ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

05 abril, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 5-4-10

Egito encontra porta para a vida eterna em tumba faraônica
CAIRO (Reuters) - Arqueólogos descobriram em Luxor uma porta falsa de 3.500 anos, pertencente à tumba de um funcionário faraônico, disse o ministério egípcio da Cultura na segunda-feira.
A porta de granito vermelho foi construída para permitir acesso do espírito à vida eterna. Ela pertencia à tumba de User, alto funcionário da rainha Hatshepsut. Achada perto do templo de Karnak, a peça de 1,75 x 1 metro está coberta por textos religiosos, segundo o ministério.
Citando informações prestadas por Mansour Boraik, que chefiou a escavação, a nota disse que a porta foi retirada da tumba de User durante o período romano, sendo reaproveitada na parede de uma estrutura encontrada anteriormente pelos arqueólogos.
User assumiu seu cargo no quinto ano do reinado de Hatshepsut, que governou no século 15 a.C. e construiu um templo mortuário em Tebas, antiga capital. O sobrinho dela, Tutmosis 3. (1504-1452 a.C.) é considerado o maior conquistador do Egito antigo.
Reuters


Novas pinturas rupestres descobertas em Portugal
Uma equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da Universidade de Évora (UE), Portugal, descobriu um conjunto de pinturas rupestres numa gruta situada sob o altar de uma Igreja na vila de Alegrete, em Portalegre.
O professor responsável pelos trabalhos de arqueologia, Jorge Oliveira, disse, aos jornalistas, que do ponto de vista patrimonial (igreja, gruta e pinturas rupestres) é de uma importância extrema.
“Este achado é importante porque traz consigo uma memória de cinco mil anos de história e de devoção naquele espaço”, sublinhou.
O acesso à gruta, onde foram descobertas as pinturas rupestres esquemáticas de cor avermelhada, faz-se através de uma pequena porta oculta sob o altar da Ermida de Nossa Senhora da Lapa, espaço de culto erguido nos campos circundantes à vila de Alegrete.
As pinturas rupestres, com mais de cinco mil anos, referiu, pertencem ao período do “Neolítico e Calcolítico”.
Ainda que parcialmente cobertas por cal, as pinturas revelam, disseram os especialistas, uma continuada sacralização do espaço, ao qual está associada uma antiquíssima lenda relacionada com um cavaleiro medieval.
”As pessoas visitam aquele espaço todos os anos, principalmente quando se realiza a romaria em honra de Nossa Senhora da Lapa, mas a comunidade não sabia bem o que ia visitar, nem tinha conhecimento daquelas pinturas”, afirmou.
Jorge Oliveira, que considera aquela ermida construída entre os séculos XVI e XVII de “elevado interesse religioso”, considerou também de “elevado interesse etnográfico” o culto desenvolvido pelos populares em redor de uma lenda relacionada com um cavaleiro medieval.
A equipa da Licenciatura e do Mestrado de Arqueologia da UE começar, agora, os primeiros trabalhos de estudo daquele sítio histórico, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Junta de Freguesia de Alegrete e a Universidade.
Numa primeira fase, além da elaboração do levantamento topográfico do local vai proceder-se à fotografia e decalque das pinturas já visíveis e a prospecções arqueológicas na área envolvente da ermida.
A continuação dos trabalhos está prevista para o Verão, prevendo-se a remoção da cal que cobre grande parte das pinturas.
“Vai ser complicado trabalhar naquele espaço pela ausência de luz e a cal que cobre algumas das pinturas também não vai facilitar o nosso trabalho”, disse.
A equipa de trabalho da UE está ainda a equacionar a possibilidade de sondagens arqueológicas no interior da gruta.
Os trabalhos arqueológicos foram recentemente aprovados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e autorizados pela Diocese de Portalegre e Castelo Branco, que tutela a ermida.
“A gruta tem um potencial arqueológico interessante que vai possibilitar uma escavação que nos pode levar à identificação do tipo de vivências ou depósitos arqueológicos que estão no chão desta gruta”, concluiu.
Jornal de Angola

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