ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

18 janeiro, 2010

ATUALIDADES - 18-12-09

Tremor de graves consequências no Brasil não pode ser descartado, diz especialista

A hipótese de um terremoto de consequências graves no Brasil é muito rara mas não pode ser descartada, segundo George Sand França, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis- UnB). Em entrevista à BBC Brasil, França enumera uma série de fatores que poderiam influenciar no resultado de um tremor em território brasileiro, como o aumento da densidade populacional, a falta de estruturas resistentes a abalos e comparações com catástrofes ocorridas em locais com características geológicas semelhantes.
Um dos exemplos citados pelo especialista é a série de terremotos que atingiu a cidade de New Madrid, hoje no Estado americano do Missouri, entre 1811 e 1812. Os tremores chegaram a ser sentidos em Nova York e Boston, a milhares de quilômetros de distância.
"Esses abalos atingiram até 8,2 graus na escala Richter em uma área que fica no meio da placa norte-americana e não nos seus limites, onde é mais comum ocorrerem terremotos fortes", disse França.
"Deveria servir de alerta para o Brasil porque o país também está no meio de uma placa, a sul-americana, cujos limites estão no meio do Oceano Atlântico, a leste, e na costa dos países do Pacífico, a oeste."
Mais pessoas
Desde o início das primeiras medições instrumentais, no início da década de 50, o tremor mais forte já registrado no Brasil atingiu 6,2 graus e ocorreu em 1955 em Porto dos Gaúchos (MT).
"Hoje, a concentração demográfica da região é muito maior, então dá para se imaginar o que pode acontecer se houver um terremoto igual novamente", afirmou França. "E vai haver outro. Não sei quando - posso até nem estar mais vivo - mas vai haver."
Segundo o especialista, a qualidade das construções também precisa ser revista para se reduzir a possibilidade de uma catástrofe.
"É preciso lembrar que no Brasil um terremoto entre 4,0 e 5,0 graus tem um impacto muito forte, já que não temos a estrutura do Japão e dos Estados Unidos para fazermos construções mais resistentes a abalos, e porque falta uma boa fiscalização das construções", afirmou o especialista.
Em 2007, um tremor de 4,9 graus atingiu as cidades de Caraíbas e Itacarambi (MG), destruindo várias casas e matando uma menina de 5 anos. Foi a primeira vez que um tremor deixou uma vítima fatal no país.
"Essa morte ocorreu porque a casa onde a menina morava não estava preparada para o sismo", explicou França.
Investimentos
Já para o britânico Julian Bommer, professor de avaliação de risco de terremotos do Imperial College, de Londres, a frequência e a intensidade dos tremores no Brasil não justificam um investimento em estruturas específicas para resistir a abalos.
"É melhor gastar com a proteção a incidentes mais comuns e urgentes no país, como a violência e as inundações", afirmou ele à BBC Brasil. "Apenas para estruturas mais críticas, como barragens e usinas nucleares, deveria se investir em construções anti-sísmicas."
Bommer, no entanto, endossa a ideia de que, apesar de ser uma possibilidade muito pequena, o Brasil pode estar sujeito a um terremoto de consequências graves.
"É preciso lembrarmos que os tremores ocorrem em intervalos que podem ser de séculos, e que nos 500 anos do Brasil ainda não se experimentou um abalo muito forte", explicou.
especialista+9311054.html

 
China defende censura após ameaça do Google de abandonar o país
 


Site de buscas da companhia foi atacado por hackers chineses.
Empresas estrangeiras estão insatisfeitas com o ambiente para negócios.
A bandeira nacional da China tremula na frente da sede do Google em Pequim, que ameaçou deixar o país. (Foto: Jason Lee/Reuters)
A China defendeu seu extenso regime de censura e descartou as alegações quanto a ataque de hackers, alertando as empresas a não tentar escapar ao controle estatal da internet, depois que o Google ameaçou abandonar o país.
A disputa com o Google pode alimentar as tensões entre China e Estados Unidos, que já estão em desacordo quanto ao valor da moeda chinesa, o iuan, as vendas de armas norte-americanas a Taiwan e a política para controle das mudanças do clima. O caso atraiu atenção às ações de hackers e aos controles sobre a internet que, segundo o Google, vêm sufocando suas operações na China.
O desafio do Google a Pequim surge enquanto empresas estrangeiras expressam crescente frustração quanto ao ambiente para negócios na China, ainda que o crescimento econômico chinês supere o do restante do mundo.
O Google, maior serviço mundial de buscas na web, disse que pode fechar seu site em chinês, o “google.cn”, e seus escritórios no país, depois que um ataque de hackers originado da China, e que também tomou outras companhias como alvo, foi dirigido a ativistas de direitos humanos que usam o serviço de e-mail Gmail da empresa.
O Google vem enfrentando dificuldades para concorrer com a Baidu, líder do mercado chinês de buscas on-line. A companhia disse que discutirá com o governo da China meios de oferecer um serviço de buscas sem filtragem de resultados, ou abandonará o país.
Mas o ministro Wang Chen, do Conselho Estatal da Informação chinês, disse que as empresas de tecnologia deveriam ajudar o governo de partido único a conduzir a sociedade em rápida mutação do país, que hoje conta com 360 milhões de usuários de internet, o maior total mundial.
Wang Chen não mencionou o Google diretamente, mas seus comentários sugeriram que não há muita margem para compromisso na briga sobre a liberdade da internet. "Nosso país está em estágio crucial de reforma e desenvolvimento, e este é um período de conflitos sociais fortes", disse ele, cujos comentários foram postados no site do conselho. "Orientar devidamente a opinião na internet é uma medida importante para proteger a segurança das informações na on-line", completou.
G 1

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