ATUALIDADES - 16-4-10
Após chuvas no Rio, obra de Niemeyer corre risco de desabar
Construído na beira de uma encosta em frente ao MAC (Museu de Arte Contemporâneo), o Maquinho, prédio projetado em Niterói (15 km do Rio) por Oscar Niemeyer, foi interditado devido ao risco de desmoronar. Não há data prevista para reabertura.
Rafael Andrade/Folha Imagem
Deslizamento em morro onde está o Maquinho; prédio foi interditado
O Módulo de Ação Comunitária --nome oficial do Maquinho-- teve sua situação agravada pelos temporais que atingiram o Rio na semana passada. Situadas bem abaixo da edificação, barreiras deslizaram pela colina, destruindo parte da escadaria, o único acesso ao Maquinho, que ficou isolado.
A prefeitura nega que haja perigo de o prédio desabar sobre a pista da avenida Almirante Benjamin Sodré, cerca de 100 metros abaixo. Mas anunciou, por meio de sua assessoria de imprensa, que providenciará obras de contenção e o reflorestamento do trecho em que a vegetação foi arrancada por toneladas de lama e pedras.
A Folha tentou ouvir o arquiteto Niemeyer, 101, sobre o risco de desabamento do Maquinho. Ele não foi localizado.
Cidade
A Prefeitura de Niterói divulgou na quarta-feira um levantamento feito pela Defesa Civil indicando que há 130 pontos de deslizamento iminente na zona norte da cidade, principalmente nos bairros Santa Bárbara e Caramujo.
Cerca de mil pessoas que moram nessa região serão removidas. Com isso o número de desalojados sobre para 7.000 só em Niterói. No total, 165 pessoas morreram na cidade em consequência dos soterramentos ocorridos devido às chuvas, sendo 44 no morro do Bumba.
No Estado do Rio, 60 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas desde a última semana. O Corpo de Bombeiros contabilizou 251 pessoas mortas devido aos deslizamentos.
Ladrões de Barcelona batizam nova técnica de furto de 'Ronaldinho'
O turista que passear distraído pelo centro de Barcelona corre o risco de "levar um Ronaldinho", uma gíria local que designa uma nova técnica de furto em plena rua. Na área de maior circulação turística da cidade, o distrito de Ciutat Vella, a polícia catalã alerta aos turistas que tenham cuidado com as demonstrações de carinho de desconhecidos, pois estas podem fazer parte de uma estratégia de furto.
O golpe é cometido através de uma aparente brincadeira no meio da rua. Um membro da quadrilha de batedores de carteira se aproxima de maneira simpática, abraça a vítima e a distrai, enquanto o resto do grupo a cerca e furta, sem levantar suspeitas.
"É um delito para o qual um turista não está preparado, pois não há violência, nem intimidação", disse à BBC Brasil um porta-voz dos Mossos de Esquadra, a polícia local da Catalunha.
"A vítima é pega de surpresa com essas falsas expressões de boas vindas, mas o resultado é que, em poucos segundos, as quadrilhas desaparecem com todos os pertences", afirmou o policial.
Os policiais especulam que a expressão "técnica Ronaldinho" surgiu entre os próprios batedores de carteira e começou a ser popularizada nas ruas da cidade há pouco mais de dois meses.
Ela teria sido inspirada no jeito simpático e brincalhão do jogador, bastante conhecido na cidade.
"Aquele que sorri para todo mundo, abraça com entusiasmo... Pelo menos aqui em Barcelona foi a imagem que ele deixou", explicou o porta-voz.
A gíria que caracteriza o golpe pegou. Nas Ramblas, outra importante via turística da cidade, é comum, segundo a polícia, ouvir as expressões: "fulano levou um Ronaldinho" ou então "esses dão um Ronaldinho".
"Nós temos que usar os códigos internos, mas qualquer comerciante das Ramblas que denuncia este tipo de delito porque o assiste todos os dias, já o define assim: 'outro Ronaldinho'", afirma o porta-voz.
Comunidades
Os roubos na área das Ramblas e Bairro Gótico são tão comuns que já existem duas comunidades no site de relacionamentos Facebook com alusões diretas ao problema.
I know someone who got robbed in Barcelona ("Conheço alguém que foi roubado em Barcelona", em tradução livre) e I've been robbed in Barcelona ("Fui roubado em Barcelona", em tradução livre).
Em um distrito com média de 120 mil queixas policiais por ano e média de um roubo a cada cinco minutos, de acordo com estatísticas do Ministério do Interior, a polícia diz que pouco pode fazer.
Segundo o Código Civil da Espanha, qualquer roubo que não supere os 400 euros (aproximadamente R$ 1 mil) está livre de punição judicial.
O ladrão é levado para a delegacia, fichado e liberado em seguida.
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