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s.m. 1-vão, cavidade, depressão. 2-espaço ou intervalo entre duas elevações. HUMOR, CURIOSIDADES, UTILIDADES, INUTILIDADES, NOTÍCIAS SOBRE CONSERVAÇÃO E RESTAURO DE BENS CULTURAIS, AQUELA NOTÍCIA QUE INTERESSA A VOCÊ E NÃO ESTÁ NO JORNAL QUE VOCÊ COSTUMA LER, E NEM DÁ NA GLOBO. E PRINCIPALMENTE UM CHUTE NOS FUNDILHOS DE NOSSOS POLÍTICOS SAFADOS, SEMPRE QUE MERECEREM (E ESTÃO SEMPRE MERECENDO)

05 maio, 2010

CULTURA, PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - 5-5-10

Bauru-SP - Tombada, casa de Pelé agora é patrimônio cultural
O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Bauru (Codepac) aprovou o processo de tombamento da casa onde morou Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé, no início de sua carreira no futebol, em Bauru.
O imóvel fica na rua 7 de Setembro, 4-10, e está praticamente em ruínas. A partir de agora, a casa não pode mais sofrer nenhum tipo de reforma, demolição ou quaisquer ações em suas características, observou Jair Aceituno, diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura (SMC).
A antiga casa será agora alvo de atenção especial para possivelmente abrigar um memorial do esporte de Bauru, avaliou Aceituno.
”A casa onde viveu Pelé e sua família estava abandonada, com risco de acabar. Com o tombamento, pode-se viabilizar, por meio público, privado ou ambos, a implantação de um memorial. O imóvel está garantido e a partir de agora ninguém pode alterar as suas características ou demolir a casa onde morou Pelé e sua família, que passa a ser de interesse histórico e de preservação, tendo de conservar suas características originais”, ressaltou o diretor.
De acordo com a Secretaria de Cultura, a ideia básica com relação ao aproveitamento do prédio, a partir de sua inviolabilidade, é montar um memorial, com destaque não apenas para Pelé, como também para Dondinho, o pai dele; Toninho Guerreiro; entre muitos outros ícones do esporte da Bauru de todos os tempos.
“Dondinho, por exemplo, pai de Pelé, atuava num posto de saúde e era jogador do Bauru Atlético Clube (BAC). Foi aqui que Pelé começou a sua carreria “, lembrou Jair Aceituno, para quem o tombamento histórico da casa de Pelé preserva a condição original do prédio e tem grande importância à memória do esporte bauruense.
Para ele, o importante é impedir a deterioração do imóvel e o tombamento garante que o prédio não será descaracterizado.
Já a instalação de um memorial do esporte no local envolve negociações e participação do município, comunidade, família de Pelé e a iniciativa privada, antecipou o diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Cultural da SMC.
Jornal da Cidade de Bauru

Museu Nacional: relíquias que ninguém viu

 
O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, tem tesouros que ainda não foram expostos ao público. Uma figura de cerâmica em forma de mulher, encontrada em Santarém, no Pará, é uma destas riquezas.
Há também relíquias do Egito antigo como a múmia batizada de A Belade Tebas. O museu, que foi moradia da família real brasileira durante o Império, tem recantos escondidos, como o Jardim das Princesas, onde as filhas de dom Pedro II brincavam.
A figura feminina de cerâmica encontrada no Pará levou seis meses para ser restaurada. “Ela ainda não foi exposta porque estamos fazendo uma reestruturação do acervo, para expor os objetos”, explica a arqueóloga Ângela Rabello.
Dentre os demais tesouros da arqueologia, ainda ocultos para o público, há uma coleção de machados de pedra polida usados por índios brasileiros.
Na área de egiptologia ‘A Bela de Tebas” chama a atenção. Ele é uma cabeça de múmia comprada por dom Pedro II, que gostava de colecionar objetos do Egito Antigo. Ela veio de Marselha, França, e está sendo preparada para ser colocada na vitrine. Em 2004, foi feita uma tomografia computadorizada na múmia, que deu origem a uma réplica em resina, que também será exposta.
A peça ainda precisa de cuidados, como uma tela especial de náilon para protegê-la da ação do tempo. O museu tem ainda outras quatro cabeças mumificadas, além de alguns pés e dedos. O arqueólogo Antônio Brancaglion explica o porquê de haver estes fragmentos de múmias.
“Os ladrões queriam as peças e joias com as quais os egípcios antigos eram mumificados. Além disso, era muito comum eles separarem os pedaços das múmias para vender. A maior coleção da América Latina e uma das mais importantes do mundo é a nossa”, revela o cientista.
Há também um crânio humano, deformado artificialmente, que revela antigos rituais. Povos antigos que viviam nos Andes colocavam tábuas e faixas de tecido na testa e na nuca dos bebês recém-nascidos. “Os povos eram reconhecidos pelo formato de suas cabeças”, diz o arqueólogo Andersen Líryo.
Outra relíquia importante é uma garrafa contendo cerca de oito litros de petróleo da primeira extração feita no Brasil, na Bahia, em 1931.
Há ainda o Jardim das Princesas, que fica numa parte que não é aberta ao público. Nele, as filhas de dom Pedro II brincavam. Um dos bancos deste jardim foi decorado com louças trazidas de Portugal, misturadas a conchas de praia – naquela época, as águas da Baía de Guanabara chegavam bem perto do palácio.
O jardim abriga ainda uma árvore de pau-brasil plantada por ninguém menos que Albert Einstein. Afinal, ali no Museu Nacional, história e ciência fazem um casamento perfeito.
JB Online

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