ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

08 fevereiro, 2010

ATUALIDADES - 8-2-10

OAB pede bloqueio de bens de Arruda
BRASÍLIA - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou hoje com uma ação na Justiça Federal pedindo o bloqueio dos bens do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e dos oito deputados distritais envolvidos no Mensalão do DEM. O inquérito da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal aponta o governador como chefe de um esquema de corrupção que arrecadava propina entre empresas contratadas pelo governo para ser distribuída a aliados. Arruda responde a três processos de impeachment na Assembleia Legislativa do DF, e os deputados respondem a processo por quebra de decoro parlamentar.
Segundo o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, a ação não significa um prejulgamento, mas sim uma questão de zelo. "Temos que zelar para o retorno à sociedade daquilo que eventualmente foi subtraído dela. Não estamos julgando, mas em havendo desvio de recursos, deve ser devolvido à sociedade aquilo que foi retirado dela. O bloqueio serve para que eles (acusados) não possam alienar esses bens no curso das investigações", disse Ophir Cavalcante. Ele informou que a OAB estuda agora como pedir à Justiça o afastamento de Arruda do cargo de governador, enquanto durarem as investigações
Ontem, a Polícia Federal prendeu o conselheiro do Metrô de Brasília, Antonio Bento da Silva, em flagrante, após ele tentar subornar o jornalista Edson dos Santos, conhecido como o "Sombra", amigo do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, principal delator do Mensalão do DEM. O objetivo era fazer com que Sombra convencesse Durval a dar declarações favoráveis ao governador, em seu depoimento na PF. O presidente da OAB avalia que essa tentativa de suborno sugere que pessoas ligadas ao governador podem estar tentando atrapalhar as investigações.
"Com as novas provas trazidas, como o bilhete do Arruda, envolvendo o jornalista Sombra, que foi divulgado pela imprensa, a Ordem já está estudando uma nova medida judicial para pleitear o afastamento do governador. Essa medida judicial dependerá dos elementos probatórios, mas já há um link maior que o GDF estaria obstruindo as investigações", afirmou Cavalcante, referindo-se ao bilhete entregue por Naves ao Sombra, explicitando a proposta do governador, supostamente escrito por ele, Arruda.
CAROL PIRES - Agência Estado

São Paulo: em ano eleitoral, metrô terá preço menor do que ônibus

Manifestantes protestam contra o aumento na tarifa de ônibus de São Paulo
Foto: Raphael Falavigna/Terra

Pela primeira vez desde a implantação do plano Real, em 1994, a tarifa do bilhete unitário do Metrô de São Paulo ficará abaixo do preço cobrado pelo ônibus. Na próxima terça-feira, a tarifa simples do Metrô passa de R$ 2,55 para R$ 2,65, com reajuste de 3,92%. A de ônibus foi reajustada no último dia 4 de janeiro de R$ 2,30 para R$ 2,70, com alta de 17,4%. No caso do ônibus, o preço ficou congelado por pouco mais de três anos.
O reajuste das tarifas de transporte em São Paulo é levado em conta em anos eleitorais, conforme levantamento feito pelo Terra. Desde a implantação do Real, apenas Paulo Maluf, então do PPB, reajustou a tarifa no ano em que apadrinhou a campanha de seu secretário de finanças, Celso Pita. Em 1996, a tarifa passou de R$ 0,65 para R$ 0,80. Ainda assim, Pita foi eleito.
Dois anos depois, o então governador do Estado, Mário Covas (PSDB) tentava a reeleição. Em julho, reajustou a tarifa do Metrô de R$ 1,15 para R$ 1,25 e se reelegeu no fim do ano.
A partir daí, os aumentos começaram a acompanhar o calendário eleitoral. Em 2000, Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) disputaram o segundo turno da eleição, com a tarifa congelada desde 1999. Coube à então vencedora, Marta Suplicy, anunciar o aumento em seu primeiro ano de mandato. Na ocasião, o ônibus passou de R$ 1,40 para R$ 1,60.
Em 2002, ano de eleição para o governo do Estado e para a presidência, não houve aumento de tarifas nem de ônibus, nem de Metrô. O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentava a reeleição, enquanto a prefeita, Marta Suplicy, apoiava a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos venceram e os aumentos ficaram para o início de 2003. O ônibus passou para R$ 1,70 e o Metrô para R$ 1,90.
Dois anos depois, quando Marta Suplicy (PT) tentou a reeleição, foi lançado o bilhete único, que permitia até quatro viagens de ônibus no período de duas horas com o pagamento de apenas uma tarifa de R$ 1,70. Nesse ano ela perdeu a prefeitura para José Serra (PSDB). No começo de 2005, o Metrô passou para R$ 2,10.
Em 2006, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disputando a presidência e José Serra (PSDB) disputando o governo do Estado, ônibus e Metrô subiram somente após o fechamento das urnas. Em novembro, as duas tarifas subiram para R$ 2,30.
Em 2008, depois de dois anos sem aumento de tarifa, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que substituiu José Serra (PSDB) após 15 meses de mandato, prometeu que não haveria aumento e que a tarifa ainda ficaria por mais um ano congelada. Cumpriu a promessa, mas repassou o aumento acumulado de 17,4% para o preço do ônibus na primeira semana de 2010.
José Serra, que é pré-candidato à presidência da República (PSDB), optou neste ano por um aumento abaixo da inflação para o Metrô. O reajuste de 3,92% é menor do que os 4,4% de inflação acumulada desde o último aumento. Diariamente, cerca de 6 milhões de viagens de ônibus são feitas na capital paulista. Já o metrô transporta por volta de 3,4 milhões.
Vagner Magalhães
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4249021-EI8139,00-Em+ano+eleitoral+metro+tera+preco+menor

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