início da carreira, Leda encontrou uma maneira pessoal de criar, aplicando a tinta sobre tecidos como tule, veludo e couro. Transmite ao espectador, dessa forma, uma impressão de delicadeza e maciez. Expostos lado a lado e em grande número, entretanto, esses trabalhos deixam transparecer o quanto a paulistana ficou presa no próprio estilo. Ao mesmo tempo, algumas de suas referências ao universo pop resvalam no kitsch. A artista expõe, ao mesmo tempo, três trabalhos inéditos na Galeria Fortes Vilaça. Paisagem com Onça, Duas Árvores e Rio Comprido seguem sua fórmula de combinação de gêneros e materiais. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66, Luz, 3387-0185, Metrô Luz. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 6,00. Grátis aos sábados. Até 11 de outubro. Galeria Fortes Vilaça. Rua Fradique Coutinho, 1500, Vila Madalena, 3032-7066. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 17h. Até 3 de outubro. Veja São Paulo
São Paulo-SP - MICHEL KIKOÏNE.
Pouco tempo antes de eclodir a I Guerra Mundial, surgiu informalmente na capital francesa a Escola de Paris. Tratava-se de um grupo formado por pintores expatriados, como o italiano Amedeo Modigliani e o russo Marc Chagall, que buscavam espaço para desenvolver seu trabalho na efervescente cidade. Entre eles estava também o bielo-russo Michel Kikoïne (1892-1968), contemplado com uma rara individual de 27 trabalhos no Centro da Cultura Judaica. O artista chegou à França em 1912, e sua produção sofreu de imediato o impacto do pós-impressionismo de gênios como Vincent van Gogh e, sobretudo, Paul Cézanne. Nota-se a influência do movimento nas sensíveis telas, nos desenhos e nas gravuras da mostra: as paisagens e os retratos de Kikoïne são marcados por traços levemente deformados, pinceladas livres e grande variedade de cores. Centro da Cultura Judaica. Rua Oscar Freire, 2500, Sumaré, 3065-4333, Metrô Sumaré. Terça a sábado, 12h às 21h; domingo e feriados, 12h às 19h. Grátis. Até 25 de outubro. Veja São Paulo
São Paulo-SP - OSWALDO GOELDI.
O poeta mineiro Murilo Mendes escreveu em seu poema-homenagem, publicado em 1959, uma frase que parece sintetizar a obra do amigo Oswaldo Goeldi (1895-1961): "Gravas qualquer solidão". Também lembrado em versos de Carlos Drummond de Andrade, o grande gravador carioca ganha uma retrospectiva. Composta de sessenta trabalhos, Luz Noturna reúne as características mais marcantes da carreira de Goeldi. A solidão evocada por Mendes e a sombra da morte sobressaem em cenários de ruas vazias e becos escuros – influência do expressionismo, movimento com que ele teve contato na adolescência, quando viveu na Suíça. Ladrões, prostitutas, urubus, mendigos e sobretudo pescadores são personagens recorrentes nessas obras. Outra inspiração essencial para seu universo era o escritor russo Fiodor Dostoievski, de quem ilustrou as edições brasileiras de diversos romances. Aviso: as legendas das obras foram colocadas de forma acumulada no extremo das paredes, o que pode causar algum desconforto. Caixa Cultural – Galeria Vitrine da Paulista. Avenida Paulista, 2083 (Conjunto Nacional), 3321-4400, Metrô Consolação. Terça a sábado, 9h às 21h; domingo e feriados, 10h às 21h. Grátis. Até dia 20. Veja São Paulo
São Paulo-SP - PITÁGORAS.
Doze coloridas pinturas do artista goiano estão em Obras Recentes. Os trabalhos exibem figuras como jacarés e cavalos em meio a cenários catastróficos e poluídos. R$ 7 000,00 a R$ 20 000,00. Galeria Berenice Arvani. Rua Oscar Freire, 540, Jardim Paulista, 3082-1927. Segunda a sexta, 10h às 19h30. Até dia 18. Fecha na segunda (7). Veja São Paulo
São Paulo-SP - ROBERTO BURLE MARX.
É como o mais importante paisagista do Brasil que as pessoas costumam se lembrar de Roberto Burle Marx (1909-1994). Paulistano de nascimento e carioca por opção, ele criou, entre outros, os projetos paisagísticos do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, e do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Em cartaz no MAM, A Permanência do Instável apresenta 200 trabalhos de um artista completo – era pintor, escultor, gravador, cenógrafo e designer de joias. Suas primeiras telas, nos anos 40, são pastiches de Di Cavalcanti e carecem de identidade. Foi justamente o paisagismo que o ajudou a encontrar um estilo pessoal com o pincel: óleos como Mangue Azul (1963) passaram a incorporar figuras da natureza. Na outra ponta, seu trabalho em decoração ganhou status de arte, caso da tapeçaria de 25 metros feita em 1969 ao estilo abstracionista. Bem montada, a retrospectiva reforça esse aspecto de inte-relação de técnicas distintas, desenvolvido por Burle Marx em sua maturidade. Também em cartaz no MAM: Jardim de Infância (objetos). MAM. Parque do Ibirapuera, portão 3, 5085-1300. Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 5,50. Grátis aos domingos. Até domingo (13). Veja São Paulo
São Paulo-SP - SOB UM CÉU TROPICAL.
O modernista Flávio de Carvalho é o principal nome da coletiva de oitenta trabalhos: um extenso corredor exibe seus guaches, aquarelas, desenhos e pinturas. Também foram incluídas as duas blusas e réplicas das saias (as originais se perderam) com as quais o artista andou pelas ruas do centro da cidade em 1956, numa polêmica caminhada tida como precursora das performances. A intenção era sacudir os padrões da época, lançando trajes mais convenientes ao clima brasileiro. Há, no entanto, mais para ver na mostra, como pinturas dos figurões Di Cavalcanti, Portinari e Cícero Dias, além de trabalhos de Mira Schendel e Vik Muniz. Outra curiosidade é o óleo Casario com Igreja ao Fundo, de Tarsila do Amaral. A artista deu essa tela de presente a seu fisioterapeuta nos anos 60 e só agora ela ganha uma primeira exposição pública. R$ 20 000,00 a R$ 2 000 000,00. Escritório de Arte James Lisboa. Rua Doutor Melo Alves, 397, Jardim Paulista, 3061-3155. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 14h. Até dia 26. Veja São Paulo
São Paulo-SP - SOPHIE CALLE.
Cuide de Você inspira-se no e-mail de rompimento que a artista plástica francesa Sophie Calle recebeu de um ex-namorado, o escritor Grégoire Bouillier, em 2005. Na mostra dividida entre fotografias, vídeos e textos, mais de 100 mulheres interpretam essa carta, cada uma à sua maneira. Os resultados ficam entre o divertido e o cruel, e a mostra atrai por captar a particularidade de cada profissão. Uma latinista, por exemplo, encontra um termo em latim que precede o tipo de fora levado por Sophie, enquanto uma criminalista encontra ali a carta de um manipulador incapaz de lidar com conflitos. Há ainda a hilária cacatua Brenda, que come o e-mail e grita frases escritas nele, e atrizes famosas, a exemplo de Jeanne Moreau e Victoria Abril. Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93, Pompeia, 3871-7700. Terça a sábado, 10h às 21h; domingo e feriados, 10h às 20h. Grátis. Até segunda (7).Veja São Paulo
São Paulo-SP - YANG SHAOBIN.
Depois de fazer barulho na Bienal de Veneza de 1999, o pintor chinês se tornou um dos nomes mais valorizados de seu país no mercado ocidental. Agora, Yang Shaobin ganha a primeira individual na América Latina com cinquenta obras provenientes de coleções da Europa e da Ásia. É preciso ter estômago forte para encarar as enormes e impactantes telas expostas no primeiro andar do Masp. O conjunto de trabalhos mais conhecidos do artista, a Série Vermelha, exibe figuras grotescas e deformadas em tom sangrento, como se derretessem aos olhos do espectador – efeito semelhante ao das telas do irlandês Francis Bacon (1909-1992), um de seus modelos. Há ainda pinturas tiradas de imagens de televisão. Entre elas está um tríptico que relembra o tombo sofrido pelo ditador cubano Fidel Castro em 2004, uma sarcástica investida de Yang Shaobin contra os regimes totalitários. Também em cartaz no Masp: Vera Chaves Barcellos (fotografias, vídeos e instalações) e Onde a Água Encontra a Terra (fotografias). Masp. Avenida Paulista, 1578, 3251-5644, Metrô Trianon-Masp. Terça, quarta e sexta a domingo e feriados, 11h às 18h; quinta, 11h às 20h. R$ 15,00 e R$ 7,00 (meia-entrada). A bilheteria fecha uma hora antes. Grátis às terças para todos os visitantes; nos demais dias, apenas para menores de 10 anos, pessoas com mais de 60 e grupos de estudantes de escolas públicas agendados. Até 18 de outubro. Veja São Paulo
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