CURSOS - 18-1-10
Curso ensina escalada em árvores na Amazônia
Uma parceria entre as organizações norte-americanas Tree Climbers International (TCI) e Tree Climbing Northwest e a brasileira Naturalia Amazon Expeditions, com sede em Manaus (AM), acaba de promover três cursos de escalada em árvores em Presidente Figueiredo (AM) no Naturalia Amazon Ecolodge, um hotel localizado dentro de uma grande área verde de 270 hectares. É a primeira vez que uma parceria como esta acontece no Brasil. Os objetivos são promover o uso de uma técnica segura e eficiente de escalada em árvores para fins científicos e de lazer, além de criar alternativas ecoturísticas para a região.
Tree climbing - que em português significa “escalada em árvore” -, é uma atividade nova no país, mas que já faz sucesso na Europa, nos Estados Unidos e no Japão. A técnica de escalada desenvolvida pela TCI (instituição internacional pioneira em escaladas recreativas) é extremamente recomendada para quem quer chegar ao topo das árvores causando o mínimo de impacto ambiental e com total segurança - em mais de 20 anos de atividade, nunca houve registro de acidente.
As aulas duram de três dias a uma semana, custam de 850 a 1700 dólares com direito a hospedagem no Naturalia Amazon Ecolodge, são ministradas em inglês e voltadas a pesquisadores e turistas. Quem tem dado cursos pela TCI no Brasil é o instrutor Tim Kovar. Em 16 anos de profissão, ele já ensinou mais de cinco mil pessoas.
O que difere cursos de escaladas em árvores já existentes no país do que é ensinado por Kovar é que os alunos aprenderão as técnicas diretamente de um instrutor oficial da TCI – uma associação internacionalmente reconhecida entre escaladores de todo o mundo.
No curso básico, são ensinados dois métodos diferentes: o chamado Doubled Rope Technique (DRT) que, em português, pode ser traduzido como “técnica de corda dupla”, normalmente utilizado por quem prefere escalar árvores de pequeno a médio porte (de 4 a 5 metros e de 5 a 8, respectivamente). E o Single Rope Technique (SRT), ou “técnica de corda única”, desenvolvido para escalar árvores mais altas.
No avançado, depois de passar pelo básico, os alunos aprendem a se movimentar melhor pelos galhos para amarrar “tree boats”, espécie de “rede” que permite deitar e até dormir nas árvores com conforto e segurança. No terceiro, são preparados para ensinar escalada a outras pessoas – para ser aceito nesta aula, é preciso cumprir uma série de pré-requisitos. Afinal, praticar tree climbing é muito bom e não é um bicho de sete cabeças, mas requer prática e habilidade, ainda mais se a intenção for ensinar a técnica a outras pessoas.
Mais informações:
Tree Climbers International (http://www.treeclimbing.com/)
Naturalia Amazon Expeditions (http://www.tropicaltreeclimbing.com)
Karina Miotto é jornalista ambiental, palestrante sobre a Amazônia e autora do blog Eco-Repórter-Eco (http://www.ecoreportereco.blogspot.com)
São Paulo-SP – Graduação em Conservação e Restauro – PUC-SP
Informamos que a partir de fevereiro de 2010 o curso de graduação em Conservação e Restauro da PUC de SP estará sob a coordenação da Profª M. Sc Marcia de Mathias Rizzo – e informamos que na mesma época haverá um novo vestibular. Assim que soubermos a data do novo vestibular informaremos aqui, entretanto a informação também pode ser obtida no site http://www.vestibular.pucsp.br/index.html .
Recebido por e-mail
Portugal - Criar pontes
O centro-histórico de Setúbal é, enquanto espaço de génese e de alavanca, e como muitos outros centros-históricos, um local imensamente complexo nas mais variadas perspectivas. Nas diversas dimensões do património cultural, encontra-se sobre o escrutínio da história, da história da arte, da arqueologia, da antropologia, da etnologia, entre outras áreas disciplinares. As investigações em todas estas áreas, e sobretudo os consequentes (ou não) resultados obtidos, constantemente discutidos e redefinidos, conduzem a um maior entendimento sobre a história, morfologia, cultura e identidade do espaço. O espaço fica mais revelado. Contudo, creio que estas “revelações”, aqui e ali desvendadas pela classe científica, não sejam suficientemente transmitidas e descortinadas ao comum do cidadão.
Esta história não é recente. É bem ancestral. O conhecimento científico sempre teve dificuldades em transbordar da classe que o produziu (e do seu círculo próximo) para a comunidade geral. E quando esse conhecimento é, por vezes, transbordado, revela-se através de signos descodificáveis para a comunidade (mais ou menos) leiga. Por outras palavras: sempre houve um enorme défice na transmissão dos conhecimentos provenientes dos investigadores e dirigidos ao público geral. Esse conhecimento por vezes não sai nem das teses nem dos artigos. Por vezes, quando sai, sai somente para os discípulos, colegas de investigação ou para uma população mais ou menos enquadrada com a questão. Noutras situações, quando sai para a comunidade geral, sai mas não é entendida.
O que falta, então? Falta, sobretudo, uma ponte curta e firme entre os investigadores (e os conhecimentos que são produzidos) e a comunidade. Essa ponte por vezes não existe. Por vezes, é excessivamente grande. Noutras situações, tem curvas e obstáculos a mais.
E o que tem que ver tudo isto que acabei de referir com o inicialmente abordado centro-histórico de Setúbal (ou de qualquer outra localidade)? A relação creio que possa ser exemplificada:
Nos dias de hoje, a salvaguarda do património e a consequente conservação e restauro do mesmo encontram-se, seguramente, inscritas nos mais variados programas políticos (qualquer que seja o quadrante), com maior ou menor intensidade e sentido de exequibilidade. A sensibilização da comunidade para a importância do património cultural e da sua protecção tem sido um objectivo de muitas e variadas instituições. Creio que esta sensibilidade para o património apenas pode florescer e frutificar se forem desenvolvidos os devidos projectos para a comunidade geral. As tertúlias intelectuais sobre um tema ultra-especifico podem continuar a decorrer. Mas que os resultados dessa iniciativa sejam transformados (simplificados) e transportados para o público geral. Desenvolvam-se projectos de divulgação do património cultural onde simultaneamente se difundam sinteticamente conhecimentos, adequados a um público vasto, sobre esse mesmo bem cultural. Projectem-se formações introdutórias na área da história da arte que permitam a um público, que nunca teve contacto com esta área disciplinar, entrar na Igreja de Santa Maria da Graça e consiga descodificar, com maior ou menor desenvolvimento e precisão, as várias fases construtivas do edifício e as diversas campanhas de decoração e redecoração do seu interior.
É neste sentido de comunicação com um público geral que a associação elucid’arte se encontra a organizar, de momento, a 3.ª Edição do Curso de Introdução à História da Arte (a iniciar a 18 de Fevereiro de 2010) e os cursos História da Azulejaria Portuguesa (sécs. XVI-XX) e A Arte da Talha em Portugal (sécs. XVI-XIX), com inicio, respectivamente, a 13 de Março e a 21 de Abril.
É esta a minha linha de pensamento. São algumas ideias que considero que podem contribuir para a formação de um método que consiga, de facto, sensibilizar a comunidade, de uma forma indelével, para a problemática do património e da sua salvaguarda. O conhecimento, o mais simples que seja, traz intrinsecamente consigo a sensibilidade. É uma questão de criação de pontes e de intermediações entre os conhecimentos e a comunidade e entre o património cultural e essa mesma comunidade.
André Afonso
Setúbal na Rede
Nota: Para mais informações sobre os cursos acima referidos, consultar www.elucidarte.blogspot.com
São Paulo-SO - CURSO ABER DE COURO PARA ENCADERNAÇÃO DE LIVROS DE COLEÇÃO GERAL
Intensivo de férias
Turma 3
Curso intensivo voltado para o couro usado nas encadernações, oferecido no dia 5 de fevereiro, sexta-feira, das 9h às 14h. Inscrições abertas
Objetivo: Transmitir conhecimentos básicos, soluções e alternativas de tingimento, limpeza, reparos em conservação de couro, utilizado em encadernações. Para conhecer e saber lidar com o couro é preciso entender também como ele é processado, da retirada da pele do animal até o acabamento final.
Programa: Princípios e critérios de conservação, causas de deterioração, medidas preventivas, materiais e produtos, técnicas de tingimento, limpeza e hidratação. (O curso é teórico com exemplos práticos)
Professor: Orlando Okanishi
Formado em Engenharia Química, trabalha em seu atelier particular com lavagem, tingimento e acabamento de artigos em couro. Ministrou aulas no Supremo Tribunal de Justiça de Brasília, USP (pós-graduação), Arquivo Municipal e, atualmente, na ABER.
Quando:
Segunda turma: Dia 29/01/2010, sexta-feira, das 9h às 14h.
Terceira turma: Dia 05/02/2010, sexta-feira, das 9h às 24h.
A realização dos cursos nessas datas está sujeita a um número mínimo de inscrições.
Quanto: R$ 175 (não sócio) e R$ 150 (sócio). Material incluso.
Forma de pagamento: dinheiro ou cheque
Material fornecido: Couro, luvas descartáveis, lubrificantes, agente de toque, produtos para restauro de desgastes, fungicidas, bactericidas, pigmentos e anilinas.
Material que deverá ser trazido pelo aluno: 1 secador de cabelos (se o dia estiver chuvoso) e um avental.
Local: Na sede da ABER (Rua Machado de Assis, 222 cj 2, Vila Mariana, São Paulo - Metrô Ana Rosa)
Inscrições: com Flávia, na ABER, pelo tel. ou email aber@aber.org.br
Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h.
Favor não chegar com mais de 15 minutos de antecedência ao horário do curso, pois a recepção pode não estar aberta.
Dicas para alunos de outras cidades (hotéis, como chegar à ABER, dicas de transporte em São Paulo): clique AQUI
Fome Cultural: Cursos Artísticos Gratuitos em São Paulo...
A APAA – Associação Paulista dos Amigos das Artes – organização social responsável pela gestão do teatro Sérgio Cardoso abre inscrições gratuitas para duas diferentes oficinas: de corpo técnico e elenco. A intenção é formar profissionais que vão trabalhar na produção de um espetáculo musical com estreia prevista para agosto de 2010. Para o corpo técnico, os interessados poderão se inscrever diretamente no teatro no dia 13 de janeiro, das 10h às 18h, ou dias 18 e 19 de janeiro, das 17h às 21h. Para o elenco, as inscrições podem ser feitas até o dia 20/01/2010 pelo site www.apaacultural.org.br
O LAC é uma atividade sistêmica de treinamento de equipe para a realização de espetáculos. Terá atividades teórico/práticas em diversos níveis, que envolverão desde laboratórios de pesquisa e estudo para técnicos em artes cênicas até oficinas de aperfeiçoamento de técnicas teatrais, de dança e circenses para artistas profissionais.
Duração:6 meses, de Fevereiro a Julho de 2010, divididos em:4 meses de Treinamento (fevereiro a maio) e 2 meses de montagem da “Opera do Bixiga” (junho a julho) – para os que forem selecionados no final dos núcleos. Benefícios:O processo de treinamento é gratuito. Inserção no mercado de trabalho na área técnica de espetáculos; Certificado do treinamento; Certificado da participação no espetáculo; Mercado de trabalhoTeatros, centros culturais, produtoras, oficinas de cenografia, empresas de eventos, de montagem de exposições e de feiras, etc.
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Rua Conselheiro Ramalho 538, Bela VistaInscrições para o processo seletivo11 a 13 de janeiro de 2010, das 10h00 as 18h0018 e 19 de janeiro de 2010, das 17h00 as 21h00No
Teatro Sérgio Cardoso: Rua Conselheiro Ramalho 538, Bela Vista
Documentos necessários para participar do processo seletivo:
Xerox do RG; comprovante de matrícula no Ensino Fundamental, Médio, Profissionalizante ou Supletivo ou certificado de conclusão do ensino médio; comprovante de residência.
NÍVEL 1 – Laboratório de formação de Técnicos em Artes Cênicas. Estará dividido em sete oficinas de trabalho, cada uma delas terá a duração de quatro meses, com três encontros semanais de três horas cada.O Laboratório de Técnicos em Artes Cênicas pretende ser um espaço de pesquisa no campo das diversas áreas técnicas que compõem a encenação de espetáculos cênicos, com um caráter progressivo que vai desde o internamento de jovens até á constituição de uma equipe capaz de responder às exigências atuais do mercado.
Laboratório: “Elétrica e Iluminação”
Vagas: 8
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada: terça, quarta e quinta, das 9h às 12h
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos, com conhecimentos básicos de eletricidade e interesse em trabalhar na área.
Laboratório: “Contra Regra, Camareira e Diretor de Cena”
Vagas: 8
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada: terça, quarta e quinta, das 19h às 22h
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos, com interesse em trabalhar na área.
Laboratório: “Administração Teatral”
Vagas: 15
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada: terça, quarta e quinta, das 19h às 22h
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos. Ensino fundamental completo, com interesse em trabalhar na área.
Laboratório: “Cenotécnica e Maquinaria”
Vagas: 15
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada: terça, quarta e quinta, das 9h às 12h
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos, com interesse em trabalhar na área.
Laboratório: “Costureira”
Vagas: 15
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada: terça, quarta e quinta, das 19h às 22h
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos. Com interesse em trabalhar na área.
Laboratório: “Maquiagem e Cabelo”
Vagas: 8
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada (período a confirmar)
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos, com interesse em trabalhar na área.
Laboratório: “Sonorização e Sonoplastia”
Vagas: 8
Carga horária: 147hs.
Horários: Três dias por semana com encontros de três horas cada: terça, quarta e quinta, das 9h às 12h
Público alvo: homens e mulheres, mínimo de 18 anos, com interesse em trabalhar na área.
Maiores informações: lac1@apaa.org.br
Marcadores: cursos
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