ENTRESSEIO

s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

05 maio, 2010

ATUALIDADES - 5-5-10

Análise do DNA revela adaptação que permitiu a sobrevivência dos mamutes no gelo
NOVA YORK - Os mamutes se foram da Terra há 3.500 anos, mas eles estão de volta. Ou quase. Cientistas conseguiram extrair o DNA de um desses animais, com mais de 43 mil anos, achado na Sibéria, e combiná-lo com o de elefantes asiáticos (o seu parente vivo mais próximo) e inseri-lo em bactérias, que passaram a produzir a proteína extinta. Essa ressurreição genética - uma das primeiras vezes em que a proteína de um ser extinto há séculos foi revivida em uma célula atual - revelou que tais animais possuíam uma adaptação especial para sobreviver no frio: o seu sangue podia correr gelado em suas veias, sem coagular. O trabalho foi publicado na "Nature Genetics".
Mamutes tiveram um ancestral comum com os elefantes na África há sete milhões de anos, antes de migrarem para o norte, há cerca de dois milhões de anos, enquanto os que permaneceram na região deram origem aos elefantes modernos.
Alterações na hemoglobina economizavam energia
Cada uma dessas espécies desenvolveu adaptações para o seu habitat: para se refrescarem no calor, os elefantes desenvolveram orelhas grandes e outras características. Já os mamutes apresentaram orelhas pequenas e pêlo espesso, com o objetivo de reter calor. O que os pesquisadores da Universidade de Manitoba, no Canadá, queriam saber era se as suas proteínas tinham se modificado também.
- Para isso, precisávamos de seu DNA. Era o único modo de saber isso - diz Kevin Campbell, que conduziu o estudo.
A análise revelou uma adaptação na hemoglobina (célula responsável por carregar oxigênio na corrente sanguínea) do mamute, que permitiu que tais animais sobrevivessem em latitudes altas sem perder calor. O DNA do mamute apresentava mudanças pequenas, em somente 1% das proteínas estudadas. Mas elas foram o suficiente para que a hemoglobina do animal precisasse de menos energia para liberar oxigênio no corpo enquanto passava pelas artérias, fazendo com que o seu sangue corresse frio entre suas veias.
- Sem essa adaptação genética, os mamutes perderiam calor no inverno e teriam que comer mais para repor a perda. E não havia muita comida no inverno - diz Campbell.
O Globo

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